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26 janeiro 2013

XBRL


XBRL é a sigla de eXtensible Business Reporting Language. Corresponde a um padrão computacional para as informações financeiras. Pela sua importância, os órgãos reguladores procuram estabelecer taxonomias adequadas aos padrões contábeis adotados em cada país, como os princípios contábeis dos Estados Unidos ou as normas do Iasb.

O processo de desenvolvimento do XBRL é antigo. Existe uma esperança de que o XBRL seja amplamente adotado. Entretanto, uma pesquisa daColumbia University é pessimista quanto a este assunto. O relatório, realizado por Trevor S. Harris e Suzanne Morsfield, afirma que o padrão corre o risco de se tornar obsoleto antes de ser beneficiar os usuários. Apesar dos recursos investidos para desenvolver o XBRL e dos usuários gostarem da filosofia do XBRL, analistas e investidores estão rejeitando o padrão em razão dos erros e do fato de não ser possível escolher facilmente os dados necessários. Os pesquisadores têm dúvidas se o XBRL será um sucesso em termos de formato. 

Apple 2

No mês passado,saíram reportagens que diziam que a Apple está trabalhando em um iPhone menor e mais barato. Mas os últimos números de venda não dão a entender que a Apple precise criá-lo.

O iPhone teve 47,8 milhões de unidades vendidas, ante 37 milhões do ano anterior
-aumento de 29%.

Analistas prestaram atenção em um detalhe sobre o iPhone: o preço médio global. A teoria diz que, se tal valor pendesse para baixo, indicaria que os iPhones mais velhos estivessem vendendo mais que o iPhone 5.

Isso indicaria que a Apple teria o dever de vender um iPhone mais barato, direcionado à renda mais baixa.

Mas o preço médio de venda do iPhone, no último trimestre, foi de US$ 641
(R$ 1.300).

Isso sugere que o iPhone 5, que custa desbloqueado US$ 650 nos EUA, foi responsável pela ampla maioria das vendas de iPhones.

Tero Kuittinen, analista do mercado de dispositivos móveis, diz que o iPhone 5 não pode ter sido responsável por menos de 70% das vendas de smartphones da Apple no último trimestre, baseando-se no preço médio de venda.

"Isso quer dizer que o iPhone barato não é necessariamente uma necessidade", disse Kuittinen.

BRIAN X. CHEN - DO "NEW YORK TIMES"

Apple 1

Desde 21 de setembro, quando foi cotada a US$ 705, o papel AAPL sofre queda de 36%, fazendo com que a empresa tenha perdido cerca de US$ 200 bilhões em valor de mercado daquele momento até agora. Na quarta-feira, 23, os resultados foram divulgados, e os temores se confirmaram. No quarto trimestre de 2012, que corresponde ao primeiro trimestre no calendário fiscal da empresa, as vendas somaram US$ 54,5 bilhões. Embora o valor seja 18% superior ao do mesmo período de 2011, ficou 0,7% abaixo das previsões dos analistas. Outra ressalva com o balanço foram as vendas do iPhone, somando todas as versões, que chegaram a 47,8 milhões de unidades no trimestre.

Apesar de terem sido recordes, elas ficaram abaixo das estimativas iniciais de 50 milhões. O que também desapontou o mercado foi o fato de o lucro da Apple, embora respeitável, não ter aumentado e ficado em US$ 13,1 bilhões, o mesmo patamar registrado em igual período do ano anterior. A reação do mercado foi imediata: na quinta-feira 24, a ação caiu 12%, fechando a US$ 450. O resultado abaixo das expectativas eleva a pressão sobre Cook. Além de perceber a Samsung em seu encalço, a tensão se explica também pela sombra provocada pelo antecessor genial: o fundador Steve Jobs, morto em 2011, o cérebro responsável por uma série de produtos de sucesso. Na tentativa de imprimir sua marca no comando da empresa, Cook se atrapalhou em alguns momentos.

