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23 maio 2020

Marcas das Nações

A empresa de consultoria Brand, especializada em fazer avaliação de marcas, possui um ranking das marcas das nações. O último ranking o Brasil sequer aparecia entre as 15 maiores marcas (era 17o.). 

Rir é o melhor remédio

Viajar pelo mundo e ficar famoso

Alfa Dinâmico

Resumo:

The value added by an active investor is traditionally measured using alpha, tracking error, and the information ratio. However, these measures do not characterize the dynamic component of investor activity, nor do they consider the time horizons over which weights are changed. In this paper, we propose a technique to measure the value of active investment that captures both the static and dynamic contributions of an investment process. This dynamic alpha is based on the decomposition of a portfolio’s expected return into its frequency components using spectral analysis. The result is a static component that measures the portion of a portfolio’s expected return resulting from passive investments and security selection and a dynamic component that captures the manager’s timing ability across a range of time horizons. Our framework can be universally applied to any portfolio and is a useful method for comparing the forecast power of different investment processes. Several analytical and empirical examples are provided to illustrate the practical relevance of this decomposition.

Chaudhuri and Lo: Spectral Decomposition of Investment AlphaManagement Science, 2019, vol. 65, no. 9, pp. 4440–4450, © 2018 INFORMS

22 maio 2020

Novo ensino?

A Universidade de Cambridge, na Inglaterra, se tornou uma das primeiras instituições de ensino superior do mundo a anunciar, nesta quarta-feira, que terá apenas aulas pela internet até o fim do ano letivo de 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus.

A universidade fechou seus campi para estudantes em março logo após o governo britânico iniciar o confinamento para reduzir a disseminação da Covid-19. Agora, a instituição afirmou que as aulas — até a metade de 2021, quando termina o ano letivo — serão pela internet. No entanto, atividades entre grupos pequenos, como instruções individuais, poderão ser feitas pessoalmente, mantendo o distanciamento social.
(Reuters, dica de Claudio Santana, grato)

Pareceu precipitada a decisão, já que muita coisa pode acontecer. Talvez a decisão tenha muito mais efeitos administrativos internos (cancelamento de oferta de vagas em alojamento, por exemplo).

Teletrabalho 2

A dissertação de mestrado do PPGA-UnB de Juliana Legentil pesquisou o teletrabalho, antes da crise atual. Mas alguns pontos que percebemos hoje, trabalhando em casa, já eram apontados pela mestre.  

O teletrabalho (TT) é uma modalidade que possibilita ao trabalhador executar as suas atividades fora do ambiente organizacional, com o apoio de recursos tecnológicos. A adoção desse arranjo de trabalho é crescente no Brasil e encontra amparo em três marcos legais que regulamentam o TT em órgãos dos Poderes Judiciário e Executivo Federal e empresas públicas e privadas cujos empregados são regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Adota-se o modelo teórico de desenho do trabalho, proposto por Morgeson e Humphrey (2006), visando preencher lacuna teórica acerca das percepções de teletrabalhadores sobre as características da tarefa, sociais e do contexto de trabalho. O objetivo desta pesquisa é analisar as percepções dos teletrabalhadores em relação às características da tarefa, sociais e de contexto de trabalho, bem como aos benefícios, às dificuldades e aos desafios associados ao regime de Teletrabalho em Tempo Parcial (TTP). Os dados foram extraídos a partir de 83 entrevistas individuais com servidores predominantemente do sexo feminino; casados; com especialização lato sensu; e com experiência de 1 ano em regime de TTP. Os resultados desta pesquisa indicam que as percepções dos participantes são predominantemente positivas em relação às características do trabalho, como, por exemplo, autonomia para organizar e realizar o trabalho; suporte social do gestor; uso de ferramentas de comunicação; e condições de trabalho em regime de teletrabalho. Os benefícios percebidos pelos entrevistados indicam maior autonomia e flexibilidade para organizar a própria rotina; redução dos deslocamentos; maior qualidade de vida e bem-estar; maior capacidade de concentração; conciliação trabalho-família-trabalho; maior produtividade e qualidade do trabalho; entre outros. As dificuldades e os desafios percebidos revelam preocupações relacionadas às características do contexto de teletrabalho e às características sociais do teletrabalho, como infraestrutura tecnológica provida pelo órgão (lentidão no sistema); fragilidade na gestão do teletrabalho; e autodisciplina. As demandas de aprendizagem percebidas pelos teletrabalhadores parecem reforçar algumas dessas dificuldades e desafios, tendo sido citados temas como conhecimentos de informática (hardware e software) e gestão do tempo. Este estudo apresentou contribuições teóricas, metodológicas e gerenciais ao aprofundar a investigação sobre teletrabalho, as quais permitem sugerir que as características da tarefa, sociais e do contexto de trabalho sejam consideradas pelos gestores que pretendem implantar o regime de teletrabalho ou aperfeiçoar um programa vigente, de modo a possibilitar um melhor ajuste para os que estão direta e indiretamente implicados na adoção da modalidade.

