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11 julho 2017

Links

O orientador afeta a qualidade de publicação dos orientandos? (Em administração)

No jogo do Ultimato, existe "maior propensão masculina à rejeição de propostas advindas de mulheres, não obstante serem essas propostas comparativamente mais generosas (...) [e] as mulheres tendem a ser mais generosas em suas ofertas em comparação aos homens."

Dívidas com jogo de azar no exterior pode ser cobrada no Brasil

Ainda os mais citados: Segundo THE Foucalt é o campeão, num ranking internacional (grato Nelson Niero pela dica) (foto)

E aqui um texto do Nelson, de 2014 (!) sobre o assunto

Os vídeos mais assistidos no YouTube

Depois de anos, Gangnam Style perdeu o título de vídeo mais assistido do Yoube:

1) Wiz Khalifa - See You Again (ft Charlie Puth) 2.895.373.709
2) Psy - Gangnam Style 2.894.426.475
3) Justin Bieber -  Sorry 2.635.572.161
4) Mark Ronson - Uptown Funk (ft Bruno Mars) 2.550.545.717
5) Luis Fonsi - Despacito (ft Daddy Yankee) 2.482.502.747
6) Taylor Swift - Shake It Off 2.248.761.095
7) Enrique Iglesias - Bailando 2.232.756.228
8) Maroon 5 - Sugar 2.150.365.635
9) Katy Perry - Roar 2.129.400.973
10) Taylor Swift - Blank Space 2.101.607.657

Rir é o melhor remédio

(Esta fotografia é falsa. A verdadeira está abaixo)

10 julho 2017

Direita ou Esquerda?

Um leitor, Thieres Santos Guimarães, sobre o texto "Falta de equilíbrio nas bibliotecas das universidades...", fez o mesmo levantamento, agora como o blog

(...) pesquisando em quantas postagens o nome de cada um dos autores é citado, não importando o motivo da menção. A primeira aparição de muitos deles foi exatamente nesta postagem.

O resultado: grupo da esquerda - 15; grupo da direita - 11.

O "desempenho" de cada um:
Marx - 8
Lenin - 2
Freire - 2
Sartre - 2
Gramsci - 1

Sowell - 4
Von Mises - 3
Smith - 2
Burke - 1
Scruton - 1

Muito bom Thieres.

Dinheiro em banco público prejudicou a economia

A tentativa de aportar recursos em bancos públicos para impulsionar certos setores (ou certas empresas, como parece o que ocorreu) não foi adequado:

Estudo de pesquisador do Banco Central (BC) questiona a estratégia adotada pelos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff de capitalizar bancos públicos com aportes do Tesouro Nacional. A ideia de que essa alavancagem impulsionaria o crescimento da economia esbarra no aumento de risco soberano que esse endividamento gera via ampliação da dívida bruta, deixando mais caro o custo do dinheiro tanto para o Tesouro quanto para as empresas privadas - especialmente aquelas que não tem acesso a crédito subsidiado

Horário de Verão

Para quem detesta o horário de verão, uma notícia para ficar com muita raiva:

A mudança nos hábitos do consumidor e o avanço da tecnologia tornaram inócuo um dos principais objetivos do polêmico horário de verão. De acordo com estudo do Ministério de Minas e Energia, a adoção da hora adiantada na época mais quente do ano não resulta mais em economia de energia. A despeito disso, a manutenção do horário de verão, de acordo com autoridades do setor elétrico, é considerada uma “questão cultural”.


É o governo, que não mede esforço para atrapalhar sua vida.

Rir é o melhor remédio


3 cenários para a dívida pública

Pessimista:

Há risco não desprezível de crescimento contínuo da dívida pública bruta até o nível de 124,5% do produto interno bruto (PIB), em 2030. O afastamento dessa ameaça dependerá de profundas alterações na dinâmica dos gastos públicos e da retomada do crescimento econômico. Para que as condições de sustentabilidade da dívida se restabeleçam, com segurança, e o País cresça a taxas mais robustas será preciso realizar um ajuste fiscal de maior profundidade.

[...]

No cenário pessimista (probabilidade inferior à do básico, mas superior à do otimista), a dívida pública bruta assume trajetória contínua de crescimento até atingir 100% do PIB, entre 2021 e 2022, e 124,5% em 2030. Aqui, o resultado primário fica positivo apenas em 2026 (0,2% do PIB) e atinge 1,5% do PIB em 2030. São os resultados diretos e mais visíveis da não aprovação da reforma da Previdência e de outras mudanças estruturais que ajudem a conter a despesa. Uma trajetória persistentemente crescente para a dívida deixaria os juros reais mais altos do que nos cenários anteriores, pelo menos ao nível de 5,6% ao ano (média de 2019 a 2030).

Intermediário:

No cenário básico (mais provável), a dívida bruta salta dos atuais 71,7% do PIB (abril) para 92,4% em 2023 e passa a cair, lentamente, a partir de 2024. Nessa simulação, o resultado primário torna-se superavitário apenas em 2023 (0,3% do PIB), saindo do atual déficit de 2,3% do PIB (total acumulado nos 12 meses encerrados em abril) para um superávit de 3,5% do PIB em 2030. Nessa mesma simulação, o PIB volta a crescer de maneira mediana, convergindo para uma taxa média de 2,1% no período de 2019 a 2030, com juros reais a 4,4% ao ano.
Otimista
No cenário otimista (menos provável), a dívida bruta alcança o ponto de máximo em 2022 (84,6% do PIB), passando a cair em ritmo razoável até atingir 53,6% do PIB, em 2030. Em 2022 o resultado primário fica positivo (0,5% do PIB). O PIB converge para uma média de 2,9% entre 2019 e 2030, com juros reais de 3,4% ao ano. Nesse cenário, o primário atinge 5,4% do PIB em 2030, esforço equivalente a cerca de dez vezes o nível necessário para estabilizar a dívida às condições de juros, crescimento econômico e nível de dívida considerados. Trata-se de quadro pouco provável, pois exigiria rara dinâmica restritiva para o gasto público, isto é, mudanças em todos os gastos obrigatórios, sobretudo nos salários públicos.

Fonte: aqui


09 julho 2017

Fato da Semana: TCU e BNDES

Fato: TCU e BNDES

Data: 5 de julho


Contextualização - O TCU decidiu incluir a delação premiada de Joesley Batista no processo dos empréstimos do BNDES para a JBS. Conforme comentamos, é uma decisão polêmica. Mas pode ter consequências de médio e longo prazo.

Relevância - Dois aspectos nesta decisão. O primeiro refere-se a disposição dos potenciais delatores diante da possibilidade do acordo ter desdobramentos. Segundo, trata-se do envolvimento da corte no processo de delação. Mais do que isto, há um nítido processo de empoderamento do Tribunal de Contas nos últimos anos. Isto também se reflete no papel da corte no impedimento no ano passado.

Notícia boa para contabilidade? Apesar de controverso, é positivo saber que as obscuras operações de empréstimos para a JBS serão investigados. Muitos anos depois.

Desdobramentos - Provavelmente o caso chegará ao STF, que decidirá se o TCU possui esta competência ou não.

Mas a semana só teve isto? Não. A análise das contas do governo de 2016 pelo TCU, a multa para Messi, os problemas da PwC na Ucrânia e a suspeita que um vírus se espalhou a partir de um software contábil.

Links

O que é ser velho? Atualizações ...

O que o Fasb está pensando para o terceiro setor?

Finanças Comportamentais é para pessoas, não para mercado

Como espalhar notícias falsas na internet

Uma empresa de software contábil é a melhor para se trabalhar na Índia

Uma bela maneira de mostrar as estatísticas descritivas

08 julho 2017

CAPM e Beta: pura picaretagem

Resumo:

My answer to the question in the title is NO. It is crystal clear that CAPM and its Betas do not explain anything about expected or required returns. There are mountains of evidence to support my stance.

If, for any reason, a person teaches that Beta and CAPM explain something and he knows that they do not explain anything, such a person is lying. To lie is not ethical. If the person “believes” that Beta and CAPM explain something, his “belief” is due to ignorance (he has not studied enough, he has not done enough calculations, he just repeats what he heard to others…) For a professor, it is not ethical to teach about a subject that he does not know enough about.

It is very important to differentiate between a fact (something that truly exists or happens) and an opinion (what someone thinks about a particular thing). It is a fact that Beta and CAPM do not explain anything about expected or required returns.

I welcome comments (disagreements, errors…) that will help the readers to think about using and teaching CAPM and calculated betas. The paper already incorporates 100 comments.

Fernandez, Pablo, Is It Ethical to Teach That Beta and CAPM Explain Something? (June 5, 2017). Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=2980847

Marcas

A lista das maiores marcas:


Rir é o melhor remédio


07 julho 2017

Messi

O melhor jogador de futebol do mundo, Lionel Messi, foi recentemente condenado a 21 meses de prisão por fraude fiscal no valor de 4,1 milhões de euros referente aos contratos de direitos de imagem entre 2007 a 2009. O tribunal de Barcelona aceitou substituir 21 meses de prisão por uma multa de 252 mil euros ou 400 euros por dia de prisão. A substituição inclui também a sentença do seu pai, que tinha sido condenado a 15 meses e deve pagar uma multa de 180 mil euros. Pela lei espanhola, um réu primário pode cumprir sua pena em liberdade condicional, desde que a condenação seja inferior a dois anos. O jogador já tinha aceitado a transformação da condenação em multa.

Links

O vídeo mais visto do Facebook (338 milhões de visualizações)

Ataque terrorista e cobertura da mídia

Kasparov irá jogar torneio de xadrez novamente

Amélie Mauresmo (ao lado), músculos e sexualidade no tênis feminino

Uma relação entre um homem e duas mulheres e a criação da mulher maravilha

A história dos Bancos Centrais através do balanço

Mais PwC

Em janeiro de 2017 a BT, empresa inglesa de telecomunicações, reconheceu existir um problema de manipulação das receitas na filial italiana da empresa. Recentemente, a empresa optou por trocar sua empresa de auditoria, depois de 33 anos, saindo a PwC e entrando a KPMG.

Mas parece que a história não acabou. A entidade PCAOB, dos Estados Unidos, parece que resolveu investigar o assunto,segundo informou a Reuters. Em abril, o PCAOB solicitou informações do Consob, entidade italiana, referente ao período de 2014 a 2017. Como existe um processo criminal na Itália, o Consob obteve autorização do Ministério Público de Milão para encaminhar os dados. A BT está processando vários ex-executivos pela conduta no caso.

O PCAOB pode multar ou punir empregados, a exemplo do que ocorreu recentemente com alguns funcionários brasileiros da Deloitte na auditoria da Gol, desde que a empresa prejudicada tenha ações negociadas no mercado dos Estados Unidos. É o caso da BT. Na Inglaterra, o problema está sendo tratado pelo Financial Accounting Council (FRC).

Mais Ucrânia

Segundo o WSJ o governo da Ucrânia pode banir a PwC de fazer auditorias nas instituições financeiras do país. A razão foi o trabalho da PwC no PrivatBank: o banco central da Ucrânia encontrou problemas na instituição auditada pela PwC no valor de 5 bilhões de dólares. Com isto, o Banco Nacional da Ucrânia deverá reforçar o capital do PrivatBank em mais de US $ 1,5 bilhão

Nos últimos dois anos, o banco central do país fecho mais 80 bancos, incluindo o segundo maior do país. O PrivatBank conseguiu sobreviver as reformas. Esta instituição é controlada por Ihor Kolomoisky, que além de apoiar a luta militar contra os separatistas russos, é dono da televisão mais popular do país.

A auditoria da PwC durou quase vinte anos, até 2015.

Empresa de software contábil e o ataque

Um ataque de um malware afetou muitas empresas na semana passada. Existe uma desconfiança forte de que o problema começou na Ucrânia. E o chefe da polícia ciebernética daquele paíse, Serhiy Demedyuk, afirmou para a Reuters que a origem talvez esteja nos servidores de uma empresa chamada MEDoc.

A MEDoc é a empresa de software de contabilidade mais conhecida da Ucrânia. Parece que tudo começou com uma atualização emitida pela MEDoc. Os donos da empresa negam a acusação. O ataque teria sido planejado com meses de antecedência por hackers, que inseriram o malware numa vulnerabilidade do programa MEDoc. O programa é usado em 80% das empresas do país.

TCU versus BNDES

Na quarta feira, a “corte de auditoria brasileira”, conforme denominação da Reuters, decidiu incluir a delação premiada de Joesley Batista na investigação das perdas do tesouro nacional teve com o financiamento da JBS na compra da Swift, em 2007. Na delação, Batista assumiu que pagou propina para políticos. Naquele momento, a empresa JBS recebeu tratamento preferencial no BNDES. O TCU deu prazo de quinze dias para a defesa de Batista ou o depósito de 70 milhões de reais, que corresponde ao prejuízo com a operação.

A decisão foi tomada pelo plenário do Tribunal de Contas da União. Entretanto, o termo da delação de Batista com o Ministério Público Federal impede o uso dos depoimentos contra ele. O TCU entendeu, no entanto, que este item no acordo não abrange o TCU. Para o plenário, “a competência e obrigação da corte de contas é reparar os prejuízos ao erário”. O procurador-geral do Ministério Público de Contas que estava na sessão contestou a decisão: “O Estado não pode entrar em choque com si próprio”. Além disto, em decisões passadas, o TCU respeitou a delação, segundo informou o jornal Estado de S Paulo.

Um dos aspectos citados pelo TCU é o fato do BNDES ter comprado a ação com um prêmio de R$0,50 em relação ao preço de negociação na bolsa de valores. Além disto, a operação foi aprovada em 22 dias, quando o prazo médio para aprovação é de 116 dias corridos (este é um aviso para os gestores públicos: não seja eficiente, pois o TCU pode considerar isto contra você).

Além disto, o TCU considerou que o braço do BNDES, o BNDESPar, trouxe um prejuízo de 250 milhões de reais numa operação de empréstimo para um frigorífico chamado Independência. O TCU considerou que a empresa apresentou informações enganosas sobre sua situação e que o banco foi negligente na análise.

Segundo a associação dos funcionários do BNDES

A análise econômico-financeira baseou-se em demonstrativos auditados pela BDO Trevisan Auditores Independentes, uma das maiores empresas de auditoria do Brasil. Esses balanços, utilizados por toda a comunidade financeira, não continham ressalvas.

Se isto for verdadeiro, a decisão do TCU neste quesito também é estranha.

Finalmente, o plenário aprovou uma auditoria no BNDES na concessão de empréstimos subsidiados.


Rir é o melhor remédio

The Comedy Wildlife Photography Awards, um prêmio de fotografias:

06 julho 2017

Poder do incentivo

A lei básica da economia: as pessoas reagem aos incentivos. Isto é perceptível em diversos momentos da nossa vida.

O Quartz trouxe uma reportagem sobre o costume que alguns médios da Índia possuem de pagar comissões que chegam a 60% recebido do paciente para outro médico que fez a indicação. Funciona da seguinte forma: um médico indica o paciente para outro médico, com baixa clientela. Do valor que o paciente pagar, uma parcela variável vai para quem indicou.

Um efeito colateral desta prática: estima-se que 30% das angioplastias realizadas são desnecessárias.

Alemanha compra informações do Panama Papers

Lembram do Panamá Papers? Um conjunto de informações de um escritório de advocacia do Panamá, com detalhes secretos de investimentos e lavagem de dinheiro. Uma notícia interessante:

As autoridades da Alemanha pagaram milhões de euros pelos designados Panama Papers, a maior recolha de documentos sobre evasão fiscal em todo o mundo. A compra terá sido de cinco milhões de euros, segundo a agência espanhola EFE. O presidente do Departamento Federal de Investigações (BKA), Holger Münch, adiantou em comunicado que a entidade possui os dados e que se trata do maior volume de informação com a qual o BKA já trabalhou.

