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26 junho 2016

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Vocal de "God only Knows" isolado 

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Gráficos do Wall Street Journal

4 erros comuns na construção de um gráfico

Tipos de gráficos: vantagens e desvantagens

Pessoas lembram de sentimentos, não de números

Visualização que funciona

Continua a Crise de Emprego na área Contábil

Segundo os dados compilados por este blog, a partir das informações de emprego formal do Caged (Ministério do Trabalho), a redução dos postos de trabalho na área contábil continua ocorrendo. Desde outubro de 2015 o número de desligados é superior ao de admitidos para contadores, auditores, técnicos em contabilidade e escriturários. No último mês foram 7.731 admitidos e 9126 demitidos, o que significa uma redução de 1.395 postos formais de trabalho.

Tomando janeiro de 2014 como base, o número de admitidos foi de 277.618 e de demitidos atingiu a 298.868, significando uma redução de 21.250 postos de trabalho. Se considerarmos um quantitativo de registro no conselho de contabilidade de 500 mil, a redução de postos de trabalho corresponde a quase 5% dos profissionais de contabilidade.

Como é praxe, o salário médio mensal dos demitidos é muito superior ao dos admitidos. Em maio a diferença foi novamente de quase 20%: enquanto os admitidos tinham um salário médio de 2.147 reais, os demitidos possuíam um salário médio mensal de 2.555 reais, uma diferença superior a 400 reais. O tempo de emprego dos demitidos, que em abril era de 29,4 meses, aumentou para 33,6 meses, indicando que trabalhadores mais experientes estão sendo demitidos no setor. As empresas continuam demitindo os mais idosos (média de 32,1 anos) e contratando mais novos (30,2 anos). As mulheres estão sendo mais prejudicadas, como já ocorreu em abril: a perda de posto de trabalhos para o gênero feminino é mais do que o dobro.

Os trabalhadores com ensino médio completo também foram os mais atingidos, com redução de 820 postos de trabalho, de um total de 1.395.

Rir é o melhor remédio


25 junho 2016

Fato da Semana: Oi

Fato: Pedido de recuperação judicial da Oi

Data: 20 de junho de 2016

Fonte: Empresa

Precedentes
2008 - A empresa adquire a Brasil Telecom e com ela 5 bilhões em passivos. Recebe apoio do governo para ser uma campeã nacional.
2013 - Anúncio da fusão com a Portugal Telecom. E mais 30 bilhões de dívidas.
2014 - Quebra da Portugal Telecom.
2015 - Tentativa de fusão com a TIM.
Março de 2016 - Começa uma tentativa de reestruturação de dívida
10/06/2016 -O presidente renuncia já que não obteve o apoio do conselho.

Notícia boa para contabilidade? Trata-se do maior pedido de recuperação judicial. Existem algumas questões contábeis interessantes, como o valor da provisão dos bancos. Além de ser um teste para a legislação brasileira.

Desdobramentos: A negociação com os credores será longa. Mas os financiadores externos irão pressionar para um acordo mais favorável. A reação do governo pode ser fundamental no destino da empresa.

Mas a semana só teve isto? A saída do Reino Unido da Comunidade Europeia e os problemas dos fundos de pensão foram dois eventos relevantes da semana.

Rir é o melhor remédio


24 junho 2016

Brexit e a Contabilidade

O Reino Unido decidiu sair da comunidade europeia num plebiscito, num movimento denominado Brexit. Qual seria o efeito deste fato na contabilidade?

A comunidade europeia foi um projeto de transformar países com grandes diferenças num único mercado. Certamente contribuiu muito como fonte inspiradora para a proposta de criar um mesmo conjunto de regras contábeis entre os diversos países, expresso no International Accounting Standards Board. E é importante lembrar que a sede do Iasb encontra-se em Londres. Outro ponto relevante é os membros do Iasb são 14, sendo dois do Reino Unido. Existe também um representante da França, outro da Alemanha, além do chairman, que é holandês. A presença do Reino Unido só é menor que a dos Estados Unidos. A questão relevante é: será que o referendo irá mudar a posição do Reino Unido no Iasb?

Sendo otimista, não. É bom lembrar que o país que tem mais resistência em adotar as normas contábeis é aquele que possui mais representante (estamos falando dos EUA). Além disto, a mudança de sede é muito trabalhosa e envolve custos, algo que deve ser levado em consideração nas decisões futuras do Iasb. Adicione a isto o fato de que o Iasb já resistiu a pressões políticas no passado, como a perspectiva de mudar as normas contábeis de valor justo. E existem fortes interesses em manter a convergência internacional. Para finalizar, é bom lembrar que das quatro principais empresas contábeis, duas estão fortemente vinculadas ao Reino Unido: EY e PwC, que possuem sede em Londres. E estas empresas são importantes financiadoras do Iasb e interessadas diretas na convergência pelos efeitos nos seus ganhos de escala.

