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20 setembro 2015

Proposições legislativas

Uma receita de mais de R$ 43 bilhões ao ano. É esse o montante que o governo poderia arrecadar com a cobrança de imposto de 15% sobre lucros e dividendos recebidos por donos e acionistas de empresas. A estimativa é dos pesquisadores Sérgio Gobetti e Rodrigo Orair, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que participaram na noite desta segunda-feira (14) de audiência pública promovida pela Subcomissão Permanente de Avaliação do Sistema Tributário Nacional.

Até 1995 havia tributação sobre dividendos no Brasil. A justificativa para a isenção, à época, foi evitar que o lucro já tributado na empresa, que paga Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, fosse novamente taxado quando se convertesse em renda pessoal, com a distribuição de dividendos. Com a isenção, segundo os pesquisadores, grande parte do que ganham os ricos não é tributada. Isso faz com que o topo da pirâmide social pague menos impostos que a classe média no país, proporcionalmente à renda.

- Pior do que pagar imposto é olhar para o andar de cima, para aquele que é mais rico que a gente, e ver que ele paga menos imposto. Isso é realmente algo de se indignar e é basicamente essa a constatação. Embora a gente pudesse suspeitar, foi algo surpreendente para a gente ao analisar os dados de Imposto de Renda no Brasil – afirmou Gobetti.

Os dados colhidos pelos pesquisadores mostram que os 71.440 brasileiros que ganham mais de R$ 1,3 milhão por ano declararam uma renda média de R$ 4,2 milhões e pagaram apenas 6,7% sobre toda a sua renda. Já as pessoas que ganham entre R$ 162,7 mil e R$ 325,4 mil pagaram em média 11,8%.

- O que chama atenção são as alíquotas efetivas de imposto pago por cada faixa de renda. À medida em que você vai subindo na faixa de renda, a renda do capital passa a ser dominante e como não incide imposto, isso faz com que as alíquotas para os muito ricos comece a cair – explicou Orair.


Projeto
O presidente da subcomissão, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), observou que, em todo o mundo, apenas Brasil e Estônia isentam totalmente os dividendos. Para ele, essa isenção gera distorções porque trabalhadores são submetidos à tabela do Imposto de Renda, mas empresários não pagam nada.

- Hoje, o que acontece é que um servidor público que ganha R$ 5 mil paga imposto de renda de 27,5%. Um grande empresário que recebe R$ 300 mil a título de distribuição de lucros e dividendos não paga nada.

Lindbergh é autor do Projeto de Lei do Senado (PLS) 588/2015, que prevê a cobrança de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) com alíquota de 15% sobre a distribuição de lucros e dividendos a pessoas físicas e jurídicas. A isenção seria mantida apenas para empresários cujas empresas estejam inscritas no Simples.

Ajuste fiscal
Para os pesquisadores, a criação de novas alíquotas de Imposto de Renda de até 45%, em discussão pelo governo, não corrigiria a distorção porque elas só incidiriam sobre os salários. Uma maior justiça tributária só viria se as novas faixas viessem associadas à taxação sobre os dividendos.

Durante o debate, os economistas também criticaram a possível volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Para Gobetti, esse tipo de contribuição é regressiva, porque, proporcionalmente à renda, os pobres pagam mais que os ricos.

Isso ocorre porque a renda dos que ganham menos é quase totalmente comprometida com bens de consumo, que tiveram incidência da contribuição em várias fases do processo de produção. Já os ricos têm boa parte da renda livre e pagam a CPMF apenas uma vez sobre essa parcela ao aplicar nos bancos.

Fonte: Aqui

Links

Tatuagem com seu nome faz Equador capturar um traficante 

Músicas positivas podem induz as pessoas a serem ruins

Fortune: Qual a razão da Microsoft pagar mais pela auditoria do que a Apple? Qualidade seria a resposta?

50% das pesquisas de psicologia são questionáveis: estudo replica mais de 100 pesquisas.

