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24 fevereiro 2014

Lista: Onde é perigoso dirigir

Os países com maior número de fatalidades por habitantes:

1 Chade
2 Guinea-Bissau
3 República Centro-Africana
4 Ucrânia
5 Malawi
6 Afeganistão
7 Rep. Democrática do Congo
8 Somália 1560
9 Lesoto 1559
10 Moçambique

145 Brasil

Como percentagem das mortes

1 Emirados Árabes Unidos 15,9
2 Catar
3 Kuwait
4 Bahrain
5 Venezuela
6 Irã
7 Belize
8 Malasia
9 Jordania
10 Mongólia

31 Brazil 3,5%

Fonte: Aqui

23 fevereiro 2014

Rir é o melhor remédio

Olimpíadas e Eu

A maior usina de energia solar do mundo

Pegue 300.000 "espelhos" controlados por computador, cada um com 2 metros de altura e 3 metros de largura, e faça com que eles focalizem a luz do sol para o topo de três torres de 140 metros de altura, onde a água se transforma em vapor para turbinas de energia. O que você consegue com isso? A maior usina de energia solar do mundo.

A planta do Ivanpah Solar Electric Generating System (em tradução livre, Sistema Gerador de Energia Solar Ivanpah) ocupa cerca de 12 quilômetros quadrados de terras federais perto da fronteira dos estados da Califórnia e Nevada, nos EUA.

A usina, adiada por questões regulatórias e legais, é um esforço conjunto da NRG Energy, da BrightSource Energy e do Google, e finalmente foi aberta para negócio no último dia 13 de fevereiro.

Segundo nota oficial, o Ivanpah Solar Electric Generating System já está operacional e entregando eletricidade solar para clientes da Califórnia.

Em plena capacidade, as suas torres produzem um total bruto de 392 megawatts (MW) de energia solar, energia suficiente para fornecer eletricidade “limpa” a 140 mil casas no estado californiano e evitar 400.000 toneladas métricas de dióxido de carbono por ano, o equivalente a remoção de 72 mil veículos da estrada.

E, além disso, tem uma aparência incrível. Confira algumas fotos da usina: Gizmodo e Hyperscience








































Entrevista: Ednilto Pereira Tavares Júnior - Parte II

No dia da defesa da dissertação de Ednilto.
Da esquerda para a direita: o membro interno da banca examinadora, Prof. Dr. Rodrigo de Souza Gonçalves seguido pelo membro externo, Prof. Dr. Moisés Ferreira da Cunha; depois o nosso entrevistado, atual professor e mestre, Ednilto Tavares Pereira Júnior; e, à direita, o orientador e professor Dr. César Augusto Tibúrcio Siva.
No outro domingo começamos a conversar com o Ednilto que tem uma história engraçada, interessante e envolvente para contar. Hoje a entrevista no mostra a trajetória dele entre o mestrado e o doutorado.

Blog_CF: Ednilto, você então entrou na 19ª turma de mestrado do Programa Multi-Institucional e Inter-Regional de Ciências Contábeis da UnB, UFPB e UFRN com o auxílio de um recurso. Claro que sempre haverá alguém para criticar, mas como foi a reação da sua turma? Como era o relacionamento entre vocês?
Ednilto:
Antes de iniciarmos o curso somos convocados para uma reunião na qual nos explicam mais sobre o programa. A minha aconteceu em dezembro de 2009. Antes mesmo dos professores chegarem expliquei para todos que estavam na sala a minha situação. Havia quem nem notou que a lista final apresentou um nome a mais, devida a empolgação com o curso. Fui sincero desde o início e acredito que fui bem recebido. Ninguém mostrou descontentamento. Na reunião os professores também explicaram, mas já estavam todos cientes então acredito não ter havido nenhum tipo de preconceito.

Como comentei antes, Deus sabe o que faz. Cai em uma turma muito especial da qual me orgulho fazer parte. Superamos tudo juntos, nos apoiamos e, assim, íamos compensando as fraquezas individuais. Isso porque em uma turma há quem seja ótimo em contabilidade societária, mas não sabe sobre custos e gerencial, por exemplo. Havia também a questão do inglês que é essencial para o desenvolvimento de trabalhos, apresentações e seminário. Mas a minha turma se tornou um organismo único e fomos enfrentando a batalha com muito fervor. Hoje considero que tenho irmãos. A intensidade de tudo o que vivemos, nos liga por toda a vida.

Blog_CF: Você terminou bem o mestrado. Não precisou de novos prazos, passou em todas as matérias, foi aprovado na defesa da dissertação. Foi esse sucesso que te motivou a ir além e, assim, buscar o doutorado?
Ednilto:
Com o mestrado eu tive a confirmação que a vida acadêmica não era apenas uma obrigação, ou profissão. Eu encontrei a minha paixão. Não achei que seria sequer aprovado em um mestrado e alcancei o meu sonho. Foi algo natural ir além disso, além dos meus sonhos. Foi assustador pensar em passar por todo o processo de rejeição e preparação novamente, independente de como foi o meu mestrado. Mas fui em frente.

Na primeira vez que tentei, não cheguei a conseguir participar do processo por ter enviado uma cópia não autenticada do meu título de eleitor (era uma exigência). Claro que entrei com o famoso recurso, mas infelizmente não deu certo. Mas novamente eu já estava decidido. Eu queria cursar o doutorado ali, no lugar em que me tornei mestre. Eu criei um vínculo de admiração e vontade de crescer junto com a UnB. Era ali que eu queria então, novamente, aguardei mais um ano e procurei ir melhorando o meu currículo naquele meio tempo. Ainda bem que meu sofrimento não durou muito e fui aprovado no último processo seletivo do Programa. Minhas aulas terão início este ano, em 2014. Agora inicio uma nova jornada, ainda por ser escrita.

Blog_CF: O que é o doutorado para você?
Ednilto: Acho que para alguns o doutorado seja relacionado a obtenção de um título. Não digo que a minha nobreza não fará com que eu não me sinta melhor no dia em que for o Doutor Ednilto! Mas a minha motivação, e aqui vou usar o mesmo discurso que prego aos meus alunos, é ser um professor melhor e, assim, conseguir ajudar mais os meus alunos, impactar vida, colaborar para o conhecimento e formação dos meus discentes da melhor forma que eu puder. Quando fui aprovado, comemorei esse sucesso também com os meus alunos e afirmei “se faço isso não é só por mim, mas também por vocês”. Tenho certeza que não sou um ótimo professor, mas quero ser um dia. Por isso busco a autossuperação. Ser melhor que o meu eu de ontem, ser melhor a cada dia.

Blog_CF: Não vou te perguntar como foi ser reprovado em um processo seletivo porque claramente houve frustração e tristeza. Mas como foi o seu processo para seguir em frente e ser admitido? 

Ednilto: Bom... eu sou meio nerd ...se é que existe essa de meio nerd (ou se é ou não), então vai aqui uma resposta geek. 

Hal Jordan, o segundo lanterna verde, ao ser escolhido sofreu bullying da tropa dos lanternas verdes (para eles os terráqueos são seres inferiores). Aí, em um desses universos da DC Comics [Lanterna Verde – Renascimento], Hal vai enfrentar Parallax, uma entidade cósmica que se alimenta do medo que espalha em todos os seres vivos... em resumo... Hal Jordan luta, vence Parallax e fala algo que me marcou. 

Ter medo não nos faz fracos, pois do medo vem a coragem para sermos fortes. O que isso tem a ver com a pergunta sobre a reprovação? Já fui reprovado no processo seletivo para o mestrado e para o doutorado, entre outras reprovações na vida. Ser reprovado nunca me fez ser fraco, mas sim me deu força e coragem para ser forte. 

A propaganda do sabão Omo já dizia, “não há aprendizado sem manchas”. Risos. Sempre penso nisso, independente do que eu esteja fazendo. Ora, se não deu daquela vez, vamos tentar novamente. Se não der na segunda, haverá uma terceira, e se não der na terceira, teremos uma outra vez para tentar. Ou ganharemos sabedoria e maturidade para enxergar uma outra opção e seguir por ali. Em suma, o que aconteceu não foi em vão. Não foi tempo perdido, mas o tempo necessário.

Como você se comporta frente a derrota é o que fará você ser um eterno perdedor ou um próximo vencedor. Acho que o NÃO sempre me incentivou mais do que o SIM, o “você NÃO consegue”, “isso NÃO é para você”, “você NÃO pode fazer isso”. As pessoas e motivam por milhares de incentivos diferentes e sempre brinco que quando ouço palavras negativas, meu subconsciente ativa que aquilo é um desafio e que desafios são feitos e colocados para que possamos vencê-los. Se não fosse assim, que graça teria a vida?

Blog_CF: A sua história é rica e cheia de exemplos motivacionais. Mas que dica você dá para os que pretendem futuramente cursar o mestrado? E quem já foi recusado em processos seletivos, como motivá-los a continuar tentando?
Ednilto: Dica? Difícil dizer porque "cada caso é um caso". Eu arriscaria dizer que a primeira coisa é "saber". Se você decidir fazer algo, no caso o mestrado, tem que ter certeza ser aquilo o que você realmente quer. (Tem quem faça por não ter outra coisa para fazer naquele momento, por pressão da família, pra melhorar o salário, por n razões distintas). Você está fazendo por você e é o que você sinceramente deseja? Se sim, pronto, sua meta e o seu objetivo foram traçados. Agora é só seguir. Não olhe para os lados e nem para trás. Siga em frente. Confie. Não pare porque obstáculos vão surgir - sempre surgem - mas se você tem em mente o que você quer, não deixe nada ser tão grande a ponto de fazer você desistir. Você vai querer desistir! Mas não desista.

Blog_CF: Você pode compartilhar mais uma das suas histórias de - sim - superação?
Ednilto:
 (rindo) Se você diz que são histórias de superação, tudo bem. Vou contar algo que aconteceu comigo.... Mais risos. 


Para fazer o mestrado saí de um cargo concursado. Foi uma escolha que tive que fazer e assumir, já que eu não tinha como conciliar o aquele trabalho com os estudos. Aquilo foi um golpe dolorido já que parei de receber um salário razoável para virar bolsista da Capes. Agradeço eternamente a oportunidade, mas o valor é vergonhoso, sabe? Eu recebia R$ 1.200,00! Como comprar livros (geralmente internacionais), me sustentar e estudar em paz? Tinha quem falasse que com aquilo dava até para pagar prestação de carro, pode? 

Aproveito para me manifestar: Brasil, governantes, responsáveis: a bolsa não é nada. Né? Pagar isso TUDO para a pessoa ficar por conta dos estudar? 

No meu caso, eu era solteiro e ainda tinha os meus pais para me ajudarem, fico pensando como um pai de família renuncia seu emprego para fazer um mestrado com uma bolsa dessas? 

Acho que a primeira dificuldade que eu tive no mestrado foi a financeira. Muitas vezes eu olhava para os meus colegas do antigo concurso, ou para colegas de universidade, que estavam indo “bem” na vida... e eu ali, ganhando R$ 1.200,00 “só para estudar”. Isso me fazia me perguntar todos os dias o por quê deu estar lá. Não foi fácil. O dinheiro não era a minha motivação, mas a falta dele me abalou. Sempre que eu ficava na dúvida, reforçava comigo "já estou aqui mesmo então não vou desistir". 

A segunda dificuldade é quanto ao conteúdo de cada matéria. Nossa, não teve uma disciplina sequer que eu possa falar que foi “de boa”. Até a disciplina de prática de ensino foi pesada! E olha que envolvia apenas “dar aula” e era dar mesmo, porque era um docente voluntário. Na verdade eu recebia os créditos da disciplina, como todos os demais. Mas eu ia de Goiânia para Brasília, lecionava e voltava para casa. Isso acrescentava um peso emocional que complicou, claro, mas fui em frente. Sempre em frente. 


Quando se tratava da dificuldade nas disciplinas, sempre pude contar com meus amigos. Nunca aquela frase fez tanto sentido “ninguém é tão grande que não possa aprender nem tão pequeno que não possa ensinar”. Lembro-me que meus amigos que me ajudaram a superar muitas dificuldades, inúmeras vezes. Fui para a casa deles estudar, nos encontrávamos na biblioteca.  

A dificuldade é inerente ao processo, #nopain #nogain, mas ninguém disse que precisamos suportar essa “dor” sozinhos, então acho que durante essa batalha (mestrado ou doutorado) umas vezes seremos carregados, outra teremos que carregar, o importante é que nenhum soldado fique só no campo de batalha. Seja compreensivo e companheiro, é a dica que deixo. Isso fez toda a diferença na minha vida.

Blog_CF: Ednilto, agradecemos imensamente a sua participação e te desejamos uma ótima jornada no doutorado. Parabéns!


Ednilto:
Obrigado por me convidarem para essa entrevista, não sei se sou a melhor pessoa para isso, mas espero poder incentivar alguém, mais uma vez obrigado e vamos que vamos que o doutorado nos espera.


Para acessar outras entrevistas, clique aqui.

22 fevereiro 2014

Ativo Regulatório II


No Brasil, antes da adoção completa do IFRS, em 2010, as distribuidoras de energia registravam ativos e passivos regulatórios no balanço - ativos e passivos que tiveram que ser baixados, a contragosto, por causa da migração de padrão contábil.

O ativo regulatório é o direito contratual das companhias, assegurado pelo governo, de ter parte do seu aumento de custos não gerenciáveis - como aqueles com compra emergencial de energia termelétrica, por exemplo - reembolsado no ano seguinte, por meio de um reajuste na tarifa cobrada dos consumidores.

As empresas entendem que esse direito de ressarcimento é garantido por contrato, e como tal poderia ser registrado no balanço como um ativo regulatório, o que evita o sobe-e-desce do lucro de um ano para o outro. A regra também vale para o caso de haver uma queda dos custos não gerenciáveis, que resultam numa redução da tarifa no ano seguinte, e seriam registradas por meio de um passivo regulatório.

O Iasb decidiu permitir que as empresas que adotarem o IFRS pela primeira vez a partir de agora mantenham o reconhecimento dos ativos e passivos regulatórios no balanço, ao passo que a mesma prática é vedada para aquelas que já usam o padrão contábil internacional há mais tempo, como é caso das empresas brasileiras.

A regra teve forte impacto nas empresas do setor elétrico brasileiro, que agora não vão ter direito ao indulto dado aos canadenses e a quem mais adotar as normas no futuro.

Fontes: Aqui e Aqui

Rir é o melhor remédio

(Fonte: Aqui. Detalhe importante: o cartonista é português)

Fato da Semana

Fato da Semana: A compra do Whatsapp pelo Facebook

Qual a relevância disto? – Em geral as notícias de grandes aquisições não comentam a questão contábil. Mas está presente de alguma forma. Este é o caso da grande compra do Facebook desta semana. Em primeiro lugar, chama à atenção a diferença entre o ativo tangível e intangível. E isto parece renascer a discussão sobre a mensuração dos ativos na contabilidade. Segundo aspecto, estas aquisições geralmente envolvem uma avaliação da perspectiva futura das duas empresas. E novamente voltamos para contabilidade, que fornece a informação crucial sobre o desempenho passado, muito útil para nosso trabalho de projeção. O terceiro ponto é que se discute o descompasso entre o estágio do ciclo de vida e algumas medidas contábeis. A empresa adquirida está na fase de crescimento, enquanto o Facebook já se transformou numa realidade. Isto tem reflexo nas receitas, geração de fluxos de caixa (e seu tipo), quantidade de caixa, etc. Finalmente, a análise das demonstrações contábeis é útil para tentar entender melhor o processo da aquisição.

Positivo ou negativo? Positivo pelos reflexos na contabilidade. Para o mercado como um todo, mais uma aquisição cujos compradores provavelmente saíram perdendo (as ações do Facebook caíram) e os vendedores ganharam muito dinheiro.


Desdobramentos – Em geral nestes tipos de aquisição ocorre uma baixa do intangível daqui a alguns anos. 

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se o leitor está atento ao que foi notícia no nosso blog:
1 – O leão mostrou as garras no ano passado e agora está ficando manso. Reflexo do ano eleitoral? Nesta semana anunciou-se que será prorrogado a entrada em vigor de uma medida para aumentar a receita tributária do governo que é
A tributação dos lucros das empresas brasileiras obtidos no exterior
O aumento da alíquota do imposto sobre produtos minerais
A cobrança de imposto sobre os dividendos recebidos por acionistas
O aumento no vigor sobre o preço de transferência

2 – Alguns estados brasileiros gastaram mais do que arrecadaram. O número de unidades, incluindo o DF, foi de
6
8
14
25

3 – Uma norma contábil de ativos regulatórios causou problema na relação entre CPC e Iasb por conta da decisão do Iasb em facilitar a vida de uma economia desenvolvida. Este país é
Canadá
Japão
Estados Unidos
França

4 – A justiça brasileira está investigando a relação entre a JBS e um banco brasileiro. Este banco é o
Banco Rural
Banco do Brasil
Bradesco
Banco Nacional

5 – O problema da questão anterior refere-se a uma operação disfarçada
De aumento de capital
De evasão de divisas
De venda de ativos imobiliários com prejuízo
Da entrada de produtos importados no Brasil

6 – Divulgou-se mais uma lista de marcas famosas. Em primeiro lugar aparece
Apple
Samsung
Google
Microsoft

7 – Um livro revelou que este grupo musical escolhia roupas “extravagantes” para reduzir seus impostos
Abba
Bee Gees
Beatles
Kiss

8 – A cotação do Bitcoin caiu para 600 dólares. A principal razão da queda foi
Ataque de hackers
Tributação por parte do governo
Mudança nas regras de emissão de moeda
Fechamento da matriz em Creta

9 – Duas pessoas conhecem o resultado do Oscar. São os funcionários de uma Big Four. Qual delas?
PwC
KPMG
Deloitte
EY

10 – Ela deu um depoimento ao juiz e disse que não sabia de nada. E que o responsável era seu marido. Trata-se
Infanta Cristina
Rihana
Michelle Obama
Angela Merkel

Resposta: (1) tributação dos lucros das empresas brasileiras obtidos no exterior; (2) 14; (3) Canadá; (4) Rural; (5) de aumento de capital; (6) Apple; (7) Abba; (8) ataque de hackers; (9) PwC; (10) Infanta Cristina


Se você acertou 9 ou 10 = medalha de ouro; 7 ou 8 = prata; 5 ou 6 = bronze.

21 fevereiro 2014

Rir é o melhor remédio

Lucros no exterior

O prazo para que as empresas possam abater prejuízos obtidos em países estrangeiros do lucro apurado em outros pode ser aumentado pelo Congresso. A possibilidade foi aberta pelo governo pela primeira vez com a Medida Provisória 627, editada em novembro do ano passado, mas estava restrita a um período de teste de apenas quatro anos. Valeria, portanto, apenas até 2017. O relatório da MP, que será apresentado nesta quarta-feira (19) pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), irá alongar o prazo para 2020

Fonte: Aqui

Como será o mundo daqui a 100 anos?

What will the world look like in 100 years?” wondered Ignacio Palacios-Huerta. Being an economist at the London School of Economics, he put this question to other economists. Admittedly, the profession didn’t foresee the financial crisis but, still, he writes in the introduction to his new book, economists “know more about the laws of human interactions and have reflected more deeply and with better methods than any other human beings”. (Declaration of interest: I once tried to market Palacios-Huerta’s insights into penalty-kicks to football clubs. Nobody ever paid us.)

Economists liked his question. “Hi Ignacio:” emailed Alvin Roth, Nobel laureate of 2012. “To my surprise, I do find your invitation tempting. It’s a sign of old age, I’m afraid.” The economists who volunteered to write chapters included two other Nobel-winners. The resulting book, In 100 Years, suggests some probable contours of our great-grandchildren’s world, among them:

Greater longevity will push us to reshape our lives. Over the past century, life expectancy in the west has risen by about 30 years. In another century the average person could be living to 100 – perhaps even in currently poor countries, which are already making quick gains by saving infants from simple illnesses such as diarrhoea.

Future advances against cancer could match the “cardiovascular revolution” that has reduced deaths from heart disease since the 1970s, says Angus Deaton of Princeton. Health should keep improving, simply “because people want it to improve and are prepared to pay for” innovations.

Roth foresees parents manipulating their children’s genes. Some such methods, he writes, “may come to be seen as part of careful child rearing”. He also thinks people will become more efficient thanks to performance-enhancing drugs that improve “concentration, memory, or intelligence”.

Once humans have more years in good health, they will probably reorder their lives. Roth says that if child rearing takes up less of the lifespan, people may want different spouses for different phases of life. “New forms of polygamy-over-lifetime relationships” could arise, he writes.

Greater longevity will alter careers too. “A typical career” may mean working intensely for 30 years “followed by many years of low-intensity work”, writes Andreu Mas-Colell of the Universitat Pompeu Fabra in Barcelona.

Robots will change far more than just work. Already today, anyone thinking of studying accountancy should consider the chances of the profession lasting her lifetime. Within mere decades, self-driving cars will have replaced taxis and a robot will write my column. In 100 years, writes Robert M Solow, the 1987 Nobel laureate, we could live “the bad dream of an economy in which robots do all the production, including the production of robots”. The remaining jobs will be more interesting, notes Mas-Colell, because everything else will have been automated.

Another consequence of robots: humanity will become more educated. Demand has already plummeted for uneducated workers in rich countries. In 100 years, robots will make that true in poor countries too. Our great-grandchildren will think of us as ignorant, sick, tiny peasants. They will also be better trained in emotional skills than we are, because that’s one realm where they might outcompete robots. As Edward Glaeser of Harvard writes: “I cannot imagine a world where wealthy people are unwilling to pay for pleasant interactions with a capable service provider.”

Based on past trends, an educated population is more likely to demand democracy and live in peace. But terrorists will also have awesome technology.

Face-to-face interaction may continue to lose relevance, writes Roth. I’ll continue his thought: in 100 years, instead of Skyping someone, you might invite their hologram into your living room. By then, actual physical proximity may matter (perhaps) only for sex.

As physical proximity loses importance, last century’s trend to urbanisation could reverse. In 100 years, people may be spread out more efficiently across the earth. They may marvel that greater Tokyo once had more inhabitants than Siberia.

Climate change could cause Siberia or northern Canada to fill with people. The economists in this book expect no significant attempts to prevent climate change. People will try to deal with it only after it starts affecting them, suspects Harvard’s Martin Weitzman.

He says we cannot predict the scale of the change. The uncertainty is enormous. But he worries that eventually a desperate country will choose an “unbelievably cheap”, unilateral solution: shooting a “sunshade” of reflective particles into the stratosphere to block some of the sun’s rays. That would cool the planet. It may also have horrendous unintended consequences.

Incomes will probably be much higher worldwide, driven by higher productivity, most of the writers agree. In 100 years, the world’s poorest people may live like today’s middle-class Americans, says Roth. That matters. However, writes Avinash Dixit of Princeton, rising incomes in developed nations matter much less. Theorists of happiness such as Richard Layard argue that once people have about $15,000 a year, more money doesn’t make them happier. Most economists in this book worry less about income levels than about inequality, which in the robotic age could be a lot worse than today.

simon.kuper@ft.com; Twitter @KuperSimon

‘In 100 Years: Leading Economists Predict the Future’, by Ignacio Palacios-Huerta (ed), MIT Press, $24.95/£17.95

Estados gastam mais do que arrecadam

Gastos de metade dos estados foram maiores que receitas em 2013

Folha de S. Paulo, 17/02/2014
O maior rombo orçamentário foi registrado no estado do Rio de Janeiro
Um levantamento feito pelo jornal “Folha de S.Paulo” revelou que metade dos estados brasileiros e o Distrito Federal não tiveram receitas suficientes em 2013 para cobrir os gastos com pessoal, custeio administrativo e investimentos.
Desde que a Lei de Responsabilidade Fiscal foi aprovada, no ano 2000, a quantidade de contas no vermelho vem crescendo de forma inédita. A lei tem como principal objetivo justamente disciplinar as finanças estaduais.
Ainda de acordo com o levantamento da Folha, apenas dois governadores terminaram o primeiro ano do atual mandato com déficit fiscal. Em 2012 esse número aumentou para 8, e em 2013 para 14.
Trata-se de uma consequência de uma estratégia adotada nos últimos dois anos pelo governo Dilma para aumentar os investimentos em infraestrutura.
Os estados foram autorizados pela União a ampliar seu endividamento para financiar obras em transporte, saneamento, urbanismo e habitação. Além disso, o BNDES aumentou o crédito para os governos regionais.
Os investimentos cresceram, mas a piora das contas ajudou a inviabilizar as metas oficiais de superávit primário.
O maior rombo orçamentário foi registrado no estado do Rio de Janeiro, cujo governo também precisa arcar com gastos direcionados para a Copa do Mundo deste ano e as Olimpíadas de 2016.