Em 1865, o Brasil estava iniciando a Guerra contra o Paraguai, em conjunto com a Argentina e o Uruguai. O país era governado pela casa portuguesa de Bragança, na figura de Dom Pedro II. A economia era baseada na produção de café, açúcar, algodão e fumo, sustentada pelo trabalho escravo.
Desde 1852, a capital do Piauí havia sido transferida de Oeiras para um novo local, às margens do rio Parnaíba, sendo a cidade a primeira capital planejada do país, batizada em homenagem à imperatriz Teresa Cristina, esposa do imperador.
Treze anos depois, o presidente da província, Franklin Dória, abriu um concurso público para preencher o cargo de oficial da secretaria do governo. Os exames seriam realizados na presença do governante, no palácio, e incluíam, entre os conteúdos, a contabilidade.
Naquela época, não era comum realizar exames para selecionar candidatos, já que os cargos eram, em geral, preenchidos por indicação política. A exigência de conhecimento em contabilidade, assim como em gramática e caligrafia, pode ser justificada pelo fato de que essas disciplinas eram ensinadas no nível básico de ensino, conforme já postamos diversas vezes aqui.
(Fonte: A Imprensa: periódico político, edição 7, p. 3, 1865)
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