Translate

04 julho 2015

Fato da Semana: Óculos (semana 26 de 2015)

Fato da Semana: A Moldávia é um pequeno país da Europa, que em 1991 tornou-se independente da URSS. Com uma população de menos de 4 milhões de habitantes, sua economia é reduzida e o IDH (índice de Desenvolvimento Humano) é somente médio. A população fala romeno, uma língua derivada do latim, num território cercado pela Ucrânia e Romênia.

Desde o final de 2014 este país está vivendo uma crise sem precedentes. E o culpado atende pelo nome de Grant Thornton, uma das maiores empresas de auditoria do mundo. Em novembro do ano passado descobriu-se que três bancos daquele país (Unibank, Banca de Economii e Banca Sociala) estavam envolvidos em complexas operações financeiras que desviaram 1 bilhão de dólar do país. A “coincidência” é que os três eram auditados por uma filial da Grant Thornton desde 2010. E todas as instituições não tiveram nenhuma ressalva nas demonstrações contábeis. (vide uma descrição detalhada do caso aqui)

Qual a relevância disto? A negligência de uma empresa de auditoria é capaz de provocar grandes estragos. Mas esta talvez seja a primeira vez que a falta de qualidade seja responsável por uma grande crise econômica num país, suficiente para desestabilizar a economia de uma nação e levar inúmeras pessoas para as ruas. Novamente discutimos se é o papel da auditoria apontar fraudes (elas dizem que não) e se os incentivos criados para melhorar a qualidade deste trabalho estão funcionando.

Positivo ou Negativo– Negativo. Isto traz descrença no trabalho do auditor.

Desdobramentos – A Moldávia irá levar muito tempo para recuperar as perdas sofridas. E não irá conseguir responsabilizar aqueles que provocaram a crise, incluindo os contadores. É um pequeno país. Iremos esquecer este fato rapidamente, diante das inúmeras crises que virão. Mas será que os habitantes da Moldávia esquecerão?

Funk Fiscal

Vocês se lembram do Prof. Clifford, mencionado na postagem sobre o curso intensivo de economia no canal youtube Crash Course? Ele tem um canal próprio e lá propôs uma competição sobre músicas que falassem sobre a economia. O primeiro lugar está abaixo, o "funk fiscal":



Veja aqui o segundo lugar e o terceiro aqui.














Redução da maioridade penal e crime no Brasil


As pessoas não têm nenhuma noção sobre maioridade penal, diz professor
Em entrevista ao InfoMoney, o especialista em economia do crime João Manoel Pinho de Mello fala sobre a falta de conhecimento e dados sobre segurança no Brasil e a polarização das discussões

SÃO PAULO - O Brasil não tem dados suficientes para iniciar uma discussão profunda sobre a redução da maioridade penal. Essa é a conclusão do economista e professor do Insper João Manoel Pinho de Mello, em meio à evolução do assunto no Congresso, onde deverá ser votado ainda nesta semana. A complexidade da questão da segurança pública em um dos países com as maiores taxas de homicídio no mundo e a polarização da discussão em argumentos apaixonados, segundo ele, também dificulta o debate propositivo por melhorias no sistema.

Formado em Administração Pública pela Fundação Getulio Vargas, com mestrado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e PhD em Economia pela Stanford University, João Manoel Pinho de Mello é especialista no tema Economia do Crime, sendo membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências e coordenador da America Latina Crime and Policy Network (AL CAPONE) da Latin American and Caribbean Economic Association (LACEA)


InfoMoney - A discussão sobre a maioridade penal voltou ao centro da pauta de repente. O que o senhor tem a dizer a respeito?


João Manoel Pinho de Mello - Assim como várias outras discussões de política no Brasil, esta aparece de uma forma atabalhoada na pauta. Não vou fazer grandes elucubrações a respeito das razões pelas quais ela apareceu agora na pauta – poderia muito bem ter aparecido ao longo de muitos anos.


