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07 novembro 2013

10 frases inspiradoras...


... surpreendentemente ditas por pessoas horríveis:

“Palavras constroem pontes em regiões inexploradas” – Adolf Hitler
Se você está com problemas em alguma área da vida, é bom lembrar que, muitas vezes, a melhor maneira de expandir sua mente e alcançar uma solução é com palavras. As palavras podem levá-lo a lugares que você nunca foi, construir pontes entre pessoas, etc. Palavras realmente serviram bem a Hitler, só as palavras de Hitler que não serviram bem ao resto do mundo.

“Aquele que deixa de ser melhor deixa de ser bom” – Oliver Cromwell
É muito fácil ser vítima do “bom o suficiente” quando você está aprendendo uma nova habilidade ou trabalhando em direção a um objetivo, mas como Oliver Cromwell nos lembra, todos precisamos nos esforçar para ser melhores, tantas vezes quanto for possível. Claro, o problema aqui é que a versão de “melhor” de Oliver Cromwell envolve algo ao longo das linhas de ser melhor no regicídio (costuma-se atribuir a ele a principal responsabilidade pela condenação e morte do monarca Carlos I). Ele também fez 50 mil católicos irlandeses de escravos, e foi acusado de ser um ditador militar por Winston Churchill. O líder político inglês foi tão desprezado por alguns que foi postumamente executado.

“É preciso menos coragem para criticar as decisões dos outros do que para defender a sua própria” – Átila, o Huno
Tomar uma decisão nunca é fácil, ainda mais quando as pessoas ficam de braços cruzados criticando os outros, esquecendo-se de que deveriam tomar e defender suas próprias decisões. Atribuída a Átila pelo autor Wess Roberts, esta citação se destaca principalmente porque esse rei dos hunos, também conhecido como Praga de Deus ou Flagelo de Deus, foi muito firme em sua decisão de conquistar a Europa – a sua liderança resultou no massacre de milhares, tendo formado pilhas e pilhas de corpos por todo o continente.

“Impossível é uma palavra encontrada somente no dicionário dos tolos” – Napoleão Bonaparte
Ninguém gosta de dizer “isso é impossível”, mas às vezes realmente parece que é. Quando esses momentos surgem, vale a pena lembrar as palavras de Napoleão Bonaparte. Uma vez que você assume o desafio, o impossível pode se tornar possível. No caso de Napoleão, o “impossível” certamente surgiu durante sua tentativa de golpe de Estado, as guerras napoleônicas e seu eventual exílio na ilha de Santa Helena, após a Batalha de Waterloo.

“O verdadeiro forte não tem necessidade de provar isso para os falsos” – Charles Manson
Às vezes, é difícil simplesmente ser você mesmo. Quando as pessoas lhe questionam, fica ainda pior. Mas, como o serial killer Charles Manson tão amavelmente nos lembra, os mais fortes entre nós não precisam provar sua força. Não se importe em fazer uma boa impressão, nem tenha medo de ofender alguém por expressar-se. Só, por favor, não resolva fundar um grupo destinado a cometer assassinatos.

“Eu acredito em só uma coisa, o poder da vontade humana” – Joseph Stalin
Quando você está se sentindo para baixo, é muito fácil pensar que não vai conseguir alcançar o que deseja. Mas, se existe algo verdadeiramente poderoso no mundo, é a vontade humana. Para Joseph Stalin, foi o suficiente para lhe garantir uma ditadura sobre a União Soviética, ordenar a morte de milhões de pessoas, e liderar uma revolução. Ir à academia três vezes por semana parece simples agora, não?

“Um homem tem que fazer pelo menos uma aposta por dia, ou ele poderia estar com sorte e nunca saber” – Jim Jones
Muitos de nós tendem a ser totalmente avessos à se arriscar e, enquanto isso não é necessariamente uma coisa ruim, também significa que perdemos um monte de oportunidades. Vale a pena sair da zona de conforto, ocasionalmente. De acordo com o líder de um culto que apoia o suicídio em massa Jim Jones, isso significa fazer uma aposta por dia. Só não faça as mesmas que ele fez, pois seu risco nesse caso é de não sobreviver.

“Incontáveis milhões que já caminharam sobre a Terra antes de nós passaram por isso, assim que esta é apenas uma experiência que todos nós compartilhamos” – Ted Bundy
Se você já se encontrou pensando “por que isso aconteceu comigo?”, então você sabe que, inevitavelmente, às vezes achamos que o mundo tem algo contra nós. No entanto, bastante provavelmente, alguém na Terra já teve uma experiência semelhante à sua em uma situação similar, e ganhar essa perspectiva é muitas vezes a melhor maneira de encontrar a força para superar uma situação difícil. Certamente foi para o serial killer Ted Bundy, quando ele proferiu essa frase durante sua última entrevista, antes de sua execução. De fato, morte é algo que todos nós compartilharmos.

“É melhor viver um dia como um leão do que cem anos como uma ovelha” – Benito Mussolini
Quando você sentir que não tem mais forças para lutar, lembre-se desta citação do ditador fascista italiano e amigo de Hitler, Benito Mussolini. Em vez de ficar sentado à espera de que o mundo te dê algo de bom, levante-se e vá buscar o que quer você mesmo. Mussolini realmente viveu como um leão. Ele continuou com seu show de bravura mesmo depois de perder a Segunda Guerra Mundial, quando os italianos o encontraram tentando escapar do país e o executaram.

“Não beba, não fume, você deve exercitar e comer vegetais e frutas” – Robert Mugabe
Ok, essa não é exatamente a frase mais inteligente nesta lista, mas é certamente a mais concreta. Se aprendemos alguma coisa sobre o segredo para uma boa saúde ao longo dos últimos anos, é que não há um verdadeiro segredo: precisamos comer legumes e fazer exercícios, ponto. Viva como o ditador do Zimbábue, Robert Mugabe, e você vai levar uma vida melhor. A não ser que você viva no Zimbábue, onde o governo é autoritário e antidemocrático, considerado um dos mais corruptos de todo o continente africano, com restrições ao direito de voto, uma lei que permite o afastamento de observadores independentes, além de perseguir severamente a imprensa interna.

Fonte: Texto e Imagem

Brasil pode perder o grau de investimento

O Brasil pode ser o primeiro Bric a perder o grau de investimento. A avaliação consta de texto publicado nesta quarta-feira, 6, pelo jornal britânico Financial Times com o título "As chances do Brasil de um downgrade". Ao citar analistas do banco britânico Barclays em São Paulo, a publicação diz que "muito possivelmente" o País pode ser o primeiro entre os grandes emergentes (Bric é o acrônimo para o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) a perder o título. Se a economia nacional não crescer rapidamente e a situação fiscal continuar em deterioração, dizem os economistas, o downgrade poderia vir no início de 2014.

Fonte: aqui

Neste semana publicamos que o Brasil estava na lista dos países vulneráveis.

Caminhar pode poluir mais que carro

Which is more polluting—driving a mile to work or walking that mile? The easy answer is, of course, driving. Cars have tailpipes; people don't. Far more energy is needed to push a 3,000-pound car along the road than is needed to move a 150- to 250-pound body along a sidewalk. Walking seems like the green thing to do.

But appearances can be deceiving, making easy answers dead wrong. That's the case here when the calories expended in walking are replaced.

Counting the Ways Energy Is Consumed in the Food-Supply Chain
The primary reason that walking to work can be more polluting than driving is that growing crops and raising animals so that they can be consumed and digested by humans involves a food-supply chain that now extends to all corners of the Earth and uses a lot of energy. An unavoidable byproduct of this energy use is greenhouse gas emissions. 

[...]

Concluding Comment
When it comes to energy use and greenhouse gases emitted, appearances can be grossly deceiving. Granted, people who drive everywhere are energy users and polluters. But walkers also use fossil fuels through the food they eat to replace the calories burned while walking. Of course, driving can be more polluting under some circumstances, such as when large SUVs are the preferred vehicles or when drivers insist on doing wheelies at every stoplight. Bicycling the distance can also be less polluting than driving. Dunn-Rankin sums up the central, largely counterintuitive, point of this commentary: "Driving a small [or moderate-size] car and not having to replace burned calories saves more energy (and greenhouse gases) than walking when the extra calories expended are replaced."
Fonte: aqui

Conselhos para evitar fraudes

Na Fraud Awareness Week, a Association of Certified Fraud Examiners (www.acfe.com) apresentou dicas para ajudar a detectar e prevenir fraudes. Eis as dicas:

1. Seja pró-ativo - estabelecendo e mantendo mecanismos de controle interno, adotando código de ética, não tolerando comportamento inadequado;

2. Estabeleça procedimentos de contratação - isto inclui verificar o histórico escolar, as referências, etc. Depois de contratado, colocar o funcionário em programas de ética e anti-fraude.

3. Treinar empregados na prevenção de fraude - isto inclui treinar para que o empregado possa identificar os sinais de fraude, além de técnicas de prevenção.

4. Auditoria regular - ter auditoria rotineira nos departamentos de estoques e financeiros é algo básico. Antes disto, identificar as áreas com maior risco de fraudes e estabelecer uma estratégia para prevenir e corrigir as fraudes.

5. Chame um especialista - como o combate a fraude não é o negócio das empresas, um especialista pode ser útil na descoberta de problemas.

Um edifício na China

A fotografia acima mostra um prédio em Qingdao, província de Shandong, China, feito pelo governo. Do lado esquerdo o leitor poderá notar as janelas. Mas são pintadas. Ou seja, são janelas falsas. O governo justificou que a "obra de arte" foi por razões estéticas. E em razão da reação, o Diário do Povo anunciou que o governo solicitou a retirada da pintura.

Rede Social na Vida Real

Os três vídeos abaixo possuem a mesma ideia: mostra a rede social na vida real.





06 novembro 2013

Rir é o melhor remédio


Kathleen Sebelius, Secretária de Saúde e Serviços Humanos, estava apresentando um site do governo dos Estados Unidos. Enquanto estava apresentando e dando seu testemunho, a tela aparecia que o sistema estava fora do ar.

Estrutura Conceitual do Iasb: Mensuração

Quando usar uma medida?

Depois de fazer uma descrição dos três grupos de medidas, a proposta de alteração da estrutura conceitual do Iasb dedica quinze páginas para discutir quando se deve utilizar cada uma das medidas. Em alguns casos o Iasb é muito claro na sua recomendação. Em outros, apesar de inicialmente recomendar um tipo de medida, o Iasb termina por deixar aberta a possibilidade de outra escolha. E também existem situações onde não é possível entender de maneira objetiva a opção da entidade reguladora.

Outro aspecto relevante é que na determinação da escolha do grupo de medida, o Iasb utiliza de classificação que não foram consideradas na discussão do ativo e passivo. Finalmente, a discussão do Iasb restringe ao ativo e passivo, sendo que o patrimônio líquido e suas variações, incluindo as receitas e as despesas, serão consideradas por consequência da equação contábil básica.

Para associar cada situação a um grupo de medida (custo, preços correntes e fluxo de caixa), o Iasb considera três situações típicas: a medida inicial, medida subsequente dos ativos e medida subsequente dos passivos.

Para a adoção pela primeira vez das normas internacionais é possível usar o custo atribuído (deemed cost). Além disto, o ativo e o passivo podem ser reconhecidos inicialmente quando é resultante de (a) troca de itens de valores iguais, (b) troca com valores diferentes, (c) transações sem trocas e (d) construção interna. A troca de itens de valores iguais ocorre quando as partes não são relacionadas ou nenhuma das partes está em dificuldades financeiras ou pressionada para fazer a troca. Nesta situação, o valor justo e o custo são iguais. A troca com valores diferentes pode acontecer quando existe uma relação entre as partes ou problemas financeiros de uma das partes. Nestas situações, o valor da transação (ou o custo) pode não refletir o valor justo. A proposta considera a possibilidade de usar, nestes casos, o valor justo em lugar do custo. A terceira situação ocorre quando um ativo (ou passivo) aparece sem contrapartida (como um presente) ou de um evento que não é uma transação, como é o caso de um processo judicial. Em tais situações, o Iasb admite a mensuração igual a zero, que não se confunde com o não reconhecimento. Mas o próprio Iasb considera que isto não é uma boa solução, por não trazer uma informação relevante. Ou seja, não está muito claro a opção do regulador. A quarta situação é a construção interna. O Iasb não fecha questão sobre este assunto, sendo possível usar o custo, o preço de mercado ou medidas relacionadas com o fluxo de caixa.

Para as medidas subsequentes dos ativos, a proposta de estrutura conceitual indica, logo de início, que a relevância de uma medida irá depender de como ele contribui para os fluxos de caixa futuro. E existem, segundo o Iasb, quatro maneiras que um ativo possa contribuir para o fluxo de caixa futuro: (a) usando para gerar receita e lucro; (b) vendendo-o; (c) mantendo; e (d) permitindo que outros usem. Esta classificação é difícil, já que pode se alterar ao longo do tempo. Para os ativos usados para gerar receita, o Iasb considera que medidas baseadas no custo sejam mais relevantes, com melhor relação custo-benefício. Isto inclui os estoques. Para os ativos destinados a venda, o Iasb recomenda um preço corrente de saída menos custos de vendas, apesar da subjetividade e do custo da informação. Para o terceiro caso, que se aplica a certos tipos de instrumentos financeiros, existe a recomendação do preço de mercado. E os ativos que geram caixa permitindo que outros o usem (como é o caso do leasing, franquia, entre outros) a proposta não é conclusiva.



Para medidas subsequentes dos passivos, o Iasb divide em dois grupos: com ou sem termos estabelecidos. Para os passivos sem termos estabelecidos, como é o caso de passivos originários de violações de leis, o Iasb recomenda o uso do fluxo de caixa. Para os passivos com termos e valores de liquidação incertos, também se deve usar o fluxo de caixa. Para os passivos com termos estabelecidos num contrato recomenda o uso do custo, apesar de existir a possibilidade de usar o preço atual. Os passivos originários de serviços às medidas baseadas no custo seriam apropriadas. 

Atraso na informação

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a BMFBovespa realizaram cerca de 1.400 ações conjuntas para supervisionar a divulgação de informações periódicas por companhias abertas brasileiras no primeiro semestre de 2013. Ao todo, 83 companhias não entregaram ou apresentaram com atraso as demonstrações financeiras anuais de 2012, alta de 16,9% em relação ao verificado no mesmo período de 2012. Também cresceu 40,4% o número de empresas com dificuldades em relação aos prazos das demonstrações financeiras padronizadas (73) e em 15,6% com as atas de assembleia geral ordinária.

A CVM aplicou 92 multas e suspendeu ou cancelou o registro de quatro companhias. Entraram para a lista de inadimplentes 16 grupos, número considerado relativamente baixo pela autarquia. Os dados fazem parte do relatório semestral sobre o Plano de Supervisão Baseada em Risco 2013-2014, que traz as prioridades da CVM para o período.

Nos seis primeiros meses de 2013, a Bolsa fez um total de 155 exigências relativas a informações divulgadas em comunicados ao mercado, fatos relevantes, avisos aos acionistas, notícias publicadas na imprensa e oscilações envolvendo os papéis dessas companhias. Já a Superintendência de Empresas (SEP) da CVM concentrou a atuação em notícias veiculadas na mídia envolvendo informações relevantes de companhias abertas e enviou 42 ofícios pedindo explicações a esses grupos. Foram instaurados nove processos para análise e emitido um ofício de alerta ao mercado.

No primeiro semestre, foram analisadas também 52 propostas da administração de companhias e 50 caíram em exigência. A CVM emitiu dez ofícios de recomendação, um de alerta e dias-multas. A maior parte das inconsistências identificadas na supervisão foram relativas à remuneração dos administradores, comentários, destinação do lucro e eleição de administradores. A BM&FBovespa formulou 81 exigências relativas ao material de assembleia das companhias.

A CVM também terminou no primeiro semestre a supervisão dos formulários de referência relativos a 2012, documento que deve ser entregue até maio. De 52 análises, 51 mostraram desvios, principalmente nas seções sobre remuneração de administradores, comentários de diretores, fatores de risco e riscos de mercado. A Bolsa formulou 986 exigências relativas à atualização do formulário de referência.

Outro ponto considerado como um evento de risco pela CVM é a divulgação das informações econômico-financeiras das empresas. A supervisão analisa se elas foram elaboradas de acordo com a regulamentação vigente e os estatutos das companhias. A partir das análises realizadas no semestre, 81% geraram "enforcement" (medidas para fazer cumprir a regulação), por meio de ofícios de alerta, de recomendação ou de determinação de reelaboração dos relatórios.

De janeiro a junho, foi identificado um aumento do número de demonstrações financeiras contendo ressalvas das auditorias independentes. Foram 41 relativas a demonstrações financeiras do encerramento de 2012 e 45 sobre o relatório do primeiro trimestre de 2013. O número de relatórios com ressalva caía, mas essa tendência foi afetada no primeiro trimestre de 2013 pelas revisões tarifárias efetuadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) neste ano

Aumenta atraso em entrega de demonstração financeira - Por Mariana Durão

Tímidos, alumínio e cursos online

Algumas considerações sobre a edição de outubro da Superinteressante:

A reportagem principal foi sobre "O Poder dos Tímidos" e achei um deleite. Nós já tínhamos lido a resenha que o professor César fez sobre "O Poder dos Quietos" (Susan Cain, Agir, 2012) e aprendido algumas coisas sobre os introvertidos. O texto da Super ainda acrescentou duas referências mais antigas, os livros "The Introvert Advantage" (Marti Olsen Laney, Workman Publishing, 2002) e "Shyness - a bold new aproach" (Bernardo J. Carducci, HarperCollins Publishers, 1999). Não é uma ode aos tímidos, admite-se que existem misturas e cada perfil tem seus pró e contras. Interessante ressaltarem que um estudo de pesquisadores de Harvard descobriu que funcionários proativos liderados por extrovertidos se abstém de dar opiniões. Com introvertidos acontece o oposto: eles não temem conflitos com a chefia e se sentem livres para palpitar. Ainda, como sentem menos necessidade de se expor a estímulos novos, os introvertidos podem se concentrar melhor, dedicar mais foco à resolução de problemas. Os "detemidos" costumam trocar razão por emoção. Cain destaca que sensibilidade à recompensa não é apenas uma característica interessante da extroversão, é o que faz um extrovertido ser assim. Como não se fiam em seu carisma, os mais quietos fazem o dever de casa antes de apresentações e reuniões - postura que se reflete em outras situações.

Na mesma edição há uma nota intitulada "Banco Esconde Alumínio de Lata". Segundo a revista, o Goldman Sachs e o JP Morgan estão sendo investigados pelo governo americano, que os acusa de manipular o mercado mundial de alumínio. Esses bancos, que ganham dinheiro negociando o metal, teriam escondido grandes quantidades em armazéns para inflacionar os preços.

Quase no fim da edição há uma síntese de sites com cursos online gratuitos e de qualidade. Os sites CourseTalk (coursetalk.org) e Knollop (knollop.com) ajudam a pesquisar e comparar cursos. Ao digitar o assunto desejado, as ferramentas ajudam a pesquisar cursos disponíveis em todos os grandes sites de conteúdo, como edX e Coursera, por exemplo.

Banksy

Banksy é um dos pintores vivos mais famosos. Seus trabalhos são encontrados nas ruas de Bristol, sua cidade natal, além de Londres e Nova Iorque. Seus grafites apresentam uma grande vocação para a crítica social. Apesar de não vender suas obras, algumas já alcançaram preços elevados entres os colecionadores.

Recentemente o artista comprou um quadro numa loja por 50 dólares. O quadro era uma paisagem. Depois, Banksy acrescentou um soldado nazista e devolveu o quadro à loja. A intervenção recebeu a denominação de "A banalidade da banalidade do mal". A loja decidiu leiloar a obra (foto). A estimativa de valor da obra é superior a 50 mil dólares.
Mas o resultado do leilão foi de 615 mil dólares. Este é um caso interessante sobre o processo de avaliação de um ativo.

Diplomacia Panda

Qual o valor de um urso panda? Para a China, o simpático bichinho possui um grande valor. Um estudo mostrou que existe uma relação entre o fato da China presentear um país com o panda e os benefícios de acordos comerciais.

A China é o único país do mundo onde existem pandas em ambientes naturais. E o panda é o desejo maior de qualquer zoológico. (Certa vez visitei uma zoológico somente para ver um panda!). A China empresta pandas para países que fizeram acordos comerciais. Aconteceu com o Canadá e a França, que ganharam pandas depois de acordos para exportação de urânio para China. E com o Japão e Austrália. E a Escócia, que garantiu um contrato de fornecimento de salmão, entre outros produtos. E a China também pune: o encontro entre Obama de o Dalai Lama, em 2010, contrariou o governo Chinês que considera o monge do Tibete um inimigo; como represália, forçou o retorno de dois pandas.

Crédito consignado

O crédito consignado deveria ser um tipo de empréstimo barato. O gráfico abaixo mostra um comparativo entre bancos privados. A taxa básica de juros é de 10%. 

"Acho os juros altos para os padrões de garantia que o crédito consignado oferece", diz Carlos Thadeu de Freitas, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC). "O ambiente com inflação de 0,5% ao mês e taxas de juros de 2% para serem descontadas em folha é difícil de entender." O executivo, ex-diretor do Banco Central, aponta que o prazo estendido desse tipo de empréstimo é outro fator interessante para os grandes bancos que se beneficiam de menores taxas ao captar em linhas mais longas, o que é necessário para casar com a carteira de empréstimos.

Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor executivo de estudos econômicos da Associação Nacional de Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), é outro a destacar o alto custo do consignado praticado no Brasil. "Mas eu só vejo as taxas caindo nessa modalidade quando a Selic recuar."

O texto ainda cita mudanças nas regras, a questão da concorrência, o custo da comissão entre outros fatores. Existe outra explicação: o consignado é uma grande oportunidade para os bancos. Para o cliente, buscar taxas menores não é uma opção adequada. Caso encontre um banco com taxas mais atrativas, ele deve fazer uma série de procedimentos para obter este empréstimo (abrir conta neste banco, transferir o pagamento, etc).

Campeonato

A fotografia mostra alguns dos 200 competidores do campeonato mundial de barba e bigode.

Qual a sua idade?

Uma pesquisa conduzida por Steve Horvath, um geneticista da UCLA (Los Angeles) descobriu que a idade de cada parte do nosso corpo não é idêntica. Horvath analisou células e tecidos de diferentes partes do corpo humano e verificou a idade. Ele descobriu que o relógio biológico acelera na adolescência, mas depois adota um ritmo mais constante. E que alguns tecidos, como o seio, possui uma "idade" mais antiga. E que o tecido canceroso é mais velho (36 anos a mais) que o normal.

05 novembro 2013

Rir é o melhor remédio

Uma série de montagens, enquanto o bebê dormia...











Estrutura Conceitual - Mensuração

O segundo grupo de medida são os preços correntes de mercado. Na proposta de estrutura conceitual, o Iasb sempre acrescenta, a esta denominação, o epípeto “incluindo o valor justo”. A justificativa para isto talvez esteja no fato do Iasb considerar que o valor justo é a medida mais usada nas suas normas. Na estrutura conceitual o Iasb cita explicitamente o IFRS 13 para definir o valor justo.

Para usar uma medida de preço de mercado atual deve-se considerar se a informação satisfaz as características fundamentais (relevância e representação fidedigna) e se os custos são justificados em relação aos benefícios. Como o valor justo é um preço de saída, pode ocorrer que em certas situações o preço de entrada seja mais relevante. Em geral medidas de saída são relevantes quando o ativo é mantido para venda; já o preço de entrada pode ser importante quando o ativo é mantido para uso e preços de saída não estão disponíveis ou não reflete a possibilidade de negociação.

Finalmente a proposta de alteração na estrutura conceitual considera um grupo de medidas baseadas no fluxo de caixa. Estas medidas são usadas para valor recuperável, arrendamento mercantil, valor realizável líquido dos estoques, provisões, benefícios de aposentadorias e impostos. Conforme a proposta deixa claro, estas medidas são usadas quando os dois outros grupos não fornecem informações relevantes e o custo da informação do preço de mercado é elevado.

A figura a seguir faz um comparativo entre a estrutura conceitual atual e a proposta em termos de medidas que podem ser usadas pela contabilidade.

Previsão da OGX

O campo de Vesúvio, o primeiro a ser descoberto pela OGX, é um exemplo emblemático da diferença entre o que a petroleira de Eike Batista informava aos investidores e o que acontecia internamente. A empresa chegou a estimar que Vesúvio produziria até 1,5 bilhão de barris, mas nunca tirou uma gota de petróleo de lá. A Folha revelou no domingo que a OGX já tinha estudos internos feitos a pedido da diretoria, em julho de 2012, de que suas reservas na Bacia de Campos poderiam ser apenas 17,5% do que fora divulgado ao mercado. Em vez dos pelo menos 1,8 bilhão de barris de petróleo previstos, só poderia tirar de forma economicamente viável 315 milhões de barris. Os estudos dos técnicos da OGX referem-se aos campos de Tubarão Azul, Tubarão Martelo, Tubarão Areia, Tubarão Tigre e Tubarão Gato. O campo de Vesúvio nem entrou na conta, porque já havia sido abandonado pela empresa, mas o mercado não sabia disso naquela época.

Fonte: Aqui

Convergência dos Estados Unidos

A questão da convergência dos Estados Unidos às normas internacionais de contabilidade permanece em debate. Recentemente o novo diretor do Fasb, Russell Golden, num discurso para o National Association of State Boards of Accountancy afirmou que a convergência ainda é importante para aquele país. Para 2014, a prioridade do Fasb é finalizar os projetos em comum com o Iasb: reconhecimento da receita, leasing, instrumentos financeiros e seguros. O cronograma é finalizar o reconhecimento da receita no início do próximo ano e leasing no final.

Mas o discurso continua ambivalente. Golden também fala em manter a consistência, em garantir a relevância das normas para investidores e credores, manter a confiabilidade e verificabilidade, entre outros termos.

Leia mais em: FASB Looks Inward at Improving GAAP, Tammy Whitehouse, Compliance Week

O mundo está cada vez melhor...

Ao contrário do que os ambientalistas, os militantes anti -globalização e outros rabugentos econômicos gostam de pensar, o mundo não está indo para o inferno.

Imensos problemas permanecem, é claro (...) Mas a humanidade como um todo está melhor do que nunca: o mundo está se tornando mais próspero, mais limpo, mais pacífico e saudável. Estamos vivendo mais, e uma vida melhor. Praticamente todos os nossos problemas existentes são menos ruim do que em qualquer outro momento na história. (...)


O autor faz uma análise das guerras no tempo e a evolução das condições de vida. Estamos melhor e cada vez mais.

No cômputo geral, porém, o mundo é facilmente um melhor lugar do que jamais foi, apesar da crise financeira e da ameaça do terrorismo. Graças ao capitalismo, a globalização, a tecnologia e uma tolerância reduzida para a violência, a humanidade nunca esteve tão bem.

Sombras...



Sombras

HSBC e a manipulação do câmbio

O banco britânico HSBC confirmou nesta segunda-feira que está sendo investigado por possíveis manipulações do mercado de divisas, em um novo escândalo financeiro no qual estão envolvidas outras seis empresas.

"A Autoridade de Regulação Financeira (FCA) britânica está investigando, ao lado de outras agências de diversos países, várias empresas, entre elas o HSBC, a respeito dos intercâmbios no mercado de divisas", afirma um comunicado do maior banco europeu.

"Estamos cooperando com as investigações, que se encontram em um estágio preliminar", completa a nota do banco, que nesta segunda-feira também anunciou um aumento de 28% do lucro líquido no terceiro trimestre, a US$ 3,2 bilhões.

A FCA informou que estava investigando supostas manipulações de divisas, em um gigantesco mercado que movimenta US$ 5,3 trilhões a cada dia. As investigações também acontecem na Suíça e nos Estados Unidos.

O escândalo se soma a outro, o da manipulação da taxa interbancária Libor, que influencia o custo dos empréstimos imobiliários, e no qual foram multados grandes bancos, começando pelo britânico Barclays.

Antes do HSBC, outros seis bancos confirmaram que estavam sendo investigados: o alemão Deutsche Bank, o suíço UBS, os americanos Citigroup e JPMorgan Chase e os britânicos Barclays e Royal Bank of Scotland (RBS).


Fonte: Aqui

Vulneráveis

Uma lista de doze países mais vulneráveis a uma crise financeira, segundo o Wells Fargo (de um total de 28 economias), usando reservas, taxa de câmbio, crescimento da economia e do crédito e balança comercial:

12. África do Sul
11. Paquistão
10. Egito
9. México
8. Índia
7. Chile
6. Peru
5. Brasil
4. Turquia
3. Indonésia
2. Argentina
1. Colômbia

04 novembro 2013

Rir é o melhor remédio

Como as pessoas se sentem quando estão bêbadas? Do lado direito, o sentimento do bêbado; do esquerdo, a realidade. 



História da Contabilidade: O Inicio da Padronização

Na semana passada mostramos como a padronização com empresas de outros países começou a ser discutida no Brasil na década de cinquenta. Os anos 1950s também foram marcados pela tentativa de padronizar diversos setores da economia. Nestes anos, setores como partidos políticos, futebol, hotéis, entre outros.

Conforme mostrado em Niyama e Silva (2013) existem três formas de fazer a regulação contábil: livre mercado, iniciativa privada e setor público. A padronização da contabilidade brasileira era basicamente originária do livre mercado durante o século XIX. Naquele momento, a existência de poucas obras didáticas facilitava o tratamento contábil mais uniforme. O aumento na quantidade de livros de contabilidade, a mudança de influência econômica, a presença de imigrantes com conhecimento contábil, a entrada das empresas de auditoria e a expansão da economia, com a consequente complexidade, foram fatores que aumentaram a diferença na contabilidade das entidades.

A década de cinquenta do século XX apresentou uma tendência à padronização, originária do setor público. Entretanto, antes disto já era possível perceber um avanço neste sentido. Em 1935 Carneiro de Rezende apresenta um projeto no legislativo federal para padronizar a contabilidade das empresas de transportes (1). Nesta mesma época existia um esforço no sentido de padronizar a contabilidade pública (2). Ou dos depositários judiciais (3).

Outro aspecto interessante é que a padronização da contabilidade começou a ser discutida em congressos específicos de diversos setores. Isto ocorreu com hotéis (V Congresso Nacional Hoteleiro, 1952) (4), com empresas de propaganda (I Congresso de Propaganda, 1957) (5), as ferrovias (Primeiro Congresso Pan-americano de Engenharia, 1949) (6) e (7) e as cooperativas (Segundo Congresso Brasileiro de Cooperativismo Ervateiro, 1957) (8).

Em alguns casos, a padronização foi motivada por autoridades governamentais. Este foi o caso que ocorreu em 1947, onde o delegado regional do trabalho de Alagoas designou uma comissão para estudar a padronização dos sindicatos de classe (9). Outro exemplo ocorreu no município do Rio de Janeiro, que estabeleceu, em 1958, um código de contabilidade para empresas de ônibus e lotações através do decreto municipal 13.884 (10). Um ano antes o Conselho Nacional de Petróleo constituiu um grupo de trabalho em 1957, composto por três engenheiros, três economistas e um contador, para elaborar a contabilização do custo industrial dos derivados de petróleo produzidos no Brasil. A designação indicou que a base do estudo seria o Outline of Petroleum Industry Accounting, do American Petroleum Institute (11).

Entre os diversos casos existentes naquele período, destacamos os partidos políticos, as usinas de açúcar e as companhias aéreas.

Partidos Políticos
O Tribunal Superior Eleitoral passou a atuar para que os diferentes partidos políticos tivessem uma contabilidade organizada. Em outubro de 1950 o TSE apresentou instruções sobre a contabilidade dos partidos políticos (12). Em 1951 o TSE determinou que os partidos usassem dois livros: Caixa e Registro de Contribuições e Auxílio (13). Isto mostra que o regime de competência não era usado por estas entidades. Em 1953 uma estranha indicação foi aprovada:

Ficam os partidos, legalmente registrados, obrigados a informa ao T.S.E., no prazo máximo de 20 dias, se possuem outros livros de contabilidade além dos de “contribuições e auxílios” e “caixa”. Em caso afirmativo, o partido terá de informar ainda qual o estado atual de sua escrituração, devendo também apresentar sugestões no tocante a finanças e contabilidade partidária, bem como quanto a despesas com pleitos eleitorais e candidatos (14)


Usinas de Açúcar
A regulamentação do setor estava sob a supervisão do IAA (Instituto do Açúcar e do Álcool). O problema contábil já tinha sido detectado há anos. Em 1949 uma comissão, comandada pelo General Anápio Gomes, examinou o preço do açúcar cristal e considerou que o problema devia-se a contabilidade das usinas. A comissão sugeriu a padronização da contabilidade das usinas (15). E que “enquanto a referida contabilidade não estiver em ordem e em dia, de acordo com a orientação do I.A.A., nenhuma modificação de preço do açúcar seja levada em consideração (...)” (16). Esta recomendação não era nova. Em 1946, uma mesma comissão que estudou o mesmo problema já tinha recomendado a padronização e nenhuma providência foi considerada (17).

