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15 junho 2015

Leia Livros



Propaganda legal da Nova Zelândia: usando as antigas fichas de empréstimos de livros, mostra a influência das obras na vida de pessoas famosas. O livro 1984 foi "emprestado" para Ridley "Blade Runner" Scott, John Lennon, George "Star Wars" Lucas, George Bush, Jobs, Mel Gibson entre outros. A Bíblia para Cash, Madonna, JK Rowling etc. E Romeu e Julieta para Disney, Taylor Swift e Emma Watson.

14 junho 2015

Rir é o melhor remédio

Motivação para estudar

Para quem está com pressa:


Para quem tem um pouquinho mais de tempo (vale a pena!)


A influência que um professor universitário pode ter na vida de um aluno é mais que inspiradora, não é? E a mensagem para que não fiquemos confortáveis e sigamos lutando, estudando, melhorando é o que sempre tentamos passar, é uma das motivações deste blog. "It's not over until I win".

- Muitas pessoas falham na vida não porque miram muito alto e acabam errando, mas porque elas miram muito baixo e acertam. -
- A vida não tem limitações, exceto as que você impõe. -
Les Brown

História da Contabilidade: Dois fatos nos anos após a Independência

A seguir dois fatos originários da pesquisa bibliográfica realizada nos jornais brasileiros no período após a nossa independência.

Educação
Além da existência da Aula de Comércio (1) e dos ensinamentos de professores particulares, a educação contábil também se dava, em menor escala, através de brasileiros que eram enviados ao exterior. Em 1828 o jornal Astro de Minas publicava um anúncio do Collegio Francez e Hollandez, localizado em Antuerpia. Eis o anúncio (linguagem da época):

Collegio Francez e Hollandez em Antwerpia, d´educação, e instrucção debaixo da direcção do Sr J. F. Pandenbrock, com autorisação das Autoridades, e plena satisfação dos Pais de familias pela convicção dos progressos dos discipulos, tanto no desempenho de suas obrigações espirituaes, como temporaes.

O anúncio prosseguia informando que se aceitava meninos entre 6 e 20 anos. Informava também o que se aprendia no colégio:

Escrever, contar, arrumar os Livros por partida dobrada, calculo, e toda a escripturaçao de huma Casa de Commercio (...) (2)

Uso do Método das Partidas Dobradas
A chegada da Família Real trouxe a adoção das partidas dobradas na área pública. Mas tudo leva a crer que isto foi muito mais uma lei que não pegou, do que uma mudança estrutural na contabilidade brasileira. Com efeito, já mostramos aqui que somente no início do século XX é que as partidas dobradas se tornaram uma presença efetiva na contabilidade pública. Um discurso do Ministro e Secretario de Estado dos Negócios da Fazenda mostra isto. Eis o que disse ele sobre a contabilidade:

A falta de uniformidade na escripturação he tão notavel, que o methodo das partidas dobradas he sómente conhecido nas Contadorias Geraes do Thesouro. As Juntas seguem ainda a escripturação simples, donde resulta, além de graves irregularidades, a difficuldade de extrahirem os Balanços annuaes. (3)

(1) Vide a postagem publicada anteriormente sobre este assunto http://www.contabilidade-financeira.com/2015/05/historia-da-contabilidade-aula-do.html
(2) Astro de Minas, 5 de agosto de 1828, ed 112, p. 3.
(3) Publicado no Diario da Camara dos Deputados, ed 28, p. 9, 1828.

13 junho 2015

Rir é o melhor remédio


Vida de concursado: Dica de estudo e perspectiva

A Vivian Fernandes conta sobre a experiência dela como concursada em um ótimo vídeo. Ela decidiu voltar para a área privada e explica o lado dela, assim como dá dicas que usou para estudar e passar em primeira colocação.



E com as perguntas que surgiram com base no primeiro vídeo, ela fez mais um.


Viu como a Torre Eiffel diminuiu!? ;)

Parabéns Vivian e boa sorte na sua nova caminhada. Espero que as informações dela tenham ajudado. *.*

Fato da Semana: Auditoria no Vaticano (semana 23 de 2015)

Fato da Semana: O Vaticano anunciou a nomeação de Libero Milone, italiano de 66 anos de idade, como o primeiro auditor-geral.

Qual a relevância disto?  As congregações religiosas tendem a acreditar que seus membros estão acima das maldades mundanas. Por este motivo, geralmente os controles são frouxos, pretensamente garantidos pela boa conduta do fiel. Entretanto, diversos escândalos financeiros ocorreram não somente na Igreja Católica, mas também em outras igrejas; e vários deles foram resultados de ausência de controles. Dan Ariely já tinha mostrado que a fé pode reduzir a desonestidade, mas não elimina.

O Vaticano está reconhecendo que o auditor pode ser um profissional útil, capaz de ajudar no melhor aproveitamento dos recursos.

Positivo ou Negativo – Positivo.

Desdobramentos – Somente no longo prazo, mas provavelmente a gestão financeira do Vaticano irá mudar. Para melhor. 

