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22 março 2016

Petrobras em gráfico

Os três gráficos mostram o desempenho da Petrobras. Na esquerda, o prejuízo acumulado de mais de 55 bilhões em dois anos. No centro, o Ebitda crescente; mas isto não quer dizer muito, já que o Ebitda é um número sem depreciação, despesas financeiras e outros itens, onde justamente está o problema da empresa. Ou seja, a visão do Ebitda é enganosa sobre a empresa. Na direira, o crescimento da dívida líquida, que hoje é maior que a receita.

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21 março 2016

Prejuízo

Petrobras terminou 2015 com prejuízo líquido de R$ 34,9 bilhões, segundo divulgou a companhia nesta segunda-feira. A receita somou R$ 321,7 bilhões em 2015. queda de 5%. O presidente da empresa, Aldemir Bendine,. afirmou que 2015 foi um ano difícil para toda a indústria do petróleo. No quarto trimestre do ano passado a empresa registrou prejuízo líquido de R$ 36,94 bilhões, o maior da história da estatal e 41% superior às perdas de igual período de 2014. No quarto trimestre do ano anterior, a companhia apurou prejuízo de R$ 26,6 bilhões, refletindo, em grande parte, a baixa contábil de R$ 44,3 bilhões por redução do valor recuperável dos ativos feita naquele ano. Desta vez, o balanço da da petroleira também refletiu fatores não recorrentes, como baixa de ativos, principalmente de exploração e produção, de R$ 46,39 bilhões. A baixa contábil é decorrente em sua maioria do declínio dos preços do petróleo e incremento nas taxas de desconto, reflexo do aumento do risco Brasil pela perda do grau de investimento A receita da estatal somou R$ 85,1 bilhões, praticamente estável em comparação com a receita do quarto trimestre de 2014, de R$ 85 bilhões. O resultado foi pressionado pela forte queda no preço do barril do petróleo vista neste período. O número foi parcialmente compensado, contudo, pelo reajuste nos preços de combustíveis anunciado no fim de setembro.

(Fonte: Valor)

Tudo leva a crer que foi feita a coisa certa, com amortização em razão do aumento da taxa de desconto e do mercado de petróleo.

Cortando custo

Um filme de animação de Hollywood custa cem milhões de dólares para ser feito e 150 milhões para sua promoção. Mas é um dos ramos com maior rentabilidade dentro do cinema. Mas como todo filme, é possível cortar custos. Basta reduzir água e cabelo. São as duas coisas mais caras de um filme de animação.

Minions (ao lado), um dos filmes mais rentáveis de animação, não tinham cabelo e quase nenhuma cena de água.

Efeito da Televisão na escolha da profissão

Há anos orientei uma aluna que fez uma pesquisa com futuras mães. Perguntou-se qual dos cursos listados cada entrevistado gostaria que seu filho (a) fizesse. O resultado prevalecente foi medicina, direito e outros deste tipo. Contabilidade estava, entre os dez, em último ou penúltimo, dependendo da localidade.

Uma potencial explicação para isto é o efeito da televisão. Geralmente os profissionais que aparecem nas séries são médicos e advogados, mas não contadores. A consequência é que a contabilidade talvez não seja considerada como uma profissão glamourosa.

Também já comentamos sobre o estereótipo do contador no cinema, em séries e livros, incluindo 007 ou Esquentando a Relação ou The Accountant.

Giorgio Di Pietro não pesquisou o contador, mas o efeito do reality show MasterChef sobre a escolha da opção de hotelaria e restaurante. Neste programa, o cozinheiro é mostrado de forma excitante e glamourosa. Utilizando dados em painel e controlando variáveis, o autor determinou que existe o efeito MasterChef: este programa aumentou a proporção de alunos dispostos a optar por profissões relacionadas com a culinária.

Assim, programas de televisão podem desempenhar um papel relevante na promoção de uma profissão.

Riqueza da classe média por país

A classe média pode ser a fundação na qual os Estados Unidos se ergueu, mas uma quantidade de recentes estudos sugere que a classe trabalhadora está sendo deixada para trás.

Segundo o Business Insider, um estudo publicado em dezembro pelo Pew Research Center demonstrou que a classe média estadunidense não é mais maioria. Enquanto em 1971 a classe média de norte-americanos totalizava 80 milhões, e a classe baixa e alta totalizavam 51,6 milhões, em 2015 os dados se apresentaram bastante distintos. Desde o ano passado, 120,8 milhões de adultos estavam na classe média ßß enquanto a classe baixa e alta totalizaram 121,3 milhões de pessoas. A riqueza média agregada para residências de classe média também está encolhendo de 62% da riqueza em 1970 para apenas 43% a partir de 2014.

Outras publicações da Brookings, Fortune e The New York Times concordaram com a ideia que a classe média está em declínio.



Como porcentagem da riqueza total do país, nos Estados Unidos a classe média foi responsável pela menor parcela de riqueza entre os países desenvolvidos, como França e Alemanha, assim como em mercados emergentes como China, Índia e Brasil.

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Hoje a boca está suja...



