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06 dezembro 2013

As melhores fotografias

Fim do ano e temos uma coleção de belas fotografias.

A Reuters fez uma seleção de mais de 90 fotos, mas eu gostei muito destas quatro. A primeira, mostra o isolamento da tecnologia.
A segunda, novamente a tecnologia e a mania de fotografias. 

 As duas seguintes são maravilhosas. A da rosa foi postada aqui recentemente. Parece que tenho bom gosto.

A Time selecionou 10 fotografias. Muito fotojornalismo, como a imagem a seguir, do ataque ao shopping em Nairobi
O Denver Post selecionou mais de 100 fotografias, que ele disponibilizou sob a forma de slides. A fotografia 73, da lua e do Cristo Redentor, e a 18, das freiras na praia, são muito bonitas. The Rosevelts selecionou 80 fotografias. Duas em especial me agradaram: da manifestação no Brasil e de um cachorro.

China proibe Bitcoin

A China proibiu instituições financeiras de realizar quaisquer transações com o bitcoin, definindo-o como produto comercial, e não moeda. Com a disparada na demanda chinesa, o bitcoin registrou valorização de 5.000% neste ano. A proibição é parcial, porque o governo chinês permitiu a venda e compra dos bitcoins como produtos online, alertando que seus compradores devem arcar com todos os riscos associados a ele, como lavagem de dinheiro e criminalidade. Em declaração, o banco central da China defendeu que o bitcoin não é uma moeda porque não tem obrigações legais perante o governo. "Ainda que haja pessoas que o definam como 'moeda', o bitcoin não é emitido por uma autoridade monetária e não possui os atributos de uma moeda, que são a obrigação legal de pagamento e a fiscalização pelas autoridades"

Fonte: Aqui. Leia mais aqui, aqui e aqui (dica de João Marcelo, grato)

Ao mesmo tempo, o Banco Central da França demonstra preocupação com seu uso, pelo caráter especulativo.

Muito grande para falir

Existe uma frase que geralmente é aplicada para uma instituição financeira: "muito grande para falir". Neste caso, a instituição bancária é tão poderosa que sua falência pode colocar em risco toda uma economia. E isto não interessa as organizações que estão preocupadas com a estabilidade, incluindo neste bloco o governo e as entidades concorrentes. A existência de um potencial de contágio é usada como um critério para justificar o socorro. Isto ocorreu, por exemplo, durante a crise financeira mundial de 2008.

Entretanto, existe um risco nesta estratégia de salvar as instituições em risco: sabendo que serão salvas, estas mesmas instituições assumem um risco mais elevado do que deveria. Ou seja, sendo "muito grande para falir" a própria entidade todas decisões arriscadas.

Tivemos nos últimos meses uma queda de um império no Brasil. Depois de ter uma fortuna de mais de 30 bilhões de dólares, o empresário Eike Batista viu suas empresas, todas com um "X" no nome, perderem valor na bolsa de valores diante da desconfiança sobre a qualidade dos seus ativos. Quem acreditou na promessa de Batista de entregar uma empresa lucrativa perdeu muito dinheiro em 2013.

Mas depois de ser um fracasso, Eike parece que está conseguindo usar o receio de sua falência a seu favor. Com uma grande fila de devedores batendo na sua porta, o empresário está pouco a pouco convencendo aqueles que acreditaram e prestaram dinheiro para suas aventuras a continuar enviando dinheiro. Recentemente foi anunciado que o empresário conseguiu 250 milhões de dólares para tocar a OGX na tentativa de descobrir petróleo.

Por enquanto, o dinheiro é da iniciativa privada. Esperamos que instituições oficiais de crédito, que usam o nosso dinheiro, não aumente o valor do prejuízo.

Também esperamos que a investigação sobre a queda do império Eike seja investigada com rigor. Ontem foi noticiado que ex-executivos da LLX sugeriram que a CVM encerrassem um processo referente a falta de divulgação de informação mediante um pagamento de 600 mil reais. E que a CVM recusou a proposta. Que o rigor e a rapidez sejam considerados nas entidades reguladoras.

Mudanças nos conselhos

O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (4) o projeto que muda as normas para a composição dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade. A matéria segue para sanção presidencial.

Esses conselhos serão compostos por contadores e por, no mínimo, um representante dos técnicos em contabilidade. Esse será escolhido nas eleições para a renovação de 2/3 dos plenários dos conselhos.A proposta modifica o Decreto-Lei 1.040/1969. Segundo o decreto, os conselhos são compostos por 2/3 de contadores e 1/3 de técnicos.

O projeto aprovado pelos senadores estabelece ainda que os ex-presidentes do Conselho Federal de Contabilidade terão assento no plenário, na qualidade de membros honorários, com direito somente a voz nas sessões. As novas regras devem ser implantadas a partir das próximas eleições dos conselhos.

Via aqui

05 dezembro 2013

Rir é o melhor remédio



Ensine tributação aos seus filhos, coma 30% do sorvete deles! *.*

Comunicação da Petrobras

(...) Quando informou em 30 de outubro que a diretoria havia apresentado uma proposta ao conselho, a Petrobras dizia textualmente: “a metodologia contempla reajuste automático do preço do diesel e da gasolina, em periodicidade a ser definida”. Embora houvesse uma ressalva de que a fórmula teria um mecanismo para impedir o repasse da volatilidade dos preços internacionais para o mercado interno, o termo “reajuste automático” estava lá, e apenas o período estava em discussão.

Quase um mês depois, quando anunciou a decisão sobre a aprovação da nova política de preços (que não parece tão nova), a estatal disse que deu início à implementação da política, dizendo que os parâmetros da metodologia seriam sigilosos.

Não mencionou que foi abandonada a ideia de reajuste automático, mas como ele não foi mencionado e o reajuste que deu início à política foi tímido, o mercado supôs que ele estava descartado.

Agora, após intervenção do órgão regulador do mercado de capitais, a Petrobras apresentou um esclarecimento para dizer que “a metodologia de precificação aplicada a partir de 23 de novembro contém parâmetros baseados em variáveis como preço de referência dos derivados no mercado internacional, taxa de câmbio e ponderação associada à origem do derivado vendido, se no Brasil ou importado”.

(...) Embora não tenha ressaltado que a decisão contrariou a proposta apresentada inicialmente, a Petrobras disse hoje que os reajustes “não serão automáticos”, havendo uma banda de reajuste e cabendo à diretoria executiva, discricionariamente, aplicá-los “à luz da dinâmica dos mercados doméstico e internacional” (seja lá o que isso queira dizer). (...)

Petrobras tem aula de comunicação com controlador - Valor Econômico. Imagem: aqui

Governo cancela manobra

O governo abortou ontem uma nova manobra contábil para fechar as contas públicas deste ano, autorizada desde o fim do mês passado pelo Conselho de Administração da Eletrobrás. Conforme antecipado pelo "Estado" há quatro meses, a equipe do ministro Guido Mantega havia decidido usar um banco público para capitalizar o setor elétrico, depois que o gasto com usinas térmicas desidratou os fundos da área.

A operação envolvia um empréstimo de R$ 2,649 bilhões da Caixa para a Eletrobrás. O dinheiro seria usado para quitar dívidas de subsidiárias da estatal com fundos do setor elétrico. Esses fundos são necessários para manter o desconto na conta de luz, segundo a engenharia financeira elaborada pelo Palácio do Planalto. Com o uso da Caixa, o Tesouro se desobrigaria de conseguir o dinheiro, seja usando recursos da arrecadação ou vendendo papéis da dívida pública no mercado.

A operação, informada pela Eletrobrás na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em 22 de novembro, foi noticiada ontem pelo Valor Econômico. A notícia gerou mais uma onda de críticas e "interpretação considerada equivocada" de analistas, gerando ruídos no mercado de que a operação teria objetivo fiscal, segundo fontes do Ministério da Fazenda ouvidas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

O cancelamento do empréstimo foi decidido horas depois que o próprio ministro negou publicamente que seu objetivo era aliviar o peso para o Tesouro. Até a conclusão desta edição, acionistas da Eletrobrás ouvidos pela reportagem tinham dúvidas se Mantega tinha autoridade legal para derrubar o empréstimo autorizado pelo Conselho da estatal. (...)


Governo cancela 'manobra fiscal' - Anne Warth Adriana Fernandes Eduardo Rodrigues - O Estado de S. Paulo - 04/12/2013

Manipulação

A Comissão Europeia anunciou nesta quarta-feira que cinco grandes bancos e uma corretora foram multados em 1,7 bilhão de euros (algo em torno de R$ 5,4 bilhões) por formação de cartel na manipulação das taxas de juros. Outras duas instituições bancárias também participaram do esquema, mas ficaram de fora do pagamento de multa porque ajudaram a revelá-lo. A penalidade é considerada recorde na Europa. Em comunicado, a comissão informou que quatros dessas instituições participaram de um conluio para as taxas de transações interbancárias em Euro (Euribor) entre 2005 e 2008 e seis agiram nas taxas em Iene (moeda japonesa), de 2007 a 2010. As investigações começaram em fevereiro e março deste ano. Os bancos multados são Deutsche Bank (Alemanha), RBS (Escócia), Société Générale (França), Citigroup (EUA) e JPMorgan (EUA), além da corretora britânica RP Martin. UBS (Suíça) e Barclays (Reino Unido) são os que receberam uma espécie de imunidade de multa porque revelaram o esquema, apesar de terem feito parte dele. Os demais tiveram descontos por colaborar de alguma maneira com a investigação

Fonte: Aqui

Criatividade

Um estudo publicado no Creativity Research Journal (via aqui) examinou 221 pintores famosos e suas obras entre 1800 e 2004 para calcular o ano em que foram criadas a obra-prima de cada um. O critério foi o maior valor de venda alcançado por uma tela. O ano da produção da tela que alcançou maior valor de venda foi considerado o ápice da criatividade.

O resultado encontrado foi uma média de 42 anos. Além disto, notou-se que a obra foi criada quando o artista tinha atingido a 62% da sua vida, que representa a fração dada pela proporção áurea. Mas a pintura ao lado, de Seurat foi feita quando ele tinha 26 anos.

04 dezembro 2013

Rir é o melhor remédio


Não deixe a sua impressora saber que você está com pressa. Elas sentem o cheiro do medo.

Relação?

Dois gráficos mostram uma possível relação. No primeiro, a percentagem de estudantes que dizem que são felizes na escola. No segundo, a taxa de suicídio. O Brasil aparece na metade da primeira figura, mas possui pouco número de suicídios. Mas o interessante é a Coréia: o sucesso do seu modelo econômico parece está associado a infelicidade na escola (o pior valor) e elevadas taxas de suicídio. 



Tecnologia

Cientistas da Microsoft desenvolveram um sutiã que avisa as mulheres quando estão comendo muito em razão do stress. A peça mede o eletrocardiograma e possui material especial e sensores, que alerta o humor.

Os pesquisadores informaram que tentaram desenvolver uma peça para os homens, mas a distância entre a roupa íntima e o coração é um obstáculo.

Índice de corrupção

Saiu o índice da corrupção. Calculado pela Transparência Internacional, o ranking apontou Dinamarca, Nova Zelândia, Finlândia e Suécia como os menos corruptos e Somália, Coréia do Norte e Afeganistão como mais corruptos.

O Brasil não mudou muito na classificação e na nota. O escore diminuiu 1 ponto e a posição é de 72o. em 177 países. Dos países que sofreram com crise, a Espanha caiu de 65 para 59, mas a Grécia melhorou, de 36 para 40. Botswana, na África, ficou em 30o. e não foi nenhuma surpresa para quem conhece a história deste país.

Iasb e Investimento

O International Accounting Standards Board (IASB) propôs uma mudança na norma IAS 27. Isto irá afetar a contabilidade de investimentos permanentes e a utilização da equivalência patrimonial. A proposta ainda é um rascunho que estará disponível para comentários até fevereiro.

O custo de minerar o Bitcoin

Um lado pouco conhecido da moeda digital é o custo de sua produção. Para obter o Bitcoin são necessárias horas de computadores. Em abril o consumo de eletricidade pelos mineradores era de mil MGW horas por dia, que corresponde ao consumo de mais de 30 mil residências. Ou 150 mil dólares.

Como o preço da moeda aumentou nos últimos meses, o custo hoje é muito maior. Uma estimativa recente fala em 14 milhões de dólares por dia de eletricidade. Mas existem outros custos. Assim, a impressão de moeda talvez seja mais barata que a moeda digital. (Cartoon: aqui)

Homens gastam mais

Um novo estudo da ESPN sugere que os homens gastam mais do que as mulheres, em cerca de 39%, durante os feriados. Ao contrário da crença popular, o estudo também descobriu que os homens gastam mais tempo navegando e são mais propensos a usar a internet ou os seus celulares para investigação de compras.

Fonte: Aqui

03 dezembro 2013

Rir é o melhor remédio

E no espírito do amigo secreto dos blogs de contabilidade... um amigo oculto em Brasília!

Risco e Retorno

Uma entrevista com Nelson Silva, da empresa de petróleo BG:

Com relação a Libra, o que pesou para a BG ficar de fora?

O fator mais importante foi que o leilão de Libra, por se tratar de uma descoberta, com menos risco exploratório, não está alinhado com nossa estratégia, que é assumir o risco exploratório para entregar o valor da descoberta ao acionista. Já havendo uma descoberta, o ganho de valor é muito pequeno. Mal comparando, é como comprar um bilhete premiado. Você vai pagar o preço do bilhete premiado. Ao passo que, se você comprar antes do sorteio...

A ideia, então, é pagar barato e valorizar depois...

É. Mas o barato pode sair caro se o risco for muito alto. O desafio é achar o equilíbrio entre investimento e risco.

Ou seja, já estaria no preço do leilão o menor risco, o que impediria um maior ganho. Mais adiante ele comenta sobre o risco regulatório

Há, nesse momento, prognósticos não muito otimistas sobre o Brasil, com risco de perda o grau de investimento. Isso afeta o apetite da empresa? 

Não. O que nos preocupa sempre é o respeito aos contratos. Isso é fundamental. A BG chegou ao Brasil em 1994. Em 1999, estávamos participando da segunda rodada de licitações, onde adquirimos os blocos que deram as descobertas de Lula e Sapinhoá. E vocês vão se lembrar que passávamos por uma séria crise econômica. O cenário que falamos aqui não tem nada a ver com o que o Brasil passava. E naquela época a BG veio, participou das rodadas, adquiriu o controle da Comgás e continuou atravessando os altos e baixos da economia brasileira nos últimos anos. Economicamente falando, o Brasil hoje é um país muito mais estável e sólido do que era no final da década de 90. Mas fundamentalmente o que a empresa sempre valorizou e que atrai nosso investimento é o respeito aos contratos. E o Brasil, nesse aspecto, tem tido um comportamento consistente. Os contratos foram sendo respeitados ao longo do tempo, o que permite que a empresa faça a sua parte. A Comgás é um exemplo. Depois que foi passado o controle para a BG, nós quadruplicamos o tamanho da empresa em todos os aspectos. É fundamentalmente um caso de sucesso, no qual todas as partes cumpriram com o acordado. A empresa cumpriu como plano de investimento e o poder concedente cumpriu com a obrigação dele. E devo dizer que, emoutro país muito próximo daqui, onde nós operávamos uma concessão de gás como aqui, tivemos uma experiência diferente (ele fala da argentina Metrogas, cujo controle foi vendido este ano após uma relação conturbada com o governo local). Então, fundamentalmente, essa consistência, essa aderência aos contratos é a sinalização mais importante. É claro que ninguém quer operar em um país em crise, mas esses movimentos econômicos, que a gente considera que são superados ao longo do tempo, acontecem com todo o mundo. Estão acontecendo agora nos Estados Unidos e na Europa. Não é isso que vai definir a estratégia.

Propaganda gratuita

O anúncio que a Amazon está pensando em usar drones para fazer entregas de pacotes em 30 minutos provocou uma grande discussão na internet. Mas parece que a tecnologia não estará disponível nos próximos anos, segundo afirmou a Business Insider. O Amazon Prime Air, nome do serviço de entrega, só deve começar a funcionar quando o FAA autorizar, que provavelmente irá ocorrer somente após 2020.

A principal razão para isto é o risco elevado: os drones não aparecem no radar dos aviões. Assim, o serviço pode nem existir. Mas o principal motivo é a divulgação do nome da empresa gratuitamente. Somente o programa "60 Minutes" gastou 15 minutos com a história da Amazon. E o custo de 30 segundos é de 100 mil dólares. Ou seja, somente neste programa foram 3 milhões de propaganda.

Rebaixamento do rating na Petrobras

Um eventual rebaixamento do Brasil pelas agências de risco seria negativo para a Petrobras, que precisa acessar o mercado internacional da dívida para manter seu plano de investimentos, afirmou o gerente executivo de planejamento financeiro e de gestão de risco, Jorge Nahas. "Minha percepção é que estamos muito longe disso (rebaixamento do Brasil), mas do ponto de vista estrutural, a perda do grau de investimento afetaria todas as companhias do Brasil", disse durante seminário sobre a reavaliação do risco Brasil em 2013. Atualmente, informou Nahas, 38% da dívida da Petrobras vem do mercado de capitais internacional. Para ele, o aumento do custo seria o único reflexo do rebaixamento do Brasil, já que o volume não seria afetado

Fonte: Folha de S Paulo

Efeito do Excesso de Otimismo

A questão do excesso de otimismo tem sido estudada pela ciência. Já se comprovou que em geral as pessoas são confiantes. Isto é conhecido como efeito Lake Woebegone. Um exemplo prático disto ocorreu com as empresas do grupo X. Veja a seguinte notícia (dica de Adriana Steppan, grato):

O conselho de administração da MMX, mineradora do grupo de Eike Batista, aprovou a revisão do plano de negócios da companhia e uma perda contábil relativa às operações da unidade de Serra Azul e aos direitos minerários de Bom Sucesso. O registro será feito no balanço do terceiro trimestre.

Segundo fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa fez revisão dos ativos do empreendimento de Serra Azul, localizada no quadrilátero ferrífero mineiro. A reavaliação foi autorizada pelos conselheiros em reunião ocorrida ontem.

A baixa contábil total será de R$ 913 milhões, valor que inclui redução de R$ 314 milhões em relação aos direitos de exploração no projeto de Bom Sucesso, no Centro-Oeste de Minas Gerais. O chamado “impairment” foi realizado exatamente por conta da revisão no planejamento. O montante relativo à Serra Azul, portanto, é de R$ 599 milhões.

Correção inconstitucional

Por maioria de votos, o Supremo Tribunal Federal declarou, ontem, inconstitucionais as regras de correção monetária do Imposto de Renda das empresas estabelecidas pelo Plano Verão, em janeiro de 1989.

Segundo os ministros do STF, as leis que definiram as regras da correção do balanço das empresas não tinham amparo na Constituição. Foram declarados inconstitucionais os artigos 30, parágrafo 1º, da Lei nº 7.730 e 30 da Lei nº 7.799. Essas leis definiram a Obrigação do Tesouro Nacional (OTN), no valor de NCz$ 6,92 (cruzados novos, a moeda da época), para 1989 como índice de correção monetária do balanço (as chamadas demonstrações financeiras) das empresas naquele ano e posteriores.

A decisão foi tomada na conclusão do julgamento de dois recursos extraordinários de relatoria do ministro Marco Aurélio. Neles, uma indústria e uma construtora questionavam as decisões do TRF da 4ª Região que validaram os referidos artigos daquelas leis.

Segundo o advogado Plínio Marafon, do escritório Marafon e Fragoso Advogados, em janeiro de 1989 a maior parte das empresas do país tinha saldo devedor (despesas de correção) no balanço. Com isso, elas teriam menos lucro e, em consequência, pagariam menos Imposto de Renda (IR).

Para não perder receita o governo criou, então, um deflator específico para o balanço das empresas. Esse deflator também foi usado para a correção das cadernetas de poupança, prejudicando os poupadores (essa questão será julgada pelo STF no próximo dia 27 deste mês).

Para as empresas, foi fixada a OTN de NCz$ 6,92, com base na inflação oficial de janeiro de 1989, de 44,5%. As empresas, porém, alegaram que a correção monetária deveria ser calculada pela OTN de NCz$ 10,50 (com base na inflação de 70,3%).


Isto já foi objeto de um grande debate no Brasil. Era uma prática normal o governo fazer isto. Durante o governo militar, quando Delfim Netto era ministro, o governo decretou uma correção de 50% para o ano, quando a inflação foi o dobro. Minha dissertação de mestrado foi sobre este assunto e acredito que fui um dos pioneiros sobre o assunto (na época publiquei um artigo no IOB Temática Contábil sobre a subestimação do indexador).

Durante todo este período o governo fez esta malandragem e nunca perdeu nada. Será que agora vai?

Assim, essa regra não deveria valer para 1989 (uma vez que ela foi estabelecida naquele mesmo ano), mas apenas a partir do ano posterior, 1990.

