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14 abril 2015

Melhor para trabalhar

A relação a seguir compara o trabalhos nas Big Four. É um levantamento para o Reino Unido e deve ser tomado com muita cautela:

Melhor pelo tamanho: Deloitte
Melhor pelo crescimento global: EY
Melhor para auditoria: PWC
Melhor para consultoria e assessoria: Deloitte
Melhor para as mulheres: EY
Melhor para a contratação de graduados: Todas
Melhor para o prestígio: PwC
Melhor pelo horário de trabalho: Nenhuma
Melhor para a felicidade dos funcionários: EY
Melhor pelo pagamento: EY

13 abril 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica Encerrando as Demonstrações Contábeis

Geralmente as demonstrações contábeis começam com o relatório da diretoria. Os gestores fazem uma saudação e, nas grandes empresas, uma grande descrição da empresa, dos negócios, do ambiente e outras informações relevantes. As demonstrações encerram com a data e assinatura das pessoas responsáveis pelas informações ou com o parecer dos auditores. Sobre as pessoas responsáveis, deve constar o nome e o cargo. E isto inclui o nome do contador/técnico, com seu número do CRC.

Vejamos o encerramento de uma concessionária de automóveis, a Frivel Friburgo Veículos, concessionária da Volkswagen e seu encerramento, que reproduzimos aqui:

Observe que o encerramento da empresa possui uma informação sobre a destinação do lucro, o local e a data e as pessoas responsáveis. Duas observações sobre a imagem acima. Primeiro, observe que o texto está truncado: “0 (um milhão e cem reais)” está sobrando no texto. É naturalmente que na pressa da preparação das demonstrações este tipo de erro pode ocorrer – e ocorre. (Só comete erro quem trabalha) O segundo ponto é da data; consta a data de 31 de dezembro e as informações referem-se ao exercício encerrado nesta data. O normal seria uma data após o encerramento, quando a empresa realmente fechou seu balanço e o diretor “assinou”.

12 abril 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

História da Contabilidade Fábrica da Pólvora da Estrella

Não consegui muita informação sobre a Fábrica da Pólvora da Estrella. O Decreto 2555 de 1860 aprovou o regulamento da administração deste estabelecimento vinculado ao exercito. Nesta lei, no seu artigo 38, prevê a competência do escriturário para “fazer toda a escripturação que lhe for ordenada pelo director” (1). Típico do exercício. Sabe-se também que existia uma administração geral, que incluía um capelão e 59 escravos trabalhando, sendo 52 homens (2).

Mas o nosso interesse é recuar um pouco no tempo, mais precisamente vinte anos. Em 1840 esta fábrica apresentou seu desempenho financeiro, que correspondia basicamente a conta de receita e despesa e um quadro de dívida ativa e passiva (3). É bom lembrar que o primeiro documento corresponde a demonstração do resultado. Do lado esquerdo, a receita; à direita, a despesa. A receita começava com o saldo existente no “cofre” no dia 1º de julho de 1839, quando iniciava o ano financeiro (4). O valor era bem pequeno. Metade do total da coluna de receita refere-se a pólvora vendida para o Arsenal de Guerra, entre Junho e Abril. Quando somava-se outras vendas tinha 65% da receita. Outras pequenas receitas totalizavam 6%. Como as despesas eram maiores, para “bater” as contas de receitas e despesas, a Estrella fez um empréstimo no Arsenal de Guerra de 6 contos réis (5). Este valor era considerado como receita.

Do lado da despesa, a maioria era a despesa com pessoal, com destaque para “férias” dos mestres, operários, feitores, enfermeiros, apontador e pessoal dos armazéns. (6) O total do lado direito - da despesa – foi quase 21 contos de réis (mais precisamente 20.843 réis). Para “bater” as duas contas, somava-se o saldo final do cofre.

É possível perceber, portanto, que a conta de receita e despesa da Estrella era tipicamente uma conta de recebimento e pagamento.

O quadro de dívida ativa e passiva apresentava do lado esquerdo a pólvora fornecida a Marinha, Repartição da Guerra, Cassa de Correcção, além da pólvora vendida. Isto incluía “tiros pagos por as embarcações que desobederão ao Regulamento do Porto”, totalizando 250 mil réis. A dívida passiva referia-se a gratificações, “ferias”, aluguel, gêneros, entre outros itens. O total desta dívida passiva foi de 58 contos de réis, indicando um excesso de dívida ativa sobre a passiva de 192 mil réis. Uma grande diferença, sem dúvida nenhuma. Um “note bem” afirmava que do excesso “poderia contar-se seguramente com cento e vinte contos de réis de vantagem do Estabelecimento”.

(1) Decreto 2555 de 1860
(2) Ministério da Fazenda. Proposta e Relatório. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1869. Este é um documento bem interessante, pois se trata da proposta de lei orçamentária.
(3) Publicado no Correio Oficial, Ed. 57, p. 4, 1840.
(4) Observe que isto é diferente do nosso costume de coincidir o ano financeiro com o ano civil.
(5) Moeda da época
(6) Acredito que o termo “férias” significava, aqui, remuneração.