Links

Executivos narcisistas e risco de auditoria

Apelação de Messi para não ser julgado por evasão fiscal foi recusada

Jornalista, tanque e insetos (vídeo)

Universidades à míngua (UFF como exemplo)

Comprovado que o cachorro é o melhor amigo do dono

Nota do Zimbábue 

12 junho 2015

Rir é o melhor remédio



Esse "Rir" é para comemorar o aniversário da minha linda e amada avó, Maria do Rosário S2
Feliz Aniversário, vó. Te amo!!!

Presentear no Dia dos Namorados?

Para muitos casais, 12 de junho é uma data para comemorar. Um jantar romântico, a troca de presentes e uma noite em um hotel bacana podem estar no roteiro dos apaixonados. Mas, segundo uma pesquisa do Skyscanner feita em parceria com o Conectaí, do Ibope Inteligência, o que a maioria deseja mesmo é uma viagem a dois.

Apenas 8% dos entrevistados disseram que a troca de presentes é a melhor maneira para celebrar o amor no Dia dos Namorados.

De acordo com o levantamento, para mais de 40% dos entrevistados, a melhor forma de comemorar a data é viajando. Quando analisado individualmente, as mulheres são maioria, 46% e os homens 37%.

Se a viagem não for possível, sair para comer fora seria a segunda melhor maneira de celebrar o Dia dos Namorados para 15% dos entrevistados, seguido de uma noite em um hotel.

Para finalizar, foi perguntado aos participantes se eles eram românticos: 86% das mulheres disseram que sim e 77% dos homens também. A pesquisa foi realizada com 1000 participantes de todas as regiões do Brasil a partir de 16 anos de idade.

Fonte: Aqui

Títulos de Crédito


Fonte: Aqui

Listas: Melhores empregos para mulheres

Atuárias
Marketing e Propaganda
Engenharia Biométrica
Dentista
Administradora Educacional
Planejadora de Eventos
Gestora de Recursos Humanos
Analista de Pesquisa de Mercado
Terapeuta Ocupacional
Gestora de Relações Públicas
Estatística

Fonte: Aqui

11 junho 2015

Rir é o melhor remédio


Curso de Contabilidade Básica Sem Fins Lucrativos

Uma entidade sem fins lucrativos pode encontrar na divulgação das demonstrações contábeis uma maneira de comunicar ao doador, atual e/ou potencial, o que tem realizado. Também é uma forma de sinalizar para o público que as “contas estão em dia”, ou seja, a gestão da entidade está dentro da regularidade que se espera deste tipo de entidade.

A AACD é uma entidade que cuida de crianças deficientes. A divulgação do seu resultado é bastante simples, conforme se pode perceber abaixo:
(1) Uma breve apresentação da entidade, informando que existe há 65 anos, é uma entidade sem fins lucrativos e possui uma missão nobre. Isto em destaque.
(2) O balanço patrimonial da entidade, com as principais contas. O interessante é o título: “Balanços Patrimoniais Levantados em 31 de dezembro (...)”. O termo “levantado” é sinônimo para a data do balanço.
(3) A segunda demonstração é a de Déficit do exercício. Do lado esquerdo a receita e do direito a despesa, a exemplo das antigas demonstrações de Lucros e Perdas. Apesar de a entidade ter tido uma receita de 355 milhões, ocorreu um déficit de 14 milhões no período. As despesas administrativas correspondem a 48 milhões no período.
(4) Nome da contadora responsável e seu registro no conselho
(5) A informação que o balanço foi auditado pela PwC, uma grande empresa de auditoria. Isto dá credibilidade aos números apresentados. Além disto, a AACD informa que as demais informações podem ser encontradas no endereço da entidade. Isto é uma boa política, já que a entidade mostra os principais números e informa que os demais estão disponíveis para que desejar.
(6) Apresenta os principais dirigentes e agradece ao jornal que publicou gratuitamente as informações. Além disto, deixa o endereço da entidade e um 0800 para quem desejar ligar (e fazer doações).

10 junho 2015

Rir é o melhor remédio


Sistema de Incentivo Fiscal a doações

[...]nossos sistemas de incentivo fiscal a doações. Nos Estados Unidos, se alguém quiser doar algum recurso para o MoMA (o Museu de Arte Moderna, em Nova York), poderá abater até 30% de seu rendimento tributável. Para algumas instituições, esse percentual sobe a 50%. No Brasil, seu abatimento é limitado a 6% do Imposto de Renda, se o contribuinte fizer a declaração completa.

O pior, no entanto, acontece do outro lado do balcão. Para receber a doação, o museu brasileiro deverá ter um projeto previamente aprovado pelo Ministério da Cultura, em Brasília. Serão meses em uma via crucis, listando minuciosamente o gasto futuro com o projeto, e depois mais alguns meses para a prestação de contas detalhada do que foi gasto com sua execução. Fico imaginando o que o MoMA faria se, para receber doações, tivesse de enviar previamente um projeto para ser analisado em Washington, linha a linha, por um grupo de funcionários públicos. Os Estados Unidos nem sequer têm um Ministério da Cultura. As doações e os incentivos são diretos, sem burocracia. Por isso, funciona.