Teletrabalho 1

Atropelados pelo futuro
Rachel Maia
21 de maio de 2020 Forbes CoLab

O trabalho remoto parece ser a principal revolução do mundo após a pandemia
O mundo que parecia distante nos pegou de surpresa, avassalador. Muita coisa mudou no mundo do trabalho, e muito ainda vai mudar. Nesse novo cenário, o trabalho remoto parece ser a principal revolução. Se antes questionávamos seus prós e contras, hoje essa é a única realidade possível – ao menos, no caso de serviços não essenciais. Um amadurecimento brusco tanto para as empresas quanto para seus colaboradores.


Até o início da pandemia, a adoção da alternativa era tímida na maioria das companhias, que concediam a modalidade de trabalho à distância uma vez por semana, em geral. Quais serão os desdobramentos da jornada home office em nosso dia a dia e na economia como um todo? Inúmeros, com seus bônus e ônus.

As empresas entenderam que é possível operacionalizar o negócio à distância. Os atuais sistemas digitais podem suportar essa demanda, não precisamos de grandes espaços físicos e infraestrutura para alocar equipes, e existem outras formas de controle que vão além das que adotamos até ontem, de forma presencial.

Enquanto trabalhamos de casa, não usamos carros, poluímos menos e colaboramos para diminuir os inúmeros e quilométricos engarrafamentos de nossas cidades. Por outro lado, consumimos menos de tudo: o próprio combustível, alimentos prontos, sapatos, roupas, acessórios, maquiagem, entre outros serviços e produtos. Uma adaptação aparentemente simples, mas capaz de provocar uma onda de mudanças no ambiente ao seu redor e em boa parte da nossa estrutura econômica.

No universo corporativo, passou a ser essencial considerar de forma enfática princípios que nem sempre estão alinhados às questões financeiras e de lucratividade – como as condições físicas e psicológicas dos funcionários, a relação com as comunidades envolvidas no processo de produção ou impactadas por ele, de forma direta e indireta. O “novo normal” competitivo é sermos sustentáveis para além de pautas já conhecidas, como o uso adequado de recursos naturais, as mudanças climáticas e a criação de códigos rigorosos de sistemas e condutas (o famoso compliance).

Nesse momento incerto e desequilibrado, o comprometimento, a eficiência e a eficácia tornam-se competências ainda mais requisitadas. Isso significa que o mercado buscará com maior ênfase por profissionais mais assertivos, com capacidade de entregar bons resultados com menos custo, menos recursos e mais rapidez, juntamente com a habilidade de criar soluções para questões que nunca imaginamos.

A mudança que já olhávamos pela fechadura, visualizando muito pouco do todo que havia para além da porta, entrou voando pela janela, tornou-se realidade, a favor ou contra nossa vontade. Precisamos nos reinventar em um espaço de tempo muito curto, numa velocidade única. Fomos fortemente desafiados pela natureza a rever nosso jeito de fazer as coisas, a reexperimentar o mundo, a redefinir valores e recriar riquezas.

