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09 julho 2015

Fazer (e continuar) um blog é um ato de amor


Escrever sobre contabilidade no Brasil não é comum. Não sabemos bem o porquê e já questionamos aqui no blog diversas vezes. Talvez seja por falta de incentivos, de tempo, por vergonha ou por falta de interesse mesmo.

Mas eu, pessoalmente, sou fã de blogs e acho estimulante quando leio, por exemplo, sobre o novo presidente do IASB. É o tipo de informação que eu provavelmente nem procuraria ou saberia que esta por aí... Mas a partir do momento que nos informamos, nos tornamos mais conscientes e responsáveis. Quem é o diretor/presidente da CVM? O que ele faz, exatamente? E no que ele é formado? Eu posso ser diretora da CVM um dia? E do IASB? O que está acontecendo com as demonstrações financeiras da Petrobrás? Como a Moldávia chegou a uma situação tão crítica? O que museus e obras de arte estão fazendo em um blog de contabilidade? E a capa da edição de trajes de banho da revista Sports Ilustrated? A resposta comum a todos é que a contabilidade está, de certa forma, em todo lugar.  E essas questões são sim importantes para aflorarmos nosso lado crítico, entendermos o alcance da nossa ciência, para sermos profissionais bem informados. Nada de alienação por aqui e sempre há a busca da contabilidade em tudo.

Como docentes, professores, educadores, se não formos apaixonados por contabilidade, como ensinar com prazer genuíno? Como mostrar que devemos ter orgulho de nossa profissão? Como ir além do débito e crédito? Ou, mais ainda, como mostrar a beleza e simplicidade dos débitos e créditos?

Como alunos, discentes, cidadãos, profissionais, como passar a terceiros a riqueza da nossa ciência? Todos sabem que, quando se necessita de um advogado para uma causa trabalhista, contrata-se um advogado trabalhista. Óbvio. Quando há demanda por um contador trabalhista, por sua vez, (ou fiscal, forense, tributário), porque essas mesmas pessoas, esclarecidas como são, acreditam que qualquer contador serve?? Claro que podemos sim saber trabalhar em diversas áreas e dar conta de diversas demandas, mas o que questiono aqui é a percepção pública de que a contabilidade é algo absurdamente fácil e simples. “Cabe num disquete”, já me falaram. (E na minha opinião a culpa é nossa, mas isso é assunto para outro dia).

Ao ler o blog eu passei a ter um respeito e carinho por certos assuntos que mesmo após uma ótima graduação, uma especialização fresquinha e atual, eu ainda não possuía. E é daí que vem a minha motivação para blogar: tentar repassar aos outros o que eu tive a sorte de receber. “A contabilidade é linda! Deixa eu te mostrar...”

Então nós três (Pedro, eu e professor César) escrevemos por simples paixão. As vezes publico algumas coisas e nem acho que  haverá impacto. Aí alguém comenta, ou manda um e-mail, e até hoje fico deslumbrada com o efeito dessa interação. Como é legal poder escrever sobre o que gostamos, ter pessoas que leem e gostam também. Não só fazemos o que amamos, como somos reconhecidos por isso.

Aí chegamos ontem a três milhões de acessos. Como assim!? Isso é muita coisa! Nem consigo absorver. Como comentei no Instagram isso é alcançado em pouco tempo por outros tipos de blogueiros... mas escrevendo sobre contabilidade? Uau! É muita coisa! Muita. A maior parte disso é certamente devido ao professor César, que é um gigante. Ele é criativo, inteligente, cheio de energia e iniciativa. O Pedro e eu nos sentimos sortudos por estar por perto, por poder aprender e se inspirar.

Mas aí, quem nos acompanha, compartilha toda essa sorte. Isso é fantástico! Independente de onde você more, basta ter acesso a internet para aprender tudo o que é publicado, discutido e desenvolvido aqui.

Por outro lado, você também poderia muito bem nos ignorar e ir fazer outra coisa. Mas você vem. E participa. E lê. *.* Muito obrigada por tudo isso. Somos eternamente gratos por todo apoio que recebemos e participar do blog, junto com você, é uma experiência incrível.

Tim Tim!


Leia aqui uma postagem do professor César sobre o marco "Dois Milhões"*
*que na verdade foram mais, já que o contador surgiu bem mais recentemente

Modelos baseados em agentes

[...]

One of the most promising options was the topic of a workshop in Virginia at the end of June. The workshop was funded by America's National Science Foundation and attended by a diverse bunch that included economists from the Fed and the Bank of England, policy advisers and computer scientists. They were there to explore the potential of “agent-based models” (ABMs) of the economy to help learn the lessons of this crisis and, perhaps, to develop an early-warning system for the next one.
Agent-based modelling does not assume that the economy can achieve a settled equilibrium. No order or design is imposed on the economy from the top down. Unlike many models, ABMs are not populated with “representative agents”: identical traders, firms or households whose individual behaviour mirrors the economy as a whole. Rather, an ABM uses a bottom-up approach which assigns particular behavioural rules to each agent. For example, some may believe that prices reflect fundamentals whereas others may rely on empirical observations of past price trends.

Crucially, agents' behaviour may be determined (and altered) by direct interactions between them, whereas in conventional models interaction happens only indirectly through pricing. This feature of ABMs enables, for example, the copycat behaviour that leads to “herding” among investors. The agents may learn from experience or switch their strategies according to majority opinion. They can aggregate into institutional structures such as banks and firms. These things are very hard, sometimes impossible, to build into conventional models. But in an agent-based model you simply run a computer simulation to see what emerges, free from any top-down assumptions.

Although DSGE models are also based on microeconomic foundations, they accept the traditional view that there exists some ideal equilibrium towards which all prices are drawn. That this is often approximately true is why DSGE models perform well enough in a business-as-usual economy. They do badly in a crisis, however, because their “dynamic stochastic” element only amounts to minor fluctuations around a state of equilibrium, and there is no equilibrium during crashes.

ABMs, in contrast, make no assumptions about the existence of efficient markets or general equilibrium. The markets that they generate are more like a turbulent river or the weather system, subject to constant storms and seizures of all sizes. Big fluctuations and even crashes are an inherent feature. That is because ABMs contain feedback mechanisms that can amplify small effects, such as the herding and panic that generate bubbles and crashes. In mathematical terms the models are “non-linear”, meaning that effects need not be proportional to their causes.

These non-linearities were clearly on show in the credit crunch. At the workshop Andrew Lo of the Massachusetts Institute of Technology presented a model of the American housing market, inspired by ABM approaches, which showed how a fateful conjunction of rising house prices, falling interest rates and easy access to refinancing created an awesome burden of debt. John Geanakoplos of Yale University explained how the debt cycle in remortgaging—high amounts of leverage during booms, low amounts during recessions—can act like an out-of-control pendulum to create instability. Sujit Kapadia of the Bank of England is trying to model the web of interdependencies created by the use of complex derivatives. These “network-based vulnerabilities” are just the kind of thing that ABMs are good at capturing.

Model behaviour

Another big lesson of the crisis is the role of interactions between different sectors of the economy—housing and finance, say. Although conventional models can incorporate these, ABMs may be better tailored to modelling specific sectors. The organisers of the Virginia workshop—Doyne Farmer of the Santa Fe Institute and Robert Axtell of George Mason University—wanted to explore the feasibility of constructing an immense ABM of the entire global economy by “wiring” many such modules together.

What might be required for such an enterprise? One vision is a real-time simulation, fed by masses of data, that would operate rather like the traffic-forecasting models now used in Dallas and in the North Rhine-Westphalia region of Germany. But it might be more realistic and useful to employ a suite of such models, in the manner of global climate simulations, which project various possible futures. In either case, the models would need much more data on the activities of individuals, banks and companies.

Such data-gathering raises privacy fears but is essential. Seismologists may not be able to forecast earthquakes precisely but it would be deplorable if they were to resign themselves to modelling just the regular, gradual movements of tectonic plates. Instead they have developed ways of mapping the evolution of stress patterns, identifying areas at risk and refining heuristics for hazard assessment. Why not do the same for the economy?

Fonte: aqui

Doutorado: O Que Fazer e Não Fazer

Fonte da Imagem: Aqui

Saiu na Crimson Interactive e o pessoal do Pos-Graduando traduziu:

O doutorado é uma das etapas máximas de formação do ensino superior, e por isso mesmo conseguir concluí-la é um processo árduo. A seguir, veja 20 coisas que você não deve fazer caso deseje otimizar seu trabalho para obter sucesso no doutorado.

1) Isolar-se – Não é isolando-se do mundo até concluir o doutorado que você fará um bom trabalho. O fazer científico é feito de interlocuções, por isso, procure interagir com outros pesquisadores academicamente e amigavelmente para obter uma melhor vivência do curso.

2) Sobrecarregar-se – O doutorado requer dedicação, mas a sobrecarga de trabalho vai apenas torná-lo improdutivo devido à estafa. Administre seu tempo e priorize tarefas para evitar a sobrecarga.

3) Não inovar – Sem inovação a Ciência não avança em nenhum de seus campos. Um bom pesquisador precisa inovar, e essa é inclusive a premissa de uma boa tese de doutorado.

4) Não aceitar os próprios erros – Aceitar seus erros é o caminho mais fácil para superá-los e para transformá-los em novos pontos de partida em sua pesquisa. Lembre-se que os erros são parte essencial do fazer científico e abrem portas a novas descobertas.

5) Sentir-se fracassado – Você não fracassa quando não consegue encontrar as soluções que busca ou comete equívocos em sua pesquisa. Descobertas científicas relevantes precisam de tempo para serem gestadas e desafios fazem parte da vivência todo pesquisador.

6) Sentir vergonha de dizer “Eu não sei” – Não é porque você está chegando ao topo da hierarquia do ensino superior que deve saber tudo. A ignorância é o primeiro passo para novas descobertas, por isso não tenha medo de assumir que não sabe algo e parta para novos aprendizados.

7) Não estar no controle – Só você pode administrar seu tempo. Estabeleça metas e faça os trabalhos aos poucos para não ficar correndo contra o relógio no prazo de entrega da tese.

8) Não ter tempo livre – E já que cabe a você gerenciar seu tempo, lembre-se que o lazer e o descanso são fundamentais para realizar uma boa pesquisa.

9) Fazer apenas o que determina o orientador – As opiniões de seu orientador precisam ser respeitadas, mas cabe a você ter domínio sobre seu tema de pesquisa e inovar quando achar necessário.

10) Fechar-se no mundo acadêmico – A depender de sua área de pesquisa, o doutorado não impede o diálogo com o campo profissional e pode inclusive enriquecer seu trabalho. Se for este o caso, estar aberto às possibilidades do campo prático pode ser salutar.

11) Cobrar-se demais para publicar – Publicar é preciso, porém, o foco do doutorado deve ser desenvolver sua pesquisa. Procure publicar quando sentir que tem resultados relevantes para apresentar.

12) Deixar-se influenciar demais pelas opiniões de terceiros – As trocas em grupos e congressos são importantes, mas você precisa filtrar o que ouve para não perder o foco de sua pesquisa.

13) Apenas “bater ponto” em suas atividades acadêmicas – Não faça só o que lhe é pedido e sugerido por professores ou seu orientador, procure ir além das fontes indicadas e expanda sua pesquisa. Quanto mais conhecimento acumular, mais consistente será sua tese.

14) Frequentar sempre os mesmo círculos – De tempos em tempos mude de ares e frequente novo congressos e grupos de pesquisas, publique em novos periódicos. Novos interlocutores podem enriquecer seu trabalho.

15) Deixar tudo para o final do processo – O trabalho do pesquisador é processual, deixar para ler textos e produzir conteúdo apenas nos últimos meses do doutorado pode comprometer a qualidade de sua tese.

16) Não sair da “zona de conforto” – Quanto mais você se arriscar ao longo do doutorado no campo da pesquisa, maiores a chance de produzir um trabalho inovador e de qualidade. Lembre-se apenas de não perder o foco e de investir em novas linhas alinhadas ao que você faz.

17) Ser pessimista – O cansaço às vezes pode fazer parecer que está tudo dando errado, mas não é verdade. Quando isso acontecer, procure avaliar o processo globalmente e valorize suas conquistas.

18) Nunca dizer NÃO – Saber dizer não é saber priorizar tanto atividades quanto opiniões. Sem filtrar o que você faz e ouve, você facilmente pode perder o foco de sua pesquisa de doutorado.

19) Não procurar ajuda – Se o cansaço, as dúvidas ou até mesmo o desespero se abaterem sobre você, não se envergonhe em compartilhar seus problemas. Desabafar com colegas e com seu orientador pode ser salutar no processo de encontrar soluções para seus problemas.

20) Esquecer o objetivo principal do doutorado – O doutorado é uma etapa de formação e seu objetivo maior é o aprendizado. Por isso, seus erros e inseguranças são absolutamente normais e fazem parte do processo.

Suplementação de orçamento

Postagem interessante publicada por Claudia Cruz do Ideias Contábeis:

No primeiro dia do mês de julho de 2015, foi aprovada na Câmara Municipal de Feira de Santana – BA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2016.

O texto da LDO 2016 foi aprovado com a possibilidade de o Poder Executivo Municipal poder suplementar o orçamento em até 100%. Isso mesmo, companheiros, 100%!