Quem ganhou?

A fotografia foi tirada em Wimbledon, nesta quinta-feira. O maior é o americano John Isner, um dos melhores jogadores do mundo de tênis, com 186  206 cm de altura. O menor, o israelense Dudi Sela, com 155 175 cm. A diferença de altura parece maior já que Isner levantou os pés. Davi ganhou de Golias.

Falta de equilíbrio nas bibliotecas das universidades

O equilíbrio entre esquerda e direita (ou a falta dele) nas universidades públicas é tema de controvérsia permanente. Dentre os métodos disponíveis para medir a correlação de forças, uma das formas menos subjetivas é avaliar a bibliografia disponível nas bibliotecas. Foi o que fez a Gazeta do Povo, levando em conta as cinco maiores universidades brasileiras de acordo com o renomado ranking da Times Higher Education – todas públicas.

Listas dos autores mais influentes em cada grupo serão sempre objeto de questionamento. Mas é possível chegar a um time de pensadores incontestáveis de cada lado. A lista utilizada na comparação tem, na esquerda, Karl Marx, Vladimir Lenin, Antonio Gramsci, Jean-Paul Sartre e Paulo Freire. Na direita, Adam Smith, Edmund Burke, Ludwig Von Mises, Roger Scruton e Thomas Sowell.

É evidente que fatores diversos pesam no número de livros disponíveis – um autor com mais obras tende a ter mais volumes, por exemplo. Ainda assim, a desproporção é evidente, e um sinal de que a diversidade de ideias não vai bem: a contabilidade final aponta para 7.701 obras dos cinco autores de esquerda contra 712 dos cinco de direita.

(...)
Ainda assim, os números não convencem a todos: “O que importa é a relevância dos autores em relação à perspectiva histórica e teórica que eles têm. Essa é uma falsa questão”, diz Alexandre Bernardino Costa, da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB). “Paulo Freire é um educador difundido no mundo inteiro. Você vai colocá-lo ao lado de um pensador de direita que não tem a mesma expressão dele?”, indaga.

Mas, na visão do professor de Filosofia Rodrigo Jungmann, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a contabilidade evidencia um problema crucial: “Isso reflete a maioria esmagadora de professores esquerdistas nas universidades, que desejam que seus alunos tenham uma exposição quase que exclusiva a autores de esquerda”.

O docente diz que a falta de equilíbrio traz consequências negativas para os alunos. “Você só pode formar uma opinião bem abalizada sobre um assunto quando você tem acesso a todas as perspectivas, as várias linhas teóricas concorrentes e antagônicas em torno do assunto, com a visão devidamente equilibrada”, argumenta.


Grifo do blog, para destacar o absurdo da afirmação. Fonte: Gazeta do Povo

Gradual Investimentos sobre a Operação Papel Fantasma

A Gradual Investimentos é alvo da investigação sobre fraudes em debêntures denominada Operação Papel Fantasma. A Operação Papel Fantasma, mais especificamente, tem o objetivo de apurar supostos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional envolvendo a aquisição de papéis sem lastro por fundos de investimentos, que têm como principais cotistas Institutos de Previdência Municipais.

Segundo a Exame, foi publicado o seguinte comunicado pela Gradual Investimentos:

A empresa de serviços financeiros Gradual Investimentos vem a público para prestar informações relevantes a respeito da Operação Papel Fantasma, realizada hoje (06/07/2017) pela Polícia Federal (PF) na sede da empresa, em São Paulo.

A operação faz parte de procedimento padrão adotado pela PF, como medida inicial e preparatória adotada no bojo de um Inquérito Policial instaurado desde janeiro deste ano. Cumpre dizer que a Gradual, por não ter nada a esconder, prestou todos os esclarecimentos à equipe de investigadores e se colocou à disposição das autoridades para a elucidação dos fatos.