A crise deixou claro que a visão que tínhamos sobre o mundo globalizado é frágil e vulnerável. É tempo de agir pela coletividade sistematicamente, não apenas enquanto durar o medo e a incerteza. Não se trata de modismo: agora a jornada é diferente, mais igualitária e fraternal. Em mandarim, a palavra “crise” significa oportunidade. E é exatamente isso o que temos hoje em nossas mãos: a oportunidade de aprender com os erros da humanidade e recalcular a rota para nossa reconstrução.

Rachel Maia é CEO da Lacoste Brasil

Rir é o melhor remédio

dados preciso, dados ruins e covid.

21 maio 2020

Destruição criativa em tempos de Covid

A Airbnb, que luta com problemas financeiros, chamava-se ainda AirBed&Breakfast quando os fundadores decidiram apostar o seu futuro no Comitê Nacional Democrata em Denver, em 2008. O seu ‘air-bed’ não era ainda muito conhecido pelas 80 mil pessoas convocadas para escolher um candidato à presidência. Por isso, eles se concentraram no café da manhã, e venderam caixas de cereais matinais “Obama O’s” e “Cap’n McCain’s”, a US$ 40 (a brincadeira era: “Seja um empreendedor de cereal”).

O momento escolhido era tão ruim quanto o jogo de palavras. Aconteceu a poucas semanas do colapso do Lehman Brothers, no ápice da crise financeira de 2007-09. No entanto, em pouco tempo, eles conseguiram o seu primeiro financiamento. O investidor que os apoiou os apelidou de “baratas”, por sua capacidade de sobrevivência.

Talvez não seja uma ideia de bom gosto descrever pessoas do ramo da hospedagem dessa maneira. Os fundadores, entretanto, a consideraram o maior elogio jamais recebido.

Como a Airbnb, alguns dos nomes mais conhecidos nos negócios começaram durante crises agudas, como o Uber (2009), Microsoft (1975), Disney (1923), General Motors (1908) e General Electric (1890). Produtos e serviços revolucionários, também, surgiram em tempos de crise, como o iPod da Apple, na época do estouro da bolha das ".com", em 2000,e o Taobao da Alibaba, um centro comercial online, durante a epidemia da SARS na China, em 2003.

Estas histórias ganharam amplo espaço no folclore das startups como prova da verdadeira garra do empreendedorismo. Entretanto, são raridades. Os nossos cálculos indicam que entre quase 500 das maiores empresas cotadas hoje nos Estados Unidos, cujas origens datam de 1857, um número muito maior nasceu nos anos da expansão econômica e não durante as recessões.

Das que foram fundadas a partir de 1970, mais de 80% surgiram em tempos ótimos. Isto, evidentemente, não leva em conta inúmeras firmas criadas ao longo do caminho que ou não chegaram ao topo, ou ficaram na beira do caminho. Mas isto sugere que, por mais duro que seja para o empreendedor criar um negócio duradouro, é ainda mais difícil para os que começaram com os ventos da economia soprando em seus rostos.

Com a exceção de alguns setores como saúde, pode-se supor que os investimentos em inovação despencarão durante a pandemia do covid-19. Em geral, é o que acontece em tempos de crise. Além disso, o capital de risco secará se todos mantiverem as cabeças baixas e tentarem proteger o dinheiro.

Em 2007-09, o capital de risco que financiava os EUA caiu quase 30%. Entretanto, esta coluna não teria o nome de Josef Schumpeter, o pai da destruição criativa, se não acreditasse que, em geral, depois de uma crise, há sempre uma explosão de empreendedorismo. Como ele escreveu em The Theory of Economic Development, publicado em 1911 (outro ano marcado pela recessão), “a própria lógica do sistema capitalista (é que) depois de um período de depressão, novos empreendedores surgirão.