No ano passado, por exemplo, a Apple passou vergonha em razão de seu sistema de mapas próprio ter apresentado vários problemas. Logo ao estrear, em setembro de 2012, o serviço Maps confundia aeroportos com fazendas e sugeria caminhos inexistentes para os seus usuários, o que levou a uma avalanche de críticas e piadas nas redes sociais. O que Jobs, conhecido pelo zelo obsessivo com os produtos, diria de um episódio como esse? O caso fez com que Cook pedisse desculpas públicas e recomendasse aos clientes que usassem os serviços de concorrentes. O escorregão com o sistema provocou um efeito colateral. Scott Forstall, um dos arquitetos dos sistemas operacionais móveis da Apple, saiu da empresa por supostamente não ter concordado em assinar a carta de desculpas.

FORÇA ASIÁTICA Enquanto a Apple patina, a Samsung, do chairman Lee Kun-Hee, que faturou US$ 188,2 bilhões, em 2012, coleciona bons momentos. A maré favorável teve seu ponto mais alto em maio do ano passado, quando a dona da linha de celulares Galaxy ultrapassou a Apple como líder no mercado de smartphones. O crescimento da empresa tem sido vertiginoso. Segundo a consultoria americana ABI Research, a participação no mercado global de celulares da Samsung cresceu de 8%, em 2010, para acima de 30% em 2012. Segundo previsões da mesma empresa, a Apple vai atingir um pico de 22% de participação em 2013 e se manter estável até 2018.

A consultoria multinacional Strategy Analytics, por sua vez, registrou que, no terceiro trimestre do ano passado, a Samsung vendeu 56,9 milhões de smartphones, mais que o dobro dos 26,9 milhões de unidades da Apple. “Exceto por um improvável colapso nos negócios da Samsung, a Apple terá de correr atrás, em 2013 e no futuro, da liderança da empresa coreana em tecnologia, software e dispositivo”, diz o analista da ABI, Michael Morgan. A diversificação de portfólio é uma das estratégias que fizeram a Samsung crescer no mercado de smartphones, que deve movimentar US$ 259 bilhões em 2015, de acordo com a Markets and Markets.

(...) A Apple, por sua vez, segue o caminho oposto. Em smartphones, ela prefere concentrar forças no iPhone, produto responsável por uma margem de lucro elevada, entre 49% e 58%, mas com preço proibitivo para boa parte da pop ulação dos países do BRICs. O preço de partida do aparelho costuma ficar em torno de R$ 2,5 mil. Destinado a um consumidor das classes A e B, o iPhone responde por quase dois terços do faturamento da Apple, o que cria uma dependência excessiva de um único produto. Em outras palavras: se por um lado essa estratégia proporciona uma lucratividade invejável, o problema é que assim os ovos da Apple ficam na mesma cesta.

Para comparar: as receitas de US$ 188 bilhões da Samsung, não apenas são 20% superiores às da concorrente americana, mas estão distribuídas por uma ampla gama de produtos e categorias, que vão dos smartphones aos notebooks, passando por eletrodomésticos da linha branca, televisores, entre outros. Um grande trunfo da Apple é o fato de que ainda é a mais rentável das duas: no ano fiscal de 2012, seu lucro chegou a US$ 41 bilhões, quase o dobro dos US$ 22,3 bilhões obtidos pela Samsung, o maior de sua história. Com um portfólio tão restrito, a necessidade da Apple de surpreender é ainda maior. E não tem sido o caso. A última versão de seu smartphone, o iPhone 5, não trouxe nenhuma grande inovação.

O destaque do equipamento foi a tela, que aumentou de tamanho. No caso da Samsung, o aumento da tela e a diminuição da espessura caíram nas graças do público. O Galaxy S III, com tela de 4,8 polegadas e 8,6 mm de espessura, foi o celular mais vendido do mundo, no terceiro trimestre de 2012, segundo a Strategy Analytics. Foram 18 milhões de unidades comercializadas naquele período, enquanto o iPhone 4S vendeu 16,2 milhões. “A Apple se beneficia da margem espetacular obtida por unidade de iPhone vendida, enquanto a Samsung alcança um público mais amplo, nas camadas da classe média emergente, algo que a Apple não busca”, afirma Ivair Rodrigues, sócio da consultoria IT Data.