IM - A pressão popular é constante...


JMPM - Pois é. O Brasil mostra um movimento quase ininterrupto, constante para cima, da violência homicida a partir de meados da década de 1980. Alguns períodos de civilidade... A década de 1990 foi terrível. Esse movimento sobe com o Brasil atingindo níveis como 30 homicídios por 100 mil habitantes em meados da década de 2000. Essa pauta poderia ter 10 anos, se você olhar do pico da violência homicida.

IM - Houve redução com o estatuto do desarmamento, não? Uma pontual redução e, depois, uma retomada no crescimento.


JMPM - Se olharmos pelo ponto de vista estritamente estatístico, cego para qualquer teoria ou análise a respeito do que ocorreu no período, vemos um pico mais ou menos em 2004/2005, e aí, ao que parece, estabilização ou leve queda na violência homicida, calculada em nível do país. Há muita heterogeneidade entre os estados nessa dinâmica. As tendências de São Paulo são radicalmente diferentes das tendências que ocorreram no Nordeste.

Esse é um tema muito espinhoso. A primeira coisa que eu vou dizer é muito desanimadora: a verdade nua e crua é que não sabemos nada. Com dados brasileiros, a gente não tem nenhum guia para caminhar.

IM - Como se explica a definição do marco etário que delimita maiores e menores infratores?


JMPM - Do ponto de vista conceitual, se vamos estabelecer um marco arbitrário - em algum momento, sociedades como a nossa escolhem traçar uma coisa arbitrária, enquanto outras escolhem outros procedimentos menos dicotômicos –, o que sabemos é que o marco deve ser algum lugar entre 7 e 30 anos de idade. A maioria das pessoas concordaria com isso, mas não é muito informativo um recorte desses, não resolve nosso problema. Mas só para não fazer um argumento radical, vamos falar algo entre 12 e 25 anos. 18 anos é um ponto focal, porque sempre foi assim. Por que não 17 ou 19? Acho que não tem nada particularmente relevante com relação aos 18 anos exceto uma evidência intuitiva, que hoje a gente sabe relativamente bem, com dados norte-americanos, de qual é a dinâmica da propensão a cometer crime ao longo da vida.


Quando pensamos na propensão em cometer crimes ao longo da vida, essa coisa começa a parecer um pouco menos arbitrária. Aquele corte que fizemos entre 12 e 25 anos começa a ficar muito grande. Quando olhamos esse indicador, percebemos que ele muito flat, mas que começa a subir levemente a partir dos 14 anos. 16 e 17 anos já são idades razoavelmente criminogências e vão alcançar o pico lá por 21 ou 22 anos. Depois, fica estável e cai.


Evidentemente, a dinâmica da propensão a cometer crimes não é exógena. Ela depende de quando você estabelece a maioridade penal, é claro. Porque alguma diferença no tratamento pode fazer diferença nessa variável.


IM - Quais são as bases estatísticas que temos sobre isso?


JMPM - Vamos separar a discussão em três fatores: incapacitação, dissuasão genérica e dissuasão específica (o mesmo que reincidência). Por que você pune maiores e menores, do ponto de vista econômico (já que, do ponto de vista filosófico, pode haver uma série de razões: vingança, resposta à sociedade etc.)? Uma coisa que você pode fazer ao punir é incapacitar um criminoso. Ou seja, tirá-lo do convívio social para que ele não cometa mais crime. Para adultos, há uma tonelada de evidências – tanto europeias como americanas - de que incapacitação é um fator importante. Daí a nós queremos usá-lo é outra coisa.


[...]

Fonte: Continua aqui

03 julho 2015

Rir é o melhor remédio

A fofurice do dia:

A filha e a mãe grávida dançando. No início do vídeo a pequena explica que ela é muito boa, a mãe dela arrasa. E ainda faz uma declaração que ama o futuro irmãozinho.