E então haverá mais uma “multidão” de empreendedores. Haverá uma onda de prosperidade e todo o ciclo começará.” Pressupondo que seja este o caso, os protagonistas serão minúsculas startups vindas de não se sabe onde? Serão empreendedores melhor financiados que se prepararam há muito tempo para este momento? Ou serão os titãs da tecnologia?

Com o mundo de ponta-cabeça, espíritos empreendedores já estão em plena atividade. Alguns deles são altruístas – crianças de escolas, por exemplo, imprimiram viseiras plásticas em 3-D para os trabalhadores da linha de frente. Alguns são atrevidos como os amantes da fitness tailandeses, que ficaram desempregados com o lockdown, e no mês passado criaram a Bsamfruit Durian Delivery, promovendo-a no Facebook, não apenas com fotos de frutas exóticas e mangas, mas também de abdomens sarados e peitos estufados.

Alguns deles simplesmente estão sedentos de fama e fortuna, e acreditam, como Michael Moritz da Sequoia Capital, uma empresa de capital de risco, que as mudanças sociais, aceleradas pela crise, como delivery de refeições, telemedicina e educação online, acabarão gerando oportunidades comerciais lucrativas.

Eles também esperarão que a crise econômica aniquile os atuais empreendedores, cale a concorrência e libere espaço e mão de obra – desde que os governos não decidam interferir com um processo inevitável criando empresas zumbis que precisam de ajuda para sobreviver.

Mas mesmo com as melhores ideias do mundo, os empreendedores de primeira viagem terão dificuldade para convencer os investidores a dar-lhes o capital necessário no momento pior da crise, principalmente se só os encontrarem no Zoom. Ao contrário, as mais prováveis defensoras da destruição criativa serão as empresas atuais, ainda que pequenas, que captaram dinheiro suficiente antes da crise para sobreviver a ela, e manterão o seu gosto pela inovação até o fim, diz Daniele Archibugi, da Universidade de Londres, em Birkbeck.

É possível que existam inúmeras destas empresas. Segundo a Crunchbase, que reúne dados da economia, as startups captaram cerca de US$ 600 bilhões no mundo todo em 2018 e 2019, o que proporciona um respaldo considerável.

No entanto, eles terão que ser rápidos em mudar do crescimento para a sobrevivência (e voltar de novo) e adotar novos planos de negócios se os antigos não forem mais viáveis.

A aposta em um acumulador

Entretanto, não são apenas as empresas pequenas e desorganizadas que insistem na inovação futura. Também as grandes companhias têm um papel crucial a desempenhar. Juntamente com a destruição criativa em tempos de crise, os acadêmicos da linha de Schumpeter apontam para a “acumulação criativa” nas fases de crescimento da economia, quando a inovação crescente se dá nos laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de gigantescas corporações.

Na Europa, durante a crise financeira global, tais corporações aumentaram os investimentos em novos produtos e ideias, assim como as pequenas empresas mais inovadoras. As gigantes da tecnologia dotadas de enormes recursos, Microsoft, Amazon, Apple e Alphabet, tornaram-se exemplos de acumulação criativa, contribuindo para fomentar a inovação em tempos mais propícios. Provavelmente elas continuarão a fazê-lo durante a crise. Enquanto elas se expandem no campo da saúde, tecnologia financeira e outros setores, poderão até fazer parte de uma nova onda de destruição criativa.

Este é o cenário otimista. O cenário mais pessimista é aquele em que a grande tecnologia usará seus recursos e poder para asfixiar a concorrência, adquirindo ou expulsando rivais mais empreendedoras. Entretanto, não há dúvida de que a crise do covid-19, que virou de ponta cabeça as vidas de tantas pessoas, acabará produzindo um grande número de novas oportunidades de negócios. Se isto atrair uma grande quantidade de empreendedores rastejando sobre dos confortáveis oligopólios, muito melhor. Mas mesmo que os titãs da tecnologia predominem, por ora, inevitavelmente acabarão vítimas das forças da mudança.

O “perene vendaval da destruição criativa” de Schumpeter, em algum momento, as destruirá também. 