Esse artifício (índice de correção menor do que o devido) fez com que houvesse aumento "artificial" da base de cálculo do IR naquele ano. O resultado disso era uma tributação não sobre um ganho de renda, mas sobre o patrimônio das empresas.

Isto está correto para as empresas com relação entre permanente e patrimônio líquido negativa. E estas empresas era geralmente as estatais. Ou seja, ocorreu um mecanismo de transferência de renda, das empresas privadas para as empresas públicas.

A polêmica chegou ao STF em 1999. Em 2001, o ministro Marco Aurélio, em seu voto, disse que, como a União baseava suas contas em uma inflação menor do que a real, havia uma tributação sobre ganhos maiores do que os reais, prejudicando as empresas. E, aí, haveria tributação sobre o patrimônio das empresas, o que é inconstitucional.

Novamente é preciso ressalvar que isto historicamente ocorreu várias vezes.

Indefinição

Marafon diz que a decisão do STF beneficia apenas as empresas que recorreram ao Judiciário. Ele entende que se uma empresa fez o balanço seguindo as regras definidas pelo governo (pagando mais IR do que devia), e não foi à Justiça, não há mais o que fazer, pois o prazo para reclamar já prescreveu.

Por outro lado, há também, a tese de que toda lei é, em princípio, constitucional. Entretanto, se uma lei for declarada inconstitucional pelo STF (como foi a decisão de ontem), as empresas prejudicadas em 1989 ainda teriam cinco anos, a partir de agora, para recorrer ao Judiciário.

O efeito disto poderá ser muito maior que o da poupança.

Fonte: Aqui. Dica de Alexandre Alcantara, grato.

Jogou fora 7 milhões

James Howells jogou fora mais de 7 milhões de dólares. Howells decidiu jogar fora o disco rígido, que não estava mais usando. Apesar de estar em bom estado, Howells achou que o mesmo não tinha mais utilidade. Depois, Howells lembrou que existia no HD 7500 bitcoins. Quando ele minerou a moeda digital, a sua cotação era bastante reduzida. Hoje vale mais de mil dólares.

James já perdeu dias tentando achar o seu HD milionário no depósito de lixo, mas como a cidade inteira onde ele mora também jogou seu lixo em cima do HD durante meses é praticamente impossível encontrar a peça.

Fonte: Aqui (dica de Ednilto, grato)

Marca do País

O Jogos Olímpicos de Londres fez com que o Reino Unido ultrapassasse o Japão como a quarta marca nacional no ranking da Brand Finance. Na ordem: Estados Unidos, China e Alemanha.

O ranking é calculado levando em conta a capacidade do país de atrair talentos estrangeiros, a qualidade de vida e o crescimento da economia. A marca Reino Unido valeria 2,4 bilhões de dólares. Apesar disto, bem abaixo dos Estados Unidos, cujo valor é de 18 bilhões. Além disto, a marca Japão também sofreu com o terremoto e tsunami.

O Brasil se saiu muito bem: é o 8o. com um valor de 1,5 bilhão

02 dezembro 2013

Clube da Luluzinha

E em prol do full disclosure: a Claudinha não me tirou no amigo oculto dos super blogueiros de contabilidade. ;) A minha coruja foi mimo de Natal. (Ela não é uma linda!?) Mas agora o super curioso, ansioso e verdadeiro amigo finalmente recebeu o presente! Espero que a surpresa tenha sido triplicada heim!? E pelo que ouvimos por aí, amanhã teremos uma postagem especial em algum dos blogs. Até lá! Isabel *.*

Rir é o melhor remédio

Eu morro de rir com os memes do Chapolin Sincero (via Instagram)








História da Contabilidade: Outros eventos da década de 50

Quando iniciei esta série de postagens sobre a história da contabilidade, meu objetivo era fazer uma postagem para cada década. Os anos mais recentes impediram de que isto fosse feito já que a quantidade de acontecimentos aumentou substancialmente. Isto ocorreu também na década de 50. Anteriormente tinha escrito sobre a reavaliação, o valor justo, a III Conferência Interamericana de Contabilidade, o início da padronização (duas postagens), a lei 1076 e a mecanização da contabilidade.

Existem diversos outros acontecimentos durantes os anos cinquenta que merecem citação

Congressos Científicos
Durante este período ocorreram diversos congressos.  Em julho de 1950 realizou-se em Belo Horizonte o V Congresso Brasileiro de Contabilidade, que pela primeira vez é realizado fora do eixo Rio-São Paulo (1). Em 1952 realizou em São Paulo a primeira Assembleia Nacional dos Contabilistas (2)
Quantidade de profissionais
Segundo estimativas do Conselho Federal de Contabilidade, existiam no Brasil no início dos anos cinquenta, 50 mil profissionais registrados, sendo 19 mil no estado de São Paulo (3). Considerando que a população brasileira era de 52 milhões de habitantes, a relação era de 1 profissional para cada mil habitantes.
Participação nos lucros
Discute-se a possibilidade de premiar os trabalhadores através da participação nos lucros. A discussão sobre este assunto inclui, naturalmente, a criação de mecanismos para que o lucro reportado pelo empregador reflita a realidade. Um dos projetos discutido neste período determinava que o Conselho Nacional de Economia assumisse a responsabilidade pela apuração dos lucros, incluindo a padronização de plano de contas e modelos de apresentação dos balanços e conta de lucros e perdas (4). Estes projetos não foram adiante.
Taxação dos lucros excessivos
A apuração do lucro também foi objeto de discussão num projeto de taxação dos lucros extraordinários. A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro chegou a afirmar que os lucros eram resultantes da inflação (5).
Criação das Academias de Contabilidade
Instalaram-se as primeiras academias de contabilidade, com “elementos representativos do meio profissional” da área. A academia paulista foi criada no dia do contabilista, 24 de abril de 1952 (6).
Padronização de documentos comerciais
Até esta década não existia uma grande preocupação com a padronização de notas, faturas, duplicatas e outros documentos comerciais. Isto incluía modelos diferentes em termos de forma e tamanho. Este assunto foi discutido e estudado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas em conjunto com o sindicato dos contabilistas (7).
Falecimento de Francisco D´Auria
Se o início do século nós tivemos o predomínio da figura de Carlos de Carvalho, metade do século XX a contabilidade brasileira teve a presença de Francisco D´Auria. D´Auria participou dos congressos de contabilidade, da discussão da padronização do setor público, da criação do Conselho Federal, da cátedra do curso de graduação na Universidade de São Paulo, dos congressos internacionais e dos cargos administrativos na área pública. Em 1958, com 74 anos, D´Auria faleceu na cidade de São Paulo (8).


(1) Vide, por exemplo, O Estado de S Paulo, 7 de julho de 1950, ed. 23052, p. 9
(2) O Estado de S Paulo, 24 de julho de 1952, ed 23680, p. 8.
(3) O Estado de S Paulo, 27 de novembro de 1951, ed. 23479, p. 5.
(4) O Estado de S Paulo, 27 de novembro de 1951, ed. 23479, p. 4. Vide também O Estado de S Paulo, 29 de agosto de 1952, ed 23711, p. 6, suplemento comercial e industrial; O Estado de S Paulo, 30 de julho de 1955, ed 24611,p 8.
(5) O Estado de S Paulo, 30 de julho de 1955, ed. 24611, p. 32.
(6) O Estado de S Paulo, 24 de abril de 1952, ed 23603, p. 7.
(7) O Estado de S Paulo, 5 de setembro de 1953, ed 24025, p. 9; O Estado de S Paulo, 28 de agosto de 1953, ed 24018, p. 27.