E o que significa suplementar o orçamento? Em termos práticos, significa que as despesas autorizadas podem ser alteradas, ou seja, que a Lei Orçamentária a ser aprovada pelo mesmo Poder Legislativo municipal, pode ser alterada da forma que convier ao chefe do Poder Executivo. É um atestado prévio que diz: O planejamento não está adequado. Erramos. Temos que mudar tudo.

Para que serve um Poder Legislativo que transfere sua competência de aprovar o orçamento ao Poder Executivo, dando-lhes plenos poderes para alterar praticamente toda a proposta aprovada?

É bem verdade que uma parte considerável das despesas autorizadas no orçamento não são passíveis de alteração, tais como as despesas com pessoal, o pagamento de juros e os montantes aplicados nas áreas de saúde e educação. Mas além dessas, existe um série de despesas que constam no orçamento que só poderiam ser executadas com autorização prévia do Poder Legislativo.

Um dos poucos vereadores de oposição que votou contra este percentual de suplementação, sugeriu o limite máximo de 20%, que é um número encontrado nos orçamentos de muitos municípios, mas foi voto vencido.

O que torna este fato mais espantoso é que o mesmo município de Feira de Santana, há menos de uma semana, foi citado na imprensa como destaque nacional de gestão fiscal responsável no índice Firjan.

Se o planejamento é um dos pilares da gestão fiscal responsável e o Executivo municipal já propõe a suplementação de 100% do orçamento, como pode ser destaque nacional, se nem mesmo um orçamento decente consegue elaborar?

É por isso que desconfio de certos índices e de certas avaliações da gestão fiscal.
É por isso que defendo ainda mais a minha tese: Não há integração entre os pilares da gestão fiscal responsável nos municípios brasileiros. Não há! O que vemos é uma politicagem de quinta categoria, sem compromisso com a boa gestão dos recursos públicos.
Afinal o que interessa para a maior parte dos políticos é como será a próxima eleição.

Links

Keynes foi um péssimo investidor

Selfie sagrada (humor, desenho e religião)

Livros resumidos em uma frase 

E se os Logos tivessem sido desenhados por pintores famosos (imagem)

EY está contratando no exterior

Os grandes fracassos do primeiro semestre do ano: filmes

Risco converge nos mercados emergentes

Pesquisa da Deloitte: no futuro auditores devem fazer mais

08 julho 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Por que escolher uma carreira em contabilidade?

Resenha: Orange Is The New Black

Orange Is The New Black (OITNB) é uma série Americana produzida pelo Netflix (serviço de TV pela internet), baseada no livro publicado por Piper Kerman com base em sua vida e é da mesma criadora da série Weeds, Jenji Kohan.

A personagem Piper é uma nova-iorquina comum, aparentemente sem nada de muito interessante. Ela está noiva, tem amigos e familiares, um blog, um negócio de velas e produtos de banho (ou algo similar), até que um dia há um julgamento relacionado a tráfico de drogas, ela é citada porque  participou de um transporte internacional de entorpecentes e acaba se entregando voluntariamente (até onde isso é possível) em Litchfield, uma prisão de baixa segurança... Vemos como ela está despreparada quando pedem para ela entregar o iPhone para o noivo porque lá não é permitido. A primeira preocupação dela? Como atualizar o blog!? Pois é.

Aí ela entra e logo ficamos com receio de alguns clichês envolvendo a vida na prisão, mas eles até que conseguem consideravelmente contornar isso. Há riqueza de personagens, situações interessantes e bem elaboradas. Eu comecei a assistir por assistir, achei que logo acharia tedioso, mas ainda não foi o caso.

Não há nenhuma contadora encarcerada (!!!), mas há desvio cara de pau de dinheiro por uma das administradoras da penitenciária. Na terceira temporada há também dicas para se montar um negócio... claro que de forma nebulosa e na prisão, mas há alguns ensinamentos valiosos como motivação e valorização de funcionários, aproveitamento eficaz de recursos, importância da criatividade e de se pensar de formas não tradicionais.

Ah! Na terceira temporada tem uma cena bem legal também, em que comentam a parte do livro Freakonomics sobre aborto e violência. Leia mais aqui sobre o que foi escrito no livro. Não vou entrar em detalhes quanto a cena porque a resenha é spoiler free.


Na quarta temporada (ainda não disponível) haverá uma prisioneira que remete um bocado à Martha Stewart (empresária e apresentadora de TV norte-americana que foi condenada a cinco meses de prisão em 2004). Ansiosa por isso!

Vale a pena: Sim. Não é uma série viciante, mas tem seu apelo. Além de o acesso ser fácil já que, por ser produzida pelo Netflix, basta que você seja assinante (o básico é R$19,90 por mês, o premium 29,90 - o primeiro mês é grátis). Ou seja, você pode assistir a qualquer momento e por diversos dispositivos (celular, tablets, smart TV, e outros gadgets que sejam preparados para o acesso à internet).

Formato: Série
Classificação indicativa: 18 anos
Gênero: Comédia dramática, humor negro, crime
Duração: 51 a 92 minutos
País de Origem: Estados Unidos
Distribuido por: Netflix
Empresa de televisão original: Netflix

Temporadas: 3 (39 episódios)



Evidenciação: Programa adquirido com recursos particulares, sem quaisquer ligações con o Netflix ou com a série resenhada.

Precisa de uma revigorada rápida?



Em julho geralmente estamos exaustos. O primeiro semestre terminou e o meio do ano traz cansaço e desânimo especialmente para quem não tem férias. Por isso selecionamos uma lista com algumas atividades que podem ajudar a engatar o terceiro trimestre com mais vigor:

1: Ande um pouco ao ar livre, receba luz natural: Privação de luz solar é uma das coisas que mais nos deixa cansados. Aqui no Brasil é fácil resolver esse problema, mas nem sempre nos esforçamos ou nos lembramos. Pesquisas sugerem que a luz natural estimula o cérebro e melhora o humor. Para um impulso a mais, pegue sol no início da manhã. E já que você está ao ar livre...

2: Faça uma caminhada estimulante. Até mesmo dez minutos de caminhada podem ser fonte de energia e ainda diminui a sua tensão.

3: Aja com vigor: nós achamos que agimos por causa da forma como nos sentimos, mas frequentemente nos sentimos por causa da forma como agimos. Tente buscar mais vigor ao se acostumar a se mexer mais rápido, andar enquanto fala ao celular, colocar mais energia na sua voz.

4: Escute suas músicas alegres favoritas: ouvir música estimulante é uma forma fácil e confiável de ter uma melhora instantânea no seu estado de ânimo.

5: Converse com um amigo vigoroso: não somente ganhamos energia interagindo com outras pessoas, como também – no que é chamado “emocionalmente contagioso” – absorvemos suas emoções. Ao invés de infectar as pessoas com seu humor nebuloso, tente se animar ao canalizar a energia de um amigo tempestuoso.

6: Lide com um item na sua lista de afazeres: Talvez você precise se dirigir a uma loja fora de seu caminho ou adicionar os toques mais difíceis e finais a um presente feito por você ou, ainda, telefonar para um parente trabalhoso. Sempre há uma corrente positiva de energia quando afazeres trabalhosos são completados. Se você está com dificuldades, tente fazer disso sua primeira tarefa matutina. Na noite anterior, decida o que você vai fazer e, no dia seguinte, se levante e faça. Simples assim. Não pense demais. Organização e controle podem inicialmente parecer trabalhosos, mas diminuem a ansiedade do dia e a cada tarefa realizada e marcada como completa, há um senso importante de produtividade.

7: Limpe: Para muitas pessoas, organização exterior atrai calma interior. Se você está se sentindo esmagado e lânguido, tente dar uma limpada e organizada. Nada de expurgação pesada, apenas ajeite as superfícies. Tornar o que te cerca mais agradável te trará energia, além da melhoria visível também ser um incentivador.

8: Pule: Isso, pule! Pule algumas vezes (vale até saltitar). Eu, vez ou outra faço isso e é impressionante o quanto revigora. Se você se sentir muito bobo fazendo isso, corra pelas escadas (com cuidado, por favor, não tropece!).

9: Nota de precaução: as pessoas frequentemente tentam utilizar comida para dar um jeito na falta de energia. Isso realmente ajuda se você estiver faminto ou com alguns nutrientes em falta no organismo (já fez o seu check up anual?) e a alimentação for saudável. Mas se você não estiver com fome, comer sorvete e chocolate realmente não vai ajudar.

“Energia é um prazer eterno”, escreveu William Blake, e é surpreendente como níveis baixos de energias podem afetar a qualidade de alegria e satisfação de um dia.

Esquecemos algo? Você tem alguma estratégia para uma ligeira melhoria de energia? Uma dica rápida para driblar o cansaço?

07 julho 2015

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Serviço gratuito de orientação financeira

A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEAUSP) abre para o público seu Serviço de Orientação Financeira (SOF), até então restrito a funcionários da instituição. A partir de agora, qualquer pessoa poderá receber gratuitamente orientação de como administrar suas finanças pessoais e solver dívidas. [...] O SOF é mais uma ação de extensão universitária da USP. O atendimento é feito por uma equipe de orientadores financeiros e estagiários supervisionados por professores da área.

[...]

O projeto foi criado para prover assessoria financeira a famílias e indivíduos que necessitem superar situações econômico-financeiras difíceis, realizar um planejamento orçamentário familiar ou planejar a aquisição de um bem (imóvel, carro, viagem). Os orientadores financeiros estão aptos a ajudar os interessados no planejamento para compra de bens duráveis e imóveis; no planejamento do orçamento doméstico e de patrimônio; orientar sobre poupança e outros investimentos; previdência privada e aposentadoria; além de quitação de dívidas e seguros. Todos os atendimentos terão garantia de sigilo.

O coordenador do SOF, Prof. Rodrigo de Losso, ressalta que o serviço é apenas de orientação. A FEA “não tomará a frente de nenhuma negociação de dívida; isso não está no escopo do serviço”. Os usuários atendidos serão informados, desde o início, que as decisões financeiras tomadas por eles serão de sua inteira responsabilidade.

Fonte: Aqui

Links

Fim do plástico bolha? (cartoon aqui) (aqui música de Karina Buhr)

BNP Paribas admite que bitcoin pode destruir o sistema financeiro

A ciência e o gol de Lloyd na final do mundial de futebol feminino

O que fazia Obi-Wan-Kenobi antes de Star Wars

Desempenho no futebol feminino está associado a maior igualdade de gênero?

O saque-e-voleio no tenis voltou

O melhor da propaganda no Festival de Cannes

06 julho 2015

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Pen drive de delator revela 'contabilidade da propina'


O auditor Luiz Antonio de Souza, delator do esquema de corrupção na Receita Estadual de Londrina, em depoimento na última segunda-feira, apresentou aos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate Organizado (Gaeco), que atuam na Operação Publicano, a "contabilidade da propina", segundo afirmou seu advogado, Eduardo Duarte Ferreira.

Trata-se, de acordo com Ferreira, de um arquivo digital, gravado em pen drive, que foi apreendido pelo Gaeco em janeiro deste ano, quando Souza foi preso em flagrante em um motel com uma menina de 15 anos (e, por isso, responde também por exploração sexual de adolescentes). "Ele (Souza) se lembrou deste pen drive, que estava na Criminalística para ser periciado, e acabou decifrando os arquivos para os promotores", disse o advogado. "Lá está registrada a ‘contabilidade da propina’."

Ferreira disse as planilhas revelam tudo o que foi arrecadado em propina nos últimos anos: quanto e de que forma cada empresário pagou; quanto e a quem foi destinado o dinheiro; e até datas e locais dos pagamentos. "Está tudo discriminado, até os centavos", afirmou o advogado.

As planilhas foram feitas pelo próprio Souza, disse Ferreira, que precisava manter um controle número do esquema de cobrança de propinas. "Há novas empresas, que ele ainda não havia mencionado nos depoimentos anteriores".

O Gaeco restringiu-se a confirmar que Souza prestou depoimento sobre arquivos do pen drive. Esta semana, ao falar sobre a segunda denúncia da Publicano, a promotora Leila Shimiti afirmou que há "várias situações novas sob investigação", que poderiam culminar em uma nova etapa da operação.

Fonte: Aqui

Inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho

Pessoas com alguma deficiência ou que tenham cumprido o Programa de Reabilitação Profissional pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) já podem se preparar para a 2ª edição do 'Dia D', no dia 25 de setembro. A data vai reunir num mesmo espaço as empresas que devem cumprir cotas de inclusão e os trabalhadores que se encaixam nesse perfil - e que pretendem se recolocar no mercado de trabalho.

O evento ocorre em todos os estados brasileiros, numa iniciativa que conta com a participação das Superintendências Regionais do Trabalho, do Sistema Nacional do Emprego (Sine) e de vários órgãos governamentais parceiros.

Na oportunidade, cabe aos agentes de fiscalização do trabalho - que atuam em conjunto com as agências do Sine - fazer a notificação das empresas, com antecedência, para que estejam presentes. Além disso, no dia, o atendimento será prioritariamente dedicado ao público do 'Dia D'.

Trabalho Decente

A iniciativa faz parte da Agenda do Trabalho Decente e do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, que visa promover a inclusão e a igualdade, desenvolvendo ações de qualificação e conscientização das empresas para a inserção dessas pessoas no mercado trabalho.

'Nossa expectativa é dobrar a participação em relação ao ano passado', explica a analista técnica de políticas sociais Tatiana Silveira, que está coordenando o evento. No ano passado, informa a analista, 1.052 trabalhadores conseguiram se recolocar no mercado por causa da ação, que ocorreu em 30 de maio. Os estados que abriram mais oportunidades foram o Mato Grosso do Sul, com 321 postos ocupados, e Paraná, com 296 novos empregados. Um total de 790 empresas participaram da ação no dia D.

Histórico

A ideia partiu de experiências realizadas em Mato Grosso, em 2012, e na Bahia, em 2013, que apresentaram excelentes resultados, em especial na mobilização e conscientização de atores locais. Com o sucesso da mobilização, o Ministério do Trabalho decidiu expandir a proposta a todos os executores do Sine, com as ações ocorrendo nas cinco regiões do País.

Estão envolvidos no 'Dia D', além do MTE, o Sine e secretarias de Trabalho, os Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Turismo, das Cidades, da Educação e da Previdência, além do Instituto Nacional do Seguro Social e da Secretaria de Direitos Humanos.


Fonte: Portal Brasil

05 julho 2015

Rir é o melhor remédio









Intervenção urbana

História da Contabilidade: O primeiro livro de Contabilidade Publicado no Brasil

Numa postagem anterior afirmei que Burnier lançou

[...] o primeiro livro sobre o assunto escrito em língua portuguesa e publicado no Brasil: Elementos de contabilidade comercial.

Cometi uma grande falha: o livro de Burnier foi o segundo livro sobre o assunto escrito em língua portuguesa publicado no Brasil. Antes dos “Elementos de Contabilidade Comercial” foram publicados dois livros: uma tradução e um escrito originalmente em língua portuguesa. O problema desta história toda é que não consegui determinar dois fatos cruciais: qual destes dois foi publicado primeiro e qual o autor correto do livro traduzido. (Quem sabe alguém consiga resolver este dilema no futuro). Vamos comentar primeiro sobre o Metafísica.

Em 1833 o jornal “O Publicador” (1) apresenta o seguinte anúncio:


 Estevão Rafael de Carvalho foi um político do Maranhão, que chegou a ocupar o cargo que corresponderia ao de deputado federal. Na atividade política sua proposta mais impactante era a separação da Igreja brasileira da Santa Sé Romana (2). Durante anos teve uma atuação destacada no legislativo, na assembleia geral, mas perdeu uma eleição, voltou para sua província, onde ocupou um cargo público, de inspetor do tesouro provincial (3) até próximo da sua morte, que ocorreu em São Luis.no dia 26 de março de 1846 (4).

Sabe-se que Rafael foi também sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Sua formação foi realizada em Coimbra, no curso de ciências naturais (5). Também foi professor do Liceu Maranhense. Logo após seu falecimento escreveu sobre ele o Diário do Rio de Janeiro (6): Era homem ilustrado e talentoso, e apesar das excentricidades do seu caracter, a primeira capacidade do partido dominante (7) no Maranhão. Foi limpo de mãos n´este tempo em que tudo é corrupção.

A publicação da obra Mephasica poderia ser a primeira em língua portuguesa sobre contabilidade. Entretanto, apesar do anúncio de 1833, somente em 1837 aparece outra menção a obra, desta vez no Chronista (8). Um ano depois aparece um anúncio de venda do livro no jornal “A Phenix” (9). No mesmo ano o Correio Mercantil, da Bahia, diz que “sahio à luz a obra intitulada Metaphisica da Contabilidade Commercial” (10). Esta seria o primeiro candidato ao “primeiro livro de contabilidade publicado no Brasil”.

Em 1836 o Diário do Rio de Janeiro anunciava que entraria no prelo o livro Sciencia do Guarda Livros ensinada em 21 lições, e sem Mestre, ou Tratado Completo de Escripturação dos livros, em partidas simples e dobradas (11). A obra foi traduzida por João Candido de Deos e Silva, da obra original de Jaclot. João Candido foi um profícuo tradutor, com quase trinta obras (12).

Mas não é tão simples assim. Em 1838 aparece que João Candido traduziu O Guarda Livros de Mr. Degrange (13). No mesmo ano oferece o Methodo fácil de escriturar os livros por Degrange, mas com tradução de M. J. da Silva Porto (14). A dissertação de Amado Francisco da Silva, A Contabilidade Brasileira no Século XIX, informa que a Sciencia do Guarda-Livros é de 1835, de autoria de João Candido de Deus e Silva (15). O Catalogo de Livros do Gabinete Portuguez data este livro de 1836, assim como o Diccionario Bibliográfico Portuguez (16).

Diante disto permanecem as seguintes dúvidas: (a) qual a data de publicação original do livro de Rafael de Carvalho: 1833, tornando-o pioneiro na área, ou 1837/1838; (b) qual a data da publicação do livro traduzido: 1835, como encontra-se na dissertação de Amado Silva, 1836, pelas obras de referências do século XIX, ou 1836, conforme noticiou o Diário do Rio de Janeiro ou o ano seguinte? (c) a obra traduzida é uma adaptação de Jaclot ou de Degrange?; (d) quem foi seu tradutor: M. J. da Silva Porto ou João Candido de Deus e Silva? (e) se é verdade que Rafael de Carvalho publicou apostilas do seu livro em 1833, isto poderia ser considerada a primeira obra publicada no Brasil sobre o assunto? (f) devemos realmente confiar no ano de publicação que aparece na obra impressa?

(1) O Publicador Official, 13 de julho de 1833, ed. 176, p. 4. Deixei propositalmente a data do jornal constante do anúncio. O Publicador era um jornal publicado no Maranhão.
(2) Vide, por exemplo, Diario de Pernambuco, 11 de janeiro de 1836, ed. 7, p. 2.
(3) Diário do Rio de Janeiro, ed 7195, 27 de abril de 1846, p. 2
(4) Anuário Político Histórico e Estatístico do Brazil, edição I, p. 512.
(5) Segundo esta fonte “quando foi chamado para receber o grau de bacharel, recusou-o, dizendo que "estudava para saber e não para receber graus". Vide aqui.
(6) Diário do Rio de Janeiro, ed 7195, 27 de abril de 1846, p. 2. Foi casado com Olivia de Jesus Soeira de Carvalho e teve um filho, conforme Publicador Maranhense, 7 de setembro de 1847, ed. 552, ano vi.
(7) Provavelmente refere-se ao Partido Bem-te-Vi conforme Diário Novo, 30 de setembro de 1844, ano iii, ed. 212. É interessante notar que em 1838 chegou a ser preso em razão de política local. Vide O Bem Tevi, 25 de agosto de 1838, n. 17.
(8) Chronista, 11 de outubro de 1837, p. 3, ed. 104. O ano de 1837 é a data que aparece no sítio de literatura brasileira da UFSC. Amado, na sua dissertação de mestrado, afirma que a obra apareceu originalmente sob a forma de apostilas e somente após tomou o corpo de um livro. SILVA, Amado Francisco da Silva, A Contabilidade Brasileira no Século XIX, dissertação, São Paulo, PUC, 2005.
(9) A Phenix, 9 junho de 1838, ed. 39, p. 4. O valor solicitado era o mesmo de 1833.
(10) Correio Mercantil, 26 de abril de 1838, ed. 451, p. 4. Neste ano Burnier começa a publicar alguns artigos sobre o tema no O Despertador. Vide O Despertador, 7 de agosto de 1838, ed. 106, p. 4.
(11) Diário do Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 1836, ed 13, p. 2.
(12) Conforme o endereço da UFSC. Mas neste endereço a obra consta com data de publicação de 1835, o que contradiz a citação do Diário do Rio de Janeiro. Observe que a grafia original do tradutor é Deos. (13) Diário do Rio de Janeiro, 13 de julho de 1838, ed. Xviii, p. 2.
(14) O Sete de Abril, 23 de novembro de 1838, ed 638, p. 4. Este nome não consta no Literatura Digital. Esta dúvida já estava registrada na nota 1 da postagem do blog.
(15) Vide aqui. A mesma obra indica que a obra de Rafael (ou Raphael conforme a dissertação) é de 1837.
(16) Obtidos através da pesquisa no Google, “Sciencia do Guarda-livros”.

04 julho 2015

Rir é o melhor remédio

Semente

Fato da Semana: Óculos (semana 26 de 2015)

Fato da Semana: A Moldávia é um pequeno país da Europa, que em 1991 tornou-se independente da URSS. Com uma população de menos de 4 milhões de habitantes, sua economia é reduzida e o IDH (índice de Desenvolvimento Humano) é somente médio. A população fala romeno, uma língua derivada do latim, num território cercado pela Ucrânia e Romênia.

Desde o final de 2014 este país está vivendo uma crise sem precedentes. E o culpado atende pelo nome de Grant Thornton, uma das maiores empresas de auditoria do mundo. Em novembro do ano passado descobriu-se que três bancos daquele país (Unibank, Banca de Economii e Banca Sociala) estavam envolvidos em complexas operações financeiras que desviaram 1 bilhão de dólar do país. A “coincidência” é que os três eram auditados por uma filial da Grant Thornton desde 2010. E todas as instituições não tiveram nenhuma ressalva nas demonstrações contábeis. (vide uma descrição detalhada do caso aqui)

Qual a relevância disto? A negligência de uma empresa de auditoria é capaz de provocar grandes estragos. Mas esta talvez seja a primeira vez que a falta de qualidade seja responsável por uma grande crise econômica num país, suficiente para desestabilizar a economia de uma nação e levar inúmeras pessoas para as ruas. Novamente discutimos se é o papel da auditoria apontar fraudes (elas dizem que não) e se os incentivos criados para melhorar a qualidade deste trabalho estão funcionando.

Positivo ou Negativo– Negativo. Isto traz descrença no trabalho do auditor.

Desdobramentos – A Moldávia irá levar muito tempo para recuperar as perdas sofridas. E não irá conseguir responsabilizar aqueles que provocaram a crise, incluindo os contadores. É um pequeno país. Iremos esquecer este fato rapidamente, diante das inúmeras crises que virão. Mas será que os habitantes da Moldávia esquecerão?

Funk Fiscal

Vocês se lembram do Prof. Clifford, mencionado na postagem sobre o curso intensivo de economia no canal youtube Crash Course? Ele tem um canal próprio e lá propôs uma competição sobre músicas que falassem sobre a economia. O primeiro lugar está abaixo, o "funk fiscal":



Veja aqui o segundo lugar e o terceiro aqui.














Redução da maioridade penal e crime no Brasil


As pessoas não têm nenhuma noção sobre maioridade penal, diz professor
Em entrevista ao InfoMoney, o especialista em economia do crime João Manoel Pinho de Mello fala sobre a falta de conhecimento e dados sobre segurança no Brasil e a polarização das discussões

SÃO PAULO - O Brasil não tem dados suficientes para iniciar uma discussão profunda sobre a redução da maioridade penal. Essa é a conclusão do economista e professor do Insper João Manoel Pinho de Mello, em meio à evolução do assunto no Congresso, onde deverá ser votado ainda nesta semana. A complexidade da questão da segurança pública em um dos países com as maiores taxas de homicídio no mundo e a polarização da discussão em argumentos apaixonados, segundo ele, também dificulta o debate propositivo por melhorias no sistema.

Formado em Administração Pública pela Fundação Getulio Vargas, com mestrado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e PhD em Economia pela Stanford University, João Manoel Pinho de Mello é especialista no tema Economia do Crime, sendo membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências e coordenador da America Latina Crime and Policy Network (AL CAPONE) da Latin American and Caribbean Economic Association (LACEA)


InfoMoney - A discussão sobre a maioridade penal voltou ao centro da pauta de repente. O que o senhor tem a dizer a respeito?


João Manoel Pinho de Mello - Assim como várias outras discussões de política no Brasil, esta aparece de uma forma atabalhoada na pauta. Não vou fazer grandes elucubrações a respeito das razões pelas quais ela apareceu agora na pauta – poderia muito bem ter aparecido ao longo de muitos anos.


IM - A pressão popular é constante...


JMPM - Pois é. O Brasil mostra um movimento quase ininterrupto, constante para cima, da violência homicida a partir de meados da década de 1980. Alguns períodos de civilidade... A década de 1990 foi terrível. Esse movimento sobe com o Brasil atingindo níveis como 30 homicídios por 100 mil habitantes em meados da década de 2000. Essa pauta poderia ter 10 anos, se você olhar do pico da violência homicida.

IM - Houve redução com o estatuto do desarmamento, não? Uma pontual redução e, depois, uma retomada no crescimento.


JMPM - Se olharmos pelo ponto de vista estritamente estatístico, cego para qualquer teoria ou análise a respeito do que ocorreu no período, vemos um pico mais ou menos em 2004/2005, e aí, ao que parece, estabilização ou leve queda na violência homicida, calculada em nível do país. Há muita heterogeneidade entre os estados nessa dinâmica. As tendências de São Paulo são radicalmente diferentes das tendências que ocorreram no Nordeste.

Esse é um tema muito espinhoso. A primeira coisa que eu vou dizer é muito desanimadora: a verdade nua e crua é que não sabemos nada. Com dados brasileiros, a gente não tem nenhum guia para caminhar.

IM - Como se explica a definição do marco etário que delimita maiores e menores infratores?


