Translate

26 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio

Coisas que os homens deveriam aprender com as mulheres

Entrevista: Radialista Lennyne Sampaio

As sextas pela manhã, mais exatamente às 8h30, alguns alunos e profissionais de contabilidade invadem a Rádio Educadora do Nordeste (950 AM) e com criatividade e inovação, divulgam informações relevantes aos seus ouvintes. Seja pelas ondas de rádio ou aí, pelo wi-fi da sua faculdade, às 8h sintonize e descubra um pouco mais do mundo mágico criado por estudantes da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA).

A Lennyne Sampaio é a vice-presidente da Empresa Júnior de Ciencias Contábeis - EJCCONT, da UVA, e nos concedeu uma entrevista para adentrarmos esse mundo radialista. Vamos lá?

Blog_CF: Lennyne, como surgiu a ideia da radio?
Lennyne: A iniciativa foi da gestão anterior a minha. Mas foi algo brilhante e que tem sido mantida com entusiasmo, determinação e união de diversas pessoas interessadas em divulgar a contabilidade, contribuir para o acesso à informação, estimular os alunos a se expressarem de formas distintas. Refletindo assim, tem havido o estabelecimento eficaz e duradouro do programa há quase 2 anos.

Blog_CF: O que vocês geralmente colocam no ar?
Lennyne: Os assuntos são bem diversos, mas sempre relacionados à área contábil, de preferência envolvendo assuntos jurídicos ou administrativos. Ontem [24/01] falamos sobre o “Microempreendedor Individual”. Já na semana passada, o tema foi “Marketing: entre o sucesso e o fracasso das vendas”. Também divulgamos notícias e novidades da área contábil.

Procuramos estar atentos as datas, e as obrigações contábeis relacionadas a elas. No fim do ano falamos sobre agendamento e opção do simples nacional, o que é o simples nacional, a quem ele beneficia. Atualmente estamos nos organizando para ajudar os ouvintes com a declaração de imposto de renda.

Blog_CF: Como o público participa? E a comunidade acadêmica?
Lennyne: Os temas são selecionados de forma demandada, por meio de sugestões dos ouvintes. Isso ocorre com a utilização do telefone da rádio educadora (88 3611-1550), e agora também via Facebook (https://www.facebook.com/ejccont.uva).

Dos 12 integrantes da Empresa Júnior, seis fazem parte do Centro Acadêmico, o que torna a integração entre ambos automática e enriquecedora. Há um dinamismo e harmonia que engrandecem as duas entidades e a universidade em geral. Juntos conseguimos divulgar melhor o que está acontecendo, se há cursos e palestras, atividades de capacitação, até mesmo de integração entre alunos. Há uma preocupação constante em, de forma organizada e eficiente, alcançar o máximo de pessoas possíveis. Assim esperamos informar um pequeno empresário sobre algo que ele talvez ainda não saiba, atualizar quem está indo para o trabalho e ouvindo a rádio, ensinar um pouco para quem ainda está começando o curso e nem aprendeu sobre o assunto ainda (o que acaba ajudando os professores e alunos), conscientizar a população da importância do nosso curso e fornecer, ainda, auxílio à população.

Um fator que visamos manter e aprimorar é o dinamismo e a interatividade com as quais elaboramos o programa contabilidade empreendedora. Almejamos o estabelecimento definitivo do nosso programa como referencia de informação legítima e de consulta empresarial gratuita.

Há um apoio extraordinário da comunidade acadêmica. Buscamos sempre um programa em que haja o entrevistador e um entrevistado convidado para um bate-papo. Atualmente os principais protagonistas são empresários e professores universitários.

Blog_CF: Há um engajamento dos alunos da sua universidade?
Lennyne: Sim, mas o nosso público mais engajado e participativo são profissionais da área contábil e empresários.

Os acadêmicos do curso de Ciências Contábeis da UVA, assim como de grande parte dos Universitários em âmbito nacional possuem uma cultura diferenciada e não tão agregada à mídia auditiva. Percebemos então que, atualmente, a rádio, em si, não é atraente a eles. Por isso estamos desenvolvendo outras ferramentas de integração, participando das redes sociais, divulgando aqui no blog. Estamos, ainda, criando o nosso site e futuramente o programa de rádio poderá ser assistido pelo youtube. Esperamos, assim, aumentar nosso fator de impacto.

Blog_CF: Como funciona o relacionamento com vocês e a rádio?
Lennyne: Bem, a rádio fica em Sobral, no Ceará. É uma rádio basicamente católica, mas há momentos destinados a outros assuntos. O nosso é de 8h às 8h30 das sextas-feiras, um acordo feito entre a empresa júnior e a rádio. Não é gratuito, então as despesas da rádio são cessadas com a colaboração de 8 patrocinadores.

O radialista responsável pela rádio educadora do nordeste é o Carlos Gomes, mas o nosso programa Contabilidade Empreendedora é realizado exclusivamente pelos membros da empresa júnior.

Blog_CF: Quem não mora no nordeste, tem como ouvir de alguma forma?
Lennyne: Quem não mora no nordeste pode ouvir o programa pelo site da rádio http://radioeducadora950.com.br/ e futuramente, como comentei, o programa de rádio estará no youtube facilitando o acesso a mais usuários. Esperamos os leitores do blog por lá!

Blog_CF: Lennyne, agradecemos imensamente a entrevista. Foi esclarecedor e inspirador saber dessa história. Espero que nossos leitores participem e apoiem essa iniciativa tão rica. Parabéns a todos vocês, à gestão anterior, aos patrocinadores e a todos que tornam essa iniciativa possível.
Lennyne: Eu que agradeço a divulgação do nosso programa e espero a participação dos autores do blog também! 

Débitos e Créditos,
Contabilidade Financeira

Índice Big Mac

O Brasil possui o quinto Big Mac mais caro do mundo, custando US$ 5,25. O lanche da rede McDonald's é usado como um índice pela revista britânica "The Economist" desde 1986, para mostrar o poder de compra das moedas dos países pesquisados. O último cálculo foi divulgado nesta quinta-feira (23), no site da publicação.

O índice Big Mac aponta que o real está valorizado 13,5% em relação ao dólar. A moeda brasileira é a quinta mais valorizada entre as de 44 países pesquisados.

Noruega, Venezuela, Suíça e Suécia têm o sanduíche mais caro do que o Brasil, segundo a revista. Na Argentina, ele sai por US$ 3,03. Ou seja, com uma mesma quantia se compra muito mais Big Mac na Argentina do que no Brasil, o que mostra que o peso está desvalorizado e o real está caro.

O mais barato é o da Índia, por US$ 1,54, porque a rúpia é a moeda mais fraca: está 66,8% abaixo do dólar. O mais caro, de US$ 7,80, é o da Noruega, que tem a moeda mais valorizada: o kroner, 68,6% acima do dólar. Nos Estados Unidos, país de origem do lanche, o Big Mac sai por US$ 4,62.

Como é o cálculo

A "Economist", uma das mais respeitadas publicações de economia e negócios do mundo, diz que o objetivo do índice Big Mac não é ser preciso, mas tornar mais fácil entender as taxas de câmbio.

Por estar presente em mais de 120 países, o Big Mac, produto-símbolo da proliferação da cultura do fast food é considerado um bom termômetro de quanto o consumidor de cada local pode comprar. Assim, a taxa de câmbio é calculada a partir do preço do sanduíche em cada país.

Para mostrar a variação das moedas frente ao dólar, ela leva em conta a paridade do poder de compra (ou seja, o que se pode comprar com o dinheiro de um país). A diferença é que o índice Big Mac só calcula o valor necessário para comprar o lanche, enquanto cálculos tradicionais consideram vários produtos de consumo, como os da cesta básica.

Fonte: G1


Deterioração das transações correntes

G1, 24/01/2014

A conta de transações correntes do Brasil, um dos principais indicadores da situação da economia brasileira, fechou 2013 com um déficit inédito de US$ 81,37 bilhões, informou o Banco Central nesta sexta-feira (24).

Para chegar a esse valor se somam os resultados da balança comercial (saldo entre importações e exportações) e de outras operações não comerciais que impliquem entrada ou saída de capitais (serviços e rendas).

[...]

Balança comercial piora 

Os números do Banco Central mostram que a deterioração das contas externas está relacionada com a má situação da balança comercial, que registrou, no ano passado, o pior resultado em 13 anos. Em 2013, a balança teve um superávit de US$ 2,55 bilhões, contra um resultado positivo de US$ 19,39 bilhões no ano anterior. Houve, deste modo, uma reversão de US$ 16,83 bilhões no saldo comercial no último ano.
Em outras palavras, estamos vendendo menos os produtos que produzimos e compramos cada vez mais.

Os outros componentes das contas externas, entretanto, também mostraram deterioração no primeiro semestre de 2013. O resultado negativo da conta de serviços (que inclui, entre outras coisas, turismo e aluguel de equipamento), por exemplo, somou US$ 47,5 bilhões em 2013, impulsionadas, entre outros, pelos gastos recordes de brasileiros no exterior , o que representa aumento frente ao déficit de US$ 41 bilhões registrado em 2012.

Nas rendas (nas quais entram desde a multinacional que envia ou traz dinheiro do exterior ao ganho ou perda de rendimentos em investimentos em outras moedas), o déficit somou US$ 39,77 bilhões em 2013 – com alta frente ao mesmo período do ano passado (-US$ 35,44 bilhões).

Investimentos estrangeiros 

O BC informou ainda que os investimentos estrangeiros diretos (empresas ou investidores que resolvem colocar dinheiro no Brasil) somaram US$ 64 bilhões em 2013, com queda de 1,87% frente ao ano anterior (US$ 65,27 bilhões). O valor ficou abaixo também do recorde histórico para este indicador, registrado em 2011 (US$ 66,6 bilhões).

Financiamento do déficit externo 

O BC confirmou, assim, que o resultado negativo da conta corrente (US$ 81,37 bilhões) não foi integralmente "financiado" pela entrada de investimentos produtivos na economia brasileira em 2013 – algo que não acontece desde 2001.

Quando o déficit não é "coberto" pelos investimentos estrangeiros, o país tem de se apoiar em outros fluxos, como ingresso de recursos para aplicações financeiras, ou empréstimos buscados no exterior, para fechar as contas.

Analistas alertam, entretanto, que em um cenário de crescimento menor do PIB e menor disponibilidade de recursos nos mercados (com a sinalização do fim das medidas de estímulo nos Estados Unidos), e com uma confiança menor na economia brasileira, a atratividade do Brasil também é mais baixa – o que pode significar mais dificuldades no financiamento do déficit das contas externas.

[...]

25 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio

A arte em lego de Jan Vornmann






Fonte: Aqui e aqui.

Fato da Semana

Fato da Semana: A Europa decidiu fazer uma reflexão sobre a adoção das normas internacionais de contabilidade

Qual a relevância disto? A Europa foi pioneira na adoção das normas internacionais de contabilidade. Somente após sua adoção pelos países europeus é que outras nações resolveram usar estas normas, como foi o caso do Brasil. Apesar das normas, as IFRS, ainda não serem adotadas plenamente por países como Estados Unidos, Japão e Índia, desde a decisão da Europa passamos a contar com duas estruturas conceituais relevantes: a do Iasb e a estadunidense (ou Fasb).

Já se passaram quase dez anos desde a decisão da Europa. Esta semana anunciou-se que a associação de contadores da Inglaterra e do País de Gales, a ICAEW, juntamente com uma empresa francesa de auditoria, irá fazer uma análise da decisão europeia.

Positivo ou negativo? Positivo, sem dúvida. Mesmo que o relatório seja desanimador com respeito aos benefícios, é fundamental conhecer se os benefícios das normas internacionais foram superiores aos custos. Afinal, qual a razão de ter medo de fazer uma reflexão sobre esta escolha? E por que esta atitude não é adotada, de maneira clara e transparente, em outros países?

Desdobramentos – O relatório deverá ficar pronto em 2014 ainda e os desdobramentos estarão associados às conclusões. Mas é preciso ficar atento ao uso do relatório como instrumento de pressão para modificar a estrutura conceitual, como deseja a Europa.

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se o leitor está atento ao que foi notícia no nosso blog.

1 – Uma análise das contas públicas revelou que o volume de repasse do SUS reduziu em dezembro. A principal motivação deste fato refere-se:
A tentativa de obter um superávit nas contas públicas
A um erro no sistema do SUS
Ao aumento no número de casos relacionados às festas de fim de ano
Ao aumento no rigor da fiscalização dos benefícios

2 – Na entrevista da semana, Francisco Fernandes de Sousa, da Eletronorte, afirmou que a contabilidade hoje é menos
Agressiva
Complicada
Romântica
Teórica

3 – A justiça condenou Nelson Tetsuo Sakaguchi. A razão: um desvio de US$ 242,2 do Banco
Bamerindus
Excel
Nacional
Noroeste

4 – Ainda com respeito a condenação de Sakaguchi, o estranho na história é a presença de uma
Atriz de filmes pornô
Escort girl
Ginasta olímpica
Mãe de santo

5 – O valor de mercado da bolsa brasileira corresponde ao valor de mercado da seguinte empresa:
Burger King
Google
Hasbro
Time Warner

6 – Segundo uma estimativa, a chance do contador ser trocado por um computador é de
0,094%
0,94%
9,4%
94%

7 - O ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos defendeu, numa conferência, que as empresas deveriam contabilizar na demonstração do resultado
O custo de oportunidade do capital
Os custos ambientais
Os derivativos
Os efeitos da qualidade dos produtos

8 – A presidente da Petrobras disse que não se preocupa com os custos já que o ______ é de 54 dólares o barril
Custo de exploração
Ponto de equilíbrio
Preço de mercado
Valor do preço do etanol

Respostas: (1) superávit; (2) romântica; (3) Noroeste; (4) Mãe de santo; (5) Google; (6) 94%; (7) custos ambientais; (8) Ponto de equilíbrio

Corrupção e empresas

Peças-chave nos esquemas de corrupção mais recentes, empresas privadas vão ser multadas por uma legislação mais dura a partir da próxima quarta-feira, 29, quando entra em vigor a chamada lei anticorrupção. A Controladoria-Geral da União corre para fechar a regulamentação da nova legislação que deve mudar o relacionamento das empresas com o poder público. O governo aposta em multas pesadas para tentar coibir o pagamento de propinas a servidores públicos e fraudes em licitações. Também espera estimular a criação de um código de conduta dentro das firmas, que incentive os funcionários a denunciarem atos de corrupção. Medidas acertadas na esteira das manifestações de junho.

Em entrevista ao 'Estado', o ministro da CGU, Jorge Hage, destaca que grande mudança é a punição às pessoas jurídicas, garantindo a proteção ao empregado denunciante. A criação de um programa de compliance (integridade), com a adoção de um código de conduta, pode servir de atenuante na aplicação da multa. A lei também estabeleceu a possibilidade de assinatura de um acordo de leniência, que pode garantir a redução das penas para as empresas que colaborarem efetivamente com as investigações. Até hoje este tipo de acordo não era permitido para atos de corrupção, apenas em investigações de defesa da concorrência, como a formação de cartel. "É uma inovação importante", disse Hage.

A lei anticorrupção garante a punição da empresa independente da responsabilização de um de seus dirigentes ou de agentes públicos. A nova regra vai penalizar as empresas no próprio bolso. O ministro antecipou que o decreto que será publicado nos próximos dias, regulamentando a lei, trará as regras para aplicação dos atenuantes e agravantes no cálculo da multa. "Vamos definir quanto cada componente reduz ou aumenta o valor", disse.

Hage disse que será fixado um piso mínimo que não poderá ser menor que a vantagem obtida pela empresa com o ato de corrupção. Por isso, o decreto definirá a fórmula de cálculo da vantagem obtida e a dosimetria da multa. "Tudo indica que será um sistema parecido com o que está no código penal. Mas a presidente é quem irá bater o martelo sobre a pena base", afirmou.
Na esfera administrativa, a multa pode ter o valor de 0,1% a 20% do faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do processo administrativo, quando for possível mensurar a vantagem obtida. Caso contrário, a previsão é que a aplicação de multa varie entre R$ 6 mil e R$ 60 milhões.

Outro ponto do decreto será a definição dos procedimentos e prazos para defesa das empresas. O governo fixará a forma de apresentação de testemunhas, os critérios de celebração do acordo de leniência e os procedimentos quando a corrupção for em âmbito internacional. Hage informou que caberá à empresa propor o acordo. Para isso, terá que denunciar as outras firmas envolvidas no processo e não poderá mais estar envolvida no ato lesivo à administração pública.

"Tem que colaborar plenamente com a investigação", explica. A CGU, pelo texto do decreto, garantirá o sigilo das negociações para a assinatura do acordo. O nome da empresa será mantido em segredo até que o termo seja firmado. Se as negociações não chegarem ao acordo, todos os documentos serão devolvidos à empresa.

A regulamentação definirá ainda os critérios de avaliação do programa de compliance e do manual de boa conduta. As empresas terão que preencher um questionário com dezenas de perguntas e, periodicamente, um comitê verificará se elas continuam aplicando o código de ética. Estas práticas servirão como atenuantes em caso de aplicação de multa.

O decreto vale para o poder Executivo federal. Estados e municípios também terão que regulamentar a aplicação local da nova lei. Hage lembra que a legislação também prevê punições na esfera judicial como a perda dos bens, direitos ou valores obtidos direta ou indiretamente com a infração; suspensão ou interdição parcial de suas atividades; dissolução compulsória da empresa; proibição por até cinco anos de recebimento de incentivos, subsídios, subvenções, doações ou empréstimos de órgãos, entidades ou instituições financeiras controladas pelo poder público.

Nova lei obriga empresa corruptora a devolver dinheiro - Por Renata Veríssimo - Estado de S Paulo

Leasing

As duas grandes entidades reguladoras na área contábil, o Iasb e o Fasb, combinaram, no passado, fazer alguns importantes projetos de harmonização contábil. Entre estes projetos, a contabilidade de leasing foi escolhida: havia uma demanda para rever as normas de leasing que, pretensamente, não atendiam aos usuários.


Depois de anos de discussão, as duas entidades chegaram a um consenso em trazer para os balanços as operações de leasing. Esta proposta de norma de leasing foi colocada em discussão nos Estados Unidos, pelo Fasb, e em muitos países do mundo, pelo Iasb. Depois de começar receber as críticas, parece que o ânimo dos dois reguladores reduziu. Segundo o Wall Street Journal os reguladores estão mudando seus planos sobre as regras de arrendamento, evitando trazer para os balanços todas as operações de leasing. Segundo o jornal, os esforços das normas serão no locador, não no locatário. Isto irá representar uma vitória do lobby das empresas de leasing. 

Remuneração no JP Morgan


O banco JPMorgan Chase esteve recentemente envolvido em vários escândalos financeiros. Num deles, um funcionário da entidade, que trabalhava em Londres, deu um grande prejuízo em investimentos, que foram realizados diante dos falhos controles internos.

Pois bem, o seu executivo, Jamie Dimon, teve um aumento no seu salário, com um prêmio de 18,5 milhões de dólares, o dobro de 2012.

24 janeiro 2014

Rir é o melhor remédio

Entrevista com Lars Peter Hansen

Lars Peter Hansen, an economist at the University of Chicago, is one of three winners of this year’s Nobel Memorial Prize in Economic Science, along with Eugene F. Fama, a fellow professor at the University of Chicago, and Robert J. Shiller, a professor at Yale.
The Nobel committee cited all of them for contributing to the study of asset prices. But each person’s work is very different.
Professor Fama is known as the father of the “efficient-markets hypothesis,” while Professor Shiller, a frequent contributor to the Economic View column in Sunday Business, is a founder of the field of behavioral finance and is a critic of aspects of Professor Fama’s theory. I interviewed both of them last month, and Professor Shiller has also expressed his views in a column.
Professor Hansen, on the other hand, has received less attention from the news media, and he has stayed clear of the debate over efficient markets and irrational behavior. He has been recognized for creating advanced techniques in econometrics, enabling researchers in many fields of social science to create better mathematical models.
Lars Peter Hansen with his Labradoodle at a coffee shop in Chicago last month after learning he had won the Nobel Memorial Prize in Economic Science.

Continua aqui

Listas: 10 coisas normais e cotidianas dos anos 1990

E essa era a vida nos anos 90…



1. Você assistia filmes em fita VHS


2. Você tinha que rebobinar a fita senão pagava multa na locadora


3. Este era o jogo mais viciante de celular


4. Um retroprojetor auxiliava os professores na escola


5. Quem tinha um iMac era muito rico (muito mais que atualmente)


6. Ouvia música em seu moderno walkman


7. Esperava tocar suas músicas favoritas na rádio, para poder gravar em uma fita cassete


8. Assistia video clips na TV e venerava os VJs


9. Tirava fotos em máquinas fotográficas e tinha que pôr o filme para revelar


10. Não tinha google, mas tinha Páginas Amarelas



Fonte: Aqui

Despreocupada com o custo

Graça Foster, presidente da Petrobras, disse ontem que está confortável com os custos da companhia.

"O ponto de equilíbrio é de US$ 54 por barril [de petróleo]", afirmou ao participar de um painel, além de reuniões fechadas, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, nos alpes suíços.


A questão é que o conceito de ponto de equilíbrio está relacionado com o operacional da empresa. Ademais, o ponto de equilíbrio está associado ao caixa (o ponto de equilíbrio financeiro), as receitas e despesas (o contábil) ou a remuneração do capital (o econômico). Qual conceito ela se refere? Ela sabe a diferença?

"A produtividade é boa no pré-sal e o custo da exploração é 'muito bom'."

O custo de exploração ser muito bom representa o que?

A executiva estimou que o Brasil se tornará o sexto maior produtor mundial de petróleo, atrás de Arábia Saudita, Estados Unidos, Rússia, Iraque e Canadá.

A companhia brasileira deverá dobrar sua produção até 2020 e triplicar até 2035, segundo Graça.

Você acredita? A empresa não está investindo o que deveria, então como dobrar a produção?

A presidente da Petrobras afirmou que a empresa investirá US$ 236 bilhões nos próximos cinco anos -95% serão aplicados no Brasil.

Tenho dúvidas sobre esta capacidade de investimento. A empresa está endividada e não consegue gerar recursos com seus ativos.

Graça comentou ainda a importância da regra que estabelece a necessidade de que 65% dos fornecedores tenham conteúdo nacional.

Esta regra é importante em razão do aumento dos custos e a chance de atraso na produção?

Para a presidente da Petrobras, os preços médios do petróleo no mercado internacional não devem se reduzir de forma significativa nos próximos dez anos.

Interessante este ponto, já que a produção de combustível a partir do xisto parece ser promissora.

Receita e Ativo

O texto a seguir, publicado na Folha, parece fazer uma confusão entre receita e ativo.

A decisão de contabilizar como receita R$ 719 milhões das contas encerradas por irregularidades no cadastro, em 2012, permitiu à Caixa Econômica Federal ganhar duas vezes com os mesmos recursos.

O termo ganhar geralmente está associado a DRE. Mas na linguagem coloquial do jornal refere-se a "aproveitar".

A maior parte do valor, cerca de 97% segundo o banco, estava em contas de poupança, aplicação que serve como fonte de recursos para financiamentos habitacionais.

Os bancos captam o dinheiro dos poupadores com a obrigação de pagar mensalmente a remuneração prevista -juros de 6,17% ao ano mais a variação da TR (Taxa Referencial)- e usam para conceder empréstimos imobiliários, cobrando mais caro dos mutuários.

A diferença é uma receita financeira da instituição, que serve para cobrir custos e ainda gera lucro para o banco.

É meio óbvio isto. O custo de captação deve ser menor que o custo da aplicação; caso contrário, o banco terá prejuízo.

No caso específico das contas de poupança que tinham irregularidade no cadastro, em 2012, a Caixa decidiu que o mesmo dinheiro -que lhe garantiu receita financeira- também fosse contabilizado como receita operacional no balanço.

Uma confusão geral. O dinheiro dos poupadores é, para Caixa, um passivo. Afinal estamos tratando de uma instituição financeira, onde a lógica é inversa. Já o empréstimos, que foi realizado com os recursos, é um ativo, gerando receita financeira. Entretanto, como já dizia meu orientador, "não existe dinheiro carimbado". A partir do momento que o dinheiro entrou no banco, não há obrigação de associar com este passivo.

O procedimento, segundo a Folha apurou, não é permitido pelas normas do Banco Central. Técnicos do próprio governo consultados pela reportagem afirmaram que isso é irregular, a mesma avaliação de analistas especializados em contabilidade bancária.

O texto não cita nenhum técnico e nenhum especialista. Em geral os jornalistas são especialistas na "falácia do jornalista", onde a partir de um ou dois depoimentos, fazem conclusões. Aqui a fonte não foi revelada.

Após questionamentos feitos pela CGU (Controladoria-Geral da União), o banco estatal anunciou que a operação será desfeita na divulgação do balanço de 2013, prevista para fevereiro.

Parece que aqui refere-se a baixa do passivo, que gerou uma receita.

Para registrar como receita própria os R$ 719 milhões, a Caixa argumenta que "não havia uma norma específica sobre a forma de contabilização desses valores".

O banco ainda respondeu que as chances de os correntistas irem pegar o dinheiro de volta eram baixas. Assim, a instituição precisou reconhecer, em seu balanço, os recursos como receita.

Interessante. Apesar das críticas, considero que a posição da Caixa, sob a lógica contábil, tem certo fundamento. Particularmente agora onde a prudência não faz parte da estrutura conceitual.

RESSALVA

Segundo o analista da Austin Rating Luís Miguel Santacreu, se era considerada correta, a operação deveria ter sido detalhada em nota explicativa na divulgação da contabilidade daquele ano. Se não era, o balanço deveria ter sido publicado com ressalva dos auditores independentes.

Procurada, a PwC (PricewaterhouseCoopers), que auditou o balanço de 2012 da Caixa, alegou que, por questões de contrato, só poderia falar se tivesse autorização do banco estatal.

Questionado, o Ibracon (Instituto dos auditores independentes do Brasil) também não se manifestou.

Perguntado se adotou ou adotará alguma punição à Caixa pelo procedimento considerado irregular, o Banco Central respondeu que não se posiciona sobre casos específicos

Contar poupança como receita faz Caixa ganhar duas vezes - SHEILA D'AMORIM - Folha de S Paulo

As IFRS em julgamento

Segundo Accounting Today , a Comissão Européia designou a empresa de contabilidade Mazars e o Institute of Chartered Accountants in England and Wales (ICAEW) para fazer um relato dos efeitos do uso das normas internacionais de contabilidade pela União Europeia.

O prazo é até o outono de 2014 e as duas entidades irão avaliar o efeito de oito anos de uso das IFRS na Europa e determinar o impacto da adoção das normas internacionais do Iasb na comparabilidade e transparência das empresas europeias. O ICAEW já realizou um trabalho parecido em 2006, quando apresentou um relato sobre a implementação dos padrões do Iasb. O estudo, de mais de duzentas páginas, foi publicado em 2007.

É importante lembrar que a Europa pretende retomar o conceito de prudência na estrutura conceitual das IFRS.

A ideia é realmente muito interessante e poderia ser aplicada ao Brasil. Afinal, valeu a pena adotar as normas internacionais?

23 janeiro 2014

Rir e o melhor remédio


Tecnologia e trabalho


INNOVATION, the elixir of progress, has always cost people their jobs. In the Industrial Revolution artisan weavers were swept aside by the mechanical loom. Over the past 30 years the digital revolution has displaced many of the mid-skill jobs that underpinned 20th-century middle-class life. Typists, ticket agents, bank tellers and many production-line jobs have been dispensed with, just as the weavers were.

For those, including this newspaper, who believe that technological progress has made the world a better place, such churn is a natural part of rising prosperity. Although innovation kills some jobs, it creates new and better ones, as a more productive society becomes richer and its wealthier inhabitants demand more goods and services. A hundred years ago one in three American workers was employed on a farm. Today less than 2% of them produce far more food. The millions freed from the land were not consigned to joblessness, but found better-paid work as the economy grew more sophisticated. Today the pool of secretaries has shrunk, but there are ever more computer programmers and web designers.
Optimism remains the right starting-point, but for workers the dislocating effects of technology may make themselves evident faster than its benefits (see article). Even if new jobs and wonderful products emerge, in the short term income gaps will widen, causing huge social dislocation and perhaps even changing politics. Technology’s impact will feel like a tornado, hitting the rich world first, but eventually sweeping through poorer countries too. No government is prepared for it.

Why be worried? It is partly just a matter of history repeating itself. In the early part of the Industrial Revolution the rewards of increasing productivity went disproportionately to capital; later on, labour reaped most of the benefits. The pattern today is similar. The prosperity unleashed by the digital revolution has gone overwhelmingly to the owners of capital and the highest-skilled workers. Over the past three decades, labour’s share of output has shrunk globally from 64% to 59%. Meanwhile, the share of income going to the top 1% in America has risen from around 9% in the 1970s to 22% today. Unemployment is at alarming levels in much of the rich world, and not just for cyclical reasons. In 2000, 65% of working-age Americans were in work; since then the proportion has fallen, during good years as well as bad, to the current level of 59%.

Worse, it seems likely that this wave of technological disruption to the job market has only just started. From driverless cars to clever household gadgets (see article), innovations that already exist could destroy swathes of jobs that have hitherto been untouched. The public sector is one obvious target: it has proved singularly resistant to tech-driven reinvention. But the step change in what computers can do will have a powerful effect on middle-class jobs in the private sector too.

Until now the jobs most vulnerable to machines were those that involved routine, repetitive tasks. But thanks to the exponential rise in processing power and the ubiquity of digitised information (“big data”), computers are increasingly able to perform complicated tasks more cheaply and effectively than people. Clever industrial robots can quickly “learn” a set of human actions. Services may be even more vulnerable. Computers can already detect intruders in a closed-circuit camera picture more reliably than a human can. By comparing reams of financial or biometric data, they can often diagnose fraud or illness more accurately than any number of accountants or doctors. One recent study by academics at Oxford University suggests that 47% of today’s jobs could be automated in the next two decades.

[...]

Fonte: aqui

As duas Américas Latinas

As duas Américas Latinas
Editorial O Estado de S.Paulo, 17/01/2014


A Aliança do Pacífico, bloco comercial formado por México, Colômbia, Peru e Chile, deverá ter neste ano um crescimento médio de 4,25%, com inflação baixa e forte investimento estrangeiro, conforme estimativa do Morgan Stanley. A mesma instituição financeira calcula que Brasil, Argentina e Venezuela, as três principais economias do Mercosul, terão expansão média de apenas 2,5% - e o Brasil crescerá modesto 1,9%. Tal perspectiva evidencia o crescente contraste entre a América Latina que optou pelo livre-comércio e a América Latina estatizante, protecionista e intervencionista.

Conforme notou The Wall Street Journal, essas diferenças permitem acompanhar, no mesmo continente e sob condições relativamente semelhantes, uma espécie de certame sobre qual modelo de desenvolvimento é o mais adequado, algo como um "experimento econômico controlado".
Ao longo da última década, parecia que o grupo dos brasileiros, argentinos e venezuelanos levaria a melhor, sob o impulso da alta dos preços das commodities e das boas condições macroeconômicas para conceder estímulos fiscais. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a sugerir, em 2009, no auge da crise internacional, que "os países avançados deveriam caminhar para o novo modelo colocado pelos países emergentes". Em 2010, a economia brasileira não só conseguiu evitar a contaminação pela crise, como cresceu 7,5%, enquanto o mundo desenvolvido patinava.

Em pouco tempo, a fantasia desse triunfo se esfumou. Confiou-se excessivamente no crescimento chinês como motor da expansão das economias latino-americanas exportadoras de petróleo, minérios e soja, sem levar em conta a possibilidade de desaceleração da China e a consequente queda nos preços dessas commodities. O "modelo de sucesso" emergente inebriou incautos e adiou reformas necessárias que tornariam a economia menos dependente dos humores chineses.

Enquanto isso, países latino-americanos menos afeitos ao populismo optaram pelo livre mercado, aproximando-se dos Estados Unidos depois que a ideia da Área de Livre-Comércio das Américas (Alca) foi torpedeada, em 2005, pela aliança entre o petismo e o kirchnerismo - que queria fazer da hostilidade aos americanos o eixo da política comercial da região. Nos anos seguintes, a Aliança do Pacífico usufruiu da vantagem de ter acesso preferencial ao mercado americano. Já o Brasil enfrentou - e ainda enfrenta, sem se queixar - o inflexível protecionismo argentino, que distorce as relações comerciais no Mercosul.

Assim, enquanto Brasil, Argentina e Venezuela se atavam a compromissos ideológicos, o bloco do Pacífico se preparava para os novos tempos. O Chile, cuja dependência do comércio de cobre é conhecida, está se esforçando para diversificar as exportações. No caso do México, as vendas externas de manufaturados hoje representam 25% do total, enquanto no Brasil essa fatia ainda é de 4%.

É a comparação com a Argentina e a Venezuela, contudo, que torna as diferenças mais claras. Os venezuelanos, donos de uma das maiores reservas de petróleo do mundo, enfrentam escassez crônica e inflação na casa dos 50% ao ano, como resultado dos delírios do "socialismo do século 21".
A Argentina, por sua vez, viu sua moeda perder 32% do valor em relação ao dólar no mercado oficial em 2013. A inflação, maquiada pelo governo, ronda os 30% anuais, mesmo com o controle de preços praticamente generalizado. O país convive com apagões diários, graças à falta de investimentos das empresas de energia, prejudicadas pelo represamento das tarifas.


Para o Journal, a atual conjuntura sugere que o Brasil está se tornando uma Argentina, a Argentina está virando uma Venezuela, e a Venezuela já é quase um Zimbábue. Pode ser um exagero, mas a comparação com a Aliança do Pacífico é, de fato, constrangedora. Como disse o ex-ministro da Fazenda peruano Pedro Pablo Kuczynski, "no fim das contas, os resultados dos dois diferentes blocos vão resolver o debate" sobre qual é o melhor modelo, "mas as más ideias levam muito tempo para morrer".

Brasil, importando etanol


Pasmem: o Brasil está importando etanol dos Estados Unidos! O país que inventou o Proálcool, pátria dos veículos flex, o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, anda de marcha à ré no combustível renovável. Primeiro incentivou, depois maltratou sua destilaria, dando prioridade à poluente gasolina. Um vexame internacional.

Navios carregados de álcool anidro norte-americano começaram a descarregar 100 milhões de litros no Porto de Itaqui (Maranhão). É somente o começo, destinado ao abastecimento do Nordeste. No total, as importações serão bem mais volumosas. Para facilitar, o governo Dilma desonerou de impostos (PIS e Cofins) as compras de etanol no exterior, dando um tapa na cara dos produtores nacionais. Surreal.

Há décadas, na agenda planetária os combustíveis renováveis começaram a se impor nos transportes, preliminarmente, por causa do encarecimento do petróleo. Recentemente, com a ameaça do aquecimento global, nações investiram na busca de energias alternativas, ambientalmente vantajosas diante das de origem fóssil. O sonho dos países desenvolvidos, liderados pela Europa, é esverdear sua matriz energética utilizando fontes solares, eólicas ou oriundas da biomassa. Todos avançaram nas energias chamadas limpas. Aqui andamos para trás.

Tudo caminhava bem. Eleito o PT, no seu primeiro mandato o presidente Lula recebeu George W. Bush usando o boné dos usineiros. Interessado em abastecer o crescente mercado dos Estados Unidos, o setor sucroalcooleiro nacional estava animado. O etanol brasileiro, mais competitivo, ganharia o mundo. Nesse contexto vitorioso, as montadoras lançaram, em 2003, os carros flex, dando mais segurança aos consumidores. Em cinco anos a quilometragem rodada por veículos movidos a etanol ultrapassou os a gasolina, trazendo grande vantagem ecológica. Segundo Décio Gazzoni (Embrapa), especialista em agroenergia, as emissões líquidas de CO2 equivalente causadas pela queima de um litro de etanol somam apenas 400 gramas, ante 2.220 gramas da gasolina. Além da redução do desmatamento na Amazônia, o País também contribuía para a agenda do clima reduzindo as emissões de CO2 na atmosfera em razão do efeito substituição da gasolina pelo etanol. Show de bola.

A partir de 2009, surpreendentemente, entramos na contramão da História. Uma trágica concepção da política pública levou o governo Lula a dar prioridade à a gasolina da Petrobrás, em detrimento do álcool combustível. Ninguém sabe explicar ao certo os motivos dessa reversão. Houve, isso é patente, uma contenção artificial dos preços da gasolina, impedindo, por tabela, o etanol de remunerar seus custos de produção. Pode ter segurado a inflação. Mas quebrou a Petrobrás e faliu o setor sucroenergético nacional. Ao invés de dominar o mercado exportador, o Brasil tornou-se importador de etanol. De milho.

[...]Mas saiu errado. Após um período de forte expansão, com grandes investimentos, chegou a pasmaceira, seguida da quebradeira. Em vez do sucesso, seguiu-se o desânimo. Os carros flex passaram a encher o tanque com gasolina. No interior do País, entre 385 unidades, 100 encontram-se endividadas, praticamente paralisadas ou fecharam as portas. Dezenas de projetos nem saíram do papel. Frustração total.

Lula, em nome do populismo, destruiu uma das maiores invenções brasileira. As importações de etanol de milho do Brasil configuram o maior fracasso mundial de uma política pública na área da energia renovável. Dilma Rousseff, pregressa ministra de Energia, adota discursos contemporizadores. Está, na verdade, num beco sem saída.

Xico Graziano* - O Estado de S.Paulo