Ricardo Hausmann questiona o estado atual da economia como disciplina, observando que muitos economistas se comportam mais como auditores — focados em hipóteses testáveis e evidência estatística — do que criadores de políticas visionárias. Ele argumenta que os desafios globais urgentes — como crescimento estagnado, mudança climática e desigualdade — demandam soluções inovadoras e pensamento ambicioso.
O autor destaca a crise de identidade dentro da profissão: deve-se formar economistas pensando como arquitetos de política pública, criando estratégias criativas, ou como auditores que apenas validam programas existentes? Segundo Hausmann, a predominância de metodologias estreitas prejudica a capacidade da economia de enfrentar problemas do mundo real. É necessário resgatar uma visão mais ambiciosa e prática no ensino e na aplicação da disciplina para que ela volte a oferecer respostas transformadoras à sociedade.
Veja como a visão do auditor parece ser bem estreita. Mas não deixa de ser útil, embora Hausmann parece não pensar assim.

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