Mas será que vale a pena?
Fonte: Aqui
Sobre débitos e créditos da vida real
Resumo:
This paper uses new confidential Census data to revisit the relationship between firm size, cyclicality, and financial frictions. First, we find that large firms (the top 1% by size) are less cyclically sensitive than the rest. Second, high and rising concentration implies that the higher cyclicality of the bottom 99% of firms only has a modest impact on aggregate fluctuations. Third, differences in cyclicality are not simply explained by financing, and in fact appear largely unrelated to proxies for financial strength. We instead provide evidence for an alternative mechanism based on the industry scope of the very largest firms.
Resumo:
In many models, economic growth is driven by people discovering new ideas. These models typically assume either a constant or growing population. However, in high income countries today, fertility is already below its replacement rate: women are having fewer than two children on average. It is a distinct possibility — highlighted in the recent book, Empty Planet — that global population will decline rather than stabilize in the long run. In standard models, this turns out to have profound implications: rather than continued exponential growth, living standards stagnate for a population that vanishes
Outro experimento, na área da psicologia, está sendo questionado. David Rosenhan (1929-2012, foto) é um pesquisador que conduziu um experimento que ficou conhecido com o seu nome. Este estudo foi dividido em duas partes. A primeira, usou pessoas sadias (pseudopacientes) que simularam comportamentos para serem admitidos em hospitais psiquiátricos em diversos locais nos Estados Unidos. Neste caso, ninguém foi barrado.
Na segunda parte, foi solicitado as instituições que tentassem localizar estes pacientes. E muitos pacientes reais foram catalogados na listagem. O experimento foi realizado entre 1969 a 1972 com oito pessoas saudáveis. Com base nos resultados, um artigo foi publicado na Science em 1973. O artigo possui mais de 4 mil citações, segundo o Scholar, e questionou a psiquiatria, sendo muito citado. Como lançava dúvida sobre os pareceres na área, os depoimentos dos profissionais em tribunais ficaram fragilizados.
Uma das pessoas que foram influenciadas pela pesquisa foi a jornalista Susannah Cahalan. Ela decidiu investigar a pesquisa e teve acesso aos arquivos de Rosenhan. Mesmo com a documentação, Cahalan não conseguiu identificar os pacientes, mesmo entrevistando pessoas que conheceram Rosenhan e até olhando os registros de quem ela suspeitou que pudesse estar envolvido no experimento.
Cahalan escreveu um livro contando sua investigação, chamado The Great Pretender (ou o Grande Farsante). Há um resumo da sua história aqui
É uma história promissora de avanço científico, que pesquisadores em vários campos - da economia às doenças infecciosas - estão procurando replicar. E muitos formuladores de políticas estão apoiando modeladores com quantidades substanciais de recursos.
Fonte: aqui
Atualmente somente Irlanda e Malta possuem a língua inglesa como oficial, mas quase 100% dos documentos já produzidos estão na língua de Shakespeare. Os franceses querem que o francês seja adotado como primeira língua na Europa. Há também outra proposta: o uso do latim.
Dois pontos sobre o texto: o latim é usado no Vaticano e olhar a experiência deles poderia ser interessante. E alguém pensou no Esperanto?
A Feira de Livros da Unesp começou esta semana e vai até o dia 11/04. Há ótimos livros com desconto de 50%, mas é necessário navegar pelas editoras para chegar aos livros em promoção: aqui.
O Fórum Econômico Mundial divulgou um texto pedindo para que os executivos das empresas apoiem os padrões globais de relatórios ambientais, sociais e de governança. O Fórum entende que esta é uma condição necessária para termos uma sociedade sustentável. A questão da comparação parece ser fundamental nesta discussão, segundo o Fórum. Para isto é necessário (1) uma entidade independente para desenvolver estes padrões - isto está coerente com o que a Fundação IFRS defende (2) que seja adotado nos mercados de capitais de cada país e (3) que use a experiência ja existente dos relatórios atuais. Via aqui
Na placa, em holandês, ingês e alemão, as boas vindas. Em francês, "adeus". Fonte: aqui. Aproveitando a questão do nacionalismo:
Universidade da Noruega cita Estados Unidos como subdesenvolvido.
O teste do Marshmallow é um dos experimentos mais conhecidos na área comportamental. Para quem não conhece, o vídeo mostra uma reprodução do teste para os dias atuais. Uma criança tem o seguinte desafio: se ele não comer o Marshmallow, em poucos minutos receberá outro. Para isto, a criança precisa resistir a tentação da gula.
O vídeo mostra a reação de diferentes crianças. Algumas não resistiram e comeram logo o doce. Outras tentaram resistir não olhando para o doce ou fazendo outra coisa. A reação das crianças diante da tentação é muito engraçada e isto popularizou o teste. Mas não somente isto. O teste foi aplicado em uma escola pelo psicólogo Walter Mischel, entre 1967 e 1973. Anos depois, Mischel foi verificar o que tinha ocorrido com as crianças. Ele percebeu que as crianças que tinham resistido a comer o doce apresentaram melhor desempenho enquanto adultas. Mischel observou diversos fatores para chegar a esta conclusão, como a riqueza, a posição social, hábitos de alimentação, uso de drogas e outros. A partir da conclusão desta pesquisa, muitos educadores (e pais) começaram a valorizar a importância de resistir à tentação.
Agora um estudo atualizou a pesquisa de Mischel e chegou a resultados diferentes. Neste estudo, a quantidade de tempo que uma criança levou para comer a guloseima não conseguiu prever o comportamento em adulto, conforme pesquisa publicada no Journal of Economic Behavior and Organization. Entre os autores do estudo está Mischel e os ex-alunos dele, Yuichi Shoda e Philip K. Peake. Além deles, David Laibson, Alexandra Steiny Wellsjo e Nicole L. Wilson. Mischel passou cerca de uma década trabalhando neste artigo. Ele contribuiu com as hipóteses do estudo, incluindo aquelas que parecem contradizer as conclusões de seus estudos anteriores. Ele faleceu em 2018, antes de sua conclusão.
Um longo artigo sobre o novo estudo pode ser encontrado aqui
Com dados da Economática, coletei o lucro antes de imposto de renda das empresas e a despesa de imposto de renda. Da amostra retirei as empresas com prejuízo e empresas onde os dados não estavam disponíveis ou apareciam "zero". O número de empresas caiu para 330 no último ano e 340 em 2016.
Mas este o valor da média e esta influenciado pelos extremos. Se em lugar usar a mediana, o valor fica mais próximo da alíquota que está ocorrendo na prática. Eis o resultado:
A carga caiu de 25% (2016 e 2017) para 23% (2018 a 2020). Esta seria a alíquota praticada, na mediana, no país.A STN divulgou o custo de funcionamento do Poder Executivo, exceto Ministério da Saúde, entre 2019 e 2020. A pandemia reduziu 10% deste custo, inclusive material de consumo, passagens, vigilância e outros.