Vamos a outro exemplo: os americanos adotam como principal estratégia de financiamento de suas instituições – sejam museus, universidades ou orquestras sinfônicas – os chamados “fundos de endowment”. A ideia é bem simples: uma poupança de longuíssimo prazo, destinada a crescer, ano a ano, da qual a instituição retira parte dos rendimentos para seu custeio. Simplesmente nenhuma grande instituição universitária ou cultural americana vive sem seu endowment. Há 75 universidades com fundos de mais de US$ 1 bilhão. O maior de todos, de Harvard, tem US$ 36 bilhões em caixa.

Pois bem, vamos imaginar que um milionário acordasse, dia desses, decidido a doar uma boa quantia para algum endowment no Brasil. Ele gosta de artes visuais e quer doar a um museu. Em primeiro lugar, ele não teria nenhum incentivo fiscal para fazer isso. O Ministério da Cultura simplesmente proíbe que um museu brasileiro apresente um projeto para receber doações para endowments. Em segundo lugar, não haveria nenhum endowment para ser apoiado. Nos Estados Unidos, ele encontraria milhares, e bastaria escolher algum, na internet. Em Pindorama, nenhum. As leis não favorecem, os incentivos inexistem, as instituições não estão organizadas para receber as doações. E a culpa segue por conta de nossa “formação cultural”.

Outra razão diz respeito ao modelo de gestão de nossas instituições. O Brasil teima, em pleno século XXI, a manter uma malha obsoleta de universidades estatais. Elas consomem perto de 30% dos recursos do Ministério da Educação, mas nenhuma se encontra entre as 200 melhores do mundo, no último levantamento da revista Times Higher Education. Enquanto isso, os Estados Unidos dispõem de 48 das 100 melhores universidades globais. Princeton, Yale, Columbia, MIT seguem, em regra, o mesmo padrão: instituições privadas, sem fins lucrativos, com largos endowments, cobrando mensalidades e oferecendo um amplo sistema de bolsas por mérito (em âmbito global), e ancoradas em uma rede de alumni e parcerias públicas e privadas. Não é diferente do que ocorre com museus e instituições culturais.

O ponto é que o Brasil pode mudar. Há exemplos de líderes empresariais que fazem sua parte. Há o caso exemplar do banqueiro Walter Moreira Salles, fundador do Instituto Unibanco, voltado à educação, e do Instituto Moreira Salles, voltado à cultura. Há a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, há o Museu Iberê Camargo, criado por Jorge Gerdau, e há a Fundação Roberto Marinho, à frente do maior projeto cultural do Brasil, nos dias de hoje, que é o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Há uma imensa generosidade e espírito público, no país, ainda bloqueados pelo anacronismo dos modelos de gestão pública que adotamos. Instituições, mais do que a história. Incentivos, mais do que uma suposta genética cultural. Essa deve ser nossa aposta.


Fonte: aqui

Convergência?

Schnurr [Contador Chefe da SEC] believes the two standard-setting boards and the foundations [Iasb e Fasb] that oversee them should continue to cooperate on trying to eliminate differences between IFRS and U.S. GAAP. “I believe that, for the foreseeable future, continued collaboration is the only realistic path to further the objective of a single set of high-quality, global accounting standards,” he said. “Accordingly, how the FAF, IFRS Foundation, FASB and IASB decide to interact in the future is critical to the advancement of the objective of a single set of high-quality, globally accepted accounting standards.”

Fonte: Accounting Today

Relatório de Administração

Esse estudo identifica quais são os fatores determinantes que têm influenciado a evolução das informações divulgadas nos Relatórios da Administração das companhias abertas brasileiras do período de 1997 a 2010. Foram analisados os RA de 130 empresas (aproximadamente 71% da população), utilizando-se de três técnicas de investigação: análise de conteúdo, análise do formato e análise da legibilidade. Os resultados apresentados pelas análises de legibilidade foram que os relatórios são de difícil leitura. Com o passar dos anos, em média, as empresas vêm aumentando o volume de informações, apresentando maior diversidade de assuntos. Empresas com alto endividamento tendem a apresentar mais frases sobre conjuntura econômica e que existe relação entre as variáveis de conjuntura econômica e as informações divulgadas pelas empresas sobre cenário. Com o tempo e a complexidade do mercado as empresas tendem a apresentar mais recursos visuais em seus relatórios e que o tamanho do relatório de uma empresa está relacionado com o tamanho do relatório de uma empresa concorrente. Trata de um estudo que incorpora três técnicas de investigação, por um período de 13 anos.

Fonte: Aqui

09 junho 2015

Participe: pesquisa com docentes de contabilidade

Repassando, a pedidos:

convidamos você a participar da pesquisa intitulada "Satisfação Docente". A pesquisa é realizada pelo Programa de Pós Graduação em Ciências Contábeis, sob responsabilidade das mestrandas Tamires Sousa Araújo e orientada pelo Prof. Dr. Gilberto José Miranda, vinculada à Faculdade de Ciências Contábeis – Universidade Federal de Uberlândia e ao NEPAC - Núcleo de Ensino e Pesquisa em Administração e Contabilidade. O objetivo da pesquisa é levantar o nível de satisfação dos docentes do Curso de Ciências Contábeis no Brasil. Os dados colhidos serão tratados estatisticamente, mantendo-se o caráter de confidencialidade, não havendo identificação individual do respondente.
Destacamos que o tempo médio para preenchimento é de cinco minutos.


