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22 março 2011

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Por Pedro Correia

Dez artigos bizarros da Wikipedia

O teste mais difícil do mundo

El PIBón: a Argentina cresceu 9.2% em 2010. Confiável ou não?

A economia comportamental em países pobres.

Porque a bolha imobiliária não estoura no Canadá e na Austrália ?

A popularidade de Anne Hathaway influencia o preço das ações da Berkshire Hathaway, de Warren Buffett?

WSJ E NYT criticam visita de Obama ao Brasil.

26% dos responsáveis por criança que mendigam nas ruas recebem Bolsa Família

A importância do capital humano no Japão

Robô na concorrência pública 2

O uso do software é considerado legal pelo Ministério do Planejamento, apesar de o órgão reconhecer que os programas diminuem a "isonomia entre participantes".
O advogado Rubens Naves também avalia que a prática não vai contra a legislação.
Para o especialista em licitação pública Uesley Sílvio Medeiros, no entanto, o uso de robôs pode ser considerado crime, de acordo com o artigo 90 da Lei de Licitações Públicas, por ferir o caráter competitivo dos pregões.
Se for comprovado o crime, a pena é multa e detenção de até quatro anos. Medeiros argumenta que a compra do software é um gasto com o qual muitas empresas não têm condições de arcar, o que torna a disputa mais difícil para as de menor porte ou fluxo de caixa. Há 154 mil microempresas cadastradas como fornecedoras do governo federal.
Em julho de 2010, o TCU (Tribunal de Contas da União) decidiu que "a regra "antirrobô" do Comprasnet [site de pregões do governo federal] não é suficiente para impedir vantagem competitiva por meio do uso de dispositivo robô". O site obriga o fornecedor a digitar códigos de confirmação se der diversos lances consecutivos. O tribunal fixou um prazo de 90 dias para que o sistema fosse melhorado, e o ministério afirma ter feito ajustes no sistema, sem especificá-los.
Três empresas que dão lances em pregões em tempos inferiores a um segundo foram contatadas e negaram o uso de softwares. Para elas, a rapidez dos lances se deve às equipes bem treinadas. "Temos 20 pessoas trabalhando em pregões aqui", afirmou um empresário.
Legalidade de robô é polêmica - Folha de São Paulo (enviado por Caio Tibúrcio, grato). Mais sobre o assunto aqui e aqui

Robô na concorrência pública

Programas de computador usados para dar lances automáticos em pregões públicos eletrônicos, realizados na internet, estão causando problemas para empresários em compras governamentais. Também chamados de robôs, os softwares são vendidos por preços que vão de R$ 1.400 a R$ 5.500 e garantem o primeiro lugar na disputa. 
A cada oferta dada por um concorrente, os robôs dão lances mais baixos em menos de um segundo -uma pessoa demora seis segundos- até o encerramento do pregão ou até o limite de preço definido pelo usuário. 

O empresário Henrique Dendrih, 61, dono da Eletrônica Henrique, diz ter notado, em 2010, o aumento do número de pregões em que é derrotado por menos de um segundo. Os casos ganharam apelido: "perder pelo fotochart" -equipamento que define o vencedor de provas quando corredores chegam praticamente juntos. "Não consigo dar lances tão rapidamente quanto outros", diz ele, que não pensa em comprar o software. Cerca de 70% do faturamento de sua loja de pequeno porte vem de vendas para o poder público. 
Desde 2007, micro e pequenas empresas têm, por lei, preferência nas compras governamentais. O Ministério do Planejamento, responsável pelos pregões do governo federal, afirma, por meio de sua assessoria de imprensa, que "vem trabalhado constantemente no sentido de impedir a utilização de robôs". 

Robôs ganham licitações e preocupam empresários - Marcos de Vasconcellos - Folha de São Paulo (enviado por Caio Tibúrcio, grato)

Custo do míssil

Um míssil Tomahawk custa um pouco mais de U$ 736 mil. Como os Estados Unidos dispararam 110 mísseis ontem, isto significa US $ 81 milhões.

21 março 2011

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Teste 450

A figura mostra a composição do preço de um iPAD2, aparelho recém lançado pela Apple. Qual o erro da figura?
Resposta do anterior: A gasolina na Venezuela custa 0,12 centavos de dólar o galão, conforme esta notícia. Este preço corresponde a algo como R$0,20 por galão. Como cada galão corresponde a 3,785 litros, o preço do litro da gasolina naquele país é R$0,05 o litro. Num país desenvolvido o preço é US$ 4 o galão. Ou R$1,80 o litro.

Por que nem sempre a Receita é uma boa medida de desempenho?

A receita de uma empresa tem sido usada para medir o porte, informando quais são as empresas que dominam um setor. Quando a imprensa divulga as receitas dos maiores varejistas do país, no fundo estaria divulgando uma informação aproximada das maiores empresas. Se três ou quatro empresas possuem grande parte da receita de um setor, podemos dizer que o setor aproxima-se de um cartel. Mas a informação de receita possui alguns problemas. Iremos comentar três delas.

A primeira, é que receita que geralmente é evidenciada pode esconder o porte real da empresa. Quando coletamos a informação de receita numa demonstração de resultado, devemos ter o cuidado de usar a receita líquida de impostos e devoluções. Além disto, uma empresa pode ter boa parte de sua receita em atividades financeiras, que poderia não ser incluída no valor da receita.