11 abril 2015

Rir é o melhor remédio







Objetos e sentimentos

Fato da Semana (semana 15 de 2015)

Fato da Semana: A condenação das pessoas envolvidas no escândalo da Santyam. A empresa Satyam atua na área de serviços, incluindo desenvolvimento de software. Diversas grandes empresas eram (são) clientes da empresa: GE, Caterpillar, NCR, entre outras. Há alguns anos, em 2009, o então presidente da empresa, Ramalinga Raju, afirmou que existiam problemas na sua contabilidade. Esta confissão chocou já que Raju era considerado um guru pelos indianos. Na época o auditor era a PwC, através do seu braço indiano. A SEC multou a auditoria. O empresário foi preso e liberado no final de 2011.

Qual a relevância disto? Escândalo na Índia como fato da semana? A adoração e decepção Raju parece muito com o que ocorreu no Brasil com outro empresário. A empresa de auditoria é a mesma que não viu os problemas na Petrobras. Talvez possamos aprender com a Índia, que levou executivos para prisão.

Positivo ou Negativo – Positivo, se pensarmos que isto é mais um caso onde é possível pensar que o mundo é justo (não é, mas é sempre bom ter esperança). Mas será que a prisão do auditor é a solução?

Desdobramentos – O escândalo da Satyam foi muito importante, pelo tamanho da empresa, pelo fato de incluir um empresário de “sucesso”, auditoria, BRICs etc. Um bom estudo de caso.

10 abril 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

10 motivos para você aprender TEX/LATEX


Why TeX?


Compared to word processors most people have used a word processor, so a comparison may be helpful.

With a word processors your text is placed while you type it, referred to as "what you see is what you get." In contrast, TeX is a formatter: it separates the steps of entering the material and placing it on the page.

[...]

Beginners like word processing but when they graduate to complex jobs the appeal fades. Word processing a twenty page technical article is hard; for instance, keeping the vertical space between sections uniform is error-prone, and so is making sure that all of the bibliographic entries follow the required format. In particular, very few people have both the knowledge and the eye to correctly lay out equations — people often say their equations "just don't look right." That is, as a user becomes more experienced and knowledgable the TeX approach of having the typesetting done by the program becomes the better choice. (Some word processors offer as advanced features TeX-like facilities for organizing input text, although few users take advantage of them.)
We'll give you ten good reasons ..

These are the reasons most often cited for using TeX, grouped into four areas: Output Quality, Superior Engineering, Freedom, and Popularity.

1. TeX has the best output. 

What you'll end up with is of the highest quality that a non-professional can produce. 


2. TeX knows about typesetting.

As those plain text samples show, TeX's has more sophisticated typographical algorithms such as those for making paragraphs and for hyphenating.

TeX's expertise comes into its own in setting technical material. TeX lets the software handle this task as much as is possible. For instance, it automatically classifies each mathematical symbol as a variable, or a relation, etc., and sets them with appropriate amounts of surrounding space. It also sizes superscripts and subscripts, radicals, brackets, and many other things. The result is that, because your document follows the conventions of professional typesetting, your readers will know exactly what you mean. You almost never have to fret about the formulas. They just come out looking right. 3. TeX is fast.

On today's machines TeX is very fast. It is easy on memory and disk space, too.


4. TeX is stable.

It is in wide use, with a long history. It has been tested by millions of users, on demanding input. It will never eat your document. Never.

But there is more here than just that the program is reliable. TeX's designer has frozen the central engine, the actual tex program. Documents that run today will still run in ten years, or fifty. So "stable" means more than that it actually works. It means that it will continue to work, forever.


5. TeX is stable, but not rigid.
A system locked into 1978's technology would have gaps today. That's why TeX is extendible, so that innovations can be added on.

An example is the LaTeX macro package, which is the most popular way to use TeX today. It extends TeX by adding convenience features such as automatic cross references, sectioning, indexing, a table of contents, automatic numbering of chapters, sections, theorems, etc., in a variety of styles, and a straightforward but powerful way to make tables.

[...]

And, LaTeX itself can be extended. There are thousands of "style files" that do everything from adapting the basics to the needs of the American Math Society, to making cross-references into hyper-references, all the way to allowing you to add epigraphs, the short quotations that sometimes decorate the start or end of a chapter.


6. The input is plain text.
TeX's source files are portable to any computing platform. They are compact; for instance, all of the files for my 450 page textbook and 125 page answer supplement fit easily on one floppy disk. And, they integrate with other tools such as search programs.

Use of this type of input file stems from TeX's roots in the world of science and engineering where there is a tradition of close cooperation among colleagues. A binary input format, especially a proprietary one, is bad for cooperation: you probably have had to go through the trouble of upgrading a word processor version because coworkers upgraded and you could no longer read their files. With TeX systems that rarely happens — the last time that a LaTeX release lost even a small amount of compatibility was in 1995.