(8) O Estado de S Paulo, 7 de fevereiro de 1958, ed 25389, p 24.

Farsa das privatizações: subsídios públicos para grupos privados

Sob a ótica do governo, os recentes leilões de concessão têm mostrado, ao contrário do que dizem os críticos, um imenso interesse do capital privado em projetos públicos. Os aeroportos do Galeão e de Confins, por exemplo, não somente atraíram vários grupos, como o ágio pago pela concessão teria, em tese, superado todas as expectativas.
Mas a verdade é outra. Novamente, para atrair capital privado, o governo se vale de maciços subsídios e capital público. No caso dos aeroportos, o BNDES deverá financiar cerca de 70% dos investimentos do grupo vencedor do leilão. A estatal Infraero, sócia minoritária com 49% do capital, também deve participar dos investimentos, bancada por aportes do Tesouro Nacional.
O curioso é que o próprio ministro da Secretaria de Aviação Civil, Moreira Franco, havia alertado que a entrada da Infraero nos consórcios seria um “sacrifício” de recursos. Moreira Franco foi prontamente corrigido por Gleisi Hoffmann, ministra da Casa Civil, que insistiu na presença da Infraero para que a estatal aprenda com os parceiros privados como melhor gerir aeroportos.
Moreira Franco estava certo. Já com dificuldade de fechar as suas contas e enfrentando protestos por melhores serviços, o governo deveria colocar foco em atividades de alto impacto social e com menor interesse pelo setor privado. Mas um aeroporto de grande porte não só tende a atender populações de mais alta renda, como também é, por si só, um ótimo negócio – um monopólio local, com receitas mais ou menos estáveis, incluindo aquelas advindas de atividades acessórias como lojas e restaurantes. Por que, então, subsidiar grupos privados se o projeto, em si, é naturalmente lucrativo?
Em vez de querer que a Infraero aprenda como gerir aeroportos, é o próprio governo que deveria aprender como melhor gerir os nossos recursos
A resposta a essa pergunta reside numa prática muito recorrente em concessões e privatizações no Brasil: o uso de subsídios pela porta dos fundos para inflar o resultado dos leilões. No atual governo, com uma inclinação até mais forte de microgerenciar preços, a prática tem tomado proporções ainda maiores. Empresários têm dito que os subsídios são necessários para compensar a pressão do governo de limitar os lucros dos concessionários privados.
Mas isso é apenas trocar seis por meia dúzia, com a agravante de tornar o processo pouco transparente para a população. Além disso, chegamos a uma situação surreal em que o governo tem de compensar investidores privados pelos riscos de intervenção que ele próprio cria. Isso é ainda mais crítico no caso de projetos naturalmente mais arriscados que os aeroportos. No último leilão de transmissão elétrica, de 13 lotes leiloados, só 10 atraíram interesse, sendo 6 com forte participação de estatais.
Defensores desse modelo dizem que a presença estatal é uma forma de evitar a tão demonizada “privatização” dos serviços públicos. Mas, na prática, o que está sendo feito é simplesmente passar o controle da atividade para grupos privados à custa de subsídio e capital público coadjuvante. Como minoritária, a Infraero terá capacidade limitada de influenciar as operações. No fundo, não deixará de ser uma privatização irrigada por subsídios para quem não precisa.
A estratégia deveria ser outra. No caso de projetos naturalmente lucrativos, como os aeroportos, o governo deveria eliminar o financiamento público e criar um marco para monitorar os investimentos contratados, os preços cobrados e a qualidade dos serviços. Com isso, sobrariam mais recursos para apoiar projetos de maior impacto social e mais difíceis de serem financiados somente no âmbito do setor privado. Transporte urbano barato, saneamento básico, prisões e rodovias em áreas remotas são exemplos.
Em vez de querer que a Infraero aprenda como gerir aeroportos, é o próprio governo que deveria aprender como melhor gerir os nossos recursos, cada vez mais escassos.
Fonte: Sérgio Lazzarini - O Estado de S. Paulo, 28/11/2013

Estrela e Contabilista

Numa crônica sobre o escritor alemão Arno Schmidt (imagem), Otto Maria Carpeaux, crítico literário, tem um comentário "interessante" sobre a contabilidade:

Ele [Arno Schmidt] mesmo diz, em uma das frases inesquecíveis que de vez em quando lhe escapam: "Noite. Escuridão. É difícil saber se aquela luz no horizonte remoto é a janela iluminada de um contabilista ou uma estrela que se levanta". Responderíamos que também em escritórios de contabilidade podem levantar-se estrela. A estrela de Arno Schmidt também se levantou num ambiente medíocre e cinzento. (Estado de S Paulo, 17 de outubro de 1959, p. 42, ed. 25910, Leviatã, grifo do blog)

Carpeaux talvez esqueça que o grande Machado de Assis trabalhou com contabilidade (na época não existia, rigorosamente, a profissão de contabilista). 

Grant Thornton compra divisão da KPMG no Brasil

A consultoria Grant Thornton Brasil comprou a área de terceirização de serviços contábeis da rival KPMG. Com o negócio, a empresa espera elevar sua receita - que foi de R$ 120 milhões no último ano fiscal - em 25%. Além da clientela, a Grant Thorton ficará também com os cerca de cem funcionários que trabalhavam no segmento na KPMG.

De acordo com Denis Satolo, sócio da área de terceirização de serviços da Grant Thornton, a empresa já alugou um andar novo em um de seus escritórios em São Paulo para abrigar o "reforço" na equipe.

A transferência faria sentido para a KPMG porque ele representa uma fatia relativamente pequena do negócio da empresa. Enquanto isso, a terceirização de serviços contáveis - especialmente os referentes à adaptação a padrões internacionais de contabilidade - ainda responde 70% do total da receita da Grant Thornton no Brasil.

Para o próximo ano fiscal, a meta da Grant Thornton é aumentar seu faturamento em 45%, para R$ 175 milhões - só os clientes herdados no acordo com a KPMG deverão responder por mais da metade deste crescimento. O restante virá principalmente da expansão da área de auditoria da companhia, que cresce atualmente cerca de 30% ao ano.

A versão atual da Grant Thornton começou a se desenhar em 2010, quando a Terco - que tinha uma parceria com a consultoria americana desde 2004 - anunciou uma fusão com a Ernst & Young. Foi então que a Grant Thornton passou a buscar outro associado. Fechou com a Pryor em novembro de 2010.

A companhia, que adotou o nome Grant Thornton Brasil, vem tentando se aproximar mais do DNA da parceira britânica. A meta é que, dentro de cinco anos, os serviços de auditoria passem a representar a maior parte do faturamento do negócio. A empresa, que já tem oito escritórios no Brasil, pretende abrir mais dois no primeiro bimestre de 2014, em Curitiba e no Recife. Em todo o País, são mil funcionários.