Mas existe o outro lado. O Brexit pode ser o início de um movimento de separação e acirramento de isolamento. A saída de outros países da comunidade europeia pode influenciar novos rumos na convergência. Será que os países europeus irão aceitar a excessiva representação do Reino Unido no Iasb? Talvez isto não seja relevante, mas estamos falando de decisões que muitas vezes não são completamente racionais. Outro aspecto é que o Reino Unido tinha uma contabilidade bem desenvolvida antes do Iasb. A entrada na entidade de regulação contábil representou uma redução na qualidade contábil. Já relatamos aqui no blog divergências entre os britânicos e as normas do Iasb. O movimento separatista pode contaminar as entidades do Reino Unido, exigindo a saída do Iasb, numa posição extrema.

Talvez ainda seja cedo para comentar sobre este assunto. Aguardemos os próximos capítulos.

A década da Índia: 2014 à 2024



India has the potential to be the fastest growing economy over the coming decade, according to new growth projections presented by researchers at the Center for International Development at Harvard University(CID). The researchers use their newly updated measure of economic complexity, which captures the diversity and sophistication of productive capabilities embedded in a country’s exports, to generate the growth projections. The projections reflect the latest 2014 trade data available. The global landscape for economic growth that results shows greatest potential for rapid growth in South Asia and East Africa. Conversely, oil economies and other commodity-driven economies face the slowest growth outlook.

India tops the global list for predicted annual growth rate for the coming decade, at 7.0 percent. This far outpaces projections for its northern neighbor and economic rival, China, which the researchers expect to face a continued slowdown to 4.3 percent growth annually to 2024.

“India has made important gains in productive capabilities, allowing it to diversify its exports into more complex products, including pharmaceuticals, vehicles, even electronics,” said Ricardo Hausmann, Professor of the Practice of Economic Development at Harvard Kennedy School (HKS), the leading researcher of The Atlas of Economic Complexity, and the director of CID.

Hausmann notes these gains in economic complexity have historically translated into higher incomes. “China has already realized many of these gains, doubling per capita income in less than a decade. We expect that India’s recent gains in complexity, coupled with its ability to continue improving it will drive higher incomes, positioning India to lead global economic growth over the coming decade,” Hausmann said.

[...]


Fonte: aqui


Como os governos lidam com a dívida pública?

ThE GREAT RECESSION fades from memory, but its effects linger. Nations around the globe still carry its legacy in the form of substantial public and private debt. How governments have dealt with such “debt overhangs” in the past 200 years is the subject of a paper by Carmen Reinhart, Zombanakis professor of the international financial system at Harvard Kennedy School; Vincent Reinhart of the American Enterprise Institute; and Kenneth S. Rogoff, Cabot professor of public policy. The authors say that many observers have forgotten about some of the tools that even advanced economies have used in the past to lessen their obligations.

The aftermath of the recent recession was unusual, Carmen Reinhart pointed out in an interview, in that the levels of debt incurred were more characteristic of the accrued sums confronted in postwar periods like those following World Wars I and II, but the inherent recovery mechanisms typically seen at war’s end—the return of a larger labor force, the deployment of resources to economic goods rather than wartime production—did not apply. The reason that debt levels are now so high has everything to do with context, she explained. In addition to government debt, there was massive private borrowing by individuals and the financial sector in advanced economies around the world before the crisis; they took advantage of low interest rates to finance spending—a process now repeating itself in emerging Asia and elsewhere, she said. When sub-prime borrowers defaulted on their mortgage payments, financial institutions were left with the debt. Pension funds also carry large liabilities on their books, mainly related to demographic pressures associated with an aging workforce.

[...]

Fonte: aqui

Resumo:

This paper explores the menu of options for renormalizing public debt levels relative to nominal activity in the long run, should governments eventually decide to do so. Orthodox ones for medium-term debt stabilization, the standard fare of officialdom, include enhancing growth, running primary budget surpluses, and privatizing government assets. Heterodox polices include restructuring debt contracts, generating unexpected inflation, taxing wealth, and repressing private finance. We examine 70 episodes across 22 advanced economies from 1800 to 2014 where there were significant and sustained reductions in public debt relative to nominal GDP. In the event, advanced countries have relied far more on heterodox approaches than many observers choose to remember.

“Dealing with Debt,” (with Vincent Reinhart and Kenneth Rogoff), Journal of International Economics, Vol. 86(1), April 2015, 543-555.

Rir é o melhor remédio

Do Instagram:

23 junho 2016

Rombo também no Fundo de Pensão

Apesar das ressalvas do auditor, o fundo de pensão dos funcionários da Petros apresentou um balanço não agradável:

O fundo de pensão dos trabalhadores da Petrobrás, a Petros, registrou em 2015 um déficit acumulado em R$ 23,1 bilhões em três planos de previdência. Os resultados foram apresentados nesta quinta-feira, 23, aos conselheiros do fundo. Este é o terceiro ano consecutivo de perdas na Petros, o que exigirá um aporte adicional de R$ 8 bilhões da Petrobrás para equacionar o rombo de um dos planos em até 18 anos. Também os pensionistas e participantes da ativa deverão fazer novas contribuições já a partir do próximo ano.

A gestão financeira dos fundos de estatais há muito carece de investigação: má fé ou incompetência. Ou ambos.

Links

Procurador do MPF manda auditores "deixar de seguir apenas os manuais" (mas os advogados não fazem só isto?)

Pizzas e a poluição do ar da cidade de São Paulo

História das aspas

É impossível não emocionar com o narrador de Islândia e Áustria

Zuckerberg usa fita adesiva para impedir hackers (foto)