JMPM - Do ponto de vista conceitual, se vamos estabelecer um marco arbitrário - em algum momento, sociedades como a nossa escolhem traçar uma coisa arbitrária, enquanto outras escolhem outros procedimentos menos dicotômicos –, o que sabemos é que o marco deve ser algum lugar entre 7 e 30 anos de idade. A maioria das pessoas concordaria com isso, mas não é muito informativo um recorte desses, não resolve nosso problema. Mas só para não fazer um argumento radical, vamos falar algo entre 12 e 25 anos. 18 anos é um ponto focal, porque sempre foi assim. Por que não 17 ou 19? Acho que não tem nada particularmente relevante com relação aos 18 anos exceto uma evidência intuitiva, que hoje a gente sabe relativamente bem, com dados norte-americanos, de qual é a dinâmica da propensão a cometer crime ao longo da vida.


Quando pensamos na propensão em cometer crimes ao longo da vida, essa coisa começa a parecer um pouco menos arbitrária. Aquele corte que fizemos entre 12 e 25 anos começa a ficar muito grande. Quando olhamos esse indicador, percebemos que ele muito flat, mas que começa a subir levemente a partir dos 14 anos. 16 e 17 anos já são idades razoavelmente criminogências e vão alcançar o pico lá por 21 ou 22 anos. Depois, fica estável e cai.


Evidentemente, a dinâmica da propensão a cometer crimes não é exógena. Ela depende de quando você estabelece a maioridade penal, é claro. Porque alguma diferença no tratamento pode fazer diferença nessa variável.


IM - Quais são as bases estatísticas que temos sobre isso?


JMPM - Vamos separar a discussão em três fatores: incapacitação, dissuasão genérica e dissuasão específica (o mesmo que reincidência). Por que você pune maiores e menores, do ponto de vista econômico (já que, do ponto de vista filosófico, pode haver uma série de razões: vingança, resposta à sociedade etc.)? Uma coisa que você pode fazer ao punir é incapacitar um criminoso. Ou seja, tirá-lo do convívio social para que ele não cometa mais crime. Para adultos, há uma tonelada de evidências – tanto europeias como americanas - de que incapacitação é um fator importante. Daí a nós queremos usá-lo é outra coisa.


[...]

Fonte: Continua aqui

03 julho 2015

Rir é o melhor remédio

A fofurice do dia:

A filha e a mãe grávida dançando. No início do vídeo a pequena explica que ela é muito boa, a mãe dela arrasa. E ainda faz uma declaração que ama o futuro irmãozinho.

Curso Intensivo em Economia

Muito legal a introdução feita na página "Crash Course" pelo professor de segundo grau, Jacob Clifford, e pela repórter Adriene Hill. Os dois vão começar um intensivo em economia. Ansiosos por isso! *.*


Por enquanto é apenas para os que entendem inglês pois não há legendas.

"In which Jacob Clifford and Adriene Hill introduce you to Crash Course Economics! CC Econ is a new course from the Crash Course team. We look forward to teaching you all about the so-called dismal science."


Machine learning como ferramenta de gestão

Machine learning is based on algorithms that can learn from data without relying on rules-based programming. It came into its own as a scientific discipline in the late 1990s as steady advances in digitization and cheap computing power enabled data scientists to stop building finished models and instead train computers to do so. The unmanageable volume and complexity of the big data that the world is now swimming in have increased the potential of machine learning—and the need for it.

[...]

Dazzling as such feats are, machine learning is nothing like learning in the human sense (yet). But what it already does extraordinarily well—and will get better at—is relentlessly chewing through any amount of data and every combination of variables. Because machine learning’s emergence as a mainstream management tool is relatively recent, it often raises questions. In this article, we’ve posed some that we often hear and answered them in a way we hope will be useful for any executive. Now is the time to grapple with these issues, because the competitive significance of business models turbocharged by machine learning is poised to surge. Indeed, management author Ram Charan suggests that “any organization that is not a math house now or is unable to become one soon is already a legacy company.

1. How are traditional industries using machine learning to gather fresh business insights?

Well, let’s start with sports. This past spring, contenders for the US National Basketball Association championship relied on the analytics of Second Spectrum, a California machine-learning start-up. By digitizing the past few seasons’ games, it has created predictive models that allow a coach to distinguish between, as CEO Rajiv Maheswaran puts it, “a bad shooter who takes good shots and a good shooter who takes bad shots”—and to adjust his decisions accordingly.

You can’t get more venerable or traditional than General Electric, the only member of the original Dow Jones Industrial Average still around after 119 years. GE already makes hundreds of millions of dollars by crunching the data it collects from deep-sea oil wells or jet engines to optimize performance, anticipate breakdowns, and streamline maintenance. But Colin Parris, who joined GE Software from IBM late last year as vice president of software research, believes that continued advances in data-processing power, sensors, and predictive algorithms will soon give his company the same sharpness of insight into the individual vagaries of a jet engine that Google has into the online behavior of a 24-year-old netizen from West Hollywood.

2. What about outside North America?

In Europe, more than a dozen banks have replaced older statistical-modeling approaches with machine-learning techniques and, in some cases, experienced 10 percent increases in sales of new products, 20 percent savings in capital expenditures, 20 percent increases in cash collections, and 20 percent declines in churn. The banks have achieved these gains by devising new recommendation engines for clients in retailing and in small and medium-sized companies. They have also built microtargeted models that more accurately forecast who will cancel service or default on their loans, and how best to intervene.

Closer to home, as a recent article in McKinsey Quarterly notes,3 our colleagues have been applying hard analytics to the soft stuff of talent management. Last fall, they tested the ability of three algorithms developed by external vendors and one built internally to forecast, solely by examining scanned résumés, which of more than 10,000 potential recruits the firm would have accepted. The predictions strongly correlated with the real-world results. Interestingly, the machines accepted a slightly higher percentage of female candidates, which holds promise for using analytics to unlock a more diverse range of profiles and counter hidden human bias.
As ever more of the analog world gets digitized, our ability to learn from data by developing and testing algorithms will only become more important for what are now seen as traditional businesses. Google chief economist Hal Varian calls this “computer kaizen.” For “just as mass production changed the way products were assembled and continuous improvement changed how manufacturing was done,” he says, “so continuous [and often automatic] experimentation will improve the way we optimize business processes in our organizations.”4

3. What were the early foundations of machine learning?

Machine learning is based on a number of earlier building blocks, starting with classical statistics. Statistical inference does form an important foundation for the current implementations of artificial intelligence. But it’s important to recognize that classical statistical techniques were developed between the 18th and early 20th centuries for much smaller data sets than the ones we now have at our disposal. Machine learning is unconstrained by the preset assumptions of statistics. As a result, it can yield insights that human analysts do not see on their own and make predictions with ever-higher degrees of accuracy.
More recently, in the 1930s and 1940s, the pioneers of computing (such as Alan Turing, who had a deep and abiding interest in artificial intelligence) began formulating and tinkering with the basic techniques such as neural networks that make today’s machine learning possible. But those techniques stayed in the laboratory longer than many technologies did and, for the most part, had to await the development and infrastructure of powerful computers, in the late 1970s and early 1980s. That’s probably the starting point for the machine-learning adoption curve. New technologies introduced into modern economies—the steam engine, electricity, the electric motor, and computers, for example—seem to take about 80 years to transition from the laboratory to what you might call cultural invisibility. The computer hasn’t faded from sight just yet, but it’s likely to by 2040. And it probably won’t take much longer for machine learning to recede into the background

[...]

