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04 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio



Solteiro (esquerda) e casado: sábado as 16, domingo as 13 e geladeira

Problemas de viciados em livros

Hoje era dia de resenha. Olhei por aqui e ninguém escreveu uma, então vou aproveitar para infiltrar outra postagem que nada tem a ver com contabilidade. Se bem que tem sim! Tudo tem se olharmos direitinho... S2

Mas olha! Eu gastei muito dinheiro comprando livros. Primeiro eu comprei umas pré vendas na Amazon. Capa dura, edição da pré venda, cheiro bom, aquela belezura! ... Só vão chegar em março... (disfarça... disfarça...)... quando eu concluí a compra, pensei: é, eu tenho sérios problemas. Mas antes ser viciada em livros que em outras coisas né? Tipo cocaína. O.o É bem mais caro! Cigarro também! Até bebida! Isso, eu não bebo então o dinheiro que eu gastaria com cerveja e afins é o que invisto em livros. Super compensei aqui e justifiquei. Meus pais deveriam se orgulhar.

Aí hoje eu vi várias séries completas para o kindle por um preço ótimo. Tipo: R$7,00. (Eu odeio as versões que vem 3 títulos em um, mas adotemos o custo x benefício). Sim, eu prefiro ler o livro pesando na minha mão, mas e-book tem várias qualidades como: i) me deixar comprar um livro assim que vem o desejo e, então, eu não passo por períodos de abstinência; ii) não deixar os meus pais verem quantos livros novos eu comprei... como fica na estante virtual (que não é nem um pouco atraente, nem chega aos pés da minha linda biblioteca – detalhe: a decoração básica da minha casa é composta por livros. O que infelizmente traz muitos pedidos de empréstimos. Que são concedidos, após o depósito de um cheque caução, cópia da identidade e comprovante de endereço); iii) eu posso comprar um livro 3h da madrugada e continuar a ler uma série! Sim, eu já falei isso no (i) mas vale a pena falar de novo. Frequentemente eu compro o mesmo livro em audiobook (porque senão eu sou uma chata para dirigir), ebook (e viva a sincronização automática da Amazon!) e o livro em papel. E nem é porque eu tenho dinheiro sobrando, é porque eu sou doente mesmo. E é de família. Vou aproveitar para colocar a culpa de termos o livro tanto em ebook quanto em papel na minha irmã Renata porque a gente divide a conta do kindle (Amazon) e ela insiste em viver na FNAC comprando livros sem antes olhar o que temos na biblio virtual.

Aqui um parêntessis (não literal): os meus avós sempre incentivaram a educação acima de tudo. TUDO. A minha avó nem ler sabe, mas sempre fez questão que o oposto ocorresse com todos da família. Meu avô falava frequentemente, para assustar os meus tios,: "não tem problema! Se não quer estudar, vai trabalhar na chácara". A famosa troca entre enchada e caneta (ou vice-versa). Todos preferiram a caneta. ;) Acho maravilhoso esse "super poder" estar no meu sangue e ser compartilhado entre meus primos e tios. Então, piadas a parte, agradeço aos meus pais por sempre comprarem todos os livros que pedi. Eu não tinha roupa da moda, ou tênis descolado, e várias outras coisas! Mas nunca me faltaram livros. Obrigada.

Nossa, esses dias eu ando tagarela. A intenção era escrever uma breve introdução para um “Rir...” mas acabei vomitando palavras aqui. Provavelmente porque tenho passado muito tempo com a cara nos livros.

Aproveito para reclamar... o nosso estoque de livros em inglês é triste. E o tempo até algo ser traduzido? Impossível! Acho que a única autora que fez questão de lutar pelos leitores e deu um jeito de apressar as traduções foi a J. K. Rolling. A Kiera Cass também... ainda mais depois que ela veio ao Brasil. Uma fofa. Como assim editoras!? Apertem o passo aí meu povo!! Traz livro pra quem quer livro!!!

Aí a gente entra em outro assunto! Ser um nerd de livros não se limita apenas a ler e partir pra outra. Hoje em dia existem fandoms ("reinos de fãs"), comunicação com os autores, diversidade de divulgação dos materiais. Vocês conhecem o pessoal do Cabine Literária? Vale a pena conferir. SUPER amo a Tatiane Leite :) Super quero ser amiga dela!!!!

Mas quem eu amo mesmo são as garotas do Epic Reads. Sou viciada no canal delas no YouTube, e os vídeos que retratam os problemas que têm os viciados em livros são simplesmente hilários!





"Top of the hat" para as indicações de livros, os vídeos com o que está para ser lançado... Como o Epic Reads é da Harper Collins obviamente há viés... mas os livros da editora são ótimos. Eles não tentam te vender o que está preso no estoque... Credibilidade, ahhem! Ao menos até agora isso não ocorreu comigo.

Então, para diminuir a minha culpa, aproveito para tentar aumentar o vício de alguns de vocês com essas dicas. E Camila (e todo mundo a quem eu devo e-mails e satisfações), desculpe pela demora em responder! Pessoal, eu estou ligada em vocês! Mas tenho andado longe da internet e mais perto dos papéis (o kindle nem conta como internet!).

São fases... daqui a pouco volto para vermos mais contabilidade em tudo! :*

Com passivo a descoberto,

Isabel *.*

Harmonização Contábil e Migração Profissional

No século XIX um estrangeiro conhecedor do método das partidas dobradas poderia obter facilmente um emprego em terras brasileiras. Naquela época o conjunto de leis locais era relativamente pequeno, tanto que elas eram numeradas pelo dia da assinatura do imperador. Além disto, não existia um conselho de classe que colocava restrições no acesso ao mercado de trabalho. Em outras palavras, as barreiras de entrada ao mercado de trabalho eram reduzidas.

Em meados do século XX isto se alterou profundamente. O conjunto de regras já era substancial e existia a necessidade do profissional ter um registro. E para obter o número profissional os requisitos eram muito maiores. Isto, naturalmente, era um empecilho para que um imigrante, com formação em contabilidade, pudesse ter acesso ao mercado de trabalho. Além disto, a contabilidade brasileira possuía regras específicas, como a correção monetária, que dificultava ainda mais a absorção deste profissional.

Quando os países decidiram promover a harmonização contábil diversos efeitos foram constatados. Uma das consequências da adoção de um conjunto único de normas internacionais certamente seria a redução da barreira de entrada no mercado de trabalho por parte dos estrangeiros. Até o momento nenhuma pesquisa tinha analisado este efeito. Três pesquisadores da Universidade de Chicago e um da Universidade Humboldt de Berlim estudaram o vínculo entre o mercado de trabalho e o processo de harmonização das normas de contabilidade. Usando uma base de dados de trabalhadores europeus, onde a harmonização ocorreu de forma intensa, os pesquisadores encontraram que houve uma forte mobilidade de trabalhadores. Ao criar um “mercado interno” dentro da Europa, as pessoas começaram a se movimentar mais livremente; a harmonização reduziu ainda mais a “barreira de entrada”. Segundo os autores, a harmonização aumentou em 15% a migração dos profissionais contábeis.

O texto não discute se este efeito foi positivo ou não para a profissão. Mas o artigo já é suficientemente importante para o estudo dos efeitos, diretos ou indiretos, da harmonização contábil.

BLOOMFIELD, Matthew. The Effect of Regulatoy Harmonization on Cross-Border Labor Migration. NBER Working PAper 20888, jan 2015.

03 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio



Solteiro (esquerda) e casado: Leitura e Orçamento

Links


Estamos trabalhando menos; o tempo extra está sendo usado na televisão

O preço da Barbie varia conforme a profissão e possui uma relação com o salário real

Pesquisa IFAC sobre prática contábil nas pequenas e médias empresas no mundo

Leitura facial vira ferramenta de marketing

Bitcoin e a revolução da moeda digital 

Visualização do fogo na Amazônia (aqui também)

Suborno e Contabilidade

Suborno e corrupção normalmente surgem das relações entre as pessoas, por isso, para detectá-los, a administração deve muitas vezes estar ciente das relações pessoais entre os funcionários e terceiros. Isso é claramente uma tarefa difícil e muitas vezes quase impossível.

(...) Os esquemas de suborno envolvem a doação de valor a fim de garantir um contrato ou projeto. A propina ocorre quando o custo de um item ou serviço é secretamente inflado e algumas das receitas extras são dadas a uma pessoa envolvida no ato de inflar o custo ou encobrir o esquema.

Em razão deles serem muitas vezes bem escondidos que é impossível estimar com precisão as vezes que estas fraudes estão ocorrendo ou o quanto eles são nas empresas (...)


Fonte: AQui

02 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio

Quando se deve beber para dormir com Ryan Gosling, DJ, perfomer de rua, seu primo e seu contador.

Finanças Pessoais: Conselhos de Investimento de Pessoas Famosas

Alguns veículos de comunicação gostam de perguntar a famosos ou quase famosos como eles investem seu dinheiro. Parecem que os leitores gostam de saber esta resposta. A questão é se devemos levar em consideração este tipo de conselho. Afinal, se dão ao trabalho de fazer este tipo de coluna é que deve ter um sentido.

Em primeiro lugar, devemos separar a curiosidade que temos sobre a vida de pessoas (quase) famosas do conselho de investimento sério. As revistas de celebridades vendem muito por que mostram um lado desconhecido destas pessoas. Quando um veículo de comunicação entrevista alguém famoso, nossa leitura é mais no sentido de saber este lado “desconhecido”. Saber que a atriz da novela das nove aplica em imóveis é muito mais uma curiosidade sobre a vida desta pessoa.

Em segundo lugar, temos que ter cuidado com um erro de lógica comum denominado “argumento de autoridade”. Usamos constantemente este argumento, seja nos trabalhos científicos, ao citar artigos famosos, ou nas conversas diárias. A atriz da novela é uma autoridade em telenovelas, talvez em teatro. Eventualmente pode ser uma pessoa com conhecimento no mercado financeiro, mas isto tem pouca chance de ocorrer. Por este motivo, seus conselhos tem um valor próximo à zero. Leia estes textos como curiosidade.

Terceiro lugar, devemos lembrar uma máxima antiga: o conselho bom não se dá, vende.

Mas existe uma situação onde estes conselhos podem ser valiosos. Existe uma história antiga de um grande investidor de ações. Um determinado dia o engraxate comentou com ele sobre o mercado. Naquele momento o investidor decidiu vender todas suas ações. Seu raciocínio foi que se até o engraxate estava no mercado isto seria um forte sinal de que o mesmo estava supervalorizado. Logo a seguir aconteceu a queda na bolsa de valores de 1929. Assim, os conselhos podem formar uma opinião sobre onde às pessoas estão aplicando seus recursos. E orientar na sua estratégia de investimento. Mas o ganho é tão pouco que o melhor que você tem a fazer é não perder tempo lendo sobre onde uma celebridade faz as suas aplicações.

José Sheinkman recebe prêmio

 


CME Group-MSRI Prize recognizes individuals who contribute original concepts in mathematical, statistical or computational methods for the study of the markets' behavior and global economics.  Scheinkman, Edwin W. Rickert Professor of Economics at Columbia University, Theodore A. Wells '29 Professor of Economics (emeritus) at Princeton University and a Research Associate at the NBER, has done extensive research on this year's panel topic.  His focus has been on building mathematical models that shed light on a variety of economic and social phenomena.  Phenomena such as: economic fluctuations, the nature of competition, the growth of cities, informal economic activity, the spatial distribution of crime, and the dynamics of price bubbles."

Other recipients of the CME Group-MSRI Prize include:
  • 2013 - Dr. Bengt Holmstrom, Professor of Economics, MIT
  • 2012 - Robert Shiller, Professor of Economics, Yale University; and 2013 winner of the Nobel Prize in Economics
  • 2011 - Thomas Sargent, Professor of Economics, New York University; and 2011 winner of the Nobel Prize in Economics
 Fonte: aqui

01 fevereiro 2015

Rir é o melhor remédio

Tempo: Boston com neve e Cupertino (sede da Apple), chovendo dinheiro

Petrobras: um balanço poético


Ao balanço da madrugada

 O incrível balanço trimestral da Petrobras lembra os prédios japoneses antisísmicos, em plena confirmação de flexibilidade aos abalos mais estrondosos. Aliás, o amparo estatal deixa a gigante petrolífera bem resistente aos empurrões administrativos. 

Mesmo sem auditoria, foi apresentado para evitar pagamento de bônus aos acionistas, tão superficial que em nada lembra o know-how extrator em águas profundas, desabando o preço das ações.
Dizem que será preciso formatar uma nova área na ciência contábil só para estimar ativos e passivos desencaminhados para balanços incomensuráveis, manchando relatórios feito mega vazamentos de óleo e cédulas em paraísos ecológicos e fiscais.


Fonte: aqui