Another advantage of plain text is that the text may be automatically generated, for instance if it is drawn out of a database for a report. Getting a word processor into that work flow is a challenge. But TeX fits right in.

There are even ways to run TeX directly from XML input, which many people think is the standard input format of the future. So, with the TeX engine in the middle the input may be adjusted to meet your needs, and changing times.


7. The output can be anything.

As with inputting, TeX's outputting step is separate from its typesetting. The TeX engine's results can be converted to a printer language such as PostScript or to PDF or HTML, or, probably, to whatever will appear in the future. And, the typesetting — line breaks, etc. — will be the same no matter where your output appears. (Did you know that word processing output depends on the printer's fonts, so that if you email your work to someone with a different printer then for them the line and page breaks are likely to come out differently?)

Many people find that TeX's input language fits with how they think about their material. For instance, a scientist might describe a formula to a colleague over a telephone using TeX constructs. Freedom

Most computer users have heard about Free and Open-Sourced software and know that, as with the GNU programs, Linux, Apache, Perl, etc., this style of development can yield software that is first class. TeX systems fall into this category.

8. TeX is free.

The source of the main tex engine is open; the Free Software Foundation uses it for their documents. All of the other main components are open, also.


9. TeX runs anywhere.

Whatever platform meets your needs — Windows, Macintosh, a variety of Unix, or almost anything else — you can get TeX, either freely distributed or in a commercial version.

So although the core of TeX was written some time ago it fits well with today's trends. Popularity

Using the same system as many other people has advantages. For instance, you can get answers to your questions. And, because of this large user base, your system is sure to be around for years.

10. TeX is the standard.

Most scientists, especially academic scientists, know TeX. Research preprints, drafts of textbooks, and conference proceedings, all are regularly produced with TeX. As a result, many publishers of technical material are set up to work with it.

Having to use a bad system simply because it is popular would be sad. But nonetheless, the existence of such a base is itself one argument in favor of a software package.
Fonte: aqui 

Caso queira mais dicas, acesse aqui.

Satyam

A justiça da Índia condenou Raju, o ex-executivo da empresa de terceirização Satyam, numa fraude contábil que ficou conhecida como a "Enron da Índia". Além de Raju, seu irmão e oito outras pessoas foram consideradas culpadas pela fraude, que ocorreu há seis anos, em 2009.

O processo gerou milhares de páginas, informou o Business Insider. Em 2009 o próprio Raju confessou a fraude. Considerado um guru entre os empresários indianos, os problemas com a Satyam abalaram a Índia. Ele ficou preso até novembro de 2011.

Um detalhe importante é que o tribunal também condenou dois ex-funcionários da empresa Price, S. Gopalakrishnan e Srinivas Talluri, com uma sentença de sete anos de prisão. O escritório da PwC em Bengaluru negou participação dos ex-funcionários. Aqui uma cronologia do escândalo.

Petrobrás

A Petrobras afirmou nesta quinta-feira que ainda "não há data definida para a divulgação" das demonstrações contábeis auditadas do terceiro e do quarto trimestres de 2014.

Em e-mail à Reuters, a petroleira reafirmou que continua trabalhando para divulgar os resultados financeiros "o mais breve possível".

Um conselheiro da empresa afirmou à Reuters na quarta-feira que os números podem ser votados em reunião do Conselho de Administração em 17 de abril. O membro do colegiado pediu anonimato porque as deliberações são particulares.


Fonte: Brasil Econômico

Frase

Hoje, as pessoas são capazes de comunicar-se rapidamente através de uma variedade de mídias - e talvez nenhum desenvolvimento linguístico melhor indica mudanças nas maneiras de comunicar que o onipresente emoticon.

[Este é um texto que vale a leitura. Viva o Emoticon! Viva a linguagem moderna!]

Erros em planilha

Erros em planilhas empresa podem estar colocando bilhões de libras em situação de risco, uma pesquisa encontrou. (...) Quase uma em cada cinco grandes empresas sofreram perdas financeiras como resultado de erros em planilhas, de acordo com F1F9, que fornece modelagem financeira e previsão de negócios para as empresas. (The Telegraph)


O uso generalizado de planilhas, a falta de conferência e o receio de muitas pessoas em verificar os cálculos podem induzir a estes problemas. Apesar do texto do jornal inglês apresentar números, é sempre difícil mensurar a responsabilidade das planilhas nos problemas encontrados. Mas o texto considera ser possível culpar as planilhas - não as pessoas que usam - por um grande número de erros.

"Na maioria das vezes apenas uma pessoa numa empresa tem o conhecimento de como os modelos de planilhas financeiras são construídos. As outras pessoas são incapazes de compreender e, portanto, verificar a análise. O potencial de erros é enorme."

