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14 maio 2014

Curso de Contabilidade Básica: Vida útil do ativo

Uma das grandes preocupações que o usuário da informação contábil deve ter ao analisar uma indústria é certificar a vida útil do ativo. Quando uma empresa possui ativos novos, a vida útil será longa. Isto pode resultar numa tranquilidade em termos de novos investimentos. Neste caso, os investimentos serão realizados somente se houver uma expansão. Já quando a vida útil é baixa, torna-se necessário fazer investimentos nos ativos de longo prazo, em particular máquinas e equipamentos. A expansão pode representar uma redução de pagamento de dividendos.

O cálculo da vida útil pode ser apresentado pela empresa nas notas explicativas ou pode ser obtida pelo usuário, desde que tenha acesso a informação da despesa de depreciação e do valor líquido do ativo. Para ilustrar este cálculo, considere o exemplo da Companhia Industrial Cataguases no seu relatório de final de 2013. A empresa informa, na página 21, que a vida útil de máquinas e equipamentos é de 11,1 anos:

Para verificar estes valores, vamos observar o quadro resumo do imobilizado, geralmente publicado nas notas explicativas. A figura a seguir apresenta os valores:

A depreciação do ano de máquinas e equipamentos foi de R$4476 mil, para um ativo líquido de 52722 mil. Para determinar a vida útil estimada de máquinas e equipamentos, basta dividir o ativo líquido pela despesa de depreciação. No nosso exemplo:

52722 / 4.476 = 11,78 anos

Que é um valor bastante aproximado daquele informado pela empresa. Podemos fazer o mesmo com edificações:

24321/1631 = 14,91

Que é um valor um pouco menor do que aquele informado pela empresa (18,2 anos).

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