O cenário, como se vê, é formado por dois gigantes da tecnologia que lutam a partir de estratégias e condições distintas. Tal como numa luta de boxe, a Samsung, a desafiante, parte para o ataque com vigor, desferindo golpes certeiros e se movimentando com agilidade no ringue. A Apple, por sua vez, é o alvo a ser batido, o pugilista cuja missão é defender o cinturão. Ainda é cedo para saber quem vai levar a melhor. Mas uma coisa está clara: a destreza dos jabs e cruzados da companhia asiática já colocou – quem diria? – a todo-poderosa do Vale do Silício na defensiva. Aguardemos os próximos assaltos.

Pancada na Apple - Por Clayton MELO e João VARELLA - Isto é Dinheiro

Exxon x Apple

A Exxon ultrapassou a Apple como maior empresa em valor de mercado.

Produção de petróleo dos EUA


A produção de petróleo dos Estados Unidos cresceu mais em 2012 do que em qualquer outro ano desde os primórdios da indústria no país, em 1859, e deve crescer ainda mais em 2013.
A produção de petróleo cru no ano passado, de 6,4 milhões de barris por dia em média, foi a mais alta nos últimos 15 anos e apresentou um crescimento recorde de 779.000 barris por dia em relação a 2011, segundo o Instituto Americano de Petróleo (ou API, na sigla em inglês), uma organização do setor.
Everett Collection
Edwin Drake (à dir., de cartola) perfurou o primeiro poço dos EUA em 1859
É o maior salto anual na produção desde que Edwin Drake perfurou o primeiro poço de petróleo comercial em Titusville, no Estado da Pensilvânia, dois anos antes do início da Guerra Civil americana.
A Agência de Informação Sobre Energia dos EUA prevê volumes ainda maiores em 2013, estimando o aumento da produção média diária em 900.000 barris.
Esse surto de produção é resultado de uma combinação de tecnologias: perfuração horizontal e fraturamento hidráulico, ou "fracking", que consiste em bombear água, químicos e areia a altas pressões para quebrar formações rochosas subterrâneas.
Juntas, essas técnicas possibilitaram a produção de depósitos de petróleo e gás aprisionados em formações antes consideradas inatingíveis.
Isso fez ressurgir a atividade em áreas há muito estabelecidas, como a bacia Permiana do oeste do Texas, e também em vastas áreas pouco exploradas no passado, como a formação de xisto Bakken, no Estado de Dakota do Norte.
A produção da Bakken subiu de apenas 125.000 barris de petróleo por dia cinco anos atrás para quase 750.000 barris por dia hoje. Os benefícios desse salto na produção americana de combustíveis incluem o aumento no emprego em algumas regiões e um renascimento da manufatura doméstica.
"Num nível bem elementar, esse surto está criando empregos e riqueza onde antes não havia", disse Michael Levi, um estudioso de ambiente e energia do Conselho das Relações Exteriores. O surto também tornou o país menos vulnerável a agitações externas que podem prejudicar o suprimento de combustíveis.
"Os acontecimentos [recentes] na Argélia, por exemplo, mostram a importância de aumentar a produção nos EUA e outros países", disse Amy Myers Jaffe, diretora executiva para energia e sustentabilidade da Universidade da Califórnia. O boom da exploração de xisto mirou primeiro o gás natural, mas, quando a abundância de gás derrubou os preços deste combustível, as petrolíferas redirecionaram seus recursos para o petróleo.
Diante da lenta recuperação da economia e dos padrões mais rigorosos para o consumo de combustível impostos à frota de carros e caminhões americanos, a demanda por petróleo caiu em 2012 para seu menor nível em 16 anos, segundo a API. As importações totais de petróleo no ano diminuíram 6,9%, para o volume mais baixo dos últimos 15 anos, informou a organização.
As refinarias, que nos últimos dez anos gastaram bilhões de dólares modernizando e ampliando instalações, estão agora com excesso de capacidade, tentando escoar sua produção extra de diesel e gasolina nos mercados da América do Sul e outras regiões.
A petrolífera americana Exxon Mobil Corp. projeta que a América do Norte se tornará um exportador líquido de combustíveis até 2025, graças ao contínuo crescimento da produção de petróleo no Canadá e das exportações de gasolina e diesel.
A continuação dessa tendência ascendente na produção não está garantida, dizem os especialistas, observando que o setor precisa continuar melhorando suas tecnologias de exploração e produção, principalmente nas áreas mais populosas, ou então poderá enfrentar regulamentações cada vez mais rigorosas. As preocupações com o meio ambiente continuam sendo um aspecto crítico na expansão da tecnologia.
Maior produção de petróleo bruto não implica necessariamente gasolina mais barata, pois os preços dos combustíveis ainda são influenciados pelos mercados mundiais.
Mas o aumento na produção doméstica já está tendo um impacto considerável no setor do refino, que no passado havia se concentrado em processar petróleo importado, mais difícil de refinar.
[...]

