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25 julho 2024

Rir é o melhor remédio

Entre Planilhas e Olimpíadas: conexões contábeis em clima de jogos

No embalo das Olimpíadas, trazemos para vocês uma planilha completíssima com os dados dos jogos e onde assisti-los. E o melhor: os eventos do Brasil estão destacados em verde para facilitar a busca! É só clicar: aqui. Vocês têm mais alguma planilha para indicar? Adoramos analisar como cada um configura a sua própria versão.

Fonte da imagem: aqui

Hoje, consegui assistir à estreia do Brasil no handebol feminino e foi espetacular! A nossa goleira faz defesas lindas, com reflexos impressionantes e uma flexibilidade artística. Mal posso esperar pelos próximos jogos. E enquanto acompanhamos a emoção do esporte, que tal enriquecer essa experiência com algumas leituras temáticas do nosso blog?

Impacto dos Jogos: Aqui falamos sobre o custo das Olimpíadas, destacando que, apesar dos altos investimentos, pode haver um efeito positivo para as cidades anfitriãs. Em Munique, por exemplo, a renda nas regiões que receberam os jogos aumentou mais rápido, embora não tenha havido um impacto significativo no emprego. Já um estudo posterior observou que os jogos de Atlanta influenciaram a geração de empregos.

Infraestrutura olímpica: Além da grandiosa Vila Olímpica, com capacidade para 15 mil atletas e funcionários, as cidades sede precisam ter pelo menos 40 mil quartos de hotéis disponíveis. Esse é apenas um dos muitos custos envolvidos na organização de um evento desse porte.

Ernst&Young: Entre tantas postagens disponíveis, a minha preferida é uma de 2016, que conta a história inspiradora de uma ex-contadora, a Gwen Jorgensen, que se transformou em triatleta medalhista mundial. Nas Olimpíadas de 2016, ela conquistou a medalha de ouro!!! A entrada na Wikipédia sobre ela detalha: "[...] a corrida o seu forte fez uma batalha épica contra a então campeã olímpica Nicola Spirig, até a terceira volta. Na última volta Gwen colocou seu ritmo forte, deixando Spirig para atrás para conquistar a medalha de ouro. Gwen chorou efusivamente após a linha de chegada, sendo a primeira estadunidense campeã olímpica no triatlo."

Falamos mais sobre ela: aqui. Ela se formou em contabilidade em 2008, tem mestrado e certificado CPA, era da área de tributos na EY e, segundo ela, sem o apoio da empresa provavelmente não teria chegado aonde chegou.


Nos próximos dias, além de postagens novas, resgataremos mais algumas históricas para relembrarmos!

 

 

22 julho 2024

Custo das Olimpíadas

 Voltamos novamente ao tema, bastante frequente aqui no blog. Eis a figura:

Um dos maiores custos associados à realização das Olimpíadas é a infraestrutura. Isso inclui instalações esportivas, como arenas e infraestrutura geral, como habitação e transporte.

Isso é tipicamente maior para os jogos de verão, que podem atrair centenas de milhares de turistas.

O Comitê Olímpico Internacional exige que as cidades tenham pelo menos 40.000 quartos de hotel para espectadores e uma Vila Olímpica que possa abrigar 15 mil atletas e funcionários.

21 julho 2024

Americanas e Fraude Contábil

Eis um trecho pequeno da notícia:

A varejista Americanas disse na terça-feira (16) que uma investigação de um comitê independente encontrou uma fraude contábil responsável por inconsistências no balanço patrimonial que levaram a um pedido de recuperação judicial da empresa em janeiro de 2023.

A Polícia Federal está conduzindo uma investigação sobre uma suposta fraude contábil de 25,3 bilhões de reais na Americanas, uma das maiores varejistas online e físicas do Brasil.

“As evidências apresentadas pelo comitê confirmam a existência de fraude contábil, caracterizada, principalmente, por lançamentos indevidos na conta Fornecedores, por meio de contratos fictícios de VPC (verbas de propaganda cooperada) e por operações financeiras conhecidas como ‘risco sacado’, dentre outras operações fraudulentas e incorretamente refletidas no balanço da companhia”, disse a Americanas em um documento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite de terça-feira.

Veja que este é um lado da notícia. Nos últimos dias, estamos assistindo a uma série de textos sobre a investigação interna e externa do que ocorreu com as Americanas. Como sempre, temos a tendência de procurar uma resposta simplória para questões complexas. Parece que, desta vez, o roteiro é o seguinte: alguns poucos executivos da empresa foram responsáveis pelos problemas da empresa. Veja que negritei a palavra "poucos", pois é muito importante.

Entretanto, existia uma cultura na empresa, derivada de seus controladores, que forçava o atingimento de metas. Também enfrentamos um cenário onde a concorrência estava cada vez mais acirrada, e a Americanas parecia não acompanhar. Há ainda a questão de um comitê de auditoria e um conselho de administração que não perceberam o que estava ocorrendo, uma empresa de auditoria que aprovava os números sem problemas, um mercado que deveria estar atento às informações, um regulador que não tem recursos para fazer uma varredura nas divulgações e uma imprensa que muitas vezes parece um reprodutor de dados repassados pelo RI da empresa. E, no final, a culpa recai sobre dois ou três executivos, que provavelmente sim, são culpados, mas não os únicos culpados.

A versão atual é de uma investigação interna e externa. Mas podemos acreditar nela?

Imagem criada Genigpt