Segue abaixo o link da pesquisa:

https://docs.google.com/forms/d/1-B_4C4zoZyxaWRb1_qavv0t-CQZ66vfSIE2Ua9CSbPo/viewform?c=0&w=1

Rir é o melhor remédio

Organize o seu ambiente de estudos


Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Estoques

Uma empresa comercial possui na conta de Estoques as unidades de mercadorias que serão comercializadas nos próximos meses. Existe todo um procedimento para determinar o valor desta conta, que passa pela determinação do custo das unidades que estão prontas para serem vendidas.

Além das unidades existentes fisicamente na empresa, as quantidades em poder de terceiros ou em trânsito podem ser consideradas. Veja o exemplo da Camil Alimentos, uma empresa que vende nos supermercados arroz, feijão, atum (marca “Coqueiro”), açúcar (“União”) entre outros produtos.
Na conta Estoques estão os produtos que a empresa vende mais as “importações de mercadorias em andamento”, os “estoques em poder de terceiros” e os “estoques em trânsito”. Estes três itens não estavam na empresa na data do encerramento do exercício – que neste caso é 28 de fevereiro, algo raro nas empresas, que geralmente fecham o balanço no final do ano. Isto representava 22% do valor do estoque (91 milhões de 414 milhões) no final de fevereiro de 2015 versus 17% de 28/2/2014.


Links

Teste: A diferença entre MP3 e WAV

PCAOB irá analisar a auditoria da PwC na Petrobras em 2013

Temos o Hall of Fame de Games: DOOM, Pac-Mac, Pong, Super Mário, Tetris e World of Warcraft

Filme com História da Fifa arrecadou 607 dólares no final de semana de estréia (custou $30 mi) (nota = 2,5 no Imdb)

A Ciência no gol do Messi (versus Atlético) (vídeo)

Auditoria no Vaticano

O Vaticano nomeou o seu primeiro auditor-geral na sexta-feira na última. A atitude do Papa Francisco visa garantir transparência nas finanças conturbadas por escândalos na sede da Igreja Católica Romana.

O Papa nomeou Libero Milone, italiano de 66 anos de idade, proveniente da Deloitte da Itália.

08 junho 2015

Rir é o melhor remédio



CSC: Fraude Contábil

Saiu na Business Insider

The news from 56-year-old outsourcing IT company Computer Sciences Corp keeps going from bad to worse.

In the last year, it's suffered layoffs, filed a lawsuit against a CEO whose company it bought, and announced plans to split into two companies to combat falling revenues.

On Friday, the SEC alleged that eight former CSC executives engaged in "accounting and disclosure fraud" in multiple ways, including with a contract from the company's largest customer, the UK’s National Health Service (NHS).

The SEC also said that of the eight former executives who were charged with "with manipulating financial results" five agreed to settlements, although these settlements do not mean the executives or the company have denied or admitted culpability. The three others are contesting the charges against them.

Meanwhile, CSC also agreed to pay a $190 million penalty to settle the charges. This is on top of the $97.5 million CSC agreed to pay to settle a class-action lawsuit in 2013 that arose from the accusations.

On Friday, CSC restated its earnings for the years in question and announced it had put new accounting policies in place.

Most significantly, former CEO Michael Laphen agreed to return to CSC more than $3.7 million in his compensation under the clawback provision of the Sarbanes-Oxley Act. He also paid a $750,000 penalty.

While $4 million is nothing to sneeze at, for comparison's sake Laphen was paid $12.5 million in 2011, which included a $1.1 million salary, more than $4.6 million in stock grants, and a $1.3 million cash bonus (plus stock options, contributions to the pension plan, and other benefits). In 2010, he earned more than $15.5 million. Laphen was CEO from 2007 through 2012.

[...]

On top of that, the SEC alleges that CSC was manipulating the books in its Australia, Denmark, and Nordic regions that inappropriately dealt with expenses.

In addition to these charges and settlements, the SEC required CSC to retain an independent consultant to review the company’s ethics and compliance programs, it said.

Finanças Pessoais: Orçamento 3

Qual o objetivo do orçamento familiar? Ao contrário de uma empresa, onde o objetivo geralmente é apresentado sob a forma de “adicionar valor” (ou algo próximo a isto), não está clara para as pessoas a finalidade do orçamento familiar.

Mas esta é a primeira pergunta a ser feita: qual a razão de fazer o orçamento? Possíveis respostas: colocar minhas dívidas em dia, zerar minhas dívidas, economizar para uma viagem, fazer uma poupança para após a aposentadoria, permitir que meus filhos possam cursar a universidade sem necessitar trabalhar, pagar o financiamento do apartamento etc. Não existe uma resposta geral e provavelmente posso fazer o orçamento por mais de um motivo.