Em segundo lugar, a receita não informa o esforço real da empresa na cadeia de valor. Uma indústria que possui muita agregação de valor terá uma receita igual a outra que adquire o produto quase pronto e agrega pouco valor.

Finalmente, em alguns setores a informação de receita, sozinha, talvez não seja tão relevante. Considere o caso de um hotel. A receita gerada por uma unidade pode ser enganosa se não levar em consideração a capacidade, ou seja, o número de quartos. Por este motivo, neste setor, a informação RevPAR (Revenue per Available Room ou receita por quarto disponível) é muito importante.

Paradoxo das maças

Por Leonado Monastério


Custos de transporte podem gerar efeitos curiosos. O Teorema de Alchian-Allen ilumina um desses fenômenos. Esses autores buscaram uma resposta a um mistério econômico: por que em uma região produtora de maçãs são encontradas apenas as de pior qualidade, enquanto as melhores são exportadas. O motivo é simples: como o custo de transporte é o mesmo para maçãs boas ou ruins, o frete torna as maças boas mais baratas em relação as ruins. Um exemplo numérico com o caso dos vinhos torna tudo mais claro. Suponha que existem dois tipos de vinho: o Chateau Caro custa R$ 50,00 e Chateau Vagabundo, R$ 5,00. É razoável supor que os custos de transporte são os mesmos para qualquer tipo de vinho; digamos, R$ 5,00. No local de produção, a relação de preços vinho bom/vinho ruim é de 10 para 1. No mercado consumidor, com frete, a relação de preços passa a ser de 5,5 (R$ 55,00/R$ 10,00). Ou seja, em termos relativos, o vinho bom fica mais barato no mercado distante do que no local. Portanto, o vinho bom tenderá a ser exportado e o ruim ficará para consumo local. O Teorema de Alchian-Allen significa, assim, que uma tarifa fixa leva uma substituição de bens de pior qualidade pelos de melhor.

E nos casos em que os turistas compram os produtos locais de alta qualidade? Por acaso os turistas que compram uísque em Edimburgo estão violando o Teorema de Alchian-Allen? Não. A diferença é apenas quanto ao modo como se dá o custo de transporte: em um caso a garrafa vai até o consumidor, e em outro o consumidor é que vai até a garrafa. Quão irracional seria viajar até a Escócia e lá comprar uma garrafa de uísque de má qualidade!

Pela mesma lógica, o teorema prevê que, se você paga uma babá para ficar com o seu filho, você não vai jantar numa lanchonete barata, e sim em um restaurante chique. (Como o custo de contratar a babá é fixo, a ida à lanchonete ficaria muito relativamente cara). Por fim, ele explica a evidência empírica que mostra que, ceteris paribus, quanto mais longe viajam os turistas, mais eles gastam por dia (Hummels e Skiba, 2001)."


Fonte: Blog do Leo Monasterio.

Ainda: Apostila completa publicada pelo Ipea (2011) disponível aqui.
Economia Regional e Urbana: Teorias e métodos com ênfase o Brasil.
Org.: CRUZ, B. O.; FURTADO, B. A.; MONASTERIO, L.; RODRÍGUES JÚNIOR, W.

Segredos de Investimento 4

O russo Sergey Aleynikov, ex-funcionário da Goldman Sachs no período de maio de 2007 a junho de 2009, foi acusado de fazer cópias de arquivos da empresa para seu computador pessoal. Antes do delito, o Goldman Sachs chegou a escrever uma carta de recomentação para Sergey. Mas logo a empresa descobriu que Sergey tinha roubado os códigos secretos usados na avaliação dos investimentos da GS.

Agora um tribunal de Manhattan condenou Sergey, atualmente com 41 anos, culpado do roubo. Os códigos dizem respeito a transações de investimentos realizadas em elevada velocidade. Sergey foi condenado a oito anos de prisão.

Otimista

Fonte: aqui

Mais admiradas

As empresas mundiais mais admiradas: 1 Apple 2 Google 3 Berkshire Hathaway 4 Southwest Airlines 5 Procter & Gamble 6 Coca-Cola 7 Amazon.com 8 FedEx 9 Microsoft 10 McDonald's Fonte: Aqui

A Fritura de Agnelli

Na avaliação do Planalto, Agnelli [executivo da Vale do Rio Doce] comanda a empresa olhando apenas para os acionistas, sem pensar nos interesses do País. Dilma, a exemplo de seu antecessor, gostaria de ver a Vale investindo mais em siderúrgicas, e não apenas extraindo e exportando minério de ferro e outros minerais. A empresa não concorda que a atual estratégia esteja errada.
“Exportar minério é bom para a companhia e bom para o País”, disse à DINHEIRO Fábio Spina, diretor global, jurídico e de relações institucionais da Vale. “Nossas exportações são de US$ 23 bilhões, mais do que o superávit do País.”
Se desagrada ao governo, a gestão técnica é aprovada pelo mercado, que não simpatiza com uma substituição neste momento, por entender que seria uma prova de ingerência política numa empresa que, no ano passado, teve lucros recordes e distribuiu US$ 3 bilhões em dividendos. Desde 2001, quando Agnelli assumiu a direção da mineradora, seu valor de mercado saltou de US$ 10 bilhões para US$ 158 bilhões. “A maior parte do lucro na cadeia produtiva está no minério”, diz Leonardo Alves, analista de mineração da corretora Link. “Não faz tanto sentido investir em aço.”