Indicador de vulnerabilidade de diferentes países do mundo

Deloitte renuncia a auditar a Tianhe Chemicals depois que a Anonymous Analitics denunciou fraude numa carta

O IgNobel de 2015

19 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Fato da Semana: Conselho de Administração (38 de 2015)

Fato da Semana: No presidente do Conselho de Administração da Petrobras anunciou afastamento por motivos pessoais. Executivo da empresa Vale, ele tinha sido nomeado pelo governo para dar credibilidade a uma empresa que precisava de credibilidade. O que se comenta no mercado é que o choque com o atual presidente da empresa ocorreu durante a discussão sobre a venda de ações da BR, a empresa distribuidora.

Qual a relevância disto?
A saída é mais uma notícia ruim para uma empresa que está numa onda de grande azar. O mercado do seu principal produto aponta uma redução nos preços internacionais. Ao mesmo tempo o governo pensa em aumentar o preço da gasolina através de mais impostos. E o apoio para a gestão, que deveria estar no Conselho de Administração, parece não estar funcionando.

Positivo ou Negativo?
Ruim para a empresa, mas quem sabe isto não incentiva repensar o papel da empresa na nossa economia. Os grandes países do mundo produtores de petróleo (Estados Unidos, por exemplo) não criaram uma empresa estatal para explorar este recurso. A empresa já foi atacada no passado pela lentidão e desperdício dos recursos do acionista controlador.

Desdobramentos?
Ser membro do Conselho de Administração é vantajoso? Na Petrobras parece que não. O presidente agora terá mais facilidade em aprovar suas ideias no Conselho.

Melhores empresas de contabilidade

A Accounting Today anunciou a versão 2015 das “Melhores Empresas de Contabilidade Para Se Trabalhar”. O levantamento anual e a premiação, que é conduzida em parceria com a Best Companies Group, reconhecem e honram os melhores empregados na profissão contábil, beneficiando a economia, a força de trabalho e os negócios.

A lista com as 100 empresas, em ordem alfabética:

• Allen, Gibbs & Houlik LC
• Anders CPAs + Advisors
• Anglin Reichmann Snellgrove & Armstrong
• ATKG LLP
• Barfield, Murphy, Shank & Smith
• Barnes Saly & Co. PC
• BeachFleischman PC
• Beaird Harris
• Bennett Thrasher LLP
• Berlin, Ramos & Co. PA
• Berntson Porter & Co. PLLC
• Bland & Associates PC
• Bland Garvey PC
• Bormel, Grice & Huyett PA
• Boyer & Ritter LLC
• Brigante, Cameron, Watters & Strong LLP
• Brinker Simpson & Co. LLC
• Brown Schultz Sheridan & Fritz
• Brown Smith Wallace
• Burr Pilger Mayer Inc.
• CCK Strategies PLLC
• Clark Nuber
• Cohen & Co./Cohen Fund Audit Services
• Corrigan Krause CPAs
• Daszkal Bolton
• Davidson, Holland, Whitesell & Co. PLLC
• DeLeon & Stang CPAs & Advisors
• DiCicco, Gulman & Co. LLP
• E. Cohen & Co. CPAs
• Eder, Casella & Co.
• EEPB CPAs & Advisors
• Elliott, Robinson and Co. LLP
• Ennis, Pellum & Associates CPAs
• Fair, Anderson and Langerman
• Fenstermacher & Co. LLP
• FGP
• Frazier & Deeter
• Fust Charles Chambers LLP
• Gelman, Rosenberg & Freedman
• Gemco
• GMS Surgent CPAs & Advisors
• Hancock Askew & Co. LLP
• HeimLantz PC
• Horwich Coleman Levin LLC
• Insero & Co. CPAs
• James Moore & Co. PL
• Johanson & Yau Accountancy Corp.
• Kaufman Rossin
• KraftCPAs PLLC
• Kushner LaGraize LLC
• Lanigan, Ryan, Malcolm & Doyle PC
• LevitZacks CPAs
• LMGW CPAs LLP
• Lutz
• Machen McChesney
• Mahoney Ulbrich Christiansen & Russ PA
• Mantyla McReynolds LLC
• Maxwell Locke & Ritter LLP
• May & Co. LLP
• McGowen Hurst Clark & Smith PC
• Mowery & Schoenfeld LLC
• Navolio & Tallman LLP
• Opsahl Dawson
• PDM LLP
• Peterson Sullivan LLP
• Petrinovich Pugh & Co LLP
• Pittman & Brooks PC
• PKF Texas
• Porter Keadle Moore
• Purk & Associates PC
• Realize CPA LLP
• RGL Forensics
• Riney Hancock CPAs PSC
• Robert Lee & Associates LLP
• Rodman & Rodman PC
• Rudler, PSC
• Sansiveri, Kimball & Co. LLP
• Santos, Postal & Co. PC
• SC&H Group LLC
• Skoda Minotti
• Smith & Howard PC
• Smith Leonard PLLC
• Smith Sapp
• Spire Group PC
• Squire & Co. PC
• Sweeney Conrad PS
• The Whitlock Co.
• Travis Wolff LLP
• True Partners Consulting LLC
• Vicenti, Lloyd & Stutzman LLP
• VSH CPAs
• Warady & Davis LLP
• Weiss & Co. LLP
• Wilkin & Guttenplan PC
• Wilkins Miller LLC
• Williams Benator & Libby LLP
• Windes
• WithumSmith+Brown PC
• Wolf & Co. PC
• Zinner & Co.