A Gradual acrescenta, ainda, que a operação de hoje é resultado das falsas acusações e do denuncismo irresponsável perpetrado nos últimos meses pela gestora de fundos Incentivo e pelo escritório de advocacia Chiarottino & Nicoletti Advogados, como retaliação à dura atuação da Gradual, sempre visando à proteção dos fundos de investimentos sob sua administração. Acrescente-se, por relevante, que foi devido à combativa ação da Gradual que, recentemente, os cotistas dos fundos Incentivo Multisetorial I, Incentivo Multisetorial II e do fundo Piatã deliberaram pela exclusão da Incentivo, até então gestora dos referidos fundos.

Tanto a Incentivo, como o escritório Chiarottino já são alvos de ações cíveis e criminais ajuizadas pela Gradual por fraudes cometidas na gestão de fundos de investimentos de Regime Próprio de Previdência Social.

A Gradual reitera aos seus clientes, parceiros, gestores e investidores que cumpre todas as normas e os regulamentos referentes à sua atuação no mercado de capitais e que, positivamente, não compactua com quaisquer práticas ilícitas.

Rir é o melhor remédio


05 julho 2017

Resenha: Secrets and Lies

Secrets and Lies é uma série investigativa – a única personagem comum a todas as temporadas é a detetive Andrea Cornell (Juliette Lewis).

Na primeira temporada um pai de família encontra o corpo de um menino que foi assassinado. A detetive começa a investigar a vizinhança e cada mentirinha que uma pessoa conta pra outra vai sendo analisada. 

Na segunda temporada Eric Warner (Michael Early) é um homem bem formado e recém-casado, mas em uma festa para comemorar a aposentadoria de seu pai, sua esposa, Kate, é assassinada. Nesta temporada a investigação ocorre principalmente entre membros da empresa de capital privado da família Warner. Fiquei com a impressão que Kate era contadora, porém as formações não são detalhadas...

Não é uma série tipo CSI, que foca detalhes da cena do crime, mas sim algo mais inspirado nos romances de Agatha Christie. É o famoso “quem foi?”


Vale a pena? Sim, se você gosta de séries policiais e não tem outra série para ver agora. São 10 episódios por temporada, dá pra ver rapidinho e não há muita enrolação... Por outro lado você não vai encontrar encenações dignas das telas de cinema ou pistas que te ajudem a saber antes do tempo quem é o criminoso. 



... esse personagem não sabe o que diz...

Infelizmente a série foi cancelada e só teremos essas duas temporadas... :/

Contabilidade de Pensões

Os fundos de pensão podem ser no futuro um grande problema para o Canadá. É o que afirma Al Rosen, um contador daquele país. Grande parte da dívida pública daquele país, de 4 trilhões de dólares, está, de certa forma, vinculada ao problema da aposentadoria. E 75% das dívidas não estão computadas nas demonstrações contábeis do setor público (figura ao lado). Segundo Rosen:

Os investidores estão sendo roubados sistematicamente em grandes quantias da poupança da sua aposentadoria

Rosen afirma que os problemas contábeis resultantes do gerenciamento do resultado, que inclui a capacidade proporcionada pelos padrões internacionais de inflar lucros. Com efeito, nos últimos anos, o Canadá conviveu com escândalos da Valeant, Nortel e Sino-forest. No caso das pensões, os pressupostos assumidos como expectativas de vida, taxas de descontos e de retornos, permitem que a gestão possa manipular os resultados.

Rir é o melhor remédio


04 julho 2017

Contador Parte II

Com um orçamento de 40 milhões e uma receita de 155 milhões de dólares (25 milhões na abertura), o filme O Contador deverá ter uma sequência. O ator, Ben Affleck, e o diretor, Gavin O´Connor, confirmados

É muita lei

A União, Estados e municípios editaram, nos últimos 28 anos, 5,4 milhões de normas que englobam desde mudanças na Constituição Federal à criação de leis para homenagear temas e pessoas. A prática mais comum são alterações na legislação tributária, que crescem ano a ano. Foram 363.779 normas até 2016. No período anterior, estavam em 352 mil.