Curso Intensivo em Economia

Muito legal a introdução feita na página "Crash Course" pelo professor de segundo grau, Jacob Clifford, e pela repórter Adriene Hill. Os dois vão começar um intensivo em economia. Ansiosos por isso! *.*


Por enquanto é apenas para os que entendem inglês pois não há legendas.

"In which Jacob Clifford and Adriene Hill introduce you to Crash Course Economics! CC Econ is a new course from the Crash Course team. We look forward to teaching you all about the so-called dismal science."


Machine learning como ferramenta de gestão

Machine learning is based on algorithms that can learn from data without relying on rules-based programming. It came into its own as a scientific discipline in the late 1990s as steady advances in digitization and cheap computing power enabled data scientists to stop building finished models and instead train computers to do so. The unmanageable volume and complexity of the big data that the world is now swimming in have increased the potential of machine learning—and the need for it.

[...]

Dazzling as such feats are, machine learning is nothing like learning in the human sense (yet). But what it already does extraordinarily well—and will get better at—is relentlessly chewing through any amount of data and every combination of variables. Because machine learning’s emergence as a mainstream management tool is relatively recent, it often raises questions. In this article, we’ve posed some that we often hear and answered them in a way we hope will be useful for any executive. Now is the time to grapple with these issues, because the competitive significance of business models turbocharged by machine learning is poised to surge. Indeed, management author Ram Charan suggests that “any organization that is not a math house now or is unable to become one soon is already a legacy company.

1. How are traditional industries using machine learning to gather fresh business insights?

Well, let’s start with sports. This past spring, contenders for the US National Basketball Association championship relied on the analytics of Second Spectrum, a California machine-learning start-up. By digitizing the past few seasons’ games, it has created predictive models that allow a coach to distinguish between, as CEO Rajiv Maheswaran puts it, “a bad shooter who takes good shots and a good shooter who takes bad shots”—and to adjust his decisions accordingly.

You can’t get more venerable or traditional than General Electric, the only member of the original Dow Jones Industrial Average still around after 119 years. GE already makes hundreds of millions of dollars by crunching the data it collects from deep-sea oil wells or jet engines to optimize performance, anticipate breakdowns, and streamline maintenance. But Colin Parris, who joined GE Software from IBM late last year as vice president of software research, believes that continued advances in data-processing power, sensors, and predictive algorithms will soon give his company the same sharpness of insight into the individual vagaries of a jet engine that Google has into the online behavior of a 24-year-old netizen from West Hollywood.

2. What about outside North America?

In Europe, more than a dozen banks have replaced older statistical-modeling approaches with machine-learning techniques and, in some cases, experienced 10 percent increases in sales of new products, 20 percent savings in capital expenditures, 20 percent increases in cash collections, and 20 percent declines in churn. The banks have achieved these gains by devising new recommendation engines for clients in retailing and in small and medium-sized companies. They have also built microtargeted models that more accurately forecast who will cancel service or default on their loans, and how best to intervene.

Closer to home, as a recent article in McKinsey Quarterly notes,3 our colleagues have been applying hard analytics to the soft stuff of talent management. Last fall, they tested the ability of three algorithms developed by external vendors and one built internally to forecast, solely by examining scanned résumés, which of more than 10,000 potential recruits the firm would have accepted. The predictions strongly correlated with the real-world results. Interestingly, the machines accepted a slightly higher percentage of female candidates, which holds promise for using analytics to unlock a more diverse range of profiles and counter hidden human bias.
As ever more of the analog world gets digitized, our ability to learn from data by developing and testing algorithms will only become more important for what are now seen as traditional businesses. Google chief economist Hal Varian calls this “computer kaizen.” For “just as mass production changed the way products were assembled and continuous improvement changed how manufacturing was done,” he says, “so continuous [and often automatic] experimentation will improve the way we optimize business processes in our organizations.”4