Barry Schwartz: O paradoxo da escolha

O psicólogo Barry Schwartz mira em um dos dogmas centrais da sociedade ocidental: liberdade de escolha. Schwartz estima que a escolha nos tornou menos livres e mais paralisados, mais insatisfeitos em vez de mais felizes.

18 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Dance como se ninguém estivesse olhando...

Fonte: Aqui

The Catch, The Accountant e Bleeding Edge

Ainda sobre The Catch: já existe o trailer da série, mas não está disponível no Brasil. Há, todavia, uma discussão hilária no Reddit. Muitos contadores acham que não vai durar mais que uma temporada, outro acrescentou que finalmente vai “ter alguma ação” na vida dele (caso os contadores sejam vistos como galãs) e um terceiro falou para nos prepararmos para a próxima turma de alunos de graduação em contabilidade, achando que qualquer falha em arredondamento é uma possível fraude sendo que a realidade é que a maior parte do trabalho do contador forense envolve divórcios e pensão alimentícia. Mas parece que ser contador forense no governo é bem interessante! Eles auxiliam investigadores que não entendem nada sobre finanças. Eu acharia o máximo! Lá nos Estados Unidos.


E os contadores tem ganhado espaço na mídia. Além das minhas citações esporádicas, acrescentem na lista o filme que será estrelado por Ben Affleck no ano que vem, intitulado “The Accountant” no qual ele interpreta um contador que faz bicos como assassino por encomenda.

Dois anos atrás foi publicado o livro “Bleeding Edge: A Novel” de Thomas Pynchon, que recebeu 4 de 5 estrelas no GoodReads. O livro conta a história de Maxine Tarnow que inicialmente criou um pequeno negócio de investigação de fraude. Ela costumava ser certificada, mas sua licença foi caçada o que, no fim das contas, ela considerou uma benção já que agora poderia seguir o eu próprio código de ética – carregar uma pistola Beretta, fazer negócios com babacas não confiáveis, invadir contas bancárias – sem precisar se sentir muito culpada a respeito. Até que ela encontra problemas on line em um esquema envolvendo empresas dotcom em seus estágios iniciais, investidores, traficantes e terroristas. A obra ainda é inédita no Brasil.

A Economia é Estranha

Nós sempre deixamos para o outro falar e até hoje não saiu uma postagem do blog Empresas e Mercados do Roberto Ushisima. Somos fãs! O Ushisima foi e é muito importante na história do blog. Se não tivesse seguido o próprio caminho, provavelmente estaria aqui, com a gente. O blog dele é fantástico e merece ser acompanhado e comentado. Abaixo trechos da postagem “Economia é Estranha”.

[...]

Em Economia, também temos essa ideia de causas e consequências, com a ação de um agente econômico podendo ter consequências imprevistas e até mesmo indesejadas. E a grande dificuldade para o leigo com relação à economia é justamente entender que as ações econômicas possuem inter-relações complexas e que modificações em uma parte podem ter impactos no sistema econômico como um todo. A falta de entendimento dessa questão faz com que as pessoas defendam medidas políticas como controles de preços, subsídios e outras questões que aparentemente resolvem um problema, mas que uma análise mais profunda mostra que, além de ineficazes, geram distorções em outros temas.