Fonte: aqui

25 janeiro 2013

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Os Cinco Pecados da “Essência e Forma” em Trabalhos Acadêmicos


Muitos professores gostam de dizer que num trabalho acadêmico o importante é o conteúdo. E que um trabalho “bonitinho” não ganha pontos. Usando um conceito muito contábil, o que importa é a essência, não a forma.

Tenho sérias discordâncias sobre este ponto. Como avaliador e orientador sei que a forma também é relevante. Pode não contar pontos, mas se não prestar a atenção o aluno irá perder pontos.

Listei os cinco principais pecados cometidos por um aluno na forma do trabalho.

1 – Letra - A letra escolhida poderá provocar reações diferentes no avaliador. A regra geral é use uma fonte simples. O uso de fontes complicadas torna o texto mais lento de ser lido. Para um trabalho acadêmico, uma letra “Times New Roman” é uma opção razoável. Mas tipos como “Mistral” são cansativas. Veja o exemplo a seguir:

O uso de fonte complicada pode gerar irritação do leitor. Outra observação: a letra geométrica, como a horrenda e muito usada Arial, é cansativa.

2 – Enrolation (Tamanho da letra e do parágrafo) – um dos artifícios mais usados por alunos que fizeram um trabalho pequeno é aumentar o tamanho da letra. Com isto, ocupa-se mais espaço da folha e o trabalho “rende mais”. Parece que o aluno pensa que o professor é bobo e não irá perceber isto. Tradicionalmente o tamanho é o 12, mas em muitos trabalhos de congresso e monografias existem exigências específicas. Observe a regra para não correr o risco de perder pontuação.

Outra maneira de tentar enganar o pouco do texto é mudando a formatação do parágrafo. Isto inclui aumentar o espaço entre os parágrafos, aumentar as margens, aumentar o espaçamento da primeira linha entre outras possibilidades.

3 – Alinhamento – Em geral um processador de texto, como Word ou Google Docs, possui quatro padrões de formação do alinhamento: à esquerda, centralizado, à direita e justificado. Na dúvida, não arrisque: use sempre o alinhamento justificado no trabalho científico.

4 – Tabelas e Gráficos – Um trabalho pode ser prejudicado pela escolha inadequada de um gráfico ou apresentação ruim de uma tabela. Este ponto merece, na verdade, uma postagem específica, que faremos no futuro. Mas observe o gráfico a seguir:

Ele foi construído a partir de uma questão com respostas “sim” e “não”  e o valor total. Não sabendo usar a planilha eletrônica, a pessoa juntou as respostas com o total, não colocou a referência de cada cor, não colocou o título na figura, entre outros pecados. Era muito melhor colocar uma tabela do que um gráfico com esta qualidade de formatação.

5 – Belo Antônio – O Belo Antônio  é um filme italiano com o galã Marcello Mastroianni. Apesar de bonito, Antônio era impotente. Temos o oposto ao trabalho desleixado: um trabalho muito caprichado, mas com conteúdo ruim. A forma tenta disfarçar o problema da essência. Isto funciona quando o professor não lê o trabalho. Mas para o professor que busca qualidade no texto, a frustração pode não compensar.