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27 agosto 2006

Balão


Três homens estavam perdidos num Canyon com o seu balão. Um deles disse:
- Eu tenho uma idéia. Nós podemos gritar por ajuda neste Canyon e o eco irá longe o suficiente para que alguém nos ajude.
Todos concordaram que seria uma boa idéia. Ele subiu na cesta do balão e gritou:
- Alô. Onde nós estamos?
E o eco repetiu o que ele disse várias vezes. Quinze minutos mais tarde, eles escutam uma voz com eco:
- Alô. Você estão perdidos.
Um dos homens comenta:
- Ele deve ser um funcionário da Microsoft.
- Por que você diz isto?
- Por três razões: ele levou um grande tempo para dar a resposta, ele está absolutamente correto e sua resposta não tem nenhuma utilidade.

BMF abrindo o capital

Noticia da Gazeta Mercantil de 24/agosto/2006 informa que a BMF está preparando a abertura de capital, seguindo o mesmo caminho da Bovespa. No futuro quando se falar “a BMF caiu” devemos esclarecer qual BMF: os negócios da BMF ou a ação da BMF.

BM&F dá passo inicial para futuro IPO
São Paulo, 24 de Agosto de 2006 - A Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) contratou o banco de investimento Rodhschild para realizar estudos visando sua desmutualização, o primeiro passo para a abertura de capital. A decisão da BM&F, uma das principais bolsas do mundo em ativos futuros, segue os mesmos passos trilhados recentemente pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
Em maio, a Bovespa anunciou que realizaria estudos para uma possível oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Recentemente, a Bovespa contratou o banco de investimento Goldman Sachs para coordenar sua desmutualização, processo pelo qual pessoas jurídicas constituídas como associações são transformadas em sociedades anônimas, o que pode levar à abertura de capital.
Entidades sem fins lucrativos, a Bovespa e a BM&F pertencem às corretoras que nela operam por meio da aquisição de títulos patrimoniais. O processo de desmutualização precisa ser aprovado pelos conselhos de administração das corretoras e por órgãos reguladores. Em uma bolsa desmutualizada, as corretoras não precisam ser sócias. A BM&F tem, entre corretoras, operadores especiais e membros de compensação (MC), 214 participantes. Segundo dados de julho, o título para que uma corretora atue na BM&F sai por R$ 4,2 milhões. Já na Bovespa, existem 758 títulos distribuídos entre os sócios da bolsa. No mais recente leilão, um título foi negociado a R$ 2,4 milhões.

Folha do INSS


Depois da discussão sobre o valor de ter o servidor público paulista (Nossa Caixa versus Santander) começa a discussão sobre a Folha do INSS. É o valor do cliente novamente em ação. Veja a notícia publica no Valor Econômico de 24 de agosto de 2006

Clique aqui

Estatal da Bolívia já tem Escândalo


Notícia do Valor Econômico informa sobre os problemas de uma estatal na área do Petróleo. Clique aqui para ler

Aproveite para ler sobre empresas de petróleo clicando aqui

Compensação de executivos no mundo


Uma pesquisa revela que empresa que são de países onde os direitos dos acionistas são fortemente protegidos ou tem influencia da legislação inglesa (Common-law) usam mais remuneração baseada em ações. Ver noticia em http://financeprofessorblog.blogspot.com/ de 16 de agosto de 2006-08-27

26 agosto 2006

Spreads Soberanos

Um trabalho do Ipea analisa o que influencia os spreads de 24 países emergentes no período de 1998 a 2005. Utilizando dados em painel, um técnica estatística mistura a evolução no tempo com as variáveis que são relevantes, o trabalho procura determinar quais os países que são mais vulneráveis a um choque externo.

Os autores pretendem explicar quais os fundamentos macroeconômicos e indicadores de governança de cada país são relevantes. Os autores puderam calcular qual o efeito de um aumento de 1% na taxa de juros norte-americana de curto prazo sobre o nível de risco soberano. Neste ponto, o Brasil ficou em 7o. lugar na ordem de risco, atrás Ucrânia, Nigéria, Rússia, Equador, Bulgária e Turquia. Os autores também tentam responder a seguinte questão: qual o emergente mais vulnerável a um choque de risco? A resposta: Nigéria, seguindo do Brasil.

Uma outra questão da pesquisa é verificar se o que os autores denominam de "governança" poderia explicar as taxas de cada país. Para medir a governança, utilizou-se a qualidade da regulação. E a resposta foi positiva.

Apesar de interessante, acho que a pesquisa possui alguns problemas sérios. Um primeiro problema foi a eliminação de certos dados de taxas elevadas de países que passaram por severas crises de moratória. Os autores não discutem, de forma apropriada, qual o efeito desta eliminação no resultado final.