20 março 2016

Links

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História da Contabilidade: Ensino da Contabilidade no século XIX

O retrato que temos do ensino da contabilidade no Brasil no século XIX é bastante fragmentado. A partir dos livros, das anotações sobre o conteúdo dos cursos, dos discursos técnicos, das anotações dos livros comerciais é possível ter uma ideia das aulas que eram ministradas.

O fato da contabilidade ser ensinada no nosso país logo após as pessoas aprenderem as primeiras letras e as primeiras noções de matemática mostra que talvez o conteúdo seja um pouco diferente do que ministrados nos dias de hoje. Além disto, aprender a contabilidade era um caminho de ascensão social; certamente as aulas eram práticas, com pouca fundamentação teórica. Outro aspecto é que o número de horas era muito menor do que um curso superior dos dias de hoje. Além disto, a complexidade do ambiente econômico era menor. Tudo isto somado permitir concluir que o ensino da contabilidade no século XIX seria irreconhecível para os alunos dos dias atuais.

Uma possível característica do ensino era o fato da contabilidade ser considerada uma ciência exata. Na realidade, ainda nos dias de hoje algumas pessoas ainda acreditam que isto seja uma verdade. Talvez seja resquícios dos tempos de antigamente.

Os aspectos contemplados anteriormente são decorrentes das pesquisas que já realizei até o presente momento. Um documento recentemente me chamou a atenção. Trata-se da exposição de um livro de contabilidade que se propõe estar ao alcance de muitas pessoas (1). O texto começa com a apresentação da obra:

Trata-se de uma obra popular, para as pessoas que “lidam com algarismos, e carecem conhecer das operações arithmeticas mais geralmente usadas”. Claramente um livro de matemática. O autor é um prático, sendo empregado no comércio e professor de contabilidade e escrituração mercantil. Para tirar a dúvida (“a prova dos noves”, como se dizia antigamente) eis o conteúdo:

Começa com a tabuada, passa pela aproximação, sistema métrico, frações, matemática financeira, câmbio, regra de três e legislação comercial. Mas não resta nenhuma dúvida que o foco da obra é a matemática comercial.


(1) Diário do Maranhão, ano V, n. 187, p. 4, 17 de março de 1874. É importante notar que o Maranhão era uma província desenvolvida naquela época.

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19 março 2016

Fato da Semana

Fato: Novo Código do Processo Civil

Data: 18 de março de 2016

Fonte: Diário Oficial

Precedentes:
2009 = Comissão de juristas sugere um novo Código
2010 = Aprovado no Senado
mar de 2014 = Aprovado na Câmara depois de mais cem audiências
2014 = Senado Aprova
16/mar/15 = O presidente da república sanciona, que entra em vigor em um ano
18/mar/16 = Entrada em vigor

Notícia boa para Contabilidade? O atual CPC é de 1973 e já não servia as necessidades da sociedade. O código traz alguns ganhos expressivos, com efeitos sobre a contabilidade e a gestão das empresas.

Desdobramentos - Tivemos um ano para as adaptações. Obviamente que os tumultuados dias atuais impediram uma análise mais profunda dos efeitos. Mas podemos estar diante da solução de diversos problemas estruturais do capitalismo brasileiro. Otimismo

Mas a semana teve só isto? Não. Foi uma semana política, onde as pessoas e associações se posicionaram diante da crise institucional. A Andifes se posicionou favorável ao governo. Os médicos, empresários paulistas e advogados no sentido contrário. Os associações dos contadores emudeceram, conforme comentamos no blog. Além disto tivemos balanços de empresas e nosso principal ídolo sendo multado pelo fisco. (Estamos devendo uma postagem sobre o assunto)

Brasil segundo Hank Green

O canal no YouTube intitulado VlogBrother é dos irmãos Hank e John Green. Sim! O autor John Green que escreveu A Culpa É Das Estrelas, Cidades de Papel, dentre outros. Eles são bem apoiados pelos brasileiros... e com isso surgiu o vídeo abaixo (legendado).



O que você achou?

Para esclarecer mais sobre o canal, um trecho da página de John na Wikipédia:
Em 2007, John Green e seu irmão Hank começaram um Vlog [...]. Os dois irmãos concordaram que eles não usariam roteiros neste projeto nem se falariam. O único modo de comunicação permitido entre eles eram os vídeos que cada um postava, sempre um enviando a resposta para o vídeo anterior do outro no dia seguinte. Esses vídeos foram para um canal do YouTube chamado "vlogbrothers" [...]. 
O projeto dos dois ganhou atenção internacional, sendo criada uma "fanbase" chamada de "Nerdfighters".Os Nerdfighters, em colaboração com os dois, promovem e participam de um grande número de trabalhos humanitários, incluindo o "Project for Awesome", um projeto para arrecadar fundos para a caridade. [...]
Para manter o canal vlogbrothers, os dois criaram vários projetos paralelos. [...] Em 2012, aceitando uma proposta do Google, criaram vários curtas destinados à educação chamado Crash Course. 

O Crash Course já ganhou postagens do blog quando criaram o curso ssuper didático sobre economia.