Fonte: Valor Econômico 30 de junho p E1 via aqui

Links

Turismo é considerado o pior problema que Barcelona enfrenta

... e a máfia russa está intermediando aluguel em Barcelona pelo Airbnb

Twitter e análise dos cientistas

Microsoft lança um serviço concorrente ao Scopus e Google Scholar

Como ler e entender um artigo científico

Administração pública pode contratar Uber, Cabify e similares

Análise superficial

Segundo o jornal Estado de S Paulo, o TCU irá julgar amanhã o caso do frigorífico Independência, de 2008. A empresa teria apresentado informações enganosas ao BNDES, não revelando sua situação falimentar, e a instituição financeira estatal aprovou um empréstimo. O TCU considera, segundo o jornal, que a administração do BNDES foi negligente na aprovação do empréstimo, pois “tinham condições de detectar a iminente possibilidade de insolvência da empresa”.

Em 2008 o Independência obteve um empréstimo sob a forma de subscrição de ação no valor de 250 milhões de reais. O empréstimo saiu no final de 2008 e em fevereiro do ano seguinte a empresa pediu recuperação judicial e depois faliu.

O TCU alega que o frigorífico entregou ao banco demonstrativos que não refletiam sua situação econômico-financeira e ocultavam, por exemplo, que as necessidades de caixa eram para financiar perdas com derivativos, fruto de operações consideradas de alto risco no mercado financeiro.

“A despeito de terem sido apresentados documentos e informações que não revelavam, de imediato, a verdadeira condição econômico-financeira, o BNDESPar (...) tinha condições de avaliar a situação financeira delicada da companhia”, diz trecho da auditoria.

O BNDESPar considera que foi enganado por uma “fraude contábil”. O TCU afirma que a instituição fez uma análise superficial da solicitação.

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03 julho 2017

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Mel B (ex-Spice Girl) torrou US$ 50 milhões

Preço do seguro pode variar por uso do veículo - cada pessoa pagará conforme o jeito de dirigir

Thaler: não é economista comportamental; sim "cientista comportamental"

Saudação ao cientista comportamental (ao lado)

Duas questões sobre o tamanho da amostra

Dono de hotel de Toronto paga para retirar o nome Trump

Editais do Mestrado e Doutorado

Já estão disponíveis os editais para seleção do mestrado e doutorado da Universidade de Brasília. Os interessados podem ter acesso clicando aqui (doutorado) ou aqui (mestrado).

Bancos europeus com problemas

Os bancos tendem a falir quando ao índice Texas, uma medida de maus empréstimos em relação a reserva e capital ultrapassar 100%, o que significa que eles não têm capital suficiente para cobrir todos os problemas. Como informamos há alguns meses, 114 dos 500 bancos na Itália possuem um índice Texas de mais de 100%. Daqueles, 24 possuem índices de mais de 200%. Desde então, um deles (Monte dei Pacshi) foi resgatado com fundos públicos, enquanto outros dois (Veneto Banca e Banca Popolare di Vicenza) foram liquidados com fundos públicos. Três a menos ou 111 (ou 21) da lista.

Fonte: Aqui

TCU aprova com ressalva as contas do governo de 2016

O Tribunal de Contas da União (TCU) deu parecer favorável à aprovação, com ressalvas, da prestação das contas de governo referente ao exercício de 2016. Relatório e parecer prévio foram apreciados pelo plenário da Corte em sessão extraordinária, realizada nesta quarta-feira (28).

Depois de aprovado, o documento foi entregue pelo presidente do TCU, ministro Raimundo Carreiro, aos presidentes da Câmara do Deputados, deputado Rodrigo Maia, e do Senado Federal, senador Eunício Oliveira. Cabe ao Congresso Nacional o julgamento das contas.

Levando em consideração a peculiar situação política no ano passado, o trabalho foi dividido em dois pareceres e consolidado em um único documento. Foi avaliada a gestão da ex-presidente da República Dilma Rousseff, de 1º de janeiro a 11 de maio, e do atual presidente Michel Temer, a partir do dia 12 de maio até 31 de dezembro de 2016.

