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20 setembro 2018

Trambiqueiro da Malásia

O fundo de investimento 1MDB foi criado para permitir do desenvolvimento econômico de longo prazo da Malásia. Criado em 2009, o fundo está diretamente ligado ao governo do país asiático. Desde 2015 existem diversas denúncias sobre a gestão do fundo. Há uma acusação formal do Departamento de Justiça dos Estados Unidos informando que mais de 3,5 bilhões de dólares foram desviados. Um relatório do auditor geral, feito em 2016, foi considerado como um “segredo oficial de Estado” e somente com a vitória da oposição nas eleições é que o seu texto foi divulgado. Em maio de 2018, a PwC foi contratada para fazer uma auditoria no fundo.

Desde 2009 o fundo tem sofrido críticas sobre a transparência. Provavelmente o dinheiro foi roubado pelo ex-chefão da Malásia, Najib Razak, e pessoas próximas, como Jho Low. Este “financista” malaio, de 37 anos, está foragido

Low tem diversas ligações com celebridades e usou o dinheiro saqueado do fundo para presentear seus amigos. A história parece coisa de cinema e um livro já foi lançado contando alguns dos casos: Billion Dollar Whale. As celebridades são: Paris Hilton (que recebeu mais de 100 mil dólares por evento, relógio Cartier e 250 mil em fichas de jogo) (foto) parece que foi sua namorada, assim como Miranda Kerr (que recebeu um colar de 1,3 milhão, além de festas e passeios) e Elva Hsiao (festas, joias, dinheiro etc), com amizade com Foxx, Leonardo Di Caprio (que fez um papel de trambiqueiro em um filme) e Alicia Keys.

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19 setembro 2018

Qual o prejuízo da corrupção na Petrobras?

Ao receber 1 bilhão de real da operação Lava Jato, o portal G1 publicou o seguinte:

De acordo com o laudo de perícia criminal anexado pela Polícia Federal (PF) em um dos processos da operação, o prejuízo causado pelas irregularidades na Petrobras descobertas pela Operação Lava Jato pode chegar à casa dos R$ 42,8 bilhões. A estimativa tem como base uma tabela com os pagamentos indevidos envolvendo as 27 empresas apontadas como integrantes do cartel na Petrobras.


Esta estimativa é de 2017, mas bem superior a estimativa que a empresa fez na gestão Bendine, de 6 bilhões. A diferença permite questionar sobre a conveniência ou não do teste de recuperabilidade.

Em 2014, este blog publicou uma estimativa conservadora de 20 bilhões de prejuízo, com as informações disponíveis na época.  Todavia hoje, quatro anos depois, ainda não sabemos responder a pergunta do título. Talvez nunca saberemos.

Mas é importante ter algum número, para lembrar o impacto da gestão da empresa.

KPMG, Reino Unido, Dinamarca e Estados Unidos

A KPMG admitiu que seu trabalho sobre as demonstrações do BNY Mellon e a filial de Londres não foi executado a contento. Em razão disto, o regulador britânico, o Financial Reporting Council (FRC), deverá impor sanções à empresa de auditoria. Mas a KPMG não concordou com o nível de penalidade, já que nenhum cliente sofreu perda. Mas o banco já foi multado anteriormente. Além disto, a FRC parece estar investigando outros problemas em outras empresas, inclusive a Carillion e já multou a KPMG em 3 milhões de libras pelo trabalho na Ted Baker.

Nos Estados Unidos, o PCAOB ainda não divulgou sua inspeção na KPMG, muito embora tenha feito para as outras big (Deloitte, EY e PwC). Um possível motivo é a investigação que a KPMG contratou ex-funcionários do regulador e que isto pode ter dado alguma vantagem para a auditoria.

Sobre bancos, o maior banco dinarmaquês, o Danske, reconheceu que a sua filial da Estônia lavou dinheiro entre 2007 a 2015. O problema foi descoberto pelo regulador da Estônia. Neste último fato, parece que a KPMG não está envolvida.

Leia também: Solução para Big Four

Custo do Casamento e Duração

Qual o segredo de um casamento? Certamente não são os gastos com a cerimônia. Nos dias atuais, uma cerimônia de casamento é um ritual complexo e luxuoso (ou seja, caro), mesmo em países pobres. Pesquisas anteriores já mostraram que o casamento possui suas vantagens, indicando a existência de um prêmio pelo casamento (aqui também).