Recentes documentos detalhando o colapso da Enron em 2001, após a conclusão de todos os processos judiciais, mostrou que 24% das fórmulas de planilha da corporação continha erros.

Dr Hermans disse: (...) "O que é verdadeiramente chocante é que parecia haver uma cultura de total aceitação de que os erros eram simplesmente parte de trabalhar com planilhas."

Postalis

O diretor financeiro do fundo de pensão Postalis, dos funcionários dos Correios, declarou que

Há investimentos que são fora da curva. Os do Postalis são fora do gráfico

Realmente, com investimentos em bancos liquidados (Cruzeiro do Sul e BVA), empresas de Eike Batista, títulos atrelados à dívida de países como Argentina e Venezuela, os investimentos deste fundo de pensão representam uma lição de como não investir. Mas será que nos outros fundos isto é muito diferente?

09 abril 2015

Rir é o melhor remédio

Sucesso: como as pessoas pensam que é e como realmente é

Curso de Contabilidade Básica: Lucro e Caixa

De uma maneira geral, o lucro e o caixa de uma empresa andam na mesma direção. Ou seja, os valores do lucro de um período devem ser coerentes com o fluxo de caixa gerado nas atividades operacionais. Mas nas situações práticas isto pode não ocorrer e uma empresa pode ter lucro, mas não está gerando caixa ou ter prejuízo e está gerando caixa. Nestes casos é sempre interessante que o usuário busque a explicação para esta divergência.

Vamos olhar o caso do Centrad ou Concessionário do Centro Administrativo do Distrito Federal. Esta empresa foi constituída em 2009 para fazer a construção, operação e manutenção do Centro Administrativo do Distrito Federal. O prazo de vigência do contrato é de 22 anos e a entidade tem a participação da Odebrecht e Via Engenharia. A empresa apresentou uma demonstração do resultado com um lucro de R$79 milhões:

Mas o fluxo de caixa das atividades operacionais foi negativo em 302 milhões de reais em 2014:

É também importante ressalvar que estes dois itens foram divergentes em 2013. Qual a razão da divergência? Observe que a DFC inicia com o lucro do exercício e que o principal item é o “ativo financeiro”, com valores acima de 100 milhões para o ano de 2014. Assim, o valor do lucro que era positivo em 120 milhões transforma-se num caixa negativo de 302 milhões. Eis o que diz uma nota explicativa da empresa:

Assim, a empresa adquiriu o direito a faturar do contrato com o governo do Distrito Federal que irá implicar em receber, em períodos futuros, quase um bilhão de reais. Este valor só irá entrar no caixa da empresa nos próximos anos, a partir de 2016.

Observe que em 2015 provavelmente ainda haverá um descasamento entre o lucro e o caixa da empresa, já que o ativo circulante é reduzido (31 milhões) e a grande parcela a receber é de longo prazo.

Recepcionista

Lucy Kellaway comenta, na sua coluna semanal no Valor Econômico, sobre a arrogância das pessoas com os recepcionistas. Ela afirma que sempre achou que as recepcionistas são subutilizadas, já que elas testemunham o comportamento das pessoas nas situações que não estão sendo observadas. Assim, elas podem conhecer com mais precisão os desagradáveis, os mal educados, os falsos, etc. Kellaway aponta que, no entanto, algumas poucas empresas usam as informações das recepcionistas para contratar profissionais ou fazer promoção interna.

Tenho participado de muitos processos seletivos e geralmente a informação dos recepcionistas é realmente muito valiosa. No tipo de seleção que participo, para entrada de um aluno num curso ou contratação de um professor, a troca de informações com estas pessoas é muito valiosa. Em diversas oportunidades presenciei um candidato potencial sendo descartado pelo comportamento com os recepcionistas.

Recentemente presenciei numa seleção um candidato com chances reais de ser aprovado ter sido descartado pelo fato de “tratar mal” o pessoal administrativo. Isto foi suficiente para que o nome fosse deixado de lado. Em outra ocasião, antes da entrada do candidato, o recepcionista entrou na sala da seleção e informou a todos que o próximo candidato para entrevista tinha causado “problemas”. Naturalmente que as chances reduziram a zero antes que o candidato pudesse abrir sua boca.

Assim, se você deseja aumentar sua chance num processo seletivo, comece por tratar bem as pessoas, mesmo as que estão em baixo na escala hierárquica.

(P.S. Ao buscar selecionar uma foto para esta postagem, só encontrei mulheres. Preconceito ou realmente é uma profissão feminina?)

Links

Como o gênero musical influencia a expectativa de vida e o tipo de morte do músico

Os planos do Fasb para simplificar a contabilidade

Para ficar mais atraente, tome um drinque

A Finalidade de uma Empresa: empresas criadas pelo Estado e a resposta brasileira

A origem da desonestidade e a influencia do pai

Convergência: passado, presente e futuro

Ar condicionado e a mobilidade / migração

08 abril 2015

Petrobras

Será mais uma fofoca? Segundo o Brasil Econômico, o Conselho de Administração da Petrobras irá analisar e votar as demonstrações financeiras auditadas no dia 17 de abril. A informação não diz se isto incluirá as informações anuais ou somente as do terceiro trimestre. Mas tudo leva a crer que seja ambas.