Em 1952 o presidente da República aprovou a padronização das usinas de açúcar, através da Comissão de Padronização da Contabilidade das Usinas do País, que incluía instruções sobre contabilidade industrial (18).

Companhias Aéreas
O setor aéreo brasileiro na época estava sob a supervisão do então Ministro da Aeronáutica. Em 1951 uma comissão presidida pelo engenheiro Alberto de Melo Flores (19) entrega um relatório em novembro com a padronização para empresas de transporte aéreo. Esta comissão foi criada pela Portaria 153, de 4 de agosto de 1949. Isto significa dizer que a comissão levou mais de dois anos para fazer a padronização (20).

A portaria 398, de 14 de novembro de 1951, aprovou o Plano de Padronização da Contabilidade das Empresas de Transporte Aéreo. Durante o primeiro semestre de 1952 o Plano foi adotado em caráter experimental, para aperfeiçoamentos. A Portaria 398 já incorpora estas mudanças (21).

As empresas aéreas eram obrigadas a entregar anualmente o balanço e a demonstração de lucros e perdas. Além disto, trimestralmente a Diretoria da Aeronáutica Civil receberia as despesas por centros de custos, os resultados por linhas e categoria de serviço e por tipo de avião e os custos médios por tipo de avião (22).

Referências
(1) Jornal do Brasil, 18 de setembro de 1935, ed. 223, p. 8.
(2) Vide por exemplo Jornal do Brasil, 10 de outubro de 1939, ed. 240, p. 5. Isto inclui a padronização da contabilidade dos municípios fluminenses (do então estado do Rio de Janeiro) conforme Correio da Manhã, 15 de janeiro de 1938, ed. 13246, p. 4. Vide também Correio Paulistano, 16 de agosto de 1938, ed. 2587, p. 8, sobre tema discutido no Congresso Paulista de Contabilidade.
(3) A Noite, 12 de julho de 1939, ed 9849, p. 18.
(4) Estado de S Paulo, 19 de agosto de 1952, ed 23702, p. 1.
(5) Diário de Notícias, 31 de outubro de 1957, ed 10729, p. 15.
(6) Correio da Manhã, 23 de julho de 1949, ed 17285, p. 3. Vide também Diário de Notícias, 23 de julho de 1949, ed. 8205, p. 2.
(7) Estado de S Paulo, 23 de julho de 1958, ed 25528, p 13.
(8) Diário do Paraná, 16 de julho de 1957, ed 694, p. 10. Sobre isto, veja BELDA FILHO, João. Subsidio á padronização legal da contabilidade nas cooperativas. Estado de S Paulo, 8 de novembro de 1942, ed 22446. A segunda parte do artigo foi publicado na edição 22528, de 14 de fevereiro de 1943.
(9) Diário de Notícias, 23 de novembro de 1947, p. 5.
(10) Diário de Notícias, 25 de maio de 1958, ed 10897, p. 9. Vide também Correio da Manhã, 6 de maio de 1958, ed 19970, p. 3.
(11) Diário de Notícias, 4 de outubro de 1957, ed 10706, p. 8.
(12) Estado de S Paulo, 26 de junho de 1950, ed. 23348, p. 3.
(13) Estado de S Paulo, 24 fev de 1951, ed. 23246, p.3.
(14) Estado de São Paulo, 21 de julho de 1953, ed. 23985, p. 3. Ou seja, o TSE gostaria de saber se algum partido tinha uma contabilidade mais avançada do que aquela exigida na lei.
(15) Correio da Manhã, 21 de julho de 1949, ed 17283, p. 18.
(16) Correio da Manhã, 4 de agosto de 1949, ed 17295, p. 2. Vide também A Manhã, 4 de agosto de 1949, ed 2450, p. 13.
(17) Correio da Manhã, 5 de agosto de 1949, ed 17296, p. 14.
(18) Estado de S Paulo, 10 de abril de 1952, ed. 23592, p. 1.
(19) Estado de S Paulo, 1 de novembro de 1951, ed. 23458, p. 1. Vide Diário de Notícias, 1 novembro de 1951, ed 8902, p 7, com os nomes dos demais integrantes da comissão.
(20) Estado de S Paulo, 16 de dezembro de 1952, ed. 23804, p. 7.
(21) Estado de S Paulo, 16 de dezembro de 1952, ed. 23804, p. 7.
(22) Estado de S Paulo, 16 de dezembro de 1952, ed. 23804, p. 7.