Um aspecto chama a atenção nesta discussão: a cerimônia. E a pergunta que segue: é um investimento ou uma perda? Uma pesquisa analisou, de forma inédita, os efeitos da cerimônia sobre a duração do casamento. Se os gastos com a cerimônia forem elevados, isto poderia indicar um grande comprometimento do casal e elevaria a duração do casamento. Mas o resultados não indicaram existir esta relação. Pelo contrário, controlando as variáveis, o gasto é inversamente proporcional com a duração do casamento. Gastar pouco, aumenta a duração. Outro efeito interessante: ter lua de mel aumenta a chance de sucesso.

Será que o desgaste com os preparativos conduzem a isto? A pesquisa parece indicar que a cerimônia é uma perda, não um investimento.

Francis-Tan, Andrew e Mialon, Hugo M., 'Um diamante é para sempre' e outros contos de fadas: A relação entre as despesas do casamento e a duração do casamento (15 de setembro de 2014). Disponível no SSRN ou http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2501480

Valor Terminal em Medicamentos

Estava estudando sobre valor terminal (ou residual) e por coincidência encontrei este exemplo. Em uma companhia farmacêutica, existe um período onde a empresa que descobriu um fármaco teria o direito de exclusividade, seguido por um período de livre concorrência. No segundo período, o governo passa a permitir genéricos. Estes concorrentes possuem preço baixo, com a mesma qualidade do produto desenvolvido anteriormente.

Um exemplo, citado no texto, é a estatina. O produto como Lipitor tem um custo de 165 dólares com 30 comprimidos; o genérico custa 19 dólares para 90 comprimidos. Além de perder a receita, a empresa dona da marca também reduz sua participação no mercado.

Mas o texto mostra que as empresas aprenderam a jogar com a lei:

À medida que a patente do medicamento original se aproximava da expiração, as empresas acrescentaram rugas - um novo revestimento para a pílula, uma versão de lançamento no tempo e assim por diante - que então patenteiam. E se estas [novas] patentes forem aprovadas, e geralmente são, o relógio de exclusividade começaria a funcionar novamente. Em outros casos, eles pagam a empresa de genéricos para manter sua versão do medicamento fora do mercado por mais alguns anos. Ou elas entram contra a empresa de genéricos na justiça, alegando [alguma] infração. 

Isto ocorreu com Humira, um medicamento exclusivo para um tipo de artrite, que gera 16 bilhões de dólares de receita no mundo e pode custar até 50 mil dólares por ano para um paciente. A patente acabou em 2016 e não existe genérico, pois a empresa criou 100 novas patentes.

Rir é o melhor remédio

18 setembro 2018

Estrutura Conceitual do Fasb

Até recentemente, o Fasb e o Iasb estavam trabalhando juntos na adoção de uma estrutura conceitual. As divergências entre as duas entidades fez com que a estrutura resultante fosse aproximadamente igual. Recentemente o Iasb divulgou sua estrutura; e o Fasb agora está propondo alterações na sua estrutura. Assim, haverá uma tendência que as estruturas sejam divergentes.

Uma alteração proposta agora pelo Fasb é um capítulo adicional para sua Estrutura denominado de Notas às Demonstrações Financeiras. Neste capítulo o Fasb descreve “o propósito das notas, a natureza do conteúdo apropriado e as limitações gerais. O capítulo também aborda as considerações do conselho sobre os requisitos de divulgação de relatórios intermediários.”

Além disto, o Fasb está atualizando a definição de materialidade. Isto torna o conceito consistente "com a definição usada pela SEC, o sistema judicial dos EUA e os padrões de auditoria do PCAOB e do AICPA." Isto afeta o capítulo 3, Características Qualitativas de Informações Financeiras Úteis.

Estas alterações tendem a aumentar a distância entre as duas estruturas. Divergência, não convergência.

Contabilidade

Uma comparação bastante "poética" do que seria a contabilidade:

Si hubiera que hacer una metáfora de lo que la contabilidad es a las Bellas Artes podríamos decir que la contabilidad es la partitura de la empresa. En ella se pueden ver cada una de las notas de la composición musical que conforma la empresa por separado, y analizar su cohesión interna como un todo. Tradicionalmente la contabilidad ha servido como mera obligación para liquidar los preceptivos impuestos, a lo sumo como herramienta de control interno de las operaciones y del estado de la economía de la empresa. Pero la contabilidad encuentra su máxima utilidad en el análisis contable o de estados financieros, ya que un buen analista hará de su herramienta no solo la partitura, sino la radiografía de la empresa, con múltiples aplicaciones como la gestión del fraude, la prevención de delitos corporativos, la estrategia y el value investment o el placer del puro análisis.