A fonte é a Reuters que obteve a informação de um conselheiro.

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

TelexFree

Segundo o jornal Boston Globe, um advogado representando diversos investidores que foram prejudicados ao investir na empresa TelexFree está incluindo no processo como réu o
Bank of America e a PwC. A TelexFree era um esquema de pirâmide que prometia um retorno bem atrativo para seus investidores.

As supostas 780 mil vítimas sofreram perdas nos valores investidos e tanto o Bank of America quanto a PwC fizeram negócios com a Telexfree mesmo sabendo do esquema. Segundo o jornal, a Telexfree seria a maior fraude da história em termos de número de vítimas.

Segundo o advogado, algumas empresas foram negligentes ou imprudentes e prestaram consultoria, o que configuraria uma participação na fraude. No caso da PwC, a empresa teria prestado serviços de consultoria e contabilidade e teria sido contratada em janeiro de 2014.

Curso de Contabilidade Básica: Imobilizado destinado a Venda

O ativo imobilizado é um “ativo não circulante”, estando localizado no canto esquerdo embaixo no balanço patrimonial. Isto ocorre em razão da baixa liquidez deste ativo. Entretanto, quando a empresa pretende efetuar a venda de um imobilizado brevemente é natural que o mesmo seja reclassificado ou então destacado no balanço. Com isto, a empresa deixa bem claro que aquele ativo não irá participar da geração de caixa operacional nos próximos exercícios.

A empresa Marilan produz e vende biscoitos. Recentemente divulgou seu balanço anual onde aparece a conta “bens destinados a venda”, no valor de R$972 mil, como “ativo ativo não circulante”.


A empresa explica esta classificação:

Representa bem imóvel localizado na cidade de Macapá, Estado do Amapá. Este bem foi recebido como liquidação de transações comerciais e contabilizado pelo valor justo. A classificação da rubrica “Bens destinados à venda” no ativo não circulante deve-se ao fato de não haver a certeza por parte da Administração de alienar estes investimentos no curto prazo.


Assinatura

Uma nova forma de medir a chance de uma demonstração contábil inadequada: o tamanho da assinatura do executivo. Um novo estudo mostrou que os diretores da área financeira mais narcisista tendem a estar mais envolvido com problemas nas demonstrações contábeis. E uma forma de verificar o narcisismo é o tamanho da assinatura:

A partir desta comparação, eles descobriram que "indivíduos com assinaturas maiores tendem a apresentar características associadas com narcisismo."

"Esses resultados destacam a importância das características de CFO no domínio das decisões de relatórios financeiros", conclui o estudo.

07 abril 2015

Rir é o melhor remédio







Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Economia de Escala

Os custos podem ser classificados conforme a variação a atividade da empresa. Se os custos variam conforme a atividade eles são denominados de custos variáveis; permanecendo constantes recebem a denominação de custos fixos. Quanto mais uma empresa produzir e vender, os custos fixos por unidade irão reduzir. Este efeito é denominado de economia de escala.

A economia de escala é importante para uma empresa por permitir que a empresa possa, por exemplo, ganhar mercado.

A Eurofarma apresentou o gráfico acima no seu balanço anual do exercício de 2014. Compara o aumento do dissídio - aumento de salário, com o aumento dos preços medido pelo IPCA e o aumento nos preços dos produtos da empresa. Logo a seguir a explicação da empresa:

A combinação destes fatores poderia afetar negativamente as margens da companhia, mas isso só não vem ocorrendo, porque a empresa atingiu um alto crescimento em vendas, o que permitiu a diluição dos custos fixos.

Um exemplo prático e elegante do poder da economia de escala.

Regressão

A figura abaixo apareceu no balanço da Cesp. A empresa estava apresentando os aspectos atuariais...
Utilizou uma regressão log, que apresentou um elevado R2. Mas os pontos mostram que esta talvez não seja a melhor opção em termos estatísticos.

Dispersão

Em 1961 George Stigler escrevia, em The Economics of Information, que a dispersão do preço era a manifestação da ignorância do mercado.

Informação do jornal Estado de S Paulo indica que o valor da amortização que poderia ser feita na Petrobras: entre 20 a 40 bilhões de reais. Se esta notícia for verdadeira, seria a comprovação da medida da ignorância sobre os efeitos dos problemas que a empresa está passando.

