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16 março 2016
FIFA quer restituição por danos causados pelo escândalo das propinas
Saiu na Bloomberg que a FIFA se diz vítima dos escândalos de propinas que removeram a maior parte de sua liderança. Agora, a Federação quer dez milhões de dólares em restituições, mesmo tendo admitido pela primeira vez que executivos aceitaram pagamentos de países que queriam se tornar sede da Copa do Mundo.
Sob a liderança do recém eleito presidente Gianni Infantino a FIFA está buscando parte dos US 190 milhões que os promotores querem coletar da dúzia de executivos e mídia futebolísticos acusados de corrupção. A organização diz que tem o direito de ser compensada pelos danos causados a sua reputação e marca; também quer recuperar salários, taxas de advogados e dinheiro utilizado para propinas.
Isso faz parte da campanha de reabilitação da FIFA, que começou com a eleição de Infantino no mês passado.
Também há busca por danos de réus que um dia foram as figuras mais poderosas no futebol sul americano, incluindo US 3,5 milhões de Ricardo Teixeira, antigo líder do futebol brasileiro, e Nicolas Leoz, cabeça da Conmebol. Os dois oficiais largaram o futebol em 2013 após a FIFA ter produzido um relatório dizendo que eles aceitaram propinas. Nenhum dos dois apareceu em um tribunal estadunidense.
Jose Hawilla, brasileiro, fundador do Traffic Group, maior agência de marketing esportivo da América Latina, alegou ser culpado e concordou em pagar US 151 milhões em restituição. Jeffrey Webb, ex-presidente da Concaf, também alegou ser culpado e concordou em pagar US 6,7 milhões. A FIFA solicitou uma auditoria dos bens de Webb.
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