O segundo aspecto que não fica muito claro é que em certas informações os autores utilizaram informações que possuem periodicidade diária e outros dados com periodicidade diferente. Não é dito no texto como esta diferença de periodicidade foi tratada.

Finalmente, mas também relevante, a apresentação metodólogia é fraca e insuficiente para uma reprodução da pesquisa. Isto torna questionável a utilização destas conclusões para fins acadêmicos.

Título: Spreads Soberanos: Liquidez, Endividamento ou Governança? de Katia Rocha, Roberto Siqueira, Felipe Pinheiro e Leonardo Carvalho. Rio de Janeiro, agosto de 2006, disponível no sítio do Ipea. (Texto para Discussão 1205)

24 agosto 2006

Filosofia

POR MELHOR QUE VOCê SEJA.........

Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou. Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou.Novamente ele tentou espantá-lo, foi quando viu que o animal trazia um bilhete na boca. Ele pegou o bilhete e leu:

- Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor.

Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de R$ 50,00. Então ele pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de carneiro, colocou numa embalagem plástica, junto com o troco, e pôs na boca do cachorro. O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue, ele decidiu seguir o animal. O cachorro desceu a rua, quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua. O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada. Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso. Ninguém respondeu na casa. Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes. Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro. O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo:

- Por Deus do céu, o que você está fazendo? O seu cão é um gênio!

A pessoa respondeu:

- Um gênio? Esta já é a segunda vez esta semana que este estúpido ESQUECE a chave!!!

Moral da História:
Você pode continuar excedendo às expectativas, mas para os olhos de alguns idiotas, você
estará sempre abaixo do esperado.

Valor do Cliente e outras notícias

A imprensa noticiou a briga entre o Santander Banespa e a Nossa Caixa pelos clientes, mais especificamente, o servidor público do estado de São Paulo.

Quando o Banespa foi privatizado, junto com os outros ativos, o Santander levou o direito de ter a conta salário dos funcionários do estado de São Paulo por alguns anos. Este direito está terminando agora e o governo paulista pretende repassá-lo para a Nossa Caixa. E o Santander não quer perder este privilégio.

As razões são simples: um funcionário que recebe seu salário por uma instituição financeira gera receita.

Clique aqui para ler estas notícias.

Também foi notícia a questão do risco e do seguro pelo risco político. Isto afeta diretamente a taxa de desconto das empresas brasileiras. Clique aqui para ler a reportagem

Carbono neutro e chutes

Uma reportagem do Valor Econômico fala sobre o Carbono Neutro. Num dos trechos a reportagem afirma que "o custo da emissão de carbono pode corroer até 45% do lucro das companhias. É impossível imaginar que isso não se reflita no preço das ações."

Parece um grande chute. Mas clique aqui se quiser ler a reportagem.

Quer ler mais, clique aqui.

Normas brasileiras de Contabilidade e o CPC

A imprensa anunciou o lançamento do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que terá como um dos objetivos buscar a convergência das normas contábeis brasileiras com os padrões internacionais. Clique aqui para ler as notícias.
Uma pergunta que não quer calar: não seria mais fácil adotar simplesmente as normas do IASB?

Enquanto isto, discutimos a questão das provisões. Clique aqui para ler.

Os resultados de duas estatais brasileiras


Notícia da imprensa afirma que a análise de resultado do Banco do Brasil publicada na internet traz números menos favoráveis do que os divulgados na entrevista coletiva concedida para apresentar o resultado do banco no primeiro semestre. A diferença foi notada por investidores que compararam os dois conjuntos de dados. Clique aqui para ler a notícia completa.

Enquanto isto a Petrobrás reconhece que o preço da gasolina está defasado. Para a PEtrobrás, a empresa não repassa preços em momentos de pico, sendo a atual alta sazonal e temporária. Clique aqui para ler e refletir.

Esquenta a discussão sobre juros no Brasil


Isto afeta o desempenho das empresas brasileiras: esquenta a briga sobre os juros no Brasil.

O economista da Febraban, a entidade que defende os banqueiros, criticou as medidas que o governo anunciou para reduzir o spread bancário, afirmando que não levarão a uma redução significativa das taxas cobradas ao consumidor. Logo depois, a própria Febraban desautorizou o seu técnico. Clique aqui para ler a notícia.

Dias depois, Gustavo Loyala, ex-presidente do Banco Central, escreveu um artigo para confirmar que o spread é elevado, mas elogia o BACEN por uma série de iniciativas, entre elas o estudo sobre as causas do spread. Loyala cita um estudo recente do BACEN que concluiu que os juros no Brasil não são tão elevados. Para os autores deste estudo, o problema está na métrica. Clique aqui para ler o artigo de Loyala.

No mesmo dia Marcos Cintra escreve um artigo em que lembra da questão da falta de concorrência entre os bancos, leia-se cartel, para explicar os juros elevados. Clique aqui para ler o artigo.