Um filão literário muito popular hoje em dia é a de livros que procuram ensinar Economia ou abordar temas econômicos de uma maneira mais compreensível para o público geral, sem recorrer à pesada matemática ou a teorias complexas que se ensinam nos cursos introdutórios de Economia. Dois clássicos desse gênero, lançados antes de serem moda, são o O que se vê e o que não se vê de Bastiat e o Economia em uma única lição de Hazlitt. Os dois usam como um dos primeiros exemplos a janela quebrada, situação na qual aparentemente um infortúnio como a quebra de uma janela parece ter efeitos econômicos positivos, mas que, ao se analisar melhor a situação, o óbvio de que a destruição da janela destruiu riqueza aflora.

E essa clássica análise me remeteu ao Life is Strange. Imagine um jogo com mecânica parecida, mas com um enfoque econômico (Economia é Estranha, seria um bom título), no qual o jogador toma uma determinada decisão e isso tem consequências econômicas futuras. O próprio caso da janela quebrada pode servir de exemplo e foi o que me inspirou a escrever este texto. O jogador poderia deixar que o garoto da parábola quebrasse a janela ou poderia impedi-lo. No primeiro caso, veria a prosperidade do vidraceiro e poderia achar que esse foi um bom curso de ação. Porém, poderia voltar no tempo e impedir que o garoto quebrasse a janela e veria que o dono da casa que teve a janela quebrada além de ter a sua janela em bom estado tem ainda sapatos novos, seguindo o exemplo de Bastiat.

Esse jogo hipotético teria uma série de eventos parecidos e seria possível que uma ação que aparentemente beneficia o jogador ou uma terceira parte na verdade se mostrem prejudiciais no futuro. Poderia servir até de ferramenta pedagógica para o ensino de Economia de uma maneira menos direta, menos didática, mas, talvez por isso mesmo, mais interessante.

Não sei quão viável seria esse projeto ou se alguém do ramo teria interesse em desenvolver tal jogo, mas fica a ideia!

Links

Glossário de termos tributário: Aqui (há também um glossário de contabilidade)

Pirâmide financeira: TelexFree foi condenada.

AB InBev pretende fazer oferta recorde por SABMiller: aquisição da fabricante de cerveja seria a maior na história do setor.

Pesquisa OCDE: Alunos brasileiros têm dificuldade para interpretar textos na internet
Finanças pessoais: 40% dos internautas extrapolam padrão de vida financeiro; e dívida de R$ 1 mil no cartão chega a R$ 7 mil em um ano

Extintor, não mais! Contran anunciou que item não será mais item obrigatório em carros.

Nova sede do Facebook.

17 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


E é por isso que mulheres vivem mais que homens ;)

Cortina de Fumaça com uma Contadora?

A nova série The Catch (anteriormente intitulada "Smoke and Mirrors"), da ABC, é um suspense centrado em Alice Martin, uma investigadora de fraudes. A história a acompanha enquanto ela se prepara para casar... mas ao mesmo tempo ela está prestes a levar um golpe.

Sem o conhecimento de seu noivo, a protagonista não é tudo o que diz ser e aí, quando o golpe muito bem planejado de seu noivo colide com as mentiras perfeitamente construídas de Alice, o casal mergulha em um perigoso jogo de gato e rato.

Claro que, enquanto sofre pela traição e fim do noivado, persegue o noivo malandro, lida com as tais mentiras da vida dela, ela também é uma profissional durona e competente. Girl Power!

Momento desabafo: Espero que a Alice não seja advogada (já temos séries demais com elas). Eu li várias reportagens falando que ela é uma contadora forense \o/ mas eram mais antigas. Na Wikipédia (Humpf) diz que ela é uma advogada. Muitos  artigos (os mais atuais) são vagos e falam "an elite fraud investigator"

Vamos dar poder aos contadores, Shonda!