Via aqui

Petroleiras Governamentais e a Crise

Uma análise na Forbes compara quatro empresas estatais de petróleo e a reação à crise: a colombiana Ecopetrol, a mexicana Pemex, a brasileira Petrobras e Petronas, da Malásia. Todas são empresas com forte participação estatal. No primeiro gráfico, receita (azul), resultado líquido (laranja) e produção (ponto)

Pemex e Petrobras se equivalem em receita, mas o desempenho da brasileira, em termos de resultado líquido, foi melhor em 2019. Petronas possui uma produção equivalente, mas receitas menores e um resultado líquido maior que a brasileira.

A empresa colombiana Ecopetrol tem receitas menores, mas é lucrativa. Em termos de ativos, a brasileira é bem superior as demais. A mexicana é a empresa mais endividada do mundo e possui um patrimônio líquido negativo. A Petronas tem pouca dívida e alto caixa. (Na realidade, como a análise foi feita com dados de final de 2019 e muita coisa mudou, o verbo deveria estar no passado)


O que as empresas fizeram desde o início do ano? Ecopetrol, Petrobras e Petronas estão buscando reduzir a produção e as despesas, inclusive gastos de capital. A exceção é a Pemex. O governo mexicano acha que a solução para crise está em aumentar o uso das refinarias, reduzindo o custo unitário. Ao mesmo tempo, pretende construir uma nova refinaria, com investimento de 8 bilhões de dólares. O autor do texto acredita que a empresa está subestimando a crise. A conferir.

Volks pede desculpas por postagem no Instagram

Ontem a empresa de automóveis alemã Volskawagen terminou pedindo desculpas por uma postagem colocada no Instagram e considerada racista. Um pequeno vídeo mostra um homem negro sendo empurrado por uma mão branca gigante e depois jogado por um porta com os dizeres "Le Petit Colon", uma possível referência ao colonialismo. O anúncio era do Golf. A princípio a empresa reagiu minimizando, afirmando que a origem das pessoas representadas não era importante e que estava surpresa e chocada como o anúncio foi interpretado incorretamente. Mas depois reconheceu os problemas do anúncio.

Há cinco anos a empresa foi acusada de manipular os testes de emissões. Há um ano, o principal executivo da empresa plagiou um slogan nazista ("O Ebit liberta", ou Ebit macht frei, em lugar do slogan dos campos de concentração "O Trabalho liberta").

Rir é o melhor remédio

Controle remoto em lugar da calculadora

20 maio 2020

Alternativas ao aperto de mão

Em tempos de Covid-19, e diante da possibilidade de termos o fim do aperto de mãos, algumas alternativas ao aperto de mãos. O TheSpinoff, da Nova Zelândia, tem muitas figuras legais, como esta.

Touros espanhois

Uma consequência do Covid pode ser o fim das touradas. Veja uma notícia do Jornal Econômico:


Caso não se realizem eventos durante 2020, os intervenientes da indústria tauromáquica espanhola poderão perder mais 77 milhões de euros, segundo conta a agência “Reuters” esta terça-feira, 12 de maio.

Festivais como San Isidro em Madrid, a feira de abril de Sevilha e San Fermin em Pamplona, ​agendados para julho, foram cancelados, tendo os animais sido enviados diretamente da criação para o matadouro.

Os criadores deste tipo de gado já contabilizam perdas de milhares de euros, uma vez que o custo de criação de um “touro de combate” ronda os cinco mil euros e que só é rentável caso os eventos se realizem. Em contrapartida, cada touro vendido para um matadouro rende 500 euros, uma quantia bastante abaixo do planeado aquando da criação destes animais.

Os governos locais cortaram o financiamento deste tipo de festas, os políticos de esquerda opõem-se e nos últimos anos, o movimento anti-tourada espanhol tem vindo a ganhar relevância. Algumas cidades e regiões, principalmente a Catalunha, já proibiram touradas, ou “corridas de touros”. Embora os grandes festivais ainda atraiam multidões, o interesse público nas touradas diminuiu consideravelmente.