3. What were the early foundations of machine learning?

Machine learning is based on a number of earlier building blocks, starting with classical statistics. Statistical inference does form an important foundation for the current implementations of artificial intelligence. But it’s important to recognize that classical statistical techniques were developed between the 18th and early 20th centuries for much smaller data sets than the ones we now have at our disposal. Machine learning is unconstrained by the preset assumptions of statistics. As a result, it can yield insights that human analysts do not see on their own and make predictions with ever-higher degrees of accuracy.
More recently, in the 1930s and 1940s, the pioneers of computing (such as Alan Turing, who had a deep and abiding interest in artificial intelligence) began formulating and tinkering with the basic techniques such as neural networks that make today’s machine learning possible. But those techniques stayed in the laboratory longer than many technologies did and, for the most part, had to await the development and infrastructure of powerful computers, in the late 1970s and early 1980s. That’s probably the starting point for the machine-learning adoption curve. New technologies introduced into modern economies—the steam engine, electricity, the electric motor, and computers, for example—seem to take about 80 years to transition from the laboratory to what you might call cultural invisibility. The computer hasn’t faded from sight just yet, but it’s likely to by 2040. And it probably won’t take much longer for machine learning to recede into the background

[...]

5. What’s the role of top management?

Behavioral change will be critical, and one of top management’s key roles will be to influence and encourage it. Traditional managers, for example, will have to get comfortable with their own variations on A/B testing, the technique digital companies use to see what will and will not appeal to online consumers. Frontline managers, armed with insights from increasingly powerful computers, must learn to make more decisions on their own, with top management setting the overall direction and zeroing in only when exceptions surface. Democratizing the use of analytics—providing the front line with the necessary skills and setting appropriate incentives to encourage data sharing—will require time.

C-level officers should think about applied machine learning in three stages: machine learning 1.0, 2.0, and 3.0—or, as we prefer to say, description, prediction, and prescription. They probably don’t need to worry much about the description stage, which most companies have already been through. That was all about collecting data in databases (which had to be invented for the purpose), a development that gave managers new insights into the past. OLAP—online analytical processing—is now pretty routine and well established in most large organizations.

There’s a much more urgent need to embrace the prediction stage, which is happening right now. Today’s cutting-edge technology already allows businesses not only to look at their historical data but also to predict behavior or outcomes in the future—for example, by helping credit-risk officers at banks to assess which customers are most likely to default or by enabling telcos to anticipate which customers are especially prone to “churn” in the near term (exhibit).




Continua aqui

Links

Uma cobra pinton comeu um porco espinho

Hong Kong não é China (ilustração)

Ciclista ou artista de circo? (vídeo)

Desenho feito com café derramado

Uma bela propaganda com anagramas

Redes sociais não resolvem os problemas das pessoas socialmente ansiosas

CVM inaugura ambiente virtual para educação financeira

CVM lança concurso de trabalhos científicos sobre mercado de capitais

Auditoria não viu roubo de 1 bilhão da economia da Moldávia

01 julho 2015

Congresso

1º Congresso UnB de Contabilidade e Governança

Prezado,

O Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Universidade de Brasília promoverá, nos dias 26 e 27 de novembro de 2015, o 1º Congresso UnB de Contabilidade e Governança na cidade de Brasília-DF.

A Comissão Organizadora do congresso está empenhada em realizar um evento de alta qualidade nos aspectos acadêmico e de convivência entre os congressistas, e com excelente relação custo versus benefício.

Quanto ao aspecto acadêmico, já estão confirmadas as participações de 4 renomados professores estrangeiros, 2 americanos e 2 europeus, que apresentarão seus papers e discutirão os dos seus respectivos pares, em 4 seções exclusivas, com tradução simultânea para o português. Além das seções exclusivas, haverá a apresentação de 70 outros artigos, em blocos de seções paralelas cobrindo até 9 áreas temáticas.