O interessante é que o autor é um advogado.

17 setembro 2018

Filtro na Opinião

O jornal Wall Street Journal (via aqui) descobriu que alguns funcionários da empresa Amazon estão aceitando subornos para obter o e-mail das pessoas que fizeram uma crítica aos produtos de algumas empresas. Ou para apagar estas críticas. Uma opinião negativa pode ser prejudicial aos negócios de uma empresa que usa a Amazon para vender seus produtos.

A prática é bastante comum na China, onde cada opinião retirada do site custa 300 dólares. A empresa, logicamente, proíbe esta prática e começou uma investigação interna para apurar os funcionários.

O caso é interessante pois trata de incentivos e controle interno em uma grande empresa. Os mecanismos de controle da Amazon parecem que não estão funcionando adequadamente. Isto pode comprometer o esforço da empresa em obter, por parte do usuário, um feedback decente dos produtos.

Fraude na pesquisa da vacina

Existe um grupo de pessoas que acredita existir uma ligação entre autismo e a vacinação; talvez a pessoa mais conhecida seja a modelo e ex-playmate Jenny McCarthy.Esta crença começou com uma pesquisa científica que foi publicada em um periódico de alto impacto. Posteriormente, um repórter investigou o assunto e descobriu que a pesquisa era uma fraude:

“Quando entrevistei essa ativista, mãe de uma das crianças do estudo, vi que as informações que ela me passava não batiam com nenhum dos casos relatados na pesquisa. Achei estranho e fui procurar quem tinha financiado esse estudo. Foi então que descobri que Wakefield [o pesquisador] havia sido contratado por advogados para produzir dados contra a vacina para que eles pudessem ganhar dinheiro processando os fabricantes do produto”, resumiu Deer [a jornalista]

Mesmo assim, muitas pessoas ainda acreditam que a ligação seja real.Uma consequência deste fato é um novo aumento em algumas doenças, como sarampo, em vários países.

Curso Prático em Contabilidade

O método das partidas dobradas pode ser “imaginado” ou “considerado” como o registro em uma planilha dos eventos que ocorrem em uma empresa. Vamos mostrar como uma planilha eletrônica - como o Excel ou outra do gênero - consegue demonstrar os efeitos de cada lançamento para um dos eventos.

Para isto, iremos usar o exemplo apresentado no capítulo 3 do livro Curso Prático de Contabilidade, publicado pela Gen. O primeiro passo é preencher as linhas e as colunas com as contas que iremos usar. No exemplo: Caixa, Bancos, Duplicatas a Receber, Materiais de Consumo, Máquinas e Equipamentos, Contas a Pagar, Capital e Lucros Acumulados. Estas contas são digitadas na linha 1 e na coluna A, conforme está demonstrado a seguinte figura:

Evento 1 - Investimento de capital pelos sócios - no valor de R$20.000. Aqui nós temos que procurar a junção entre “Caixa” e “Capital”. Nós temos a célula H2 e a célula B8. Vamos adotar a seguinte convenção: a conta que vai ser creditada será a coluna (Crédito = Coluna) e a conta debitada será feita na linha (Débito = Linha). Assim, vamos debitar Caixa e creditar Capital, no valor de $20 mil. Veja na figura abaixo que apareceu $20 mil na célula H2, sendo na coluna o crédito e na linha o débito.

Evento 2 - Compra de materiais de consumo a prazo, no valor de R$1.500. Novamente, iremos creditar a coluna e debitar a linha. No livro explicamos como descobrir qual conta creditar e qual debitar: debitamos material de consumo e creditamos contas a pagar. Na planilha, a coluna escolhida será a de Contas a Pagar ou a coluna G; a linha será a de número 5, Materiais de Consumo. Assim, na célula G5, colocamos o valor de 1.500, conforme a figura a seguir:

Evento 3 - Pagamento do aluguel de uma sala, no valor de R$1.000. A conta de despesa de aluguel é aumentada em R$1.000, reduzindo o lucro acumulado neste valor; o caixa é reduzido em R$1.000, já que saiu dinheiro da empresa. Como iremos creditar Caixa, a coluna é a B e a linha é a de número 9, referente a Lucros Acumulados. Note, na figura abaixo, que não colocamos sinal negativo.