Apesar de Espanha já ter começado a diminuir as restrições relativas ao distanciamento social em tempo de pandemia, não é claro que alguma corrida possa ser realizada até outubro, mês em que é concluída a temporada tauromáquica.

Poder do nome

Uma grave crise e as Kardashians em ação. Veja

Com o lançamento de uma coleção de máscaras – não médicas – inspirada em sua linha de roupas íntimas, a influencer Kim Kardashian West pode ter cimentado o produto como o lançamento mais cobiçado dos últimos tempos.

Ontem (18), Kim anunciou que sua linha SKIMS produziria uma variedade de máscaras reutilizáveis ​​(e não médicas) a US$ 8 cada. Assim como a coleção de underwears modeladoras da famosa, as máscaras são feitas de uma mistura dos tecidos Nylon e Spandex e serão produzidas em cinco cores neutras diferentes, destinadas a atender uma variedade de tons de pele.

A descrição informa que, apesar de reduzir a exposição a fluidos corporais, as máscaras não eliminam o risco de contrair doenças, incluindo o coronavírus. A marca anunciou que doará 10.000 unidades para os esforços de combate à Covid-19.

Uma hora após o anúncio, o produto esgotou, mas Kim avisou que um novo lote estará disponível na próxima semana.


A máscara não serve para proteção e mesmo assim vendeu. Quatro unidades a 25 dólares.

Rir é o melhor remédio


19 maio 2020

Assuntos críticos de Auditoria

Um levantamento do Audit Analytics mostra que entre os assuntos críticos de auditoria (CAM) - um assunto que o auditor considerou um desafio na sua atividade - três deles responderam por mais de 50% do número total: ativo intangível (e ágio), receita e evento estrutural:


O levantamento mostro que no caso de auditores locais há um relato médio de 1,6 CAM por opinião; no Canadá isto aumenta para 1,8 e em auditores estrangeiros é de 2,1.

Fim do aperto de mãos?

Será que a aproximação entre as pessoas será a mesma, após a pandemia? O tradicional aperto de mãos ainda vai persistir? Segundo Angela Duckworth (do livro Garra) talvez. Tudo depende de existir um substituto para fazer a função atual do aperto de mãos:

Saluting or bowing — if those things are going to meet the underlying need to show trust, to show openness, to show vulnerability, then there’s a chance they will displace the old behavior. If we can’t find a substitute behavior to meet the underlying need, all things being equal, we’re going to revert back.

Rir é o melhor remédio

opções de viagem para o final de semana

18 maio 2020

Custo da Realeza


O casal Harry e Meghan gastaram 2,4 milhões de libras em Frogmore Cottage. Esta mansão está situada no Castelo de Windsor, sendo residência dos dois, quando estão no Reino Unido, desde 2019.

Possui quatro quartos, sala de ginástica e yoga, enfermaria e sala de visitas, além de cozinha. Sua reforma custou 2,4 milhões de libras no ano passado. Logo depois da reforma, Harry e Meghan anunciaram que não farão mais as funçoes de membros da família real. E que vão devolver o dinheiro gasto na reforma da casa.

O problema: a devolução será em suaves prestações de 18 mil libras por mês. O caso recebeu 13 milhões da herança da princesa Diana, são sustentados pelo pai, Charles, e possuem dinheiro deixado pela rainha mãe.

Futebol e etnia

O Futebol pode ter influencia sobre a noção de nacionalidade, segundo um artigo publicado na prestigiosa American Economic Review (via aqui). A autoria é de um argentino, um italiano e um brasileiro. Um exemplo é a Costa do Marfim, que se classificou para Copa de 2006.

Sob a carismática liderança em campo do atacante Didier Drogba, essa qualificação iniciaria notáveis ​​oito anos para o time, que se classificou em três Copas do Mundo consecutivas. Muitos acreditam que o sucesso da equipe abriu o caminho para uma solução pacífica da guerra civil que devastou o país por mais de cinco anos .