Respondida a primeira questão, torna-se necessário determinar algumas metas. Ao mesmo tempo, verificar se as atitudes diárias estão contribuindo para atingir as metas. Se o objetivo é quitar as dívidas, talvez a primeira atitude seja cancelar os cartões de crédito. Caso deseje economizar para uma viagem, preciso estabelecer um nível mensal de poupança que permita realizar o meu desejo.

Retardar o início do orçamento doméstico poderá retardar que meus objetivos sejam obtidos.

Veja mais sobre o assunto aqui e aqui

Fifa e KPMG

O New York Times de sexta traz algumas considerações interessantes sobre o papel da auditoria no escândalo da Fifa. O texto de Lynnley Browning (As Fifa Scandal grows, focus turns to its auditors) começa notando que durante 16 anos as contas da entidade foram aprovadas pela KPMG, através do seu escritório em Zurique. Enquanto somos informados dos escândalos de corrupção da entidade que gerencia o futebol no mundo, surge uma questão legítima do papel do auditor. Obviamente que o porta-voz da Big Four KPMG não faz comentários, alegando confidencialidade.

A KPMG tornou-se auditora da Fifa em 1999, um ano depois que Blatter assumiu o seu cargo. Para Fifa, a assinatura da KPMG representava um atestado de qualidade nas informações prestadas. Para KPMG, assinar o balanço da Fifa abria também o mercado para os membros associados. Obviamente, sendo uma entidade com receita de 5,7 bilhões de dólares, os pagamentos para a KPMG devem ter sido razoáveis no período. E o jornal informa que os auditores eram rotineiramente vistos nos congressos da Fifa, incluindo o do último ano, realizado em São Paulo.

Durante os últimos dezesseis anos, a KPMG teve diversos motivos para desconfiar que algo não estava correndo bem nas contas da entidade. Em 1999 a KPMG notou um pagamento estranho envolvendo um pagamento com a Copa das Confederações. Em 2002 um alto funcionário da Fifa fez um grande relatório acusando a gestão de Blatter de fraude. Seis anos depois um tribunal julgou um antigo parceiro da Fifa, a International Sports and Leisure, que faliu, com acusação de fraude e roubo. E o relatório de Garcia, de 2012, que provocou a investigação do FBI, parece que foi ignorado.

Onde estava a KPMG Suíça? (Fotografia: Roger Neininger, auditor da KPMG responsável pela Fifa)

07 junho 2015

Emprego dos "porquês"


Rir é o melhor remédio


História da Contabilidade: Contador e Escriturário após da Independência

Apesar do termo “contador” ter adquirido a terminologia moderna somente no século XX, anteriormente utilizava este termo para associar ao responsável pelas contas no setor público. Assim, não se pode confundir o “contador” do Brasil Colônia e do Brasil Império com um profissional com curso superior. A comparação é inadequada e imprecisa.

O regimento Interno da Caixa de Amortisação de 1828 apresenta claramente o que fazia o contador (1)

Eis o que diz a mesma legislação sobre o escriturário (2)

Assim, o escriturário é o Guarda Livros, sendo subalterno do Contador, já que deveriam usar o método prescrito por este.

(1) Astro de Minas, 17 de janeiro de 1829, ed 183, p. 1 a 3
(2) Astro de Minas, 20 de janeiro de 1829, ed 184, p. 1.

06 junho 2015

Rir é o melhor remédio


Fato da Semana: Fim do Registro dos Técnicos (semana 22 de 2015)

Fato da Semana: Muitos fatos relevantes nesta semana. Uma possibilidade é a questão da auditoria da Fifa, que nestes anos todos não percebeu o que estava ocorrendo. Ou então a atitude radical do IBGC com a Petrobras, indicando o nível que caiu a governança na empresa. Ou a evidenciação dos empréstimos do BNDES, graças a uma medida da fiscalização do TCU, que mostrou como desviamos nossos recursos para financiar empresas brasileiras que tocavam obras no exterior a juros “camaradas”.

Mas o fato desta semana é uma mudança na estrutura da profissão: o fim do registro no Conselho Federal de Contabilidade do técnico. Se o leitor acompanha nossas postagens sobre a história da contabilidade no Brasil já sabe que no século XIX a contabilidade era ensinada junto com os primeiros números e o alfabeto. A inauguração do ensino técnico ocorreu com escolas espalhadas pelo país, com destaque para a de Juiz de Fora. Este profissional somente começou a ser reconhecido na década de trinta, durante a ditadura Vargas. Nos anos vinte do século XX tivemos uma tentativa de criar o curso superior, que só foi efetivada duas décadas depois.

O tempo implacável irá extinguir, lentamente, o técnico em contabilidade. Como filho de um dos milhares de técnicos formados no último século é inegável a contribuição dada para a profissão e para o País. São profissionais admiráveis, que merecem o mais elevado respeito. Eles fizeram e eles ainda estão fazendo muito. Ainda terão muito a contribuir.

Qual a relevância disto? A profissão de técnico contribuiu decisivamente para que muitas famílias conseguissem a sobrevivência. Milhares deles não tinham condições de cursar uma faculdade e encontraram no ensino técnico uma maneira de ter um trabalho digno e com boa remuneração. O fim da inscrição dos técnicos no Conselho Federal de Contabilidade irá marcar uma mudança, no médio e longo prazo, nesta entidade.

