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08 setembro 2019

Trump no mercado financeiro: índice Volfefe

JP Morgan has created an index to track the effect of Trump’s tweets on financial markets: ‘Volfefe index’

Trump’s market-moving tweets most often address trade and monetary policy, with keywords including “China,” “billion” and “products.”
J.P. Morgan’s “Volfefe Index,” named after Trump’s infamous and still mysterious “covfefe” tweet, explains a measurable fraction of the moves in implied rate volatility for 2-year and 5-year Treasurys.

Out of about 4,000 non-retweets by Trump occurring during market hours from 2018 to the present, only 146 moved the market.

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Fonte: aqui

07 setembro 2019

Contribuições de Kenneth Arrow para Economia

Resumo:

This article reviews Kenneth Arrow's seminal work in economics, giving special emphasis to his contributions to social choice theory and general equilibrium theory.

Fonte: The Economics of Kenneth J. Arrow: A Selective Review
Annual Review of Economics Vol. 11:1-26 (Volume publication date August 2019)
First published as a Review in Advance on May 6, 2019
https://doi.org/10.1146/annurev-economics-080218-030323

Resultado de imagem para Kenneth Arrow economics

Fumantes

O mapa do fumo no mundo mostra uma evolução do ser humano: cada vez menos pessoas fumam. Na parte de cima, a participação da população fumante no total. Quanto mais escura a cor, maior o número de fumantes. O mapa seguinte é a informação de 2016. O Brasil saiu de um intervalo entre 20 a 30% da população para 10 a 20%. Mais precisamente, de 25,2% para 13,9%.

Países com maior percentual de fumantes: Kiribati (47%); Montenegro (46%); Grécia (43%); Timor (43%); e Nauru (40%). Depois: Indonésia; Rússia; Bósnia e Herzegovina; Sérvia (39%) e Chile (38%). Fonte: aqui. Para saber sobre fumantes e gênero, aqui. Com exceção de Nauru e Dinamarca, os homens fumam mais que as mulheres. No Brasil a diferença é de 17,9% versus 10,1%.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

06 setembro 2019

Ilusão do Sucesso

Resumo:

: Humanity has been fascinated by the pursuit of fortune since time immemorial, and many successful outcomes benefit from strokes of luck. But success is subject to complexity, uncertainty, and change – and at times becoming increasingly unequally distributed. This leads to tension and confusion over to what extent people actually get what they deserve (i.e., fairness/meritocracy). Moreover, in many fields, humans are over-confident and pervasively confuse luck for skill (I win, it’s skill; I lose, it’s bad luck). In some fields, there is too much risktaking; in others, not enough. Where success derives in large part from luck – and especially where bailouts skew the incentives (heads, I win; tails, you lose) – it follows that luck is rewarded too much. This incentivizes a culture of gambling, while downplaying the importance of productive effort. And, short term success is often rewarded, irrespective, and potentially at the detriment, of the long-term system fitness. However, much success is truly meritocratic, and the problem is to discern and reward based on merit. We call this the fair reward problem. To address this, we propose three different measures to assess merit: (i) raw outcome; (ii) riskadjusted outcome, and (iii) prospective. We emphasize the need, in many cases, for the deductive prospective approach, which considers the potential of a system to adapt and mutate in novel futures. This is formalized within an evolutionary system, comprised of five processes, inter alia handling the exploration-exploitation trade-off. Several human endeavors – including finance, politics, and science – are analyzed through these lenses, and concrete solutions are proposed to support a prosperous and meritocratic society

Fonte: The fair reward problem: the illusion of success and how to solve it Didier Sornette, Spencer Wheatley and Peter Cauwels ETH Zurich

Imposto sobre Cães

Em Espanha, na cidade de Zamora, ter um cão em casa vai passar a custar mais nove euros por ano. A cidade que faz fronteira com Bragança vai aplicar uma taxa, que só entra em vigor em 2020, cujo objetivo é angariar receitas para a manutenção dos espaços para os animais, limpeza das ruas e a atualização do recenseamento, avança o jornal espanhol ‘El País’.

A câmara municipal da cidade garante que os gastos diretos com estes anos “são de cerca de 70 mil euros anuais”, que a própria autarquia dispõe, além das despesas com parques que a autarquia prevê que custem cerca de 250 mil euros. Com a aplicação da taxa aos donos dos animais, “esperamos conseguir entre 50 mil e 90 mil euros”. (...)

Na cidade de Arévalo, em Ávila, é cobrado aos donos 14,30 euros por ano e existe um imposto idêntico em Mejorada del Campo e em Fresnedillas de la Oliva. Madrid, Inca e Maiorca aprovaram uma medida idêntica no início deste ano.

Este tipo de contributos por parte dos donos de animais já existem em países como Holanda e Alemanha, onde os preços rondam os 120 euros anuais.


Via Jornal Econômico.

Um imposto como este é interessante: o pagamento é feito por aquele que usa o serviço público, no caso a limpeza e manutenção da cidade. E é justo com os contribuintes que não sujam, ou seja, não possuem cachorros.

Acordo do Deutsche e SEC revela contratações absurdas

O acordo entre o Deutsche Bank e a SEC, que resultou no pagamento de 16 milhões de dólares por corrupção e outras irregularidades, revelou um processo de contratação... estranho. O melhor, nem tão estranho assim.

