Por mais que você tente, está difícil fazer sua mente focar nos estudos? Veja as dicas de especialistas para resolver seu problema:
Nosso cérebro é meio fanfarrão: na hora de pensar em estratégias para aquele jogo complicado de videogame ou de ler aquela revista que você adora, ele coopera facilmente. Mas quando é preciso sentar e estudar um pouco, parece não haver jeito de alcançar a concentração.
Para ajudar você nisso, o Guia do Estudante conversou com especialistas e pediu dicas para ajudar seu cérebro a se concentrar. Como cada pessoa tem um jeito de funcionar, nem todas elas serão igualmente eficientes para todo mundo. Então é bom fazer uns testes até descobrir quais dão certo para você.
Não se contente em ler: escreva!Segundo o professor e autor de livros com dicas para estudos Pierluigi Piazzi, é importante estudar escrevendo, e não só lendo. "Quem só lê perde a concentração. Quem escreve consegue entender o assunto e mantê-lo na mente", explica ele.
Escreva à mão em vez de digitarPesquisas já mostraram que os alunos que fazem isso aprendem mais do que quem só digita. "Você tem movimentos totalmente distintos para escrever cada letra a mão, mas isso não existe quando você está digitando. Isso faz com que mais redes neurais sejam ativadas no processo da escrita", diz o professor.
Como saber o que vale colocar no papel
Faça resumos, fichamentos e esquemas da matéria. Mas nada de ficar copiando todo o conteúdo dos livros. Para saber o que vale escrever, faça de conta que você está preparando uma cola para uma prova. Por ter pouco espaço e pouco tempo para consulta-la, é preciso ser conciso, mas ao mesmo tempo abordar os pontos principais. É disso que você precisa quando for estudar.
Revise a matéria que aprendeu em aula no mesmo diaAlém de evitar acumular matérias, estudar o conteúdo visto em sala de aula no mesmo dia fará com que seu cérebro entenda que aquilo é importante e o memorize.
Estude sozinhoVamos combinar que, por mais legal que seja se reunir com os amigos para estudar, você acaba falando mais de outras coisas e as dúvidas permanecem. O professor Pierluigi é um grande defensor da ideia de que só se aprende mesmo no estudo solitário. "Estudar em grupo é útil se você for a pessoa que explica a matéria para os outros. Quem ouve não aproveita", diz ele. A melhor dica para um bom estudo, aliás, e explicar a matéria para si mesmo.
Use as aulas para entender as matérias e tirar dúvidasUm erro comum, segundo o professor Pierluigi, é fazer dois cursinhos para ter um maior numero de aulas - o que realmente vai fazer diferença no vestibular é o momento em que você estuda sozinho, não o número de aulas que pegou. Mas isso não significa que vale cabular ou dormir nas aulas: elas são importantes para entender a matéria e tirar dúvidas.
Desligue todos os aparelhos eletrônicos.
Na hora de estudar, nada de deixar o celular por perto avisando você de cada notificação no Facebook. E nem caia na tentação de abrir o Facebook só por "dois minutinhos". Esses dois minutinhos sempre se estendem e acabam com toda a sua concentração. Reserve um tempinho do seu dia só para as redes sociais e faça isso virar rotina para que se acostume a checá-la apenas nesse tempo específico.
Estude em um local organizado e tranquiloO resto da sua casa até pode ser uma bagunça, mas o local onde você costuma estudar precisa estar sempre organizado e silencioso. Ter muitas coisas espalhadas pode atrapalhar a sua concentração e há o risco de perder tempo procurando coisas que sumiram na bagunça.
Música? Só em línguas que você não entendaNão é proibido estudar ouvindo música - há quem precise dela para se concentrar. Mas evite ouvir músicas em idiomas que você entenda - isso pode fazer com que você desvie sua atenção para a letra e esqueça a matéria.
Use marca-textoUsar canetas coloridas e marca-texto para enfatizar os pontos principais é uma boa ajuda para manter o foco no que for importante, especialmente se você tem problemas mais sérios de déficit de atenção. Post-its também podem ser úteis.
Respeite seu tempoSe você é mais produtivo de manhã, deixe para estudar as matérias mais difíceis nesse período. Quando sentir que a concentração não está rolando de jeito nenhum, faça uma pequena parada e depois volte. Manter intervalos regulares é fundamental - e a frequência vai depender do seu ritmo.
Tenha uma programação organizada, mas seja flexívelUse uma agenda ou quadro branco para organizar suas tarefas e respeite-a! Mas faça programações realistas para que você não se desanime. Definir que você vai estudar durante oito horas por dia se você tem várias outras atividades, por exemplo, não é algo razoável. E esteja aberto para mudanças, caso seja necessário.
Crie um pequeno ritual antes de estudarSempre que for mergulhar nos estudos, crie e respeite um ritualzinho antes. Pode ser um alongamento, pegar um copo de suco para deixar na sua mesa, ou que mais achar melhor. Com o tempo, seu cérebro vai entender que é hora dos estudos e ficará mais fácil se concentrar.
Fonte: Aqui
21 agosto 2015
Eufemismo e Metáforas
Em "Euphemisms, code words and metaphors about bribery and corruption" o blog FCPA Professor discute o fato de que nos Estados Unidos se utiliza termos para se falar de corrupção e falcatruas. Um exemplo apresentado pelo texto é do New York Times:
“The king of Saudi Arabia wanted the United States to outfit his personal jet with the same high-tech devices as Air Force One. The president of Turkey wanted the Obama administration to let a Turkish astronaut sit in on a NASA space flight. And in Bangladesh, the prime minister pressed the State Department to re-establish landing rights at Kennedy International Airport in New York. Each of these government leaders had one thing in common: they were trying to decide whether to buy billions of dollars’ worth of commercial jets from [a U.S. company] or its European competitor, Airbus. And United States diplomats were acting like marketing agents, offering deals to heads of state and airline executives whose decisions could be influenced by price, performance and, as with all finicky customers with plenty to spend, perks. […] To a greater degree than previously known, diplomats are a big part of the sales force, according to hundreds of cables released by WikiLeaks, which describe politicking and cajoling at the highest levels.”