Os próximos eventos correspondem a uma repetição do que fizemos até aqui. Vamos listar estes eventos - cujo lançamento explicado com muitos detalhes, está no capítulo 3 do livro. Você pode fazer cada um deles na sua planilha. O resultado está na próxima figura:

Isto não parece nada com contabilidade. Mas vamos agora somar as colunas e as linhas. Veja como ficou:

Observe que a coluna B, de Caixa, tem uma soma de R$ 17.650, que corresponde aos lançamentos a crédito na conta Caixa. E que a linha 2, também de Caixa, tem uma soma de $20.150, que representa os lançamentos a débito na conta Caixa. Assim, R$ 20.150 menos R$ 17.650 temos um saldo de R$2.500, devedor, na conta Caixa. Podemos fazer isto para cada uma das contas e teremos o seguinte resultado:

Bancos = R$ 7.500, devedor
Duplicatas = R$ 2.500, devedor
M Consumo = R$ 1.500, devedor
Máquinas = R$ 7.500, devedor
Contas a Pagar = R$ 750, credor
Capital = R$ 20.000 credor
Lucros Acumulados = R$ 750, credor. (Além da conta Caixa, R$2.500, devedor).

Veja se você consegue obter os resultados que estão apresentados na última figura.

Para reflexão: o método que usamos na contabilidade é chamado de partidas dobradas, pois, a cada evento, temos um lançamento a crédito e um lançamento a débito. Aqui, para cada evento, só digitamos uma vez o valor. Isto significa que, por este nosso método de planilha, deixamos de ter as partidas dobradas? Além disso, qual critério você considera de mais fácil entendimento: os registros por razonetes ou esse apresentado aqui, por planilhas?

Raio-X do Orçamento de 2019




Fonte: aqui

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16 setembro 2018

Emprego inútil

Um extrato de um texto de opinião da Bloomberg sobre a inutilidade de certos empregos:

Os fatores políticos também parecem cada vez mais desempenhar um papel importante na geração de lucros corporativos, à medida que novos regulamentos ajudam empresas estabelecidas (...)

David Graeber da London School of Economics argumenta em um livro recente que os mitos predominantes sobre a eficiência do capitalismo nos cegam para o fato de que grande parte da realidade econômica é moldada pela disputa por poder e status e não possui nenhuma função econômica.

É claro que a ideia de que os negócios podem ser um desperdício não é nova. Há trinta anos, o economista William Baumol sugeriu que o futuro do capitalismo poderia muito bem pertencer a empresas improdutivas, que usam o poder e a influência para lucrar sem necessariamente beneficiar a sociedade. Ele se preocupava com a ascensão de “empreendedores improdutivos” que compram rivais ou usam regulamentações para sufocar a concorrência, prosperando como parasitas em partes produtivas da economia. (...)

Xavier Gabaix, economista do MIT, mostrou que os indivíduos mais ricos (...) encontraram maneiras - como acesso a melhores informações, serviços jurídicos ou de planejamento tributário - para captar mais lucros provenientes do trabalho produtivo. Luigi Zingales argumentou que o comportamento das empresas mudou à medida que as corporações se tornaram tão grandes. As grandes corporações agora veem exercendo influência política por meio de doações de campanha ou lobbying como parte importante de assegurar sua vantagem econômica.

Em um ensaio há cinco anos, ele [David Graeber] fez a afirmação aparentemente bizarra de que talvez 30% de todos os empregos realmente não contribuem para a sociedade. Pode parecer uma afirmação desagradável, se não pelo fato de que um grande número de pessoas atestam voluntariamente a inutilidade de seus próprios empregos. Uma pesquisa realizada em 2015 no Reino Unido revelou que 37 por cento das pessoas sentiram que seus empregos “não deram uma contribuição significativa para o mundo”, e uma pesquisa posterior na Holanda encontrou 40 por cento dizendo a mesma coisa.

(...) Desde que escreveu seu ensaio, Graeber diz que ele foi contatado por centenas de pessoas dizendo concordar com ele - trabalham em empregos inúteis que poderiam ser eliminados sem absolutamente nenhuma perda para a sociedade - e os empregos vêm principalmente de recursos humanos, relações públicas, lobby ou telemarketing, ou em finanças e banca, consultoria, gestão e direito societário.  

Depois que li Against Education, de Bryan Caplan, senti um pouco nesta parcela de inutilidade. E agora, na quinta, dando aula para graduação, com muitos alunos no celular, sem prestar nenhuma atenção no que estava apresentando.

