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26 julho 2015

Placar da Auditoria

Se existisse um placar da auditoria, quem estaria vencendo? Usando os dados do Fato da Semana, que este blog publica regularmente todo sábado, selecionamos as entidades que foram destaque pelos problemas na sua contabilidade em 2015. Por uma questão de critério, mesmo que o problema contábil tenha ocorrido em exercício anterior, como foi o caso da Petrobrás, está sendo considerado. Não fizemos distinção entre os problemas nacionais ou não, empresas ou outros tipos de entidade. Para evitar inconsistência, tomamos o último auditor, como foi o caso da Petrobras: apesar dos problemas serem originados em 2004, considerou-se somente uma empresa de auditoria, a última, como responsável. Isto é obviamente injusto, mas resolvemos adotar um critério. Também não foi levado em conta o tamanho da falha ou sua relevância: certamente o problema da Moldávia é muito mais grave que da Toshiba.

No final, até agora, tivemos oito casos de escândalos contábeis. Eis a relação:

1º. Lugar – KPMG – 3 pontos: BVA, BNDES e FIFA
2º. Lugar – PwC – 2 pontos: Petrobras e Satyam
3º. Lugar – EY, Deloitte e GT – 1 pontos por Toshiba, CSN e Moldávia, nesta ordem.

Um comentário:

  1. Muito bom esse port. O caso da Toshiba é idêntico ao ocorrido em 2014 com a MDC Partners. "métodos contábeis incomuns"...aumento de bônus...auditoria nada...delator...investigação...CEO pede para sair, devolve U$ 12 milhões de salários e bônus...contador chefe pede para sair, devolve U$ 208 mil em bônus... resultado: "Com a nova liderança e um compromisso público para cooperar com a investigação, MDC tranquiliza os investidores de que o pior já passou." Me lembrou um caso brasileiro. Enquanto isso o IAASB lança um ED para orientar os auditores no caso de encontrar algo que contraria lei ou regulamento,como se o assunto fosse novidade. Acho que a Espanha que fez o certo, no caso das fraudes contábeis da Bankia, Pescanova e Gowex, colocou em cheque as firmas de auditoria e promulgou a lei espanhola de auditoria, regulando vários itens, até mesmo estabelecendo um limite para remuneração das firmas de auditoria. Meio controversa. Me alonguei um pouco no comentário, mais acho esse assunto muito intrigante.

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