06 abril 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Finanças Pessoais: Pirâmide

A pirâmide é um tipo de rendimento que oferece um elevado retorno. Parece ser extremamente atrativo, e é se você souber a hora de aplicar seus recursos e sair. Por suas características, a pirâmide está fadada a quebra: ou seja, se você mantiver seu dinheiro aplicado neste tipo de investimento, fatalmente irá perder tudo, ou quase tudo, em algum momento do futuro. Por este motivo, o conselho geral é não invista em investimento com a característica de pirâmide.

E quais são as características de um investimento do tipo pirâmide? Em primeiro lugar, a promessa de elevados retornos para o seu dinheiro. Se uma proposta oferecer uma rentabilidade bem acima do normal, saiba que pode ser uma pirâmide. A oferta de uma elevada rentabilidade é apregoada pela comparação com outros investimentos ou depoimentos pessoais.

A segunda característica de uma pirâmide é que depende de um processo de captura de novos aplicadores. Assim, se você foi um dos primeiros a fazer a aplicação existe probabilidade de ganhar algum dinheiro; mas se você entrou no final, provavelmente irá perder seus recursos. Esta característica permite que o gestor da pirâmide pague os primeiros investidores com o dinheiro que está entrando dos novos. Se ele conseguiu muitas novas pessoas que acreditaram nas suas promessas, estas pessoas irão aplicar seus recursos e somente receber no futuro. Mas o dinheiro que entrar irá ser usado para o pagamento das promessas antigas. Se não conseguir muitas novas pessoas, o esquema irá ruir e muitos perderão.

O que leva uma pessoa a colocar seus recursos numa pirâmide? Existem várias explicações, como a ganância, o otimismo exagerado, a credulidade, a inveja, entre outras. Para não ser enganado faça sempre duas perguntas: O investimento está prometendo um retorno muito maior que uma aplicação comum?; Dependem de novos aplicadores para continuar? A segunda pergunta é mais difícil de ser respondida; talvez possa ser substituída por: meus conhecidos já sabem do esquema e estão aplicando seus recursos no esquema? Se a resposta for afirmativa, saia já, pois é melhor ser um desconfiado com dinheiro do que um ganancioso sem recursos para o futuro.

Nos últimos anos tivemos vários casos de pirâmide: o boi gordo, a avestruz e o Telex-free são alguns exemplos.

Campeonato mundial de xadrez feminino

Sessenta e quatro jogadoras de xadrez estiveram em Sochi, na Rússia, para disputar o título mundial de xadrez feminino. O sistema de disputa foi o famoso “mata-mata”, onde ao final de dois jogos, uma jogadora saía da disputa e outra continuava. Eram dois jogos e existindo empate eram disputadas partidas duplas rápidas até que prevalecesse a vantagem de uma das competidoras.

E o sistema mostrou que no sistema de mata-mata nem sempre a melhor jogadora vence. Em 2012 a ucraniana Anna Ushenina, atualmente somente a 21ª. mais forte jogadora, venceu a ex-campeã búlgara Stefanova (13ª.). Sem contar com a jogadora de maior pontuação no rating, a jovem chinesa Hou (rating de 2.686), o torneio iniciou com uma avassaladora participação de Humpy Koneru (rating de 2.581, jogadora mais forte do torneio). A indiana ganhou seis partidas seguidas, eliminando três jogadoras. Mas nas oitavas encontrou a ucraniana Mariya Muzychuk, vencendo o primeiro jogo e perdendo o segundo. No desempate, empatou o primeiro jogo, mas perdeu o quarto jogo, depois de cometer um erro, num jogo que estava favorável. Nas semi-finais disputavam uma ucraniana, Mariya (12º. No rating), outra indiana, Harika (16º), uma sueca, a veterana Pia Cramling (15ª) e uma russa, Pogonina (39ª). Mariya eliminou outra indiana, já no segundo desempate. E Pogonina eliminou a sueca, que anteriormente tinha eliminado a irmã de Mariya.

A final, em Sochi, Rússia, seria entre uma russa e uma ucraniana. A russa era a zebra, mas ela tinha superado diversos obstáculos. Sendo a 7ª. melhor jogadora da Rússia, o desafio era vencer Mariya, a segunda melhor jogadora da Ucrania (a sua irmã, Anna, é a melhor). Nenhuma delas possui o título de grande mestre internacional de xadrez, mas o rating de Mariya é de 2536, versus 2456. Mas Mariya tem somente 22 anos, enquanto Pogonina já está entrando na casa dos trinta anos. A ucraniana (fotografia) segurou dois empates, venceu o terceiro jogo e empatou a quarta partida, onde sempre esteve melhor.

Provavelmente no próximo ano teremos o encontro entre Mariya e Hou, a ex-campeã e melhor do mundo. Na última vez, Hou massacrou Ushenina por 5,5 a 1,5. Será que a chinesa repetirá a dose?

05 abril 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

História da Contabilidade: Manoel José de Mello

Manoel José de Mello tem uma participação na história da contabilidade no Brasil: foi o primeiro a assinar um balanço divulgado que se tem notícia em terras brasileiras, o do Theatro de S. João (1).