2020: o ano da próxima crise financeira mundial

Essas é a aposta de Roubini:


The current global expansion will likely continue into next year, given that the US is running large fiscal deficits, China is pursuing loose fiscal and credit policies, and Europe remains on a recovery path. But by 2020, the conditions will be ripe for a financial crisis, followed by a global recession.
There are 10 reasons for this.

 First, the fiscal-stimulus policies that are currently pushing the annual US growth rate above its 2% potential are unsustainable. By 2020, the stimulus will run out, and a modest fiscal drag will pull growth from 3% to slightly below 2%

Second, because the stimulus was poorly timed, the US economy is now overheating, and inflation is rising above target. The US Federal Reserve will thus continue to raise the federal funds rate from its current 2% to at least 3.5% by 2020, and that will likely push up short- and long-term interest rates as well as the US dollar.

Third, the Trump administration’s trade disputes with China, Europe, Mexico, Canada, and others will almost certainly escalate, leading to slower growth and higher inflation.

Fourth, other US policies will continue to add stagflationary pressure, prompting the Fed to raise interest rates higher still. The administration is restricting inward/outward investment and technology transfers, which will disrupt supply chains. It is restricting the immigrants who are needed to maintain growth as the US population ages. It is discouraging investments in the green economy. And it has no infrastructure policy to address supply-side bottlenecks.

Fifth, growth in the rest of the world will likely slow down – more so as other countries will see fit to retaliate against US protectionism. China must slow its growth to deal with overcapacity and excessive leverage; otherwise a hard landing will be triggered. And already-fragile emerging markets will continue to feel the pinch from protectionism and tightening monetary conditions in the US.

Sixth, Europe, too, will experience slower growth, owing to monetary-policy tightening and trade frictions. Moreover, populist policies in countries such as Italy may lead to an unsustainable debt dynamic within the eurozone. The still-unresolved “doom loop” between governments and banks holding public debt will amplify the existential problems of an incomplete monetary union with inadequate risk-sharing. Under these conditions, another global downturn could prompt Italy and other countries to exit the eurozone altogether

Seventh, US and global equity markets are frothy. Price-to-earnings ratios in the US are 50% above the historic average, private-equity valuations have become excessive, and government bonds are too expensive, given their low yields and negative term premia. And high-yield credit is also becoming increasingly expensive now that the US corporate-leverage rate has reached historic highs.
 Eighth, once a correction occurs, the risk of illiquidity and fire sales/undershooting will become more severe. There are reduced market-making and warehousing activities by broker-dealers. Excessive high-frequency/algorithmic trading will raise the likelihood of “flash crashes.” And fixed-income instruments have become more concentrated in open-ended exchange-traded and dedicated credit funds.

Ninth, Trump was already attacking the Fed when the growth rate was recently 4%. Just think about how he will behave in the 2020 election year, when growth likely will have fallen below 1% and job losses emerge. The temptation for Trump to “wag the dog” by manufacturing a foreign-policy crisis will be high, especially if the Democrats retake the House of Representatives this year.

Finally, once the perfect storm outlined above occurs, the policy tools for addressing it will be sorely lacking. The space for fiscal stimulus is already limited by massive public debt. The possibility for more unconventional monetary policies will be limited by bloated balance sheets and the lack of headroom to cut policy rates. And financial-sector bailouts will be intolerable in countries with resurgent populist movements and near-insolvent governments.

fonte: aqui

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15 setembro 2018

Sistema S

Aproveitando a postagem do Pedro, um texto sobre o Sistema S, um sorvedouro de dinheiro público, com pouca fiscalização e benefício duvidoso:

Já estava mais do que na hora de retomar o debate sobre a revisão dos recursos transferidos para o Sistema S, que inclui Senai, Sesi, Senac, Sebrae, Senar, entre outros. Uma máquina que consome mais de R$ 16,4 bilhões por ano. Dinheirama pública que fica à margem de fiscalização e de uma transparência responsável. Simplesmente não há prestação de contas. Uma caixa-preta ainda intocável. O Sebrae sozinho tem orçamento maior do que Rondônia, Sergipe, Tocantins, Acre, Roraima e Amapá arrecadam com ICMS – o seu principal tributo. Entre os municípios, só perde para as receitas obtidas por São Paulo e Rio de Janeiro.


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Estado Brasileiro é o Robin Hood às avessas


Fonte: Robin Hood in reverse’: the crisis in the Brazilian state

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