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16 setembro 2015

Resenha: O Amor Chegou Tarde Em Minha Vida

E aí eu li em algum lugar uma notícia sobre a Ana Paula Padrão e me lembrei: eu ia resenhar o livro dela aqui, mas desisti... ou adiei... Resenha resumida: péssimo livro. Muito, muito ruim. Eu sou luso-brasileira e estou rindo do meu uso inadequado de palavras em resenhas, talvez eu deva deixar essa seção para o Pedro e o professor César porque ou acho o livro sensacional e não ouso escolher palavras para resenhar, ou o acho péssimo e só consigo repetir e repetir que é péssimo.

O livro se chama “O Amor Chegou Tarde em Minha Vida” o que daria uma chance de buscar um tom Elizabeth Gilbert abrasileirado. Mas ela quase não fala sobre amor, sobre o que abriu mão para que ele chegasse tarde, sobre família... Raramente ela menciona o marido e quando isso ocorre tenho a impressão de ser algo tão superficial quanto a alegria falsa que vemos em muitas redes sociais.

Acho que ela tinha sido casada uma vez, não deu certo, daí ela foi entrevistar um empresário e conversa vai, conversa vem, eles se apaixonaram, casaram... Ela trabalhava em horários trocados com o marido, não conseguiam se ver (ela ia sozinha ao cinema, as pessoas tinham pena dela), não conseguiram ter filhos, mas aparentemente era algo romântico, saudável e maduro (eles deixavam recadinhos no espelho do banheiro). Tudo bem... daí ela saiu da Globo e foi para o SBT, não fez inimigos, não coletou dissabores... Como assim? Pedir demissão causa sentimentos desajustados como seu empregador, ou chefe, ou supervisor, se sentir traído, seus colegas sentirem que investiram em você, te treinaram, e você vai largar tudo por sei lá o que. E mesmo se todos se sentissem bem e felizes, a Ana Paula não me passou emoção, não me fez acreditar na história nem me envolver com o que eu estava lendo. Mais me pareceu um livro sobre como ela é espetacular, bem resolvida, bonita e inteligente.

A voz do livro que traz apatia. Eu sofri pra terminar a leitura e só o fiz porque não gosto de deixar livros pela metade. Fico pensando ... “vai que no fim acontece algo legal ou bem escrito que compense a tortura ou faça com que o texto tenha um sentido genial”. Às vezes dá certo!
Talvez, após ler este texto, você leia o livro da Ana Paula e goste. Ou seja, indiferente. Nada como uma péssima crítica para acabar com as expectativas e fazer experiências torturantes passarem para a sonolência.


Vale a pena? Não. Eu, sinceramente, não indico esse livro para ninguém.

Evidenciação: Livro adquirido com recursos particulares, sem ligações com os escritores ou a editora.

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