Positivo ou Negativo? Faz parte da evolução do mercado de trabalho. Mas considero negativo pela forma melancólica como isto está ocorrendo.

Desdobramentos – Deverá existir uma discussão no CFC sobre a composição do mesmo, incluindo a representatividade nas estruturas da organização. Isto deverá ocorrer no médio prazo.

(Fotografia: homenagem ao meu pai, pelos 50 anos como técnico em contabilidade)

04 junho 2015

KPMG e Fifa

O escândalo de corrupção na FIFA está levantando questões sobre a auditoria da KPMG, a empresa responsável [pela auditoria] na entidade máxima do futebol mundial.

MarketWatch informa que a KPMG não só era responsável pela auditoria da multibilionária organização FIFA na Suíça, mas também da auditoria dos membros associados ao redor do mundo que recebem financiamento FIFA e foi o auditor para os comitês organizadores oficiais da Rússia e Qatar, cujas propostas vencedoras da Copa do Mundo tem sido manchada pelo escândalo de suborno.

(...) "Havia bandeiras vermelhas suficientes de pagamentos indevidos e altamente suspeitos, bem como transferências de dinheiro de e para funcionários e outros ... que deveria induzir os auditores em destacar e relatá-las internamente e recomendar uma investigação mais aprofundada", disse Robert Appleton.

(...) Um porta-voz da KPMG disse que "Como revisor oficial de contas da FIFA, somos obrigados a sigilo profissional e tem que se abster de qualquer comentário sobre o nosso cliente."

A KPMG da Suíça afirma ser um especialista em auditorias associação sem fins lucrativos na Suíça e patrocina um "centro de competência" para compartilhar conhecimentos dentro e fora da empresa.


Adaptado daqui. Mais aqui

Rir é o melhor remédio

Este é o segundo melhor comercial escolhido pelo público do You Tube. Foram mais de 60 milhões de visualizações.

Nada

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Receita e Receita

Receita é igual a Receita, correto? Infelizmente nem sempre. Se o leitor observar as demonstrações contábeis de uma grande empresa irá notar que o termo “receita” aparece em dois lugares distintos, no mínimo. Em primeiro lugar, na Demonstração do Resultado; num segundo, na Demonstração do Valor Adicionado (popularmente DVA).

Veja a seguir um extrato da Demonstração do Resultado da Ambev para o primeiro trimestre de 2015. As receitas consolidadas chegaram a R$10,8 bilhões.

Veja agora o extrato da DVA da mesma empresa para o mesmo período. A receita foi de R$16,5 bilhões, ou 53% a mais do que o resultado anterior.

A diferença pode ser explicada da seguinte forma: Este valor é diferente da receita obtida na demonstração do resultado em razão da inclusão de receita na produção de ativos próprios.


Mas qual seria a receita da Ambev para o primeiro trimestre? O mais adequado seria usar o valor da Demonstração de Resultado por três motivos. Primeiro, a empresa de auditoria geralmente não investiga se a informação da DVA está correta ou não. Segundo motivo é que esta é uma informação muito utilizada em todo o porte de empresa e em diversos países. Não custa lembrar que somente as grandes empresas e em alguns países, entre os quais o Brasil, esta demonstração é publicada. Finalmente, na receita da DVA está incluso os impostos, o que não é o caso da Demonstração do Resultado, divulgada líquida de impostos.






 

03 junho 2015

Capa

Com orgulho apresentamos a capa:

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Resenha: Sem treino não se ganha jogo

Todo mundo sabe que a prática leva a perfeição. Todavia, praticar de maneira correta é tão importante quanto, ou mais importante que. Essa é a premissa do livro.

A obra é uma co-autoria de Doug Lemov, Erica Woolway e Katie Yezzi, traduzido para o português e publicado pela Da Boa Prosa, em 2014.

A ideia central do livro já vem logo no  título. Segundo os autores, passamos xampu todos os dias, mas não ficamos melhores nisto. Assim, o treino automático não ajuda a progredir, mas a prática bem elaborada é fundamental para isto. Segundo os autores, quanto mais somos melhores em fazer algo, mais precisamos de treino. Isto se aplica no futebol, no tênis, na sala de cirurgia e na escola. Assim, muitas vezes quando pensamos que chegamos ao topo profissional é que deixamos de progredir.

Veja o Vine a seguir

http://www.businessinsider.com/wimbledon-ball-boy-practice-vine-2013-11



O vídeo mostra o treinamento dos garotos que pegam a bola em Wimbledon. Parece algo banal, mas são necessárias horas de prática para fazer bem o seu serviço. E tome treino, assim como um Nadal treina seu saque ou voleio.

Diante disto, Lemov, Woolway e Yezzi apresentam 42 lições para o aprendizado. As lições são interessantes, mas de tão objetivas, ou óbvias, é um convite ao leitor pular o texto e ir direto para o resumo. Foi o que eu fiz a partir de uma determinada página do livro. E ao final do livro é curioso que parece que estes saltos não fizeram efeito sobre o conteúdo.