Uma das candidatas a um emprego no banco alemão foi considerada de nível médio, mas falhou em dois testes. Foi contratada. Como? Seu pai era presidente de uma estatal chinesa.

Outro tinha erros gramaticais e de digitação no currículo. Erros pequenos, tanto que o funcionário do Deutsche corrigiu. Mas sua entrevista foi horrível, indicando que não tinha conhecimento do mercado ou de finanças. Mas foi contratado. Sua mãe era executiva de uma empresa estatal chinesa.

Outro caso parecido também ocorreu com um funcionário russo. O banco não conseguiu provar que estas contratações não estavam vinculadas a privilégios que seriam obtidos na China ou Rússia:

The markets regulator also alleged that the bank “created false books and records that concealed corrupt hiring practices,” and that the lack of documentation on related expenses meant that the bank could not provide reasonable assurances that its employees did not bribe foreign government officials.

Esta prática remota ao ano de 2006. E que somente em 2015 políticas contra estas práticas foram implementadas.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

05 setembro 2019

Moedas Enviesadas

Usando um alicate, um professor dobrou moedas. E depois fez cem lançamentos. A primeira moeda (de número 1), com uma pequena dobra, não apresentou viés. A seguinte também não.
A moeda 3 já tinha um viés favorável para "coroa". A última moeda realmente era enviesada.

Interessante que uma pequena mudança no formato não é suficiente para mudar o destino do lançamento. É necessário uma grande dobra para tornar uma moeda enviesada, visível para qualquer pessoa.

Rir é o melhor remédio


04 setembro 2019

A importância do rosto do executivo

Sabemos que parte do nosso julgamento sobre outra pessoa é baseado naquilo que vemos. Isto pode incluir a aparência e tudo aquilo que esta palavra representa: se encontramos alguém com a camisa do time adversário, se alguém aparece desleixado para uma entrevista, se usa uma roupa inadequada para ocasião e um grande número de situações.

A aparência também pode estar expressa na face. Quem gosta de série e assistiu Lie to Me sabe que existem estudos que revelam, a partir das expressões do rosto de uma pessoa, os sentimentos. A série se baseia nas pesquisas de Paul Ekman. Há controvérsias se isto é verdadeiro ou se é possível treinar uma pessoa para ler expressões faciais (via aqui).

Uma pesquisa partiu desta ideia para mostrar que as expressões faciais podem afetar a contabilidade. Inicialmente, os pesquisadores coletaram as imagens dos executivos de várias empresas no Google Image. Depois disto, usaram algumas medidas físicas que expressam se uma pessoa é confiável ou não. Estas medidas já foram usadas no passado e inclui coisas como o arredondamento da face, largura do queixo, distância do nariz para o lábio e a sobrancelha. Parece estranho isto, mas veja que existem pesquisas que associam estas medidas físicas a uma imagem de confiança de cada pessoa. Com isto, fizeram um programa de linguagem de máquina para calcular estas medidas e criaram uma medida de confiança a partir daí.

Para cada empresa, os pesquisadores associaram o custo da auditoria com diversas medidas, inclusive o índice de confiabilidade. A ideia era simples: se eu não confio na pessoa que irei auditar, devo cobrar mais dele. Afinal, esta auditoria deverá dar trabalho.

Juntando isto tudo, a pesquisa descobriu que não existe uma relação entre o índice de confiança do executivo principal, o CEO, e os padrões de confiança gerado nas imagens. Mas um auditor geralmente não lida diretamente com o executivo principal, mas com o CFO. Quando eles consideraram a imagem do CFO e o seu grau de confiança o resultado foi que nas empresas onde os executivos financeiros, o CFO, parecem mais confiáveis, o valor da auditoria é menor. Ou seja, a expressão facial do CFO interfere nos valores cobrados pela empresa de auditoria.

Assim, mesmo uma profissão que é vista como “fria e calculista”, o julgamento pode afetar as decisões tomadas.

Hsieh, T.-S., Kim, J.-B., Wang, R.R., Wang, Z., Seeing is believing?
Executives’ facial trustworthiness, auditor tenure, and audit fees Journal of Accounting and Economics, https://doi.org/10.1016/j.jacceco.2019.101260.

Viés da publicação

Um dos grandes problemas da pesquisa científica é o chamado viés da publicação. Geralmente as pesquisas com resultados estatisticamente significativos possuem maiores chances de serem publicados. Uma pesquisa, da edição de agosto do American Economic Review (via aqui) mostrou que estas chances são de 30 vezes para os resultados da economia experimental. Como consequência, os resultados publicados podem estar inflados.

A figura abaixo mostra uma correção para experimentos que foram publicados no The American Economic Review e no Quarterly Journal of Economics, entre 2011 e 2014. A estimativa original está em roxo e a estimativa revisada em cor preta. O gráfico apresenta os intervalos de confiança de 95%. Os valores ajustados são, em geral, menores que os valores originais. Observe que o último estudo, de Kuziemko et al, tornou-se insignificante depois da correção.

No entanto, muitos resultados passam de significativos para insignificantes. Apenas dois dos dezoito resultados originais foram estatisticamente insignificantes. Após considerar o viés de publicação, doze resultados são estatisticamente insignificantes no nível de 5%.