Pensando também em tornar o congresso um espaço agradável de convivência e confraternização entre os congressistas, programamos ainda um Jantar de Gala e um City Tour pelos principais atrativos turísticos da bela cidade de Brasília.

Dissemos que o congresso terá uma excelente relação custo versus benefício porque o preço para os autores com artigos aprovados para apresentação no congresso será de apenas R$450,00 por pessoa, já incluído nesse preço a participação no Jantar de Gala, mas não no City Tour. Para aqueles que desejarem participar do congresso como ouvintes, sem apresentar trabalhos, o preço será de R$ 150,00, incluído 3 coffee-breaks, excluindo o Jantar de Gala, podendo este e o City Tour serem pagos à parte, se houver interesse.

As inscrições já estão abertas, até 13 de julho, para submissão de artigos, através do e-mail: dtcientifico@ccgunb.org. Orientamos aos autores interessados em submeter trabalhos ao I CCGUnB que a submissão poderá ser efetuada, exclusivamente, para o e-mail dtcientifico@ccgunb.org, em dois arquivos, conforme abaixo:


Arquivo 1:
Título do trabalho
Autores/Instituição de vínculo dos autores
Resumo/Abstract do trabalho (até 15 linhas). O abstract, para trabalhos em português, é opcional.
Método da Pesquisa: informar o método (apenas 1), dentre os 8 a seguir, que mais se relaciona com a pesquisa: MET1 – Analítico/Modelagem; MET2 – Estudo de Caso/Campo; MET3 – Empírico/Banco de Dados; MET4 – Experimental/Quase-Experimental; MET5 – Histórica; MET6 – Crítico/Interdisciplinar; MET7 – Orientado ao Mercado; MET8 – Survey/Levantamento
Área de Conhecimento da Pesquisa: informar apenas uma, dentre as 9 áreas a seguir: AT1 – Auditoria e Perícia; AT2 – Educação e Pesquisa em Contabilidade; AT3 – Contabilidade Financeira e Finanças; AT4 – Contabilidade e Governança; AT5 – Contabilidade e Sistemas de Informações; AT6 – Contabilidade Gerencial; AT7 – Contabilidade do Setor Público; AT8 – Contabilidade Socioambiental; AT9 – Contabilidade e Tributação .

Arquivo 2:Arquivo com o trabalho, sem o nome dos autores, incluindo:
Título do trabalho
Resumo/Abstract (o abstract, para trabalhos em português, é facultativo)
Corpo completo do trabalho, incluindo suas seções constitutivas, referências bibliográficas e anexos/apêndices, se houver.


E para os participantes que não apresentarão trabalhos, já podem realizar suas inscrições. Mais informações sobre o evento podem ser consultadas por meio do sítio eletrônico http://www.ccgunb.org, onde há também um link para o sistema de inscrições.

Desde já, agradecemos a consideração de V. Sa. e permanecemos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem necessários. Solicitamos, por gentileza, a divulgação deste evento e contamos com a participação de todos para o engrandecimento do 1º Congresso UnB de Contabilidade e Governança.

Saudações acadêmicas!

Prof. Dr. Paulo Roberto Barbosa Lustosa
Diretor-Geral

Profª Drª Ducineli Régis Botelho
Diretora Técnico-Científica

Rir é o melhor remédio


Links

Síndrome de Galápagos nos caixas eletrônicos do Japão

Elasticidade do crime ou como o crime responde a mudança nos preços

A fórmula matemática que revela o segredo da relação (ilustração)

Um algoritmo para dizer se você está bem vestido

A melhor maneira de aprender outra língua é falando com outro ser humano

Análise de balanços descobre uma empresa fantasma

Descontos no Outlets são uma forma de fraude? (em geral os produtos vendidos nestes estabelecimentos possuem qualidade pior, feito sob encomenda das grandes marcas)

Empresas cortam notas explicativas (via aqui)