5. What’s the role of top management?

Behavioral change will be critical, and one of top management’s key roles will be to influence and encourage it. Traditional managers, for example, will have to get comfortable with their own variations on A/B testing, the technique digital companies use to see what will and will not appeal to online consumers. Frontline managers, armed with insights from increasingly powerful computers, must learn to make more decisions on their own, with top management setting the overall direction and zeroing in only when exceptions surface. Democratizing the use of analytics—providing the front line with the necessary skills and setting appropriate incentives to encourage data sharing—will require time.

C-level officers should think about applied machine learning in three stages: machine learning 1.0, 2.0, and 3.0—or, as we prefer to say, description, prediction, and prescription. They probably don’t need to worry much about the description stage, which most companies have already been through. That was all about collecting data in databases (which had to be invented for the purpose), a development that gave managers new insights into the past. OLAP—online analytical processing—is now pretty routine and well established in most large organizations.

There’s a much more urgent need to embrace the prediction stage, which is happening right now. Today’s cutting-edge technology already allows businesses not only to look at their historical data but also to predict behavior or outcomes in the future—for example, by helping credit-risk officers at banks to assess which customers are most likely to default or by enabling telcos to anticipate which customers are especially prone to “churn” in the near term (exhibit).




Continua aqui

Links

Uma cobra pinton comeu um porco espinho

Hong Kong não é China (ilustração)

Ciclista ou artista de circo? (vídeo)

Desenho feito com café derramado

Uma bela propaganda com anagramas

Redes sociais não resolvem os problemas das pessoas socialmente ansiosas

CVM inaugura ambiente virtual para educação financeira

CVM lança concurso de trabalhos científicos sobre mercado de capitais

Auditoria não viu roubo de 1 bilhão da economia da Moldávia

01 julho 2015

Congresso

1º Congresso UnB de Contabilidade e Governança

Prezado,

O Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Universidade de Brasília promoverá, nos dias 26 e 27 de novembro de 2015, o 1º Congresso UnB de Contabilidade e Governança na cidade de Brasília-DF.

A Comissão Organizadora do congresso está empenhada em realizar um evento de alta qualidade nos aspectos acadêmico e de convivência entre os congressistas, e com excelente relação custo versus benefício.

Quanto ao aspecto acadêmico, já estão confirmadas as participações de 4 renomados professores estrangeiros, 2 americanos e 2 europeus, que apresentarão seus papers e discutirão os dos seus respectivos pares, em 4 seções exclusivas, com tradução simultânea para o português. Além das seções exclusivas, haverá a apresentação de 70 outros artigos, em blocos de seções paralelas cobrindo até 9 áreas temáticas.

Pensando também em tornar o congresso um espaço agradável de convivência e confraternização entre os congressistas, programamos ainda um Jantar de Gala e um City Tour pelos principais atrativos turísticos da bela cidade de Brasília.

Dissemos que o congresso terá uma excelente relação custo versus benefício porque o preço para os autores com artigos aprovados para apresentação no congresso será de apenas R$450,00 por pessoa, já incluído nesse preço a participação no Jantar de Gala, mas não no City Tour. Para aqueles que desejarem participar do congresso como ouvintes, sem apresentar trabalhos, o preço será de R$ 150,00, incluído 3 coffee-breaks, excluindo o Jantar de Gala, podendo este e o City Tour serem pagos à parte, se houver interesse.

As inscrições já estão abertas, até 13 de julho, para submissão de artigos, através do e-mail: dtcientifico@ccgunb.org. Orientamos aos autores interessados em submeter trabalhos ao I CCGUnB que a submissão poderá ser efetuada, exclusivamente, para o e-mail dtcientifico@ccgunb.org, em dois arquivos, conforme abaixo:


Arquivo 1:
Título do trabalho
Autores/Instituição de vínculo dos autores
Resumo/Abstract do trabalho (até 15 linhas). O abstract, para trabalhos em português, é opcional.
Método da Pesquisa: informar o método (apenas 1), dentre os 8 a seguir, que mais se relaciona com a pesquisa: MET1 – Analítico/Modelagem; MET2 – Estudo de Caso/Campo; MET3 – Empírico/Banco de Dados; MET4 – Experimental/Quase-Experimental; MET5 – Histórica; MET6 – Crítico/Interdisciplinar; MET7 – Orientado ao Mercado; MET8 – Survey/Levantamento
Área de Conhecimento da Pesquisa: informar apenas uma, dentre as 9 áreas a seguir: AT1 – Auditoria e Perícia; AT2 – Educação e Pesquisa em Contabilidade; AT3 – Contabilidade Financeira e Finanças; AT4 – Contabilidade e Governança; AT5 – Contabilidade e Sistemas de Informações; AT6 – Contabilidade Gerencial; AT7 – Contabilidade do Setor Público; AT8 – Contabilidade Socioambiental; AT9 – Contabilidade e Tributação .

Arquivo 2:Arquivo com o trabalho, sem o nome dos autores, incluindo:
Título do trabalho
Resumo/Abstract (o abstract, para trabalhos em português, é facultativo)
Corpo completo do trabalho, incluindo suas seções constitutivas, referências bibliográficas e anexos/apêndices, se houver.


E para os participantes que não apresentarão trabalhos, já podem realizar suas inscrições. Mais informações sobre o evento podem ser consultadas por meio do sítio eletrônico http://www.ccgunb.org, onde há também um link para o sistema de inscrições.

Desde já, agradecemos a consideração de V. Sa. e permanecemos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem necessários. Solicitamos, por gentileza, a divulgação deste evento e contamos com a participação de todos para o engrandecimento do 1º Congresso UnB de Contabilidade e Governança.

Saudações acadêmicas!

Prof. Dr. Paulo Roberto Barbosa Lustosa
Diretor-Geral

Profª Drª Ducineli Régis Botelho
Diretora Técnico-Científica

Rir é o melhor remédio


Links

Síndrome de Galápagos nos caixas eletrônicos do Japão

Elasticidade do crime ou como o crime responde a mudança nos preços

A fórmula matemática que revela o segredo da relação (ilustração)

Um algoritmo para dizer se você está bem vestido

A melhor maneira de aprender outra língua é falando com outro ser humano

Análise de balanços descobre uma empresa fantasma

Descontos no Outlets são uma forma de fraude? (em geral os produtos vendidos nestes estabelecimentos possuem qualidade pior, feito sob encomenda das grandes marcas)

Empresas cortam notas explicativas (via aqui)