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12 fevereiro 2013

Rural

O Banco Rural, envolvido no escândalo do mensalão, e com a dúvida sobre sua condição financeira, sofreu novos problemas recentes. Na Vasp, como postado no blog, a empresa perdeu recurso no STJ. E existe também o problema com a Petroforte, conforme notícia da Folha (Condenações do Rural somam R$ 1,3 bi- 10 de Fevereiro de 2013 - Julio Wiziack e Mario Cesar Carvalho)

No caso da Petroforte, o valor é mais elevado. Neste mês, a Justiça determinou que bens e empresas do Rural ficassem bloqueados em garantia pelo pagamento de R$ 1,2 bilhão, valor da dívida da Petroforte. A distribuidora pertencia a Ari Natalino da Silva, morto em 2008, e tornou-se insolvente em 2003. Antes da recuperação judicial, o empresário pediu um financiamento à Rural Leasing, dando uma usina de R$ 200 milhões como garantia.

Sem o pagamento, o Rural tomou o bem, que foi repassado a outra empresa, a Securinvest. Os credores suspeitaram da transação e conseguiram autorização judicial para investigar a Securinvest no exterior. Descobriram que Kátia Rabello era a dona da Securinvest, o que ela nega.

A Justiça, então, entendeu que Rural e Petroforte formavam um mesmo grupo econômico e estendeu a falência da Petroforte a diversas empresas do Rural. Até a participação de Kátia no banco, cerca de 15%, foi empenhada.

No final de 2012, o grupo conseguiu convencer o juiz a aceitar uma proposta de acordo. A usina ficou com a massa falida e os demais bens do grupo Rural foram liberados.

Há 13 dias, houve uma reviravolta. Com a saída do juiz, promovido a desembargador, a decisão foi cancelada e os bens do Rural voltaram a ficar empenhados. Agora, os credores tentam reaver até os R$ 400 milhões injetados por Kátia Rabello no banco.

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