Vale a pena? O livro pareceu interessante pelo título e pela tese defendida. Alguns exemplos são bons e há um grande foco no treino de um professor para dar uma aula! Isto também é positivo para quem é professor. Mas tenho dúvida sobre a validade da obra.

Se decidir comprar o livro, sugerimos escolher um de nossos parceiros. O blog é afiliado aos seguintes programas:
Amazon Brasil
Americanas
Submarino
ShopTime
SouBarato.com.br-


Evidenciação: Livro adquirido com recursos particulares, sem ligações com os escritores ou a editora.


BNDES evidencia

Por obra e graça do TCU, o BNDES resolveu divulgar como ele empresta o dinheiro do contribuinte. E as primeiras informações mostram que o banco apoiava projetos de construtoras brasileiras no exterior com uma taxa de juros bastante amigável, inferior as praticadas no mercado interno. Pelo risco da operação – já que as obras eram em países como Cuba ou Argentina – este procedimento é questionável. Além disto, as obras geram empregos, nos países aquinhoados com as operações. Finalmente, em razão do custo de oportunidade, sobra menos dinheiro para as operações domésticas.

Lembrando que no final do ano passado, diante da perspectiva de um ano extremamente difícil no setor público brasileiro, o Tesouro continuou repassando recursos para o banco. Assim, parte do corte no orçamento, anunciado de 69,9 bilhões de reais, poderia ter sido evitado se o repasse tivesse sido postergado.

Tamanho do Capital

O tamanho do capital de uma empresa é um sinal de solidez de um empreendimento. As pequenas empresas possuem um valor reduzido de capital social, o que não ocorre nas grandes empresas. Assim, o valor do capital social está associado também ao porte da empresa. Além disto, a evolução do capital social é determinante para verificar o crescimento de uma entidade. Por este motivo, a divulgação desta informação pode ser interessante em certas situações. Veja a seguinte notícia:

Durante o período em que José Maria Marin foi presidente da CBF, de 2012 a 2015, o capital da sua empresa, a Rede Associada de Difusão, quase triplicou, passando de R$ 352 mil para R$ 1 milhão. O salto no valor da empresa ocorreu no dia 16 de abril de 2014, coincidentemente mesma data em que Marco Polo Del Nero foi eleito para suceder Marin na presidência da CBF.


Observe que a divulgação da informação que a empresa triplicou seu capital está sendo colocado como algo suspeito, principalmente devido ao fato de Marin ter sido preso na Suíça por outras acusações:

Durante 17 anos de atividade, de 1997 a 2014, a Rede Associada de Difusão teve mudanças de endereço e sócios, mas o capital permaneceu inalterado em R$ 352 mil. Somente depois que Ricardo Teixeira renunciou à presidência da CBF e Marin assumiu a entidade, o valor saltou de uma só vez para R$ 1 milhão.

Afinal, isto é um problema? Não, já que durante muitos anos o valor permaneceu inalterado.

02 junho 2015

Rir é o melhor remédio

Parando Messi

Petrobras, IBGC e Controle Interno

O IBGC resolveu suspender a Petrobras do quadro associativo (aqui e aqui). A suspensão tem um prazo de 12 meses e foi comunicada à CVM. O IBGC reconhece os esforços recentes da empresa em melhorar as práticas de governança, que inclui a criação de uma diretoria para tratar do assunto.

A empresa, por sinal, reconheceu que os controles internos ainda não estão efetivos e os problemas podem voltar a ocorrer. É bem verdade que a Petrobras tinha reconhecido isto na informação para a SEC.

Fifa e Auditoria

Os problemas da Fifa trouxeram agora um aspecto adicional: o trabalho da empresa de auditoria das informações contábeis da federação. Ou, da KPMG. Segundo Going Concern, um jornalista questionou a empresa de auditoria sobre o que foi pago pelo trabalho. Não se sabe quanto a KPMG recebeu e a auditoria se recusou a responder.

É importante que algumas das acusações estão relacionadas com procedimentos que deveriam ter sido “descobertos” pela KPMG.

Relatório de Gestão do CFC

O Conselho Federal de Contabilidade divulgou o seu Relatório de Gestão. Trata-se de um documento para o Tribunal de Contas da União e, como tal, possui uma legislação específica (Portaria 90).

O Relatório possui muitas informações interessantes e entre as várias informações selecionei as seguintes:

a) a receita total do CFC foi de R$52,9 milhões. Considerando 500 mil registros, isto corresponde a aproximadamente R$100 por registro. Mas como as receitas das anuidades é de R$42,5 milhões, o valor é menor, de R$85 por registro;
b) como as despesas pagas foram de R$43,8 milhões, a diferença é de R$10,2 milhões, considerando as receitas totais arrecadadas, de R$54 milhões;
c) comparando o “caixa e equivalentes”, o CFC teve um aumento de R$8 milhões entre o final de 2014 e de 2013;
d) no balanço o grande destaque foi o aumento nos bens imóveis, de R$19,3 milhões para R$82 milhões exatos. A sede, avaliada anteriormente em 14,8 milhões, teve um aumento para R$60 milhões em razão do “ajuste a valor recuperável”. Isto justificaria a maior parte do aumento patrimonial da entidade;
e) a despesa de pessoal foi de R$17,3 milhões, sendo 11,7 de remuneração. Segundo o relatório, a força de trabalho era de 125 pessoas em 31 de dezembro. Isto significa dizer que em média o funcionário do CFC recebeu R$7.800 por mês, somente de remuneração; e
f) na página 30 do relatório consta como objetivo da entidade avaliar o reconhecimento da imagem do profissional. A figura a seguir mostra o indicador estratégico:


Logo a seguir, o grau de satisfação dos profissionais:

Perceberam? O número de participantes (4.015 e 16.674) foi idêntico;
g) Ainda com os indicadores, um dos que foram usados tem por finalidade mensurar o “alinhamento dos Grupos de Trabalho com a sociedade” e a sua medida é o número de NBCs sem alterações pelo número de NBCs submetidas à audiência pública. A meta atingida foi de 100%, indicando que “todas [NBCs] foram aprovadas sem nenhuma alteração”. Particularmente tenho dúvida se este corresponde a um índice válido: afinal aprovar todas as normas pode, realmente, indicar um alinhamento com a sociedade, mas também pode representar que nenhuma manifestação é levada em consideração. A pensar.

Para finalizar, apesar do documento do TCU indicar a questão da auditoria nas contas e a necessidade de inserir o parecer do Auditor como anexo, o mesmo não consta do documento do CFC.

01 junho 2015

Rir é o melhor remédio


A falácia do WACC e suas consequencias reais

In this paper, we provide evidence that firms fail to properly adjust for risk in their valuation of investment projects, and that such behavior leads to value-destroying investment decisions. According to the standard textbook formula, the value of an investment project depends on both its expected cash flows and its discount rate, which is a measure of risk. In practice, however, survey evidence shows that most firms use only a single discount rate to value all of their projects (Bierman (1993), Graham and Harvey (2001)), a behavior that we label the “WACC fallacy.” The weighted average cost of capital (WACC) fallacy is a failure to account for project-specific risk, which is particularly damaging when the firm has to decide between heterogeneous projects. The value of riskier projects will be overestimated, while that of safer ones will be underestimated.

We expect the WACC fallacy to have real effects: in relatively complex firms, investment will be biased against safe projects, which should lead to the destruction of value as capital is not optimally used. The economic magnitude of this bias is potentially large. For example, suppose that a firm invests in a project that pays a dollar in perpetuity. If it takes a discount rate of 10%, the present value of the project is $10. By contrast, a rate of 8% would imply a present value of $12.5. Hence, underestimating the discount rate by only two percentage points leads to overestimating the project's present value by 25%. The present paper is a first attempt to document and measure the distortions induced by the WACC fallacy by relying entirely on field data. To implement our empirical tests, we focus on two types of projects: investment within conglomerates, and mergers and acquisitions.

[...]

Fonte: KRÜGER, P., LANDIER, A. and THESMAR, D. (2015), The WACC Fallacy: The Real Effects of Using a Unique Discount Rate. The Journal of Finance, 70: 1253–1285. doi: 10.1111/jofi.12250

Finanças Pessoais: Orçamento 2

Na postagem anterior comentamos que apesar de ser muito popular entre os livros de finanças pessoais, o orçamento familiar não é muito usado na prática.

É preciso que se desfaçam dois mitos poderosos sobre este assunto antes de continuar.

Mito 1: Finanças Pessoais em ordem significa orçamento familiar

Mito 2: O orçamento precisa ser uma planilha, com uma listagem de receitas e despesas

Vamos começar falando do mito propagado que para ter as finanças pessoais em ordem temos que necessariamente utilizar o orçamento familiar. É verdade que o orçamento familiar é uma ferramenta que pode ajudar no controle financeiro, quando a situação fugiu do controle. Mas não é de uso obrigatório. As pessoas com um volume de entrada de recurso superior aos gastos, possuindo um superávit mensal, podem viver perfeitamente sem orçamento. Nestes casos o mais importante é ter hábitos financeiros saudáveis, como evitar gastos supérfluos que não ajudam na felicidade pessoal ou usar as pequenas dicas de finanças. Outras situações ocorrem quando uma pessoa possui poucas alternativas de despesas e talvez uma fonte de receita. Neste caso, o orçamento pode ser desnecessário, principalmente se a pessoa sabe o destino do seu dinheiro.

O segundo mito é que o orçamento não precisa de preenchimento de planilhas ou de listas de receitas e despesas. Outros métodos podem ser usados, talvez até mais eficiente que a visão tradicional do orçamento. Novamente aqui temos que fazer um alerta: cada caso é um caso. Quando este blogueiro começou a trabalhar, utilizou de uma visão muito mais física de orçamento do que a construção de planilhas. Quando recebia seu salário, sacava o dinheiro do banco e colocava em envelopes. Cada envelope representava um tipo de despesa: transporte, refeição, livro etc. Se iria fazer uma compra de um livro, tirava o dinheiro do envelope correspondente. Isto limitava o gasto em cada tipo de despesa, impedindo o consumo exagerado. Observe que isto é, de certa forma, um orçamento. Mas sem a necessidade de fazer controles mais apurados. Funcionou naquele momento.

Continua