As pessoas mais poderosas do Mundo

1) Vladimir Putin - Presidente - Russia
2) Barack Obama - Presidente - EUA
3) Xi Jinping - Secretário Geral - China
4) Papa Francisco - Papa - Vaticano
5) Angela Merkel - Chanceler - Alemanha
6) Bill Gates - Empresário - EUA
7) Ben Bernanke - FED - EUA
8) Abdullah bin Abdul Aziz Al Saud - Rei - Arábia Saudita
9) Mario Draghi - Presidente do Banco Central da Europa
10) Michael Duke - CEO Wal-Mart
11) David Cameron - Primeiro Ministro - Reino Unido
12) Carlos Slim Helu & família - Empresário - México
13) Warren Buffett - CEO - EUA
14) Li Keqiang - Premier - China
15) Jeff Bezos - CEO Amazon.com
16) Rex Tillerson - CEO Exxon Mobil
17) Sergey Brin & Larry Page - Google
18) Francois Hollande - Presidente - França
19) Timothy Cook - CEO Apple
20) Dilma Rousseff - Presidente - Brazil

Fonte: Forbes

Contra a Previsão

Dillow, em Against Forecasts, afirma que não existe nenhuma profissão respeitável que possui sua reputação na previsão. Dillow completa: qual a razão dos economistas buscarem os poderes de clarividência?
Esta questão talvez possa ser considerada também para a contabilidade. Cada vez mais, a contabilidade moderna depende da previsão para entregar informação para o usuário: basta ver a questão do teste de recuperabilidade, onde o contador faz projeções do fluxo de caixa, para confrontar com o valor contábil e o valor de mercado.

Mas a previsão não deveria ser a função do usuário? Usando o raciocínio de Dillow, existem três argumentos contrários à tentativa de trazer a previsão para a contabilidade. Em primeiro lugar, a realidade é muito complexa e muitas vezes difícil de prever. Optar por considerar este aspecto na informação contábil pode ser muito irreal. Em segundo lugar, muitas previsão são impossíveis de serem realizadas corretamente. No caso da contabilidade, muitos ativos não possuem informação suficiente para fazer uma previsão adequada. Neste caso, a previsão aproxima-se muito do chute. Em terceiro lugar, como as pessoas reagem a incentivos, o uso de previsão tende a estar associada aos incentivos recebidos pelos preparadores da informação. Se elas recebem bônus por desempenho, dificilmente optariam por fazer uma baixa contábil que afete o dinheiro que irá receber.

As Finanças da Pirataria

Um texto muito interessante mostra os aspectos financeiros da atividade de pirataria, que ocorre no Chifre da África (região da Somália). O assunto desperta interesse em razão do novo filme de Tom Hanks, que narra a história de um navio capturado pelos somalis (Captain Phillips).
A atividade rendeu entre 339 milhões de dólares a 413 milhões, entre 2005 a 2012 (gráfico). Um valor médio de 2,7 milhões de dólares por sequestro. Os piratas recebem entre 30 mil a 75 mil dólares, além de bônus, menos o consumo de Qat, um narcótico mastigável, alimentos e multas por mau comportamento. Além disto, recebem pagamentos os cozinheiros, advogados, milícias de portos e até rebeldes islâmicos.

O custo da expedição é relativamente reduzido. Uma expedição maior pode custar 30 mil dólares e pode ter "investidores". Além disto, existe um setor financeiro capaz de levar o dinheiro do resgate para o exterior.

Photoshop

Fonte: Aqui

Kevin Breel: Confissões de um humorista depressivo

Kevin Breel não parecia ser uma criança depressiva: capitão do time, em todas as festas, engraçado e seguro de si. Mas ele conta a história da noite em que percebeu que -- para salvar sua própria vida -- ele precisava dizer três palavras bem simples.

03 novembro 2013

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Confisco

A Venezuela assumiu o controle de duas plataformas de petróleo pertencentes a uma unidade da norte-americana Superior Energy Services depois de a companhia fechá-las porque a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) está meses atrasada em seus pagamentos.

A estatal justificou a expropriação dos equipamentos dizendo que eles são essenciais para o desenvolvimento e o bem-estar social do país sul-americano, de acordo com a ordem judicial vista pela Associated Press. Funcionários da companhia foram instruídos a deixar as plataformas e entrar em caminhões para serem levados a "poços importantes" em outras regiões, de acordo com o documento.

(...) As empresas de petróleo estão receosas em trabalhar com a PDVSA, que vem acumulando grandes dívidas com prestadores de serviços dos quais depende para desenvolver as maiores reservas provadas de petróleo do mundo. A Superior é uma empresa de serviços de petróleo com mais de 14 mil funcionários em todo o mundo e US$ 4,5 bilhões em receita anual.
Fonte: Associated Press.

Até cafezinho

Na lista de credores da OGX que acumula dívidas de R$ 11,3 bilhões, constam até os fornecedores de cafezinho, que têm para receber cerca de R$ 10 mil. O calote atingiu também serviços de refrigeração, no valor de R$ 11 mil, empresas de aluguel de automóveis (R$ 6 mil), cooperativas de táxis (R$ 9 mil) e material de papelaria (R$ 4 mil). As contas de telefone celular e serviços de telecomunicações acumulam valores de R$ 85 mil não honrados por Eike Batista.

No rastro de inadimplência da OGX, amargam prejuízos fundos de investimentos, bancos, órgãos públicos e até fornecedores de materiais e serviços - de refrigeração à papelaria.

No relatório encaminhado à Justiça em que elenca todos os credores, a OGX informa ainda que as dívidas com a Petrobrás somam R$ 37 milhões e já têm prazo de pagamento vencido. Com a subsidiária Petrobrás Distribuidora, as dívidas passam de R$ 3 milhões e ainda não estão vencidas. Juntas, as empresas detêm 0,21% das dívidas da petrolífera do grupo X. Procurada, a Petrobrás não comentou os valores.

Outros órgãos estatais também figuram na lista. A Caixa Econômica Federal é credora de cerca de R$ 121 mil, e o Ministério dos Transportes, R$ 100 mil. Também constam como credores o Ministério da Fazenda, o Tribunal de Justiça e a prefeitura do Rio.
No total das dívidas da empresa de Eike, pouco mais de R$ 740 milhões são de títulos vencidos. Entre os principais credores, estão fundos de investimentos com mais de R$