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21 setembro 2025

Confissões de duas orientandas ensandecidas

Um artigo aprovado no Congresso da Anpcont, que irá ocorrer em dezembro, em Brasília, revela alguns sentimentos de duas doutorandas do PPGCont. Eis um trecho: 

Escrever uma tese é, antes de tudo, atravessar a si mesma. Cada capítulo é produto de leituras e métodos, e o reflexo das noites insones, das páginas rabiscadas no intervalo de um compromisso, das dúvidas que pesam no peito quando o cursor pisca na tela. Ferreira (2025) revela que orientar é “viver entre prazos e pessoas”, e, do lado da orientanda, o processo é “viver entre sonhos e medos”, tentando costurar vida e ciência em um mesmo tecido. A vulnerabilidade que ela narra como
orientadora é também a que sentimos: o medo de não ser suficiente, o desejo de honrar o conhecimento e, ao mesmo tempo, de não se perder no caminho.
A vida acadêmica não acontece em suspenso; ela se mistura ao cotidiano. A tese cresce enquanto o mundo pede atenção: uma aula para preparar, um filho que pede colo, uma conta que vence no mesmo dia do prazo de submissão. Há uma beleza silenciosa nisso: a ciência nascendo no meio do real, com suas urgências e imperfeições.

Confissões de Duas Orientandas Ensandecidas: uma resposta afetivo-acadêmica à
desorientação da orientação 

O texto de Ferreira, citado no trecho acima, é o seguinte:

Ferreira, A. C. de S. (2025). Desorientação acadêmica: Confissões de uma orientadora ensandecida. Revista Contabilidade Vista & Revista, 36(1), 1–9. 

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