Pouco sabe da vida desta pessoa, exceto que foi um rico comerciante, dono de embarcações e que viveu na cidade de Salvador. Mas também tinha uma função política, não somente por ter participação na luta de pela independência (2), mas pelos cargos de ocupou antes desta. Tudo leva a crer que Manoel José de Mello já habitava o país antes da chegada da família real, conforme noticia o livro Memórias Históricas, quando narrar à chegada em 1806 de uma esquadra francesa ao porto de Salvador (3). Em 1812 ajuda a biblioteca pública (4), então Livraria Pública, sendo seu tesoureiro (5). Mello foi, durante o governo do Conde dos Arcos, o tesoureiro da província da Bahia (6).

Sobre o Conde dos Arcos é necessário um adendo (7). Marcos de Noronha e Brito foi o último vice-rei do Brasil, no período de 1806 a 1808, quando a família real chegou ao Brasil. Com a chegada de João VI foi transferido para a Bahia, como governador. No cargo instalou uma tipografia onde imprimia o jornal Idade de Ouro, criou a biblioteca pública, o cais da alfandega e o Teatro. Foi posteriormente nomeado ministro da Marinha e Ultramar, transferindo para o Rio de Janeiro. Foi demitido por D. Pedro I logo depois do dia do Fico e enviado para Portugal.

Biblioteca Pública – A biblioteca pública foi criada em 1811 em Salvador por Pedro Ferrão. Na primeira administração faziam parte do padre Francisco Agostinho Gomes, secretario, Lúcio José de Matos, bibliotecário, José Avelino Balboa, administrador das subscrições, dois serventes e um pedreiro. Além do tesoureiro, posição ocupada pelo negociante Manoel José de Mello (8). A biblioteca pública é financiada por pessoas da cidade, que faziam “subscrições”. Em 1815 assume a direção o padre Francisco Agostinho Gomes, que busca no governo o financiamento através de uma loteria. Em 1821, Gomes é eleito deputado, deixando a direção para Manoel José de Mello, que acumula os cargos de administrador e secretário. A gestão de Mello irá durar até 1829. Neste período, a biblioteca não tinha como manter pela falta de subscrições e outros recursos. Caiu em decadência, sendo que o Visconde de Camamú fez uma intervenção, mas garantindo recursos públicos.


(1) Vide postagem anterior http://www.contabilidade-financeira.com/2013/04/1812-e-o-theatro-de-s-joao.html
(2) Citado em REBOUÇAS, Antonio Pereira. Recordações Patrióticas (1821-1838). Rio de Janeiro, G. Leuzinger&Filhos, 1879.
(3) SILVA, Ignacio Accioli de Cerqueira e. Memórias Históricas, e políticas de província da Bahia. Bahia, Tip. Do Correio Mercantil, 1835, p. 283.
(4) Idade D Ouro, 1812, ed 48, p 3.
(5) Idade De Ouro, 1814, ed 100, p. 2. É interessante notar que existe uma prestação de contas de Mello neste exemplar referente ao exercício de 8 de novembro de 1812 a 5 de dezembro de 1814.
(6) Almanach do Rio de Janeiro, 1817, ed 1 p. 159. Vide também a mesma publicação em 1816, ed. 1, p. 188.
(7) Conforme verbete da Wikipedia em http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcos_de_Noronha_e_Brito. Existe também um blog sobre este Conde: http://condedosarcos.blogspot.com.br
(8) SOARES, Francisco S. M et alii. A Biblioteca Pública da Bahia: dois séculos de história. Salvador: Secretaria da Cultura, 2011.

04 abril 2015

Rir é o melhor remédio





Completando o desenho

Fato da Semana: O Balanço do BNDES (Semana 14 de 2015)


Fato da Semana: Num período em que centenas de empresas fazem sua evidenciação anual, o destaque da semana foi a divulgação do balanço do banco BNDES. A notícia foi o parecer de auditoria com ressalva e a baixa com o investimento da Petrobras. O banco oficial reconhece uma perda de quase 3 bilhões de reais.

O BNDES não é um parâmetro de evidenciação: afinal, está em atrito com o TCU por não divulgar os empréstimos. E existe uma grande suspeita de favorecimento a certos grupos empresariais.

Qual a relevância disto? O balanço do BNDES é um indicativo de que certamente haverá uma grande amortização na Petrobras. Mas uma análise da qualidade da gestão e dos mecanismos de controle, que inclui a auditoria do TCU e a composição do comitê de auditoria, deve ser objeto de preocupação. Quem sabe se isto não possa ser um alarme para o controlador último do BNDES, o contribuinte, protestar contra a nomeação de pessoas com baixa qualificação nestas entidades.

Positivo ou Negativo – Negativo. Para o contribuinte, o balanço mostra como o seu dinheiro tem sido tratado. Existem muitos profissionais de elevada qualidade no BNDES, mas os indícios do balanço ...

Desdobramentos – Tenho dúvidas se o TCU irá conseguir no curto prazo a lista dos empréstimos do BNDES. Talvez no médio prazo os holofotes se voltem para o banco, deixando de lado, um pouco, a Petrobras.

02 abril 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Ainda a Petrobras

Ao mesmo tempo que anunciava um acordo com um banco chinês, a empresa de petróleo Petrobras está diante de um desconforto com a provável nomeação de Murilo Ferreira para assumir uma vaga no Conselho de Administração e talvez sua presidência. Ferreira é presidente da Vale, mas está sendo questionado se ele terá tempo para se dedicar a tarefa espinhosa na Petrobras. Anteriormente o mercado recebeu com desconfiança a nomeação de Bendine para presidência da empresa.

A imprensa tem noticiado o ambiente das recentes decisões da empresa, onde claramente existem dois grupos: do controlador e os demais, que geralmente discordam das decisões do governo.

Com respeito ao banco chinês é bom lembrar que a China tem "ajudado" alguns países da América Latina em dificuldade, como a Venezuela e Argentina. Esta ajuda geralmente é acompanhada pelo acesso ao mercado de insumos dos países. Talvez não seja o caso da Petrobras, mas a empresa não forneceu detalhes do acordo.

Reconhecimento da receita

A notícia já era esperada: o Financial Accounting Standards Board (FASB) postergou o início de vigência da nova norma de reconhecimento da receita. A norma conjunta emitida em maio de 2014 pelo Fasb e o Iasb padroniza este assunto nas demonstrações contábeis.

O início previsto era de 15 de dezembro de 2016 para as empresa com ações dos Estados Unidos negociadas na bolsa. Mas existia uma solicitação para postergação em razão da complexidade dos procedimentos necessários de adaptação para implantação da norma. Em razão da comparabilidade, a nova norma iria exigir que os dados fossem coletados a partir do início de 2015, conforme informou a Accounting Web. Ainda segundo a Accounting Web, a equipe técnica do Fasb tinha recomendado um atraso de dois anos, mas a direção do Fasb optou por um período mais curto.

Além disto, uma pesquisa recente indicou que a grande maioria das empresas não estava preparada para a mudança.

A decisão do Fasb foi tomada ontem, dia primeiro de abril. Nesta data, há 13 anos, foi instituído o Iasb.

01 abril 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

BNDES

O maior banco de financiamento de longo prazo do Brasil divulgou seu resultado de 2014 http://www.valor.com.br/sites/default/files/upload_element/31-03-bndes-balanco2014.pdf A principal notícia é o fato do parecer de auditoria ter sido com ressalva. Mas gostaria de enfatizar aqui outros fatos:

1) O Comitê de Auditoria do BNDES é composto por João Paulo dos Reis Velloso (ex-ministro do planejamento), Attilio Guaspari, da Produtores Energéticos de Manso S.A. e Paulo Roberto Vales de Souza, vinculado as Entidades Fechadas de Previdência Complementar. São os membros do Comitê de Auditoria, mas nenhum efetivamente um “expert” em auditoria. Apesar da ressalva, o referido comitê afirma

Foi constatado que os exames das auditorias, tanto a interna como a independente, não registraram ocorrências que pudessem caracterizar descumprimento dos dispositivos legais, regulamentares e normativos aplicáveis ao Sistema BNDES.


2) O BNDES publicou um “RESUMO DO RELATÓRIO DO COMITÊ DE AUDITORIA” no jornal, mas o mesmo não consta das demonstrações, com 150 páginas, do site.

3) Em nenhum momento da informação aparece o nome “TCU”. O Tribunal de Contas da União está solicitando o nome dos beneficiários das operações do BNDES, tentando descobrir qual empresa foi beneficiada pelo dinheiro público. Mesmo quando informa, o dado é confuso. Veja a figura a seguir:
(Você consegue entender o gráfico? Observe que mais de 60% dos desembolsos são para grandes empresas, acho. Mas quanto vai para região Nordeste?)

4) Na "sala de imprensa" consta o seguinte trecho:

Conforme citado nas Demonstrações Financeiras do BNDES, o principal componente das perdas registradas no ano passado foi o investimento na Petrobras. Em função do declínio prolongado e significativo no valor de mercado dessas ações, foi realizada uma análise qualitativa do investimento, a fim de quantificar a existência de eventual montante não recuperável do ativo.

Foram levadas em conta, as características específicas de atuação do BNDES; as características específicas do ativo, considerando-se que a empresa não descumpriu qualquer obrigação financeira; e o valor justo apurado com base em avaliação econômico-financeira.

Com base nessa análise, foi estimada uma perda passível de não recuperação no âmbito da Circular do Banco Central 3.068/01 no montante de R$ 2,6 bilhões, líquidos dos efeitos tributários.


Mas o BNDES informa que a inadimplência representa 0,01% da carteira !