A partir deste texto pensei em como a Petrobras falava dos problemas que ocorreram na empresa. Acredito que ninguém hoje acredita que na empresa de petróleo não tenha ocorrido corrupção. Se olhar o último ITR da empresa, parece que nada ocorreu ali. Na nota 29.2 o ITR fala das ações contra a empresa. O único trecho onde o termo "corrupção" aparece é o seguinte:
O autor líder da ação coletiva consolidada alega que a Companhia, através de fatos relevantes, comunicados e outras informações arquivadas na SEC, teria reportado informações materialmente falsas e cometido omissões capazes de induzir os investidores a erro, principalmente com relação ao valor de seus ativos, despesas, lucro líquido e eficácia de seus controles internos sobre as demonstrações contábeis e as políticas anti-corrupção da Companhia, em função de denúncias de corrupção alegadas com relação a determinados contratos, o que teria supostamente elevado artificialmente o preço dos valores mobiliários da Petrobras.
“The king of Saudi Arabia wanted the United States to outfit his personal jet with the same high-tech devices as Air Force One. The president of Turkey wanted the Obama administration to let a Turkish astronaut sit in on a NASA space flight. And in Bangladesh, the prime minister pressed the State Department to re-establish landing rights at Kennedy International Airport in New York. Each of these government leaders had one thing in common: they were trying to decide whether to buy billions of dollars’ worth of commercial jets from [a U.S. company] or its European competitor, Airbus. And United States diplomats were acting like marketing agents, offering deals to heads of state and airline executives whose decisions could be influenced by price, performance and, as with all finicky customers with plenty to spend, perks. […] To a greater degree than previously known, diplomats are a big part of the sales force, according to hundreds of cables released by WikiLeaks, which describe politicking and cajoling at the highest levels.”
A partir deste texto pensei em como a Petrobras falava dos problemas que ocorreram na empresa. Acredito que ninguém hoje acredita que na empresa de petróleo não tenha ocorrido corrupção. Se olhar o último ITR da empresa, parece que nada ocorreu ali. Na nota 29.2 o ITR fala das ações contra a empresa. O único trecho onde o termo "corrupção" aparece é o seguinte:
O autor líder da ação coletiva consolidada alega que a Companhia, através de fatos relevantes, comunicados e outras informações arquivadas na SEC, teria reportado informações materialmente falsas e cometido omissões capazes de induzir os investidores a erro, principalmente com relação ao valor de seus ativos, despesas, lucro líquido e eficácia de seus controles internos sobre as demonstrações contábeis e as políticas anti-corrupção da Companhia, em função de denúncias de corrupção alegadas com relação a determinados contratos, o que teria supostamente elevado artificialmente o preço dos valores mobiliários da Petrobras.
Feios
Minha colunista preferida do jornal Valor Econômico, Lucy Kellaway, escreve sobre o desaparecimento dos feios das empresas. Baseado numa evidência pessoal, quando foi dar uma palestra para funcionários de uma big four, Lucy diz que ninguém tinha pele com acne ou feições desagradáveis. Segundo Lucy, "aquelas pessoas haviam sido contratadas para auditar contas de empresas, uma tarefa que exige um entusiasmo incomum pelos GAAP e não as maçãs do rosto salientes".
Para a colunista, isto denota que existe uma discriminação contra os feios. Outra explicação é que o mundo está ficando mais belo. As duas explicações são razoáveis, mas prefiro acreditar na segunda.
Nos dias de hoje é muito mais acessível produtos que ajudam no embelezamento. Além disto, as gerações mais novas nasceram e cresceram num mundo muito mais fácil, com amplas possibilidades de produtos saudáveis, academias, ambientes mais saudáveis, consultas médicas desde a infância e outras coisas.
Outro ponto não explorado pela colunista é o fato de que um emprego numa big four não é um emprego qualquer. Os candidatos são selecionados entre universitários, uma elite da população. A perspectiva de se tornar um partner é um atrativo suficiente para que muitos se candidatem e, aí sim ocorra a discriminação na escolha.
Para a colunista, isto denota que existe uma discriminação contra os feios. Outra explicação é que o mundo está ficando mais belo. As duas explicações são razoáveis, mas prefiro acreditar na segunda.
Nos dias de hoje é muito mais acessível produtos que ajudam no embelezamento. Além disto, as gerações mais novas nasceram e cresceram num mundo muito mais fácil, com amplas possibilidades de produtos saudáveis, academias, ambientes mais saudáveis, consultas médicas desde a infância e outras coisas.
Outro ponto não explorado pela colunista é o fato de que um emprego numa big four não é um emprego qualquer. Os candidatos são selecionados entre universitários, uma elite da população. A perspectiva de se tornar um partner é um atrativo suficiente para que muitos se candidatem e, aí sim ocorra a discriminação na escolha.
Aeroportos e Gestão da Receita
Imagine ser dono de um shopping center em cujas instalações os clientes são obrigados a permanecer por várias horas. Melhor ainda, todas as pessoas que frequentam o shopping são relativamente ricas e muitas delas se deixam levar pela alegria de estar saindo de férias. Agora imagine que o número desses shoppings centers especiais é rigidamente controlado, o que deixa o empreendimento numa situação de quase monopólio. Como se não bastasse, para frequentar o shopping é preciso pagar uma tarifa.
A revista The Economist (via Estado de S Paulo) mostra o bom negócio dos aeroportos. A lucratividade é elevada. Além disto, o investimento principal é a compra da concessão, que muitas vezes é "parcelada". O aeroporto é um exemplo da aplicação da gestão da receita. Em muitos setores, como hotéis, a gestão da receita é muito mais relevante que a contabilidade de custos.