Estado de S Paulo, 30 de novembro de 2013

Custo da espionagem

As revelações sobre a espionagem no exterior poderão custar às companhias americanas US$ 35 bilhões em faturamento perdido até o final de 2016, por causa das dúvidas sobre a segurança da informação dos seus sistemas, segundo o grupo de pesquisas Information Technology & Innovation Foundation.

(...) A revelação da espionagem levou alguns governos a repensar “propostas que limitariam o livre fluxo das informações”, disse Richard Salgado, diretor para assuntos legais e de segurança da informação do Google, num depoimento ao Senado americano em 13 de novembro. “Isto poderá ter graves consequências, como a redução da segurança dos dados, aumento dos custos, queda da competitividade e prejuízo para consumidores”.

Posições como as defendidas pela China e Rússia, que tentam impor mais controles nacionais à internet, estão ganhando terreno. Potências econômicas emergentes, como Índia, México e Coreia do Sul, estão considerando a adoção de novas restrições.

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que foi monitorada pelos EUA, pediu nova discussão sobre a governança da internet com o apoio da Alemanha, cuja chanceler, Angela Merkel, também foi alvo da NSA. O Brasil estuda a possibilidade de uma lei exigindo que empresas como o Google utilizem centros de dados ou equipamentos desenvolvidos pelo governo. (...)


Fonte: Aqui

Bilionário ao contrário

Quatro meses atrás, Eike Batista, que sonhava em ser a pessoa mais rica da planeta, deixou de ser um homem de US$ 1 bilhão. Agora o empresário volta a ostentar o título de bilionário --às avessas. Levantamento da agência americana Bloomberg (a mesma que em março de 2012 o apontava como o oitavo mais rico do planeta) mostra que o patrimônio de Eike é negativo: em US$ 1,1 bilhão. O cálculo leva em conta os ativos de Eike (desde participação acionária em empresas até bens como casas). Porém, esses ativos estão cada vez mais diminutos, já que ele teve de reduzir sua fatia em várias de suas empresas e o valor delas não para de cair.

Fonte: Aqui

Por que o nosso universo pode existir de modo tão instável

Sabemos que nem todas as palestras que postamos podem ser ligadas a negócios, contabilidade, trabalho, ou algo claramente interessante ao típico leitor leitor do blog. Toda segunda-feira insistimos em postar palestras TED porque as achamos fenomenais, nos ajudam a abrir a mente, entender um pouquinho de outras áreas, da vida de outros pesquisadores, diferentes culturas, programas que se destacam. Vale a pena. Mantenham-se atentos. Mantenham-se curiosos. *.*

Qual foi a maior surpresa na descoberta do bóson de Higgs? A de que não havia surpresas. Gian Giudice nos guia por um problema da física teórica: e se o campo de Higgs existir em um estado ultradenso que pudesse culminar no colapso de toda a matéria atômica? Cheio de humor e charme, Giudice delineia um destino sombrio -- e explica porque ainda não precisamos nos preocupar com isso.

01 dezembro 2013

Frases


Eu acho essa mensagem perfeita. Foi a que utilizei como epígrafe na minha monografia de graduação e de especialização. Quando leciono tento passar isso para os meus alunos porque há uma ideia errada de que o professor deve ensinar todo o necessário para que o aluno entenda o que se passa ali, em aula. Mas algDoze dicas para maximizar o seu potencialo que aprendi com o professor David Albrecht é que na faculdade o papel do docente é especialmente o de ajudar a fixar o conteúdo, que é bem diferente de ser o total responsável pelo aprendizado do aluno. O estudante tem que mostrar interesse, ir atrás, ler outras bibliografias, reforçar o conteúdo.

"A função do professor é apresentar o conteúdo do curso e explicá-lo. Não é responsabilidade dele que você aprenda o material, mas sim que o conteúdo seja apresentado de uma forma que possibilite o aprendizado. Aceite a responsabilidade e seja seu próprio professor."

Doze dicas para maximizar o seu potencial

Sales e Cruz: Recíproca Verdadeira

E aí, em um belo dia, a princesa que orgulhosamente organizou o torneio no reino resolveu contemplar um embrulho no hall de entrada de seu castelo e descobriu que, na verdade, ela foi a primeira a ser premiada.

Ilusões de grandeza à parte, isso realmente aconteceu. Como comentei em post anterior, a semana que passou foi a da formatura da minha irmã caçula então eu andei um bocado voltada para outras coisas. O que me fez abrir os olhos e passear pela casa procurando possíveis encomendas foi um comentário "fiquem de olho nas caixas de correio". (Aqui em casa é assim mesmo. Chega pacote, pode estar escrito "urgente", "questão de vida ou morte", que ele esperará pacientemente por você em alguma bancada).

Antes deu entrar na revelação, vou contar uma história. Exemplos de bondade: parece que é sobre isto que será meu fim de ano. Eu estava pesquisando alguns aspectos da contabilidade no setor de energia elétrica quando me deparei com um material interessante e caro. Caro sendo a palavra-chave. Comentei com o meu amigo secreto esse fato, pois fiquei impressionada com o valor e imaginei se ele sabia que isso acontecia. E não, ele não sabia. Mas sejamos justos: o material foi montado com o foco nas próprias elétricas, por isso o valor. Enfim... o meu amigo secreto foi atrás e conseguiu a doação de dois exemplares dos livros de ouro! Olha que mágico! Claro os exemplares estão em processo* de encaminhamento para a Biblioteca Central da Universidade de Brasília (que é de livre acesso e qualquer um poderá consultá-lo) pois não faz sentido ficar na minha casa, né!? Isso tudo aconteceu virtualmente. Não "nos conhecíamos"

Eu acredito que um dos motivos da nossa existência é mudar a vida de alguém. O meu amigo secreto já mudou várias, em um jeito humilde, que é raríssimo hoje em dia. Ainda mais para alguém que: é ...

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Blogueira de um dos maiores blogs de contabilidade do Brasil (MARTINS, ORLEANS, 2013), professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, doutoranda da Universidade de São Paulo...
Mesmo cheia de compromissos, essa peça rara participou ativamente da Jornada Mundial da Juventude, corre maratonas (enquanto eu ainda estou no 5k), é linda, estilosa, inteligente e bem sucedida. Se um dia fizerem uma Barbie Contadora, espero que se espelhem nela. Aliás, se existem meninas lendo este texto e que desejam se inspirar em alguém, é ela que indico. Não é exagero. Já contei aqui duas Histórias-Claudia-Cruz para vocês, ocorridas antes de nos conhecermos, e vocês viram como ela foi fantástica. Ela não só ajudou a mim e ao meu orientador, como afetará vários estudantes e pesquisadores quando os livros que ela doou chegarem à BCE. O mundo precisa de mais Claudinhas.

Então essa é a revelação: a recíproca é verdadeira. Sou amiga da Claudinha e ela é minha. Foi marmelada!? Não. Se eu tivesse tentado burlar o sistema eu teria feito algo catastroficamente diferente disso. Foi mesmo um presente de Natal.

O Felipe comentou que tinha pena do meu amigo caso ele não me enviasse um bilhete e eu tenho o orgulho de dizer que ganhei um lindo, brilhante e emocionante cartão, com palavras sábias, cheias de carinho e cuidado. Harmoniosamente veio uma coruja, que já se chama Hedwig e guardará as chaves de um mundo mágico: a minha biblioteca. E que com a energia desse presente eu consiga canalizar a serenidade de quem me presenteou.

Por hoje é só! :) Mas acredito que amanhã tenhamos mais novidades. Chá de Camomila para a Polyana do Histórias Contábeis até lá! *.*


Rir é o melhor remédio


Conselho Técnico-Científico da Capes se reúne para deliberar resultados da Avaliação Trienal

Entre os dias 18 e 29 de novembro, o Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) está reunido em Brasília para deliberar sobre a avaliação e os resultados atribuídos durante a Avaliação Trienal dos cursos de pós-graduação stricto sensu, ocorrido no mês de outubro, em 48 comissões de área.

A divulgação dos resultados da Avaliação Trienal está prevista a partir do dia 2 de dezembro e serão oficiados às Pró-Reitorias das respectivas IES, acompanhados das fichas individualizadas de cada PPGs. Os pedidos de reconsideração poderão ser feitos até 30 dias após o recebimento dos ofícios.

Avaliação Trienal 2013
A avaliação da pós-graduação stricto sensu é realizada pela Capes desde o ano de 1976. Ao longo de quase 40 anos, se consolidou como instrumento de grande importância para o Sistema Nacional de Pós-Graduação e para o fomento, tanto por parte das agências brasileiras, vários setores governamentais e não governamentais, bem como dos organismos internacionais.

As atividades contaram com 1.200 consultores vindos de todas as regiões do país, distribuídos nas comissões das 48 áreas de avaliação durante quatro semanas. No total, foram avaliados 5.700 cursos de mestrado e doutorado. O processo levou em consideração as atividades dos anos de 2010, 2011 e 2012 e foram consideradas todas as informações prestadas pelos cursos neste período.

A avaliação cumpre o papel de analisar detalhadamente o panorama e atividades dos programas de pós-graduação no Brasil e, assim, atestar a qualidade dos cursos e acompanhar a qualificação dos mesmos. A avaliação resulta em elementos e indicadores que permitem induzir e fomentar ações governamentais de apoio à pós-graduação. Como decorrência, é possível impulsionar o avanço científico, tecnológico e de inovação e oferecer uma agenda de políticas acadêmico-científicas para diminuir as assimetrias entre regiões do Brasil e áreas do conhecimento.

Acesse os boletins publicados durante a Avaliação Trienal

por Coordenação de Comunicação Social da Capes

15 anúncios absurdos

Na dúvida, é melhor perguntar como se escreve. Caso contrário…

Denunciantes científicos

O que acontece quando os cientistas mentem sobre os resultados de seu trabalho? Muitas vezes, nada.

Felizmente, nos últimos tempos, uma nova leva de “denunciantes científicos” está tentando manter os seus colegas honestos, tentando provar que seus dados foram falsificados.

Retrações de trabalhos científicos têm aumentado cerca de dez vezes na última década, geralmente por simples má conduta do pesquisador, que varia de plágio a manipulação de imagem para fabricação de dados.

Agora, no que parece ser uma tendência crescente, colegas e anônimos estão compartilhando mais e mais suas preocupações através de e-mail e fóruns públicos. A revista científica Nature, por exemplo, publicou recentemente três histórias marcadamente diferentes de indivíduos que agiram sobre suas suspeitas. Bem sucedidos ou não, cada caso oferece um grande debate para futuras denúncias.

O analítico
Uri Simonsohn vê a si mesmo como um cuidadoso analisador de dados mais do que como um delator. Seu trabalho como cientista social na Universidade da Pensilvânia, em Filadélfia (EUA), envolve vasculhar dados de arquivo – de preços de casas a leilão a registros de admissões da faculdade – como parte de sua pesquisa sobre julgamento e tomada de decisão.

Ele suspeita que este olhar o levou a estranhar padrões incomuns em outros resultados de pesquisas psicológicas, como a de Dirk Smeesters, da Universidade Erasmus em Rotterdam, na Holanda, e Lawrence Sanna, na Universidade de Michigan em Ann Arbor (EUA), no verão de 2011.

Em ambos os casos, os dados pareciam bons demais para ser verdade, contendo um excesso de grandes efeitos e resultados estatisticamente significativos. Em um dos artigos de Sanna, Simonsohn notou que uma experiência – em que os voluntários foram supostamente divididos em diferentes grupos – produziu resultados com desvios estranhamente similares. Nos resultados de Smeesters, ele viu uma desconfiada baixa frequência de números redondos e uma semelhança incomum entre muitas das médias. “Se há muito pouco ruído, e os dados são muito confiáveis, podem não ser reais”, diz ele. “Dados reais devem ter erros”.

Simonsohn verificou suas suspeitas através da simulação de experimentos para mostrar o quão improvável os resultados relatados eram. Ele replicou suas análises em outros trabalhos dos mesmos autores e encontrou os mesmos padrões. Além disso, realizou controles, observando que não havia padrões suspeitos na obra de outros psicólogos que usaram os mesmos métodos.

Simonsohn contatou ambos os autores buscando sistematicamente explicações alternativas para as discrepâncias que encontrou. Eventualmente, só uma restou: a de que eles tinham manipulado os dados. Ele ainda se absteve de acusar alguém, pedindo aos pesquisadores dados brutos, delineando suas preocupações e perguntando se outras partes, como um estudante ou assistente de pesquisa, poderiam ter adulterado os dados.

No fim de 2011, Simonsohn soube que a Universidade de Erasmus tinha começado uma investigação. Ele também descobriu que, por causa dos seus inquéritos, a Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, onde Sanna tinha realizado o seu trabalho, também tinha começado a investigá-la. No verão de 2012, tanto Smeesters quanto Sanna se demitiram de seus cargos, e vários de seus trabalhos foram retratados.

Quando perguntado sobre as duas carreiras que foram arruinadas por suas investigações, Simonsohn pausa. “Eu não me sinto mal com isso”, conclui. “Se estou indo para as mesmas conferências que estas pessoas e publicando nas mesmas revistas, eu não posso simplesmente olhar para o outro lado”.

Simonsohn espera que suas ações estimulem psicólogos a instigar reformas para conter fraudes – uma opção seria exigir que pesquisadores postassem dados brutos, tornando-os mais abertos a verificações por colegas. Ele também quer que os pesquisadores divulguem mais detalhes sobre o seu trabalho, como as variáveis ou tamanhos de amostra planejadas. Isso desestimularia formas mais sutis de adulteração de dados, como experiências contínuas até que os resultados encontrados sejam significativos – o que, em sua opinião, inundam a literatura psicológica com falsos positivos.

A quixotesca
Em 1999, perto de sua aposentadoria, Helene Hill decidiu dar uma olhada nas placas de cultura de um companheiro de laboratório. Bióloga de radiação na Universidade de Medicina e Odontologia de Nova Jersey, em Newark (EUA), Hill colaborava com um colega júnior em um projeto para estudar o ” efeito espectador”, um fenômeno pelo qual células expostas a um agente – neste caso, a radiação – influenciam o comportamento dos vizinhos não expostos.

Hill havia treinado o pós-doutorando, Anupam Bishayee, na técnica, e queria ver como ele se saía. As placas, segundo ela, estavam vazias, ainda que Bishayee tivesse relatado mais tarde contagem de células a partir delas.

Hill passou os próximos 14 anos tentando expor o que ela acredita ser um caso de má conduta científica. Painéis da Universidade, do Escritório de Integridade de Pesquisa dos EUA (ORI, na sigla em inglês) e dois tribunais de justiça têm avaliado e rejeitado suas preocupações. Sua convicção lhe custou milhares de dólares em taxas legais e incontáveis horas de leitura através de mais de 30.000 documentos. Também pode acabar lhe custando seu emprego. No entanto, Hill, agora com 84 anos, não tem intenção de recuar. “Uma pessoa tem a obrigação de fazer a coisa certa, se puder”, diz.

Após a primeira observação, Hill e outro pós-doutorando decidiram acompanhar secretamente os experimentos de Bishayee, tirando fotos de suas culturas na incubadora. Quando Bishayee relatou dados de um experimento que eles achavam que estava contaminado com mofo, Hill e seu colega o acusaram de fabricar os resultados, levando suas preocupações à comissão da universidade sobre integridade da pesquisa.

Sob interrogatório, seu colega reconheceu que havia mudado tubos de cultura de Bishayee antes de tirar fotos, o que a comissão viu como potencialmente adulteração de provas. E Hill explicou que tinha usado um microscópio com o qual ela não estava familiarizada ao verificar as culturas de Bishayee, de maneira que o comitê determinou que Hill não tinha evidências suficientes para provar o seu caso.

Hill não descansou. Bishayee havia publicado seus resultados em um artigo que a listava como coautora, e seu assessor, Roger Howell, havia usado os dados de Bishayee para apoiar um pedido de ajuda financeira junto aos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) em 1999. Hill levou o caso para os investigadores federais na ORI, que conduziram uma pequena análise estatística dos dados de Bishayee. ORI, apesar de achar que o caso tinha mérito, determinou que não havia provas suficientes para confirmar má conduta.

Hill chegou até a entrar com duas ações contra Bishayee. Além de ambas não terem sucesso, lhe deixaram US$ 200.000 (cerca de R$ 400 mil) mais pobre em taxas legais. O juiz Dennis Cavanaugh referiu-se a batalha de Hill como “uma missão de proporções quixotescas, que em última análise deveria ser colocada para descansar”. Hill perdeu seu apelo final em outubro de 2011. Ainda assim, ela diz que seu investimento valeu a pena: a fase de descoberta da ação permitiu-lhe acesso a dez anos de notas do laboratório de Howell.

Com esses dados em mãos, ela se juntou com o estatístico Joel Pitt da Universidade Georgian Court em Lakewood Township, Nova Jersey (EUA), e se debruçou sobre os dados que Bishayee tinha registrado à mão a partir de uma máquina que conta células. A dupla também reuniu conjuntos de dados de outras pessoas que usaram a mesma máquina. Pitt olhou para a frequência dos números que apareceram como o dígito menos significativo de cada contagem gravada. Estes deveriam ter uma distribuição aleatória, mas os dados de Bishayee pareciam favorecer determinados números. Pitt calculou as chances de essas frequências resultantes serem ao acaso: menos de 1 em 100 bilhões. Na visão de Hill, a implicação é clara: Bishayee manipulou os números.

Junto com Pitt, Hill tem tentado, até agora sem sucesso, publicar estas análises estatísticas e divulgar suas alegações, ações que Robert Johnson, o reitor de sua instituição – agora parte da Universidade de Rutgers (EUA) – advertiu que poderia lhe levar a “ação disciplinar adicional, até e incluindo rescisão”. Howell, em uma declaração à Nature, expressou frustração com o tempo que Hill gastou revisitando essa questão, apesar da não constatação de irregularidade.

Muitos cientistas admiram Hill pela coragem de suas convicções, mas também não consideram prudente que ela leve o caso adiante por tanto tempo e com tal despesa. Hill, por sua vez, permanece irredutível. “Eu quero ir até o fim”, diz ela. “Tornou-se quase uma obsessão”.

O anônimo
Dicas anônimas não são novidade. O pseudônimo “Clare Francis” que o diga. Ela ou ele (ou eles, muitos suspeitam que seja um grupo de pessoas) enviou centenas de e-mails a editores de revistas científicas sinalizando casos de suspeita de plágio ou manipulação de dados. Suas queixas concisas, às vezes enigmáticas, resultaram em um punhado de retrações e correções. Por outro lado, muitos dos seus avisos também não levaram a nada.

Francis estima que já enviou “cerca de 100″ e-mails para editores diferentes. Diane Sullenberger, editora-executiva da revista Proceedings of the National Academy of Sciences, afirma que até 80% das denúncias que ela recebe vêm de Francis. E o editor científico Wiley diz que em 2011 o nome de Francis estava em mais da metade de seus pedidos de investigação.

No entanto, apesar de úteis, as dicas de Francis foram sendo cada vez menos usadas porque – independentemente de seu anonimato – muitas de suas reivindicações não podem ser conferidas. Diversas queixas de Francis são oblíquas e difícil de seguir. “É útil saber detalhes específicos sobre as preocupações do ponto de vista científico, não apenas ‘as bandas nos 10 e 60 minutos são geométricas e sobreponíveis’”, diz Sullenberger, referindo-se a alguns dos e-mails de Francis.

Alguns editores de revistas têm alertado Francis que são menos propensos a acompanhar seus pedidos do que outras queixas. Francis tornou esse fato público, o que provocou debate sobre como tais alegações anônimas devem ser tratadas. Por fim, o Comitê de Ética em Publicações americano emitiu suas diretrizes em relação ao caso, dizendo que não importa de onde vêm, “todas as alegações (…) que têm provas específicas e detalhadas para apoiá-las devem ser investigadas”.

Muitos editores não tem tanto um problema com a falta de identidade, mas sim com o suposto “tom” de Francis. Eles creem que, para compensar a inevitável perda de confiança que vem do anonimato, denúncias ganham credibilidade se forem precisas, detalhadas e educadas – o que não seria o perfil de Francis.

Uma coisa que tanto editores quanto Francis podem concordar é que a denúncia anônima deve aumentar nos próximos anos, dado o maior acesso a documentos científicos por pessoas de todo o mundo e a disponibilidade de ferramentas on-line para detectar plágio e manipulação de imagens. Um site, chamado PubPeer, já está se tornando um espaço para comentários anônimos – incluindo postagens em uma veia similar ao estilo de Francis.

Esse crescimento do anonimato é um sinal de que os denunciantes não se sentem protegidos o suficiente dentro do ambiente acadêmico. E, para o bem de toda a categoria, cientistas deveriam se sentir confortáveis em levantar questões sem temer represálias ou danos à sua própria carreira. O que você pensa sobre o assunto?

Fonte: texto e imagem