(...) Foram apontadas dez ressalvas, quatro delas referentes ao governo da então presidente Dilma Rousseff e seis relacionadas à gestão de Michel Temer. Entre as várias observações feitas no parecer prévio do TCU, são destaques a concessão de benefícios tributários, a abertura de créditos extraordinários e o contingenciamento de despesas discricionárias da União. (...)

O parecer do TCU também aponta distorções no Balanço Geral da União (BGU). Com relação aos ativos, houve superavaliação de RS 131,8 bilhões nos créditos de curto e longo prazo em transações que não satisfazem os critérios de “ativos”. Já nos passivos, houve superavaliação de RS 42,2 bilhões decorrente de reconhecimento indevido de depósitos compulsórios.


Fonte: Aqui

Petrobras entra com recurso na CVM defendendo a contabilidade de hedge

No final do mês passado a área técnica da Comissão de Valores Mobiliários decidiu que a empresa Petrobras deveria republicar suas demonstrações contábeis por conta da utilização errônea da contabilidade de hedge. Conforme já previsto, a empresa decidiu questionar a decisão e, segundo noticiado pelo jornal Valor Econômico (Petrobras receberá apoio de auditorias em processo na CVM, Fernando Torres, 29 de junho de 2017, B3) a estatal deverá usar a opinião das empresas de auditoria para se defender da questão. A empresa já tinha contratado um parecer de Eliseu Martins sobre o assunto.

A empresa resolveu adotar da contabilidade de hedge a partir de 2013. Com isto, a influência da variação cambial sobre o endividamento em moeda estrangeira pode ser considerado a parte no patrimônio líquido, sendo reconhecido lentamente conforme a empresa estiver exportando seus produtos. O jornal calculou um valor de 58 bilhões negativos nos resultados de 2013 a 2015, e de 33 bilhões, positivo, no de 2016.

Além das dúvidas se a empresa pode ou não adotar a contabilidade de hedge, as demonstrações contábeis da empresa não representam a realidade da empresa. Há muitas dúvidas sobre como a empresa tratou as questões relacionadas com a corrupção.

(Imagem: daqui)

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02 julho 2017

Fato da Semana: Regulamentos para o bem

Fato: Regulamentos para o bem

Data: 26 junho e 29 de junho


Contextualização - Somos uma nação com milhares de normas; muitas delas, imprestáveis, que foram criadas para prejuízo da sociedade como um todo; outras foram concebidas para propiciar uma vantagem futura do legislador e seus aliados; e outras foram criadas com boa intenção, mas de boa intenção o inferno está cheio. Esta semana tivemos dois casos onde regras anunciadas para o bem.

O primeiro refere-se ao anuncio de que a empresa Petrobras poderá anunciar mudanças diárias no preço. A pergunta que surge imediatamente: ela não podia? Parece que não; e quem criou esta norma visou fazer populismo com o dinheiro do acionista da empresa.

O segundo foi o anúncio de que o comerciante poderá vender a prazo por um preço diferente do preço à vista. Aqui o populismo atendeu os interesses daqueles que usam o cartão de crédito, esquecendo que algumas pessoas preferem comprar à vista. Uma norma do passado que se espera que seja definitivamente enterrada.

Relevância - Permitir que a Petrobras possa ter liberdade para movimentar os preços é uma forma de melhorar sua gestão. Num próximo estágio seria interessante sua privatização e a entrada de concorrentes no mercado.

As regras criadas para uma parcela da população não podem prejudicar os demais. É o caso do tratamento igualitário das vendas com cartão de crédito; existe um financiamento da venda e as pessoas que preferem comprar à vista são prejudicadas. (Além disto, geralmente as pessoas gastam menos quando compram à vista; estimular a venda com cartão é ruim para as finanças pessoais)

Notícia boa para contabilidade? Talvez sim, se estivermos caminhando para uma redução nos custos de se fazer negócios no Brasil.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui