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03 setembro 2014

Listas: Os piores automóveis

10 - 1955 Dodge La Femme
9 - 1982 Cadillac Cimarron
8 - 1974 Mustang II
7 - 2003 Saturn Ion
6 - 1958 Edsel Corsair
5 - 1981 DeLorean DMC-12
4 - 1957 Trabant P50
3 - 2001 Pontiac Aztek
2 - 1971 Chevrolet Vega
1 - 1987 Yugo GV (foto)

Fonte: Aqui

02 setembro 2014

Rir é o melhor remédio







Duas Rodas

Curso de Contabilidade Básica: Divulgação

O que leva um dirigente a, por vontade própria, tomar a decisão de divulgar as demonstrações financeiras da sua empresa? Esta é uma pergunta difícil de responder, já que na maioria dos casos os gestores só tornam público as informações contábeis por força de um regulador. Provavelmente a resposta poderá variar conforme cada caso e poderá ser resultante da vontade dos gestores e da influencia do ambiente onde a empresa está localizada.  

De uma maneira geral, gostamos de afirmar que a divulgação é positiva para a empresa. Mas esta é uma visão um pouco inocente. Divulgar é caro e pode gerar problemas, de diversas ordens, para a empresa e seus gestores. Além disto, divulgar expõe a gestão (vide, por exemplo, o caso que relatamos do Instituto Ronald McDonalds, que por sinal não respondeu a nosso pedido de informação adicional).

Existem também casos onde “não divulgar” é um ativo: é o caso dos bancos suíços. O mercado bancário da Suíça está assentado no segredo. Quem deposita seu (às vezes “o nosso”) dinheiro na Suíça gostaria que ninguém soubesse disto. Esta garantia é uma vantagem sobre um depósito comum, num banco brasileiro. Entretanto, uma pressão internacional está fazendo com que os bancos suíços comecem a serem mais transparentes. Isto inclui a publicação de demonstrações contábeis.

É interessante notar os efeitos que isto provoca. O modelo de negócio se altera, já que as autoridades provavelmente começaram a exigir mais detalhes. Para atender a lei, os bancos precisam fazer investimentos em tecnologia, por exemplo. E treinamento. E ...

Estas instituições centenárias perderão uma importante vantagem sobre seus concorrentes. E serão menos atrativas. Será que a evidenciação contábil irá abalar o sistema bancário suíço?


KPMG e BES

O problemas do Banco Espírito Santo chamaram a atenção para sua empresa de auditoria. A KPMG é responsável desde 2002 pelas contas do banco português. Em 2011 o BES renovou o contrato com a empresa de auditoria, apesar da recomendação em sentido contrário do regulador português. A argumentação da renovação é quase sempre a mesma: a KPMG conhecia as operações do banco e poderia fazer uma auditoria melhor por este motivo. Além disto, a KPMG também fazia auditorias para dezenas de empresas coligadas e veículos de investimento do BES fora de Portugal.

A Reuters anunciou que a KPMG resolveu reprovar as demonstrações do BES publicadas na segunda. A empresa afirmou que as demonstrações não forneciam ajustes e informações adicionais sobre o resgate do banco pelas autoridades:

A empresa de contabilidade disse que "a classificação, possibilidade de recuperação e realização dos ativos, como também de pagamentos de suas dívidas registradas nos resultados financeiros em 30 de junho são incertos". A KPMG disse também que o critério de avaliação dos ativos transferidos ao Novo Banco ainda não estão claros.
A KPMG acrescentou que as provisões feitas pelo BES para lidar com a dívida do grupo Espírito Santo vendida a seus clientes de varejo podem não ser suficientes e que o banco arrisca ter de fazer mais contingências, que até agora não foram especificadas

Frase

Contabilistas parecem contentes em viver com tal estranheza quântica. (The Economist, sobre o não reconhecimento das marcas na contabilidade) (Cartoon aqui)

Arte de rua



Fonte: Aqui

Listas: Empresas mais internacionalizadas

1. Odebrecht
2. Gerdau
3. InterCement
4. Stefanini
5. Metalfrio
6. Magnesita
7. Marfrig
8. JBS
9. Artecola
10. Ibope

Fonte: Fundação Dom Cabral, baseado em número de funcionários, ativos e faturamento fora do país.

01 setembro 2014

Palestrante

A campanha eleitoral é uma oportunidade para analisar o modo de sobrevivência dos políticos, tradicionais ou não. No domingo o jornal Folha de S Paulo revelou que a candidata Marina Silva recebeu mais de 1,6 milhão em palestras para empresários. O interessante é este trecho, agora do Estado de S Paulo:

Os valores de cada palestra de Marina variam conforme o cliente. Da Fundação Dom Cabral, por exemplo, uma instituição privada de ensino de Minas Gerais, ela cobrou R$15 mil. O Conselho Federal de Contabilidade pagou R$30 mil a Marina.

P.S.: Aqui o link do CFC sobre a participação de Marina Silva no evento do CFC. Afinal, foi despesa ou investimento?


Rir é o melhor remédio

Namoro rápido

Flávio Cunha ganha a medalha Frisch

Divulgação









O economista brasileiro Flavio Cunha é um dos ganhadores da Medalha Frisch de 2014, distinção concedida a cada dois anos pela Sociedade Econométrica. Professor da Universidade da Pensilvânia, ele foi escolhido com o Nobel James Heckman, da Universidade de Chicago, e Susanne Schennach, da Universidade Brown, pelo artigo “Estimando a tecnologia da formação de habilidades cognitivas e não cognitivas”. Ele é o primeiro brasileiro a vencer o prêmio, conferido desde 1978.

Cunha escreveu vários estudos com Heckman, Nobel em 2000, mostrando a importância da educação infantil. Segundo ele, o objetivo do trabalho que ganhou a Medalha Frisch é “encontrar as equações matemáticas que descrevem o desenvolvimento de habilidades cognitivas, como matemática e língua portuguesa, e não-cognitivas, como persistência, motivação e auto-controle, do nascimento até aos 15 anos de idade.”

Ao falar das conclusões do artigo, Cunha diz que “as habilidades cognitivas respondem mais fortemente aos investimentos que ocorrem cedo na vida de uma criança”. Depois, fica cada vez mais caro tentar mudar uma criança em que se investiu pouco na primeira infância. “Em contraste, as habilidades não-cognitivas tem uma resposta mais uniforme ao longo da infância e da adolescência. É possível, desse modo, remediar baixos investimentos em habilidade cognitiva na primeira infância com investimentos mais elevados em habilidades não-cognitivas em idades mais avançadas.”

Segundo Cunha, o modelo econômico de formação de capital humano que Heckman e ele publicaram em 2007 havia sido inspirado em estudos experimentais de pequena escala, envolvendo cerca de 120 crianças. “O estudo que foi premiado confirma que as equações do modelo de 2007 são uma boa descrição do desenvolvimento de capital humano de 2 mil crianças que foram observadas desde o nascimento até os 15 anos de idade”, afirma ele.

Chegar às equações exigiu a superação de alguns problemas, diz Cunha. “Primeiro, não existia uma escala de medida para habilidades cognitivas e não-cognitivas. Por exemplo, para medir temperatura, temos a escala Celsius. Surpreendentemente, não tínhamos uma escala para medir habilidades. O artigo estabelece escalas naturais para as habilidades cognitivas e não-cognitivas”, afirma ele, explicando que, nesse caso, uma escala natural é, por exemplo, “o salário de uma pessoa na fase adulta da sua vida”. Pessoas com mais habilidades tendem a ter salários mais elevados.

Outro problema a ser superado é que as habilidades e os investimentos são medidos com muito erro. “É muito difícil quantificar o ambiente onde uma criança vive e é ainda mais difícil medir o QI de uma criança que tem 1 ou 2 anos de idade”, diz Cunha. “A técnica econométrica é matematicamente muito complicada por causa desse problema de erro de medida. Mas, se não tivéssemos resolvido esse problema, não poderíamos responder essa pergunta."

O terceiro problema, segundo ele, é que não se podiam fazer hipóteses sobre a fórmula matemática das equações. “Então, tinhamos que desenvolver uma técnica não-paramétrica, o que torna a análise um pouco mais complicada”, diz Cunha, acrescentando que uma técnica não-paramétrica é um “método estatístico que permite que a relação entre duas ou mais variáveis seja obtida sem impor qualquer orientação da teoria”.

Havia ainda um quarto problema. “Os dados eram observacionais e não experimentais. Ou seja, não tínhamos como manipular o ambiente onde as crianças cresciam para poder ver o impacto no desenvolvimento muitos anos mais tarde. Para lidar com esse tipo de problema, os economistas usam, por exemplo, variáveis que afetam diretamente o ambiente, mas apenas indiretamente o desenvolvimento de uma criança”, afirma Cunha. “Nós tivemos que estudar como adaptar essa técnica de estimação para um modelo não-paramétrico e com dados que têm muito erro de medida.”

A Sociedade Econométrica é uma instituição internacional que tem o objetivo de promover o avanço da teoria econômica em sua relação com a estatística e a matemática. “O prêmio é um incentivo a continuar nessa linha de pesquisa, pois ainda existem muitas questões em aberto”, afirma Cunha, que fez o mestrado na Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da Fundação Getulio Vargas (FGV) e é PhD pela Universidade de Chicago.

Leia mais em:
http://www.valor.com.br/brasil/3544888/brasileiro-e-um-dos-vencedores-de-premio-da-sociedade-econometrica#ixzz3Bz62jDGF

Listas: Os times com maiores torcidas

Fonte: Aqui