Translate

15 junho 2016

TCU e as contas do governo

O Tribunal de Contas da União (TCU) realizou na manhã de hoje (15) sessão extraordinária de apreciação das contas da presidente da República, referentes ao exercício de 2015. O Plenário entendeu que as contas não estão, no momento, em condições de serem apreciadas, em razão de indícios de irregularidades no relatório, entre outras, relativas a abertura de crédito extraordinário por meio de medidas provisórias sem os requisitos constitucionais; manutenção do saldo de dívidas da união com bancos públicos; realização de novas operações de crédito junto aos bancos; abertura de créditos suplementares, por meio de decretos presidenciais, incompatíveis com a meta fiscal estabelecida na lei orçamentária anual, sem autorização legislativa; e insuficiência do contingenciamento de despesas. “Muitas das irregularidades já haviam sido apuradas nas contas de 2014, merecendo, assim, ouvir as razões de justificativa da presidente da República, para formação do juízo do TCU sobre os efeitos, extensão e gravidade das irregularidades”, afirmou o ministro relator, José Múcio Monteiro.

O TCU propôs a abertura de prazo de 30 dias para apresentação de contrarrazões pela presidente, em nome do devido processo legal, em respeito aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, além de atender à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal e do próprio TCU. “Esse trabalho preliminar se deve ao esforço e à capacidade técnica dos auditores do tribunal. Exalto também a participação do procurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Paulo Soares Bugarin, cujo parecer questiona a emissão de medidas provisórias”, ressaltou.


Fonte: Aqui (inclui diversos documentos relacionados com o fato)

Redução da Rf no Tempo

Os três gráficos a seguir são muito relevantes. O primeiro mostra a taxa livre de risco dos Estados Unidos (gráfico 1). Como esta taxa é usada como base nos modelos de desconto – como o CAPM – a redução implicaria numa menor taxa para os negócios, aumento o valor das empresas. É bem verdade que parte da linha é influenciada pela elevada em razão da inflação (gráfico dois), em especial na década de setenta. Assim, a taxa real seria muito menor neste período. Entretanto, não existem dúvidas que a linha é decrescente.


A redução da taxa livre de risco possui outra consequência: a dificuldade de obter um retorno de 7,5% (gráfico três). Em 1995, com 100% de título sem risco, era suficiente para obter um retorno de 7,5%, com um desvio de 6%. Vinte anos depois o esforço é muito maior: é necessário investir em ações e outros investimentos com maior risco. Tanto é assim que o desvio aumenta para 17,2%, muito superior ao existente em 1995.

Implicações da adoção das IFRS pelos EUA

Resumo:

International Financial Reporting Standards (IFRS) have been adopted by most of the G20 countries. Given the broad worldwide acceptance of IFRS and significance of attaining comparability to facilitate free flow of capital, the US standard setter, the Financial Accounting Standards Board (FASB) made a commitment to jointly work with the International Accounting Standards Board (IASB) to explore the possibilities of convergence of US Generally Accepted Accounting Principles (GAAP) with IFRS. In 2007, the US Securities and Exchange Commission (SEC) eliminated the requirement that foreign companies listed on the US stock exchanges reconcile their IFRS-based financial statements with the US GAAP. In the same year the US SEC issued a concept release to the public requesting comments on a proposal to allow US issuers to prepare financial statements in accordance with IFRS. Following these initiatives by the FASB and SEC, the aim of the present study is to investigate the implications of a potential full adoption of IFRS by the US. The present study details the challenges and benefits of adoption and outlines the steps required for a successful outcome of this process.



Rir é o melhor remédio

Controle remoto


Homenagem atrasada ao dia dos namorados ;)

14 junho 2016

Links

O riso entre amigos e estranhos é diferente

Jack Ma (Alibaba): o problema é que o produto falsificado é de boa qualidade

Manipulação dos sorteios de torneios de futebol: segundo Blatter, colocava-se algumas bolinhas na geladeira para diferenciá-las das demais.

PF, Conselho de Odontologia e Operação Tiradentes

Ex-aliado de Kirchner é preso enterrando jóias e dinheiro

KPMG não audita mais a FIFA

A empresa de auditoria KPMG não é mais o auditor das contas da FIFA, entidade responsável pelo futebol mundial, informou o WSJ. A KPMG era responsável pelas contas da Fifa desde 1999 e não conseguiu perceber os pagamentos de propina que eram realizados na entidade.

Em dezembro de 2015 este blog fez um placar das empresas de auditoria, sendo a KPMG escolhida em primeiro lugar pela presença nos escândalos do BVA, BNDES e Fifa. Durante 16 anos a KPMG assinou pareceres sem ressalvas.

O WSJ afirma que a KPMG está investigando a KPMG Suíça sobre o assunto.

Governança em TI

O TCU lançou um documento sobre governança em TI. Neste guia o tribunal, em colaboração com entidades de quatro países, tenta desenvolver estratégias de avaliação de governança de Tecnologia da informação.

O estudo de caso brasileiro resulta de processo iniciado em 2007 pelo TCU com o objetivo de induzir o aprimoramento da governança de TI na administração pública. Por meio de levantamentos feitos nas organizações federais, são avaliados elementos como liderança, planejamento, gestão de riscos e resultados. “A cada dois anos, mais de 350 entidades dos três poderes participam desse levantamento. Essa experiência de quase 10 anos avaliando governança de TI obteve reconhecimento por parte da comunidade internacional de auditoria, que nos confiou a liderança do projeto de elaboração do guia”, afirmou o Secretário de Fiscalização de Tecnologia da Informação do TCU, Márcio Braz.


Eis uma das páginas do manual:


Um bom exemplo de "transparência" da entidade. Alguém conseguiu ler?

Análise da contabilidade criativa do governo federal

Resumo:

O objetivo deste trabalho é fazer um levantamento das principais operações entre o Tesouro, o Fundo Soberano e o BNDES, bem como entre o Tesouro e a Caixa Econômica Federal, com vistas a analisar o seu impacto sobre as contas públicas e verificar se estão sendo previstas no Orçamento Geral da União. A análise de tais operações avalia como as mesmas estão sendo computadas no cálculo do resultado primário e por que sua contabilização ficou conhecida como “contabilidade criativa”. Não se pretende, todavia, esgotar a análise de todas as operações entre o Tesouro e seus bancos oficiais, mas apresentar as mais importantes para a avaliação das contas públicas como um todo.


Fonte: Análise das recentes operações entre o Tesouro, o BNDES, a CEF e o Fundo Soberano e seu impacto sobre as contas públicas – a “Contabilidade Criativa”.



Rir é o melhor remédio


13 junho 2016

Links

Big Four voltam a dominar o mercado de consultoria

CPA e o papel da mulher (relatório)

Automotizou seu trabalho e ficou seis anos recebendo sem trabalhar

Mapa global da paz

Razões para Gawker ter decretado falência

Recentemente a empresa Gawker perdeu um processo milionário contra Hogan (foto) por ter publicado um vídeo íntimo do lutador Hogan. Logo a seguir a Gawker pediu falência.

Segundo Slate a falência é interessante para a empresa pois:

a) Suspende a cobrança de qualquer decisão judicial contra a empresa. Ou seja, Hogan, que ganhou o processo, não poderá contar o dinheiro agora
b) A empresa poderá continuar pagando seus funcionários e operando seus sites
c) A empresa ganha tempo para ser vendida, incluindo sem o passivo do julgamento. Com o dinheiro da venda vai para massa falida, a empresa pode continuar o processo contra Hogan no tribunal.

Microsoft + LinkedIn

A empresa Microsoft anunciou que irá comprar a rede social LinkedIn, pagando 196 dólares por ação. Isto significa 26 bilhões de dólares ou 50% a mais que o preço de mercado. No passado a empresa tinha adquirido o Skype (8,2 bilhões em 2011) e Nokia (mais de 8 bilhões).

A gestão da empresa está procurando direcionar a empresa para prestação de serviço.