A revista The Economist (via Estado de S Paulo) mostra o bom negócio dos aeroportos. A lucratividade é elevada. Além disto, o investimento principal é a compra da concessão, que muitas vezes é "parcelada". O aeroporto é um exemplo da aplicação da gestão da receita. Em muitos setores, como hotéis, a gestão da receita é muito mais relevante que a contabilidade de custos.
20 agosto 2015
Depressão na Pós-Graduação e Pós-doutorado
O que fazer com os estudantes e cientistas que não conseguem estudar e pesquisar?
A imagem de nós cientistas no senso comum, como estereotipada por Einstein, é que somos meio loucos. De fato, como revelado recentemente pela revista Nature, parece que realmente não temos uma boa saúde mental, dada a alta ocorrência de depressão entre pós-graduandos e pós-doutorandos.
Os pós-graduandos são os estudantes de mestrado e de doutorado, enquanto os pós-doutorandos são os recém doutores em aperfeiçoamento, que ainda não conseguiram um emprego estável. Os pós-doutorandos são comuns há muito tempo nos laboratórios da Europa e dos Estados Unidos, já no Brasil este é um fenômeno recente.
Segundo o texto, boa parte dos estudantes de pós-graduação que desenvolvem depressão foram ótimos estudantes na graduação. Lauren, doutoranda em química na Universidade do Reino Unido, começou com dificuldade em focar nas atividades acadêmicas, evoluiu com medo de apresentar a própria pesquisa, e terminou sem nem mesmo conseguir sair da cama. Felizmente, Lauren buscou ajuda e agora está terminando o seu doutorado, tendo seu caso relatado no site de ajuda Students Against Depression, cujo objetivo é “desenvolver a consciência de que a depressão não é uma falha pessoal ou uma fraqueza, mas sim uma condição séria que requer tratamento”, segundo a psicóloga Denise Meyer, que ajudou no desenvolvimento do site.
Para os cientistas em início de carreira, a competição no meio acadêmico pode levar a isolamento, ansiedade e insônia, que podem gerar depressão. Esta pode ser acentuada se o estudante de pós-graduação tiver problemas extracurriculares e/ou com seu orientador. Já que a depressão altera significativamente a capacidade de fazer julgamento racional, o deprimido perde a capacidade de se reconhecer como tal. Aqui, na minha opinião, o orientador tem um papel fundamental, mas que na prática não tenho observado muito: não se preocupar apenas com os resultados dos experimentos, mas também com a pessoa do estudante.
De acordo com o texto, os principais sinais de depressão são: a) inabilidade de assistir as aulas e/ou fazer pesquisa, b) dificuldade de concentração, c) diminuição da motivação, d) aumento da irritabilidade, e) mudança no apetite, f) dificuldades de interação social, g) problemas no sono, como dificuldade para dormir, insônia ou sono não restaurativo (a pessoa dorme muito mas acorda cansada e tem sono durante o dia).
Segundo o texto, a maioria das universidades não tem um serviço que possa ajudar os estudantes de pós-graduação. Não obstante, formas alternativas se mostraram relativamente eficazes. Por exemplo, mestrandos e doutorandos poderiam procurar ajuda em serviços oferecidos a alunos de graduação; já os pós-doutorandos poderiam tentar ajuda em serviços oferecidos a professores, sugerem os autores do texto. A maioria dos tratamentos requer apenas uma sessão em que são discutidas as dificuldades dos estudantes, além de sugestões de como manejar melhor a depressão. Uma das principais preocupações é com relação à confidencialidade, que deve ser quebrada apenas se o profissional sentir que o paciente tem chance iminente de ferir a si ou a outrem. Segundo Sharon Milgram, diretora do setor de treinamento e educação do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, “buscar ajuda é um sinal de força, e não de fraqueza”.
Devo admitir que o texto chamou minha atenção por me identificar com o tema, tanto na minha própria experiência, quanto na de vários colegas de pós-graduação que também enfrentaram problemas semelhantes. Acho que o sistema atual de pós-graduação tem falhas que podem aumentar os casos de depressão, como as descritas a seguir:
1- O próprio nome “Defesa” no caso do doutorado
Tem coisa mais agressiva que isso? Defesa pressupõe ataque, é isso mesmo que queremos? Algumas pessoas vão dizer que os ataques são às ideias e não às pessoas. Acho que isso acontece apenas no mundo ideal, porque na prática o limite entre as ideias e as pessoas que tiveram as ideias é muito tênue. Mas pior é nos países de língua espanhola, pois lá a banca é chamada de “tribunal”.
2- Avaliações pouco frequentes
Em vários casos, principalmente no começo do projeto, as avaliações são pouco frequentes, o que faz com que o desespero fique todo para o final. No meu caso, os últimos meses antes da “Defesa” foram os piores da minha vida, pois tive bastante insônia, vontade de desistir de tudo etc. Pior também foi ouvir das pessoas que poderiam me ajudar que aquilo era “normal” e que “fazia parte do processo”… Isso não aconteceu apenas comigo, mas com vários colegas de pós-graduação. Acho que para fazer ciência bem feita, como todo trabalho, tem que ser prazeroso, e acredito que avaliações mais frequentes podem evitar o estresse ao final do trabalho.
3 – Prazos pouco flexíveis
Cada vez mais me é claro que a ciência não é linear, e previsões geralmente são equivocadas. Dessa forma, acredito que não deveria haver nem mestrado nem doutorado com prazo fixo. O pós-graduando deveria ter bolsa por 5 anos para desenvolver sua pesquisa, e a cada ano elaboraria um relatório sobre suas atividades e resultados. Uma comissão deveria julgar esse relatório para ver se o estudante merece continuar. Como cada caso é um caso, em alguns casos, dois anos já seriam suficiente para ter um resultado que possa ser publicado num jornal científico de reputação. Isso daria ao cientista a possiblidade de bolsa por mais 5 anos, por exemplo, para ele continuar sua pesquisa. Em outros casos, 5 anos de trabalho não é suficiente, o que pode ser por causa da própria complexidade da pesquisa, ou outros motivos como atraso na importação de material etc. Nesse caso, acho que o estudante deveria ter pelo menos mais 3 anos de tolerância para poder concluir sua pesquisa, caso os relatórios anuais sejam aprovados, e o estudante comprove que não é por sua culpa que a pesquisa está demorando mais que o previsto.
Senti falta no texto uma discussão com relação ao fato de que para os futuros cientistas que ainda não tem um emprego definitivo, a ausência de estabilidade financeira é também um fator que contribui para o estado de humor dessa classe tão específica e especial de seres humanos.
Sugestão de Leitura
Gewin, V. (2012) Under a cloud: Depression is rife among graduate students and postdocs. Universities are working to get them the help they need. Nature 490, 299-301.
Fonte: Aqui
A imagem de nós cientistas no senso comum, como estereotipada por Einstein, é que somos meio loucos. De fato, como revelado recentemente pela revista Nature, parece que realmente não temos uma boa saúde mental, dada a alta ocorrência de depressão entre pós-graduandos e pós-doutorandos.
Os pós-graduandos são os estudantes de mestrado e de doutorado, enquanto os pós-doutorandos são os recém doutores em aperfeiçoamento, que ainda não conseguiram um emprego estável. Os pós-doutorandos são comuns há muito tempo nos laboratórios da Europa e dos Estados Unidos, já no Brasil este é um fenômeno recente.
Segundo o texto, boa parte dos estudantes de pós-graduação que desenvolvem depressão foram ótimos estudantes na graduação. Lauren, doutoranda em química na Universidade do Reino Unido, começou com dificuldade em focar nas atividades acadêmicas, evoluiu com medo de apresentar a própria pesquisa, e terminou sem nem mesmo conseguir sair da cama. Felizmente, Lauren buscou ajuda e agora está terminando o seu doutorado, tendo seu caso relatado no site de ajuda Students Against Depression, cujo objetivo é “desenvolver a consciência de que a depressão não é uma falha pessoal ou uma fraqueza, mas sim uma condição séria que requer tratamento”, segundo a psicóloga Denise Meyer, que ajudou no desenvolvimento do site.
Para os cientistas em início de carreira, a competição no meio acadêmico pode levar a isolamento, ansiedade e insônia, que podem gerar depressão. Esta pode ser acentuada se o estudante de pós-graduação tiver problemas extracurriculares e/ou com seu orientador. Já que a depressão altera significativamente a capacidade de fazer julgamento racional, o deprimido perde a capacidade de se reconhecer como tal. Aqui, na minha opinião, o orientador tem um papel fundamental, mas que na prática não tenho observado muito: não se preocupar apenas com os resultados dos experimentos, mas também com a pessoa do estudante.
De acordo com o texto, os principais sinais de depressão são: a) inabilidade de assistir as aulas e/ou fazer pesquisa, b) dificuldade de concentração, c) diminuição da motivação, d) aumento da irritabilidade, e) mudança no apetite, f) dificuldades de interação social, g) problemas no sono, como dificuldade para dormir, insônia ou sono não restaurativo (a pessoa dorme muito mas acorda cansada e tem sono durante o dia).
Segundo o texto, a maioria das universidades não tem um serviço que possa ajudar os estudantes de pós-graduação. Não obstante, formas alternativas se mostraram relativamente eficazes. Por exemplo, mestrandos e doutorandos poderiam procurar ajuda em serviços oferecidos a alunos de graduação; já os pós-doutorandos poderiam tentar ajuda em serviços oferecidos a professores, sugerem os autores do texto. A maioria dos tratamentos requer apenas uma sessão em que são discutidas as dificuldades dos estudantes, além de sugestões de como manejar melhor a depressão. Uma das principais preocupações é com relação à confidencialidade, que deve ser quebrada apenas se o profissional sentir que o paciente tem chance iminente de ferir a si ou a outrem. Segundo Sharon Milgram, diretora do setor de treinamento e educação do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, “buscar ajuda é um sinal de força, e não de fraqueza”.
Devo admitir que o texto chamou minha atenção por me identificar com o tema, tanto na minha própria experiência, quanto na de vários colegas de pós-graduação que também enfrentaram problemas semelhantes. Acho que o sistema atual de pós-graduação tem falhas que podem aumentar os casos de depressão, como as descritas a seguir:
1- O próprio nome “Defesa” no caso do doutorado
Tem coisa mais agressiva que isso? Defesa pressupõe ataque, é isso mesmo que queremos? Algumas pessoas vão dizer que os ataques são às ideias e não às pessoas. Acho que isso acontece apenas no mundo ideal, porque na prática o limite entre as ideias e as pessoas que tiveram as ideias é muito tênue. Mas pior é nos países de língua espanhola, pois lá a banca é chamada de “tribunal”.
2- Avaliações pouco frequentes
Em vários casos, principalmente no começo do projeto, as avaliações são pouco frequentes, o que faz com que o desespero fique todo para o final. No meu caso, os últimos meses antes da “Defesa” foram os piores da minha vida, pois tive bastante insônia, vontade de desistir de tudo etc. Pior também foi ouvir das pessoas que poderiam me ajudar que aquilo era “normal” e que “fazia parte do processo”… Isso não aconteceu apenas comigo, mas com vários colegas de pós-graduação. Acho que para fazer ciência bem feita, como todo trabalho, tem que ser prazeroso, e acredito que avaliações mais frequentes podem evitar o estresse ao final do trabalho.
3 – Prazos pouco flexíveis
Cada vez mais me é claro que a ciência não é linear, e previsões geralmente são equivocadas. Dessa forma, acredito que não deveria haver nem mestrado nem doutorado com prazo fixo. O pós-graduando deveria ter bolsa por 5 anos para desenvolver sua pesquisa, e a cada ano elaboraria um relatório sobre suas atividades e resultados. Uma comissão deveria julgar esse relatório para ver se o estudante merece continuar. Como cada caso é um caso, em alguns casos, dois anos já seriam suficiente para ter um resultado que possa ser publicado num jornal científico de reputação. Isso daria ao cientista a possiblidade de bolsa por mais 5 anos, por exemplo, para ele continuar sua pesquisa. Em outros casos, 5 anos de trabalho não é suficiente, o que pode ser por causa da própria complexidade da pesquisa, ou outros motivos como atraso na importação de material etc. Nesse caso, acho que o estudante deveria ter pelo menos mais 3 anos de tolerância para poder concluir sua pesquisa, caso os relatórios anuais sejam aprovados, e o estudante comprove que não é por sua culpa que a pesquisa está demorando mais que o previsto.
Senti falta no texto uma discussão com relação ao fato de que para os futuros cientistas que ainda não tem um emprego definitivo, a ausência de estabilidade financeira é também um fator que contribui para o estado de humor dessa classe tão específica e especial de seres humanos.
Sugestão de Leitura
Gewin, V. (2012) Under a cloud: Depression is rife among graduate students and postdocs. Universities are working to get them the help they need. Nature 490, 299-301.
Fonte: Aqui
Links
Admiração e atenção da mídia
Como as pessoas negociam em diferentes países (gráficos)
Gráfico com o risco país no mundo hoje
O jardim de flores de Dubai (construído no deserto) (fotografia)
A SEC quer modernizar os relatórios contábeis, incentivando a informação online
Fiscalização e multas altas são ineficientes no combate à sonegação (aqui link para não assinantes)
Homem com irmãs mais velhas são menos competitivos
Como as pessoas negociam em diferentes países (gráficos)
Gráfico com o risco país no mundo hoje
O jardim de flores de Dubai (construído no deserto) (fotografia)
A SEC quer modernizar os relatórios contábeis, incentivando a informação online
Fiscalização e multas altas são ineficientes no combate à sonegação (aqui link para não assinantes)
Homem com irmãs mais velhas são menos competitivos
19 agosto 2015
A wikipédia pede doações
Vi hoje na Wikipédia:
CAROS LEITORES DA WIKIPÉDIA, Vamos direto ao assunto: Hoje pedimos que você ajude a Wikipédia. Para proteger a nossa independência, nunca iremos publicar anúncios. Nós sobrevivemos de doações de cerca de R$25. Apenas uma pequena porção dos nossos leitores doarão. Se todos lendo isso agora doassem R$10, a nossa arrecadação de fundos terminaria em uma hora. É isso mesmo, o preço de um lanche é tudo que precisamos. Nós somos uma pequena organização sem fins lucrativos com custos inerentes a um website de ponta: servidores, colaboradores e programas. A Wikipédia é muito especial. É como uma biblioteca ou um parque público, onde todos podem ir para aprender. Se a Wikipédia lhe tem sido útil, pedimos que dedique um minuto para mantê-la online e livre de publicidade. Obrigado.E me lembrei já ter lido sobre algo semelhante no blog. Aí achei:
Wikipédia: propaganda ou doações? (em 2011)
E também:
Declínio da Wikipedia
[...] Entretanto, a ambição da Wikipedia sobre alguns graves problemas. Segundo o texto da MIT Technology Review, a redução do número de voluntários, a dificuldade de defesa contra vandalismo, fraudes e manipulação, a cobertura enviesada (compare os verbetes sobre Pokemon e dos países da África), a burocracia que impede a participação de novos autores são alguns fatos que implicariam na perda de relevância da Wikipedia.
Resenha: CSI
Para demonstrar um pouco da grandiosidade dessa série, voltei em algumas de nossas postagens. Há, em uma postagem de maio de 2007, o seguinte texto: “CSI, a série da televisão, está mudando a forma como as pessoas percebem o sistema judicial. Apesar dos exames de DNA serem probabilísticos, existe uma tendência a acreditar nos seus resultados como certeza.” Em junho de 2008 publicamos outro link com uma reportagem que afirmava que a serie estava afetando julgamentos. Já nesta postagem de 2010 colocamos um link para uma reportagem que diz que CSI está influenciando o sistema legal e outro link dizendo que CSI não está influenciando o sistema legal. Aqui, em março de 2008, falamos sobre o “Efeito CSI” em imóveis onde a serie e um spin off eram filmados. Em abril de 2008 comentamos que o varejista Target montou um laboratório inspirado em CSI para combater crimes. E por aí vai...
Em 15 temporadas foram apresentados diversos casos, dos mais triviais aos que nos davam pesadelos (como criancinhas tranuilas, lindinhas e psicopatas). Para mim o auge foi o último episódio da quinta temporada “Grave Danger”, dirigido por ninguém menos que Quentin Tarantino (Episódios 24 e 25 da 5ª temporada). Eu fui ao êxtase com esse episódio e mesmo se você não acompanha a série todo dia, vale sim quebrar as regras e dar uma espiada. Mas de acordo com o site IMDB, os episódios mais bem avaliados são: For Gedda (episódio 17 da oitava temporada); For Warrick (primeiro episódio da nona temporada); Lady’s Heather Box (episódio 15 da terceira temporada – e a Lady Heather fará uma aparição especial no grand finale!).
Para honrar o legado da série haverá um episódio especial de duas horas (clique aqui para algumas cenas dos bastidores), também considerado um telefilme, a ser exibido em 27 de setembro nos EUA que contará a participação de alguns dos preferidos dos fãs que saíram do elenco ao longo dos anos, como Gil Grissom (William Petersen) e Catherine Willows (Marg Helgenberger). Sabe-se lá porque, o Nick Stolkes (George Eads) não participará! O Laurence Fishburn também não, mas ainda bem porque o achei um péssimo protagonista. Foi uma época em que assistir a serie era sofrível!
Vale a pena: Sim, se você gostar de séries e filmes que envolvam crimes. Se você se ressabia com violência, não chegue perto. Não é uma série agressiva, mas em todos os episódios há, em média, dois crimes a serem resolvidos. Na verdade, a essa altura do campeonato acredito que quem gosta desse tipo de série já assiste CSI (mesmo que não frequentemente). Mas achamos válido resenhar a série esta semana como uma última homenagem.
Formato: Seriado
Gênero: Policial, Drama, Mistério
Temporadas: 15
Episódios: 335 + telefilme
Produtor: Jerry Bruckheimer
Transmissão Original: 6 de outubro de 2000 a 27 de setembro de 2015
Duração: 41 a 45 Minutos // 60 Minutos (1 Episódio) // 2 Horas (Telefilme)
Emissora de televisão original: CBS
Se decidir comprar a serie, sugerimos escolher um de nossos parceiros. O blog é afiliado aos seguintes programas:
Amazon Brasil
Americanas
Submarino
ShopTime
SouBarato.com.br
Mercado de Trabalho para Contadores e Auditores
A tão alardeada “empregabilidade” de contadores e auditores
parece que não resistiu a recessão. Este é pelo menos o que dizem os dados do
Ministério do Trabalho, coletados e analisados pelo blog Contabilidade
Financeira. Considerando dezembro de 2013 como marco inicial da coleta, os
primeiros meses de 2014 mostraram um aumento no número de vagas para contadores
e auditores, graças principalmente ao mês de janeiro. O número de demissões foi
maior que o número de contratações até setembro. Mas o último mês do ano foi
também o pior para os profissionais, que bateu o recorde de redução dos postos
de trabalho no período analisado. A tendência negativa foi revertida em
janeiro, quando o número de contratações superou o número de demissões. Mas
este foi o único mês de 2015 onde isto ocorreu; em todos os demais, de
fevereiro a junho de 2015, as demissões foram superiores.
Os números são válidos para o Brasil e dizem respeito ao
mercado formal de trabalho, abrangido pelo Caged, a base de dados do Ministério
do Trabalho. A figura mostra o desempenho frustrante do mercado de trabalho.
Partindo do final de 2013, cada contratação e cada demissão foram somadas. Como
em janeiro de 2014 se contratou mais que demitiu, o gráfico aponta um
crescimento neste mês (a linha está crescente e acima do zero). A partir de
fevereiro a curva aponta para baixo, com as exceções já comentadas de setembro
e novembro de 2014 e janeiro de 2015.
Michael Green: O que o Índice de Progresso Social pode revelar sobre seu país
O termo Produto Interno Bruto normalmente é tratado como se tivesse sido "enviado por deus em tábuas de pedra". Mas esse conceito foi inventado por um economista na década de 1920. Nós precisamos de uma ferramenta de medida mais eficaz para satisfazer as necessidades do século 21, diz Michael Green: o Índice de Progresso Social. Com simpatia e humor, ele mostra como essa ferramenta mede sociedades através das três dimensões que realmente importam. E revela a dramática reordenação das nações que surge quando ela é usada.
Os heróis da Ciência
Uma lista dos heróis da ciência, com o número de vidas salvas:
1) Fritz Haber (fotografia) e Carl Bosch - 2,7 bilhões - fertilizante
3) Karl Landsteiner - 1 bilhão - grupos sanguíneos
4) Richard Lewisohn - 1 bilhão - transfusão
5) Edward Jenner - Vacinação varíola 530 milhões
6) Norman Borlaug - revolução verde - 259 milhões
7) Linn Enslow e Abel Wolman - cloro na água - 177 milhões
9) William Foege e Leslie Collier - Vacinação - 131 milhões
1) Fritz Haber (fotografia) e Carl Bosch - 2,7 bilhões - fertilizante
3) Karl Landsteiner - 1 bilhão - grupos sanguíneos
4) Richard Lewisohn - 1 bilhão - transfusão
5) Edward Jenner - Vacinação varíola 530 milhões
6) Norman Borlaug - revolução verde - 259 milhões
7) Linn Enslow e Abel Wolman - cloro na água - 177 milhões
9) William Foege e Leslie Collier - Vacinação - 131 milhões
18 agosto 2015
Sorteio: Camiseta de Contabilidade
E para compartilhar a nossa conquista Top Blog, vamos sortear uma camiseta. Para participar, basta colocar o seu nome e e-mail nos campos abaixo (ou então, clique aqui):
O sorteio irá até o dia 23 de agosto. Não se esqueçam das nossas regras básicas: O prêmio será enviado pelos autores do blog - a quem são reservados direitos de substituir um ou todos os prêmios por outro de valor igual ou superior caso algum prêmio divulgado se torne indisponível. Os sorteados serão notificados por meio do e-mail cadastrado e devem responder em até 3 dias (72 horas) com um endereço de envio de correspondência válido ou estará abrindo mão do prêmio e um novo participante será selecionado. Ao aceitar o prêmio, todos os participantes concordam que os autores do blog poderão postar o seu nome em páginas e textos relacionados a "sorteios anteriores" e em qualquer outro tipo de publicidade sem qualquer compensação ou consideração adicional, a não ser que lei a proíba. Será escolhido apenas um vencedor. Divirtam-se e boa sorte!
Certificados e camiseta ❤ Top Blog 2015
Recebemos
certificados da Nibo que nos encheram de orgulho. Veio para cada
autor do blog: César Tibúrcio, Isabel Sales e Pedro Correia. Agradecemos
novamente a todos pela honra de estar dentre os grandes selecionados como mais
influentes online na Contabilidade. ❤
Na
camiseta está escrito: Contabilidade & Produtividade &
Rentabilidade & Felicidade
E
no certificado: "Parabéns! [nome do autor], você foi considerado uma das
pessoas mais influentes do universo de contabilidade online, contribuindo com
ideias, discussões e soluções que fazem a diferença. Sua dedicação ao segmento
é uma inspiração na vida de muitos contadores no Brasil. Equipe Nibo, Junho de
2015" .
Achamos
extremamente caprichoso. Parabéns à equipe que organizou tudo isso e parabéns
ao Nibo. Podemos encontrar várias listas de melhores blogs de contabilidade ou
finanças ou economia no exterior, mas por aqui não é tão comum. Ficamos
satisfeitos por ver o crescimento da nossa área, a divulgação da contabilidade
de formas distintas, criativas, assim como presenciar contadores se apoiando,
tendo orgulho da profissão, buscando aprimoramento pessoal e profissional... há
tantas coisas legais meios a tudo isso!
Estamos
quase no fim do ano e espero que essa energia nos leve por todo o resto do ano
e nos ajude a crescer e passar por experiências gratificantes assim.
Agradecemos
a todos,
Equipe
Blog Contabilidade Financeira
César
Tibúrcio │ Isabel Sales │ Pedro Correia
Associação de Investidores articula ação contra Petrobras
Pela Lei das Sociedades Anônimas, quando um administrador causa dano a uma companhia, a empresa pode mover ação de ressarcimento, desde que aprovada em assembleia geral. Caso a assembleia rejeite a proposta, a ação pode ser movida por acionistas que representem no mínimo 5% do capital social em nome da companhia.
O acionista também pode impetrar ação de responsabilidade civil quando considerar que seu patrimônio foi diretamente atingido. No caso da ação civil pública, a figura de uma associação sem fins lucrativos tem legitimidade para a propositura. A Associação de Investidores Minoritários teve protagonismo no caso da derrocada do grupo X, do empresário Eike Batista.
A advogada Érica Gorga, que atuou como perita nas ações movidas por acionistas da estatal na Justiça americana, apoia o movimento. Ela destaca que, além do governo, controlador da Petrobrás, BNDES e Previ são acionistas com participações importantes e por isso deveriam se engajar.
Para a advogada, o que justifica a falta de uma iniciativa para buscar algum tipo de reparação é a existência de "um conflito de interesses e uma questão política envolvendo esses minoritários". "A Previ é um acionista-chave. O fundo tem dever fiduciário com os pensionistas (do Banco do Brasil). Se a companhia em que investiu milhões está perdendo dinheiro, tem de tomar medidas judiciais para recuperá-lo", diz.
Procurada a Previ informou que está constantemente acompanhando e cobrando dos gestores das empresas nas quais detém participações acionárias informações e, quando necessário, toma medidas cabíveis visando à sustentabilidade das próprias companhias e, consequentemente, a geração de valor aos seus acionistas.
Na Justiça dos EUA, a Petrobrás já é alvo de 17 processos. Ao todo, são ações 11 individuais e seis coletivas, que vêm sendo abertas na Corte de Nova York desde dezembro de 2014. Para Érica, a lei brasileira é anacrônica e dificulta o ativismo dos acionistas. A advogada rechaça a classificação da Petrobrás como vítima.
"Uma pessoa jurídica não pode ter só direitos, sem obrigações. Quando ela faz uma oferta bilionária no mercado, o faz como companhia. Se o dinheiro começa a desaparecer por corrupção, a própria empresa deve indenizar. Isso fortalece o mercado de capitais", diz.
Fonte: Aqui
Lista: Os atores mais bem pagos em 2015
Os atores mais bem pagos do último ano, segundo a Forbes:
1º: Robert Downey Jr.
O ator americano faturou 80 milhões de dólares no ultimo ano, parte graças ao filme “Vingadores: A Era de Ultron”, que arrecadou 1,4 bilhão de dólares pelo mundo. Ele ainda aparece em outro ranking: o de personalidades mais bem pagas de 2015.
2º: Jackie Chan
A participação de Jackie Chan no filme “Dragon Blade”, que arrecadou 120 milhões de dólares apenas na China, ajudou o ator chinês a ganhar 50 milhões de dólares, segundo a Forbes. Chan ainda possui uma linha de produtos, uma concessionária e uma rede de cinemas.
3º: Vin Diesel
Os 47 milhões de dólares recebidos pelo ator no último ano são o seu melhor salário anual. Diesel deve esse número ao sucesso estrondoso do sétimo filme da franquia “Velozes e Furiosos”, que arrecadou mais de 1,5 bilhão de dólares.
4º: Bradley Cooper
O protagonista e produtor de “American Sniper” caiu uma posição em um ano. Ganhou 41,5 milhões de dólares entre junho de 2014 e junho de 2015.
5º: Adam Sandler
O ator de “O Paizão”, “Click” e outras comédias faturou 41 milhões de dólares. Neste ano, Sandler assinou um contrato para fazer 4 filmes exclusivamente para a Netflix.
6º: Tom Cruise
A estrela da franquia “Missão Impossível” e outros filmes de ação ganhou, no último ano, 40 milhões de dólares.
7º: Amitabh Bachchan
Com uma carreira de 50 anos e atuação em mais de 150 filmes, o astro de Bollywood faturou 33,5 milhões de dólares entre 2014 e 2015.
7º: Salman Khan
Empatado com seu compatriota indiano, Salman Khan produz e estrela filmes desde 1989, tendo aparecido em cerca de 80 deles. Recebeu 33,5 milhões de dólares no último ano.
9º: Akshay Kumar
É a terceira estrela de Bollywood entre o top 10 do ranking. Com uma média de 4 filmes por ano, recebeu 32,5 milhões de dólares no ano passado.
18º: Will Smith
Os 154 milhões de dólares arrecadados pelo filme “Focus”, no qual Will Smith contracena com o brasileiro Rodrigo Santoro, ajudaram o americano a receber 26 milhões de dólares no último ano, de acordo com o ranking.
20º: Matt Damon
Com ganhos de 20 milhões de dólares, o ator americano ocupa a 20ª posição do ranking.
Fonte: Aqui
1º: Robert Downey Jr.
O ator americano faturou 80 milhões de dólares no ultimo ano, parte graças ao filme “Vingadores: A Era de Ultron”, que arrecadou 1,4 bilhão de dólares pelo mundo. Ele ainda aparece em outro ranking: o de personalidades mais bem pagas de 2015.
2º: Jackie Chan
A participação de Jackie Chan no filme “Dragon Blade”, que arrecadou 120 milhões de dólares apenas na China, ajudou o ator chinês a ganhar 50 milhões de dólares, segundo a Forbes. Chan ainda possui uma linha de produtos, uma concessionária e uma rede de cinemas.
3º: Vin Diesel
Os 47 milhões de dólares recebidos pelo ator no último ano são o seu melhor salário anual. Diesel deve esse número ao sucesso estrondoso do sétimo filme da franquia “Velozes e Furiosos”, que arrecadou mais de 1,5 bilhão de dólares.
4º: Bradley Cooper
O protagonista e produtor de “American Sniper” caiu uma posição em um ano. Ganhou 41,5 milhões de dólares entre junho de 2014 e junho de 2015.
5º: Adam Sandler
O ator de “O Paizão”, “Click” e outras comédias faturou 41 milhões de dólares. Neste ano, Sandler assinou um contrato para fazer 4 filmes exclusivamente para a Netflix.
6º: Tom Cruise
A estrela da franquia “Missão Impossível” e outros filmes de ação ganhou, no último ano, 40 milhões de dólares.
7º: Amitabh Bachchan
Com uma carreira de 50 anos e atuação em mais de 150 filmes, o astro de Bollywood faturou 33,5 milhões de dólares entre 2014 e 2015.
7º: Salman Khan
Empatado com seu compatriota indiano, Salman Khan produz e estrela filmes desde 1989, tendo aparecido em cerca de 80 deles. Recebeu 33,5 milhões de dólares no último ano.
9º: Akshay Kumar
É a terceira estrela de Bollywood entre o top 10 do ranking. Com uma média de 4 filmes por ano, recebeu 32,5 milhões de dólares no ano passado.
10º: Mark Wahlberg
Com 32 milhões de dólares, o ator de “Ted” e “Transformers: A Era da Extinção” completa o top 10 do ranking da Forbes.
Com 32 milhões de dólares, o ator de “Ted” e “Transformers: A Era da Extinção” completa o top 10 do ranking da Forbes.
11º: Dwayne Johnson (foto)
O filme mais recente do astro, “Terremoto – A Falha de San Andreas”, teve uma bilheteria global de 385 milhões de dólares. Apesar de faturar no último ano 31,5 milhões de dólares, o ator caiu da segunda posição do ranking anterior.
O filme mais recente do astro, “Terremoto – A Falha de San Andreas”, teve uma bilheteria global de 385 milhões de dólares. Apesar de faturar no último ano 31,5 milhões de dólares, o ator caiu da segunda posição do ranking anterior.
12º: Johnny Depp
O capitão “Jack Sparrow” da franquia “Piratas do Caribe” ganhou 30 milhões de dólares entre junho de 2014 e de 2015.
O capitão “Jack Sparrow” da franquia “Piratas do Caribe” ganhou 30 milhões de dólares entre junho de 2014 e de 2015.
13º Leonardo DiCaprio
O astro ocupava o 4º lugar da lista de 2014. Neste último ano, o intérprete de “O Lobo de Wall Street” recebeu 29 milhões de dólares.
O astro ocupava o 4º lugar da lista de 2014. Neste último ano, o intérprete de “O Lobo de Wall Street” recebeu 29 milhões de dólares.
13º: Channing Tatum
Em ascensão, o astro de “Magic Mike XXL” está empatado com DiCaprio, com 29 milhões de dólares em rendimentos no último ano.
Em ascensão, o astro de “Magic Mike XXL” está empatado com DiCaprio, com 29 milhões de dólares em rendimentos no último ano.
15º: Chris Hemsworth
Outro dos "Vingadores", o “Thor” dos filmes mais recentes da Marvel faturou 27 milhões de dólares.
Outro dos "Vingadores", o “Thor” dos filmes mais recentes da Marvel faturou 27 milhões de dólares.
15º: Daniel Craig
Ao ganhar 27 milhões no ultimo ano, o intérprete da franquia mais recente de “James Bond” está empatado com Chris Hemsworth na 15ª posição.
Ao ganhar 27 milhões no ultimo ano, o intérprete da franquia mais recente de “James Bond” está empatado com Chris Hemsworth na 15ª posição.
17º: Matthew McConaughey
O ex-ator de comédias românticas e astro de “Clube de Compras Dallas” (pelo qual ganhou um Oscar) e “Interestellar” recebeu 26,5 milhões de dólares.
O ex-ator de comédias românticas e astro de “Clube de Compras Dallas” (pelo qual ganhou um Oscar) e “Interestellar” recebeu 26,5 milhões de dólares.
18º: Shah Rukh Khan
A Forbes o define como o “Leonardo DiCaprio da Índia”. Faturou 26 milhões de dólares entre junho de 2014 e de 2015, empatando com Will Smith.
A Forbes o define como o “Leonardo DiCaprio da Índia”. Faturou 26 milhões de dólares entre junho de 2014 e de 2015, empatando com Will Smith.
18º: Will Smith
Os 154 milhões de dólares arrecadados pelo filme “Focus”, no qual Will Smith contracena com o brasileiro Rodrigo Santoro, ajudaram o americano a receber 26 milhões de dólares no último ano, de acordo com o ranking.
20º: Matt Damon
Com ganhos de 20 milhões de dólares, o ator americano ocupa a 20ª posição do ranking.
Fonte: Aqui
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