Será que podemos esperar boas coisas? Espero que sim já que é uma série de Shonda Rhimes (criadora de Grey’s Anatomy e Scandal).

Segundo a lista de novas séries publicadas pelo site TVLine estarão no elenco Meireille Enos (a detetive em The Killing – Netflix), Peter Krause (o irmão mais velho em Parenthood) e Sonya Walger (Penélope em Lost).

Mas olha...é uma série Midseason. =/ Na televisão do Canadá e dos Estados Unidos, uma midseason é uma série “tapa-buraco”, que estreia na segunda metade da temporada tradicional, geralmente entre janeiro e maio.

P. S. – Grey’s Anatomy começou como Midseason. Vai que The Catch embala e a gente consegue uma temporada normal, com muitos episódios! =D

Em tempo: A protagonista deixou de ser uma contadora forense e passou a ser uma investigadora. A atriz disse que já havia um grande fã clube de contadores e que esperava que eles não ficassem chateados. o.O

Escrevendo artigos científicos em inglês: 10 dicas para brasileiros

Can you identify a single colleague who has not had a manuscript returned with the comment “needs to be reviewed by a native English speaker”? Many researchers receive this response even after translation or revision by an official translator or a native English-speaking coauthor. Over the past four years, while conducting my doctoral, and now my postdoctoral, work here in Brazil, I have been asked to both translate and help revise numerous manuscripts for my fellow Brazilian researchers. However, despite being a native English speaker and a researcher, I have found these tasks to be quite stressful at times. The truth is, just like it is one thing to write in Portuguese and another to write well in Portuguese, the same applies to writing well in English. Furthermore, not every native English speaker who writes well in English can write well for the scientific literature. Scientific English writing has its own style and rhythm, such as the use of passive voice. Passive voice is considered poor English in most forms of writing (news, novels, blogs, etc.) outside of science. The most recent version of Microsoft Office Word will even highlight passive voice as poor grammar and ask you if you want to rephrase. However, the use of passive voice is acceptable and even encouraged in some scientific writing.

[...]

For this reason, I decided to assemble a compilation of the 10 most common “errors” made by native Portuguese speakers when writing scientific papers in English. I put “errors” in quotes because many of the following tips are just that: tips, or dicas. They do not always refer to incorrect English, but rather to poor English, and they are not necessarily absolute rules. Most of these are common mistakes or poor writing habits that affect even native English speakers, so correcting them before submitting your manuscript can give you an advantage with the reviewers. It may even help you to avoid the dreaded “needs to be reviewed by a native English speaker”.
O artigo pode ser acessado gratuitamente neste link.

Marlow, M. A. (2014). Writing scientific articles like a native English speaker: top ten tips for Portuguese speakers. Clinics, 69(3), 153–157. http://doi.org/10.6061/clinics/2014(03)01

16 setembro 2015

Rir é o melhor remédio



Uma página bem legal no Facebook é a "Drama Universitário".

O site, também muito bom, é este aqui.

Nelson Carvalho: Presidente Interino do Conselho de Administração da Petrobras

A Petrobras informou nesta segunda-feira que seu Conselho de Administração nomeou Luiz Nelson Guedes de Carvalho para exercer a função de presidente do Conselho durante a licença de Murilo Ferreira.

Ferreira comunicou nesta segunda-feira que entrou com pedido de licença do colegiado até o fim de novembro, segundo notapublicada pela estatal, que não deu detalhes sobre o motivo do afastamento.

Murilo Ferreira assumiu a posição na estatal no final de abril, quando o governo federal permitiu uma mudança quase completa no Conselho. O executivo também ocupa o posto de presidente-executivo da mineradora Vale.

Nelson Carvalho é professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (USP) e exerce a função de presidente do comitê de auditoria da Petrobras.

O suplente de Ferreira, Clovis Torres Junior, também se licenciou do colegiado até 30 de novembro, segundo comunicado da estatal.


Fonte: Aqui, Luciana Bruno

Leia mais, aqui.

Resenha: O Amor Chegou Tarde Em Minha Vida

E aí eu li em algum lugar uma notícia sobre a Ana Paula Padrão e me lembrei: eu ia resenhar o livro dela aqui, mas desisti... ou adiei... Resenha resumida: péssimo livro. Muito, muito ruim. Eu sou luso-brasileira e estou rindo do meu uso inadequado de palavras em resenhas, talvez eu deva deixar essa seção para o Pedro e o professor César porque ou acho o livro sensacional e não ouso escolher palavras para resenhar, ou o acho péssimo e só consigo repetir e repetir que é péssimo.

O livro se chama “O Amor Chegou Tarde em Minha Vida” o que daria uma chance de buscar um tom Elizabeth Gilbert abrasileirado. Mas ela quase não fala sobre amor, sobre o que abriu mão para que ele chegasse tarde, sobre família... Raramente ela menciona o marido e quando isso ocorre tenho a impressão de ser algo tão superficial quanto a alegria falsa que vemos em muitas redes sociais.

Acho que ela tinha sido casada uma vez, não deu certo, daí ela foi entrevistar um empresário e conversa vai, conversa vem, eles se apaixonaram, casaram... Ela trabalhava em horários trocados com o marido, não conseguiam se ver (ela ia sozinha ao cinema, as pessoas tinham pena dela), não conseguiram ter filhos, mas aparentemente era algo romântico, saudável e maduro (eles deixavam recadinhos no espelho do banheiro). Tudo bem... daí ela saiu da Globo e foi para o SBT, não fez inimigos, não coletou dissabores... Como assim? Pedir demissão causa sentimentos desajustados como seu empregador, ou chefe, ou supervisor, se sentir traído, seus colegas sentirem que investiram em você, te treinaram, e você vai largar tudo por sei lá o que. E mesmo se todos se sentissem bem e felizes, a Ana Paula não me passou emoção, não me fez acreditar na história nem me envolver com o que eu estava lendo. Mais me pareceu um livro sobre como ela é espetacular, bem resolvida, bonita e inteligente.

A voz do livro que traz apatia. Eu sofri pra terminar a leitura e só o fiz porque não gosto de deixar livros pela metade. Fico pensando ... “vai que no fim acontece algo legal ou bem escrito que compense a tortura ou faça com que o texto tenha um sentido genial”. Às vezes dá certo!
Talvez, após ler este texto, você leia o livro da Ana Paula e goste. Ou seja, indiferente. Nada como uma péssima crítica para acabar com as expectativas e fazer experiências torturantes passarem para a sonolência.


Vale a pena? Não. Eu, sinceramente, não indico esse livro para ninguém.

Evidenciação: Livro adquirido com recursos particulares, sem ligações com os escritores ou a editora.

Se mesmo assim decidir comprar o produto, sugerimos escolher um de nossos parceiros. O blog é afiliado aos seguintes programas:
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Americanas
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SouBarato.com.br

Listas: Setores mais lucrativos

A revista Forbes listou os setores mais lucrativos dos Estados Unidos. E em primeiro lugar temos a contabilidade, juntamente com impostos e serviços correlatos, com margem de 19,6%. Bem acima do segundo lugar, serviços legais, com margem de 17,8%.

Eis a lista

1. Contabilidade = 19,6%
2. Serviços legais = 17,8%
3. Óleo e gás = 16,4%
4. Leasing = 16,4%
5. Dentista = 14,9%
6. Imóveis = 14,1%
7. Escritório Médico = 14,1%

Links

Iasb formaliza o início do padrão de receita

As senhas mais usadas no sítio Ashley Madison (imagem)

Senhas: segurança versus facilidade de uso

Padilha fez Narcos em razão da pressão para não fazer filme sobre mensalão

Um sueco está por trás de 19 sucessos da música recente  (inclui Taylor Swift, Katy Perry, etc)

Computadores podem pintar como Van Gogh e Picasso 

Mapa de Cidades  conforme o uso de Wi-Fi

15 setembro 2015

Não dá nem pra Rir






Correlação

O gráfico mostra a taxa de câmbio do Real e do Dólar da Austrália em relação ao Dólar. Uma correlação quase perfeita. A explicação: os dois países dependem de commodities. Mas o gráfico é um alerta para aqueles que usam a crise externa para justificar a situação do nosso país. Você já leu sobre a crise australiana?