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25 setembro 2025

Felicidade

Em meu estudo recente, publicado no European Journal of Social Psychology, desenvolvi uma nova medida, a satisfação de vida ajustada à riqueza (WALS), para captar essa diferença. O WALS não pergunta apenas “quão feliz é este país?”, mas também “quão feliz é este país considerando sua riqueza?”. Em outras palavras, quão eficazmente um país transforma recursos econômicos em bem-estar subjetivo?

As conclusões, baseadas em dados de 116 países, desafiam uma das suposições mais comuns sobre a felicidade: a de que riqueza traz automaticamente felicidade. Em vez disso, os resultados revelam uma história mais complexa — e mais promissora.

O gráfico mostra o resultado. Quando mais verde, melhor a felicidade e a cor vermelha é ruim. Nicarágua, Nepal, Finlândia e Quirguistão lideram. O Brasil está em 17o. Alguns países ricos, como Coreia do Sul, Hong Kong e Bahrein ficam abaixo das expectativas de felicidade dado seu nível de riqueza. 

Há fatores que explicam o resultado, como a qualidade percebida no trabalho, sensação de liberdade para tomar decisões, aproveitamento do lazer, as conexões sociais fortes, entre outros. 

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