Uma série de memes postados anteriormente no blog sobre o Dia do Professor. Rir é o melhor remédio
Sobre débitos e créditos da vida real
Isto parece realmente estranho, mas há um detalhe no caso: os executivos dizem que a PwC evitou concluir a auditoria para pressionar a empresa a contratar um funcionário da PwC como chefe de finanças. O caso ocorreu em setembro de 2018 e a PwC estava analisando a contabilidade da Choppies.
Com o atraso no relatório da auditoria, as ações da empresa foram suspensas na bolsa de Joanesburgo (África do Sul) e os executivos afastados. Logo depois, uma auditoria da EY descobriu que não havia nada de errado na contabilidade da empresa e os executivos antes afastados, puderam voltar.
Foto: aqui
Remover estudos científicos e dados de websites do governo por conflito com a agenda política é a versão moderna da queima de livros. (Fonte: aqui).
O VI Congresso de Contabilidade e Governança já soltou os resultados dos trabalhos aprovados. Agora, os diretores irão fazer um seminário sobre os artigos submetidos: as tendências, o que determinou a aprovação, as características dos pesquisadores, entre outros assuntos. Será na quinta, 15 de outubro, as 19 horas. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas aqui
Circulou na internet um vídeo aonde Robert Wilson aparecia de madrugada na casa de Milgrom para dizer que eles tinham vencido o Nobel de Economia. Mas Roth, no blog Market Design, lembrou algo importante:
Wilson foi professor de três prêmios: o próprio Al Roth, Holmstrom e o próprio Milgrom.
Bob Wilson concordou em ser meu orientador e me livrou de ter o que parecia ser uma carreira acadêmica muito curta depois que eu fui reprovado em um dos meus exames de qualificação para Ph.D. [1]. Ele estava em licença sabática naquele ano, mas se reunia comigo regularmente uma vez por semana por uma hora. Na memória, nossos encontros seguiram uma espécie de roteiro: eu passava um tempo explicando a ele por que não havia progredido naquela semana, e ele ficava um tempo me dizendo para não desanimar (2). Descreveria algum obstáculo para o progresso futuro e, quando terminarmos nossa reunião, recomendaria um artigo para eu ler.This is a basic guide for students taking their first steps in international legal research. It mainly deals with thinking about and framing research questions, as well as with issues relating to primary and secondary sources in the research of international law.
The guide begins by offering a rough typology of research questions, and then briefly discusses their basic relations with theory and methods. It also offers some suggestions about finding and framing research questions, particularly relevant for students writing their first research papers. The guide then moves to address secondary and primary sources in international legal research. It includes some advice about how to approach international legal scholarship in a world of hegemony and information overflow, and explains how to locate relevant primary sources.
Você não atinge um estado de maestria quando sabe tudo. Você o alcança quando absorveu o conhecimento tão profundamente que ele se torna parte de você.
Todos os artistas estudam as técnicas de outros até que se tornem parte de sua identidade. Hunter S. Thompson certa vez reescreveu todo o Grande Gatsby para que pudesse sentir como era escrever um grande romance. Robert Louis Stevenson costumava copiar parágrafos de seus escritores favoritos de memória para que pudesse internalizar sua sabedoria. Da mesma forma, Bryson [jogador de golfe] copia o movimento de seus jogadores favoritos e incorpora seus movimentos em seu swing até que se tornem naturais.
Fonte: Aqui
Contabilidade? Lembro de uma história no livro de Hélio de Paula Leite sobre um contador sábio, que todo dia, ao chegar no seu trabalho, abria sua gaveta, lia um pedaço de papel, e iniciava seus trabalhos. Talvez fazer o conhecimento contábil parte do profissional é ver contabilidade em tudo. Foto: aqui
Estamos realizando o sorteio do livro Contabilidade Pública 3D lá no Instagram! Para participar basta acessar a postagem e seguir as regras.
Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por Blog Contabilidade Financeira (@contabilidadefinanceira) em
Edward Kane, do Boston College, não acredita muito na contabilidade bancária. Em How Bankers Hide Losses ele apresenta alguns dos dispositivos que os banqueiros usam para encobrir perdas. Compara os contadores de bancos a Siegfried e Roy. Traduzindo: são mágicos que possuem o poder de fazer desaparecer grandes prejuízos.
A figura abaixo apareceu no artigo e é bastante interessante:
Em 808 casos onde a auditor teve problemas, somente 35 geraram um processo na SEC dos Estados Unidos e 18 sofreram sanções. Nos tempos do Covid, segundo Kane, existe um acordo entre regulador, contador e entidades para encobrir algumas das perdas:
In view of the severity of the Covid-19 crisis, regulators have decided to be less sneaky this time around. They have openly advised examiners and bank accountants to help troubled bankers to make loan losses disappear from their firms’ balance sheets and income statements. Allowing too-big-to-fail banks to misrepresent the depth of their accumulating losses is one leg of a conscious strategy through which bankers and regulators hope to lessen the threat of destructive Covid-driven systemic runs on the world’s banking systems. The second leg of the strategy rests on another fiction. Prudential regulators around the world are telling us that they can and do maintain financial stability by assuring the adequacy of what they call “bank capital.” But the statistical measures of bank capital on which regulators focus their efforts are nothing more than repurposed variants of a bank’s accounting net worth. With accountants able to conceal the impact of losses on accounting net worth, until and unless unsophisticated household depositors begin to fear that a bank may have let itself become deeply insolvent, the effectiveness of this control framework is being badly oversold.
O problema que isto pode gerar um banco zumbi. Ou seja, uma instituição financeria com patrimônio inferior a zero, mas que continua a funcionar apoiada por crédito implícito ou explícito do governo.
Eis uma notícia sobre tributação:
O pão utilizado nos sanduíches do Subway contém tanto açúcar (1) que não atende à de ser “pão” na Irlanda (2). A decisão é da Suprema Corte (3) do país.
A sentença foi proferida na terça-feira em resposta a um franqueado do Subway, que havia apelado por uma restituição de impostos, argumentando que seu pão é um alimento "básico" e, portanto, sujeito a uma alíquota de 0% (4).
(O pão do Subway tem tanto açúcar que corte irlandesa decidiu que ele não é pão - Jack Guy, do CNN Business, dica de Claudio Santana, grato)
(1) talvez a maior surpresa da notícia: saber que o pão do Subway tem açúcar
(2) Apesar de ser na Irlanda, uma vez que é franquia, o fato deve valer para os demais países
(3) Falta do que fazer de um corte suprema de um país decidir se um pão é pão para fins tributários.
(4) A Suprema Corte não afirmou que o pão não é pão. Só disse que o pão não poderia ter alíquota zero.
Imagem: daqui
Para quem já leu bastante artigo científico, eis um convite de casamento de dois cientistas: