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29 agosto 2022

Futebol europeu e o fairplay financeiro


Há poucos dias postei sobre a questão do Fairplay financeiro. Eis que revendo alguns textos não lidos de meses passados, achei um artigo de Bruno Bonsanti sobre o tema, de abril deste ano. Selecionei um trecho:

Agora que está tudo esclarecido, vamos às novas regras: basicamente, foi estabelecido um teto para gastos dos clubes com transferências, salários e comissões de agentes. Haverá um período de adaptação, mas, em três anos, esse limite terá que ser de 70% – caindo gradativamente de 90% em 2023/24 e 80% em 2024/25.

O controle de custos é um dos três pilares do plano. Os outros dois são solvência, para garantir que os clubes tenham dinheiro para pagar o que devem, e estabilidade, que se assemelha ao mecanismo do Fair Play Financeiro que calculava receitas e despesas para limitar prejuízos. As perdas permitidas foram dobradas: de € 30 milhões para € 60 milhões em um período de três temporadas.

As punições variam de multas a perdas de pontos, rebaixamento dentro das competições da Uefa, limitação do tamanho do elenco, exclusão dos torneios e até suspensão de jogadores individualmente, segundo o Guardian.

A questão do desequilíbrio esportivo passa pelas finanças dos clubes. As entidades que gastam em excesso ou possuem acesso a fontes privilegiadas estarão em vantagem, em relação aos "pequenos" clubes. Mas o desequilíbrio pode ser combatido por medidas como esta? Há uma questão importante que precisa ser contemplada: a relação financeira entre clubes. Se uma entidade esportiva tem uma relação financeira com outra, ambas podem estar em uma mesma competição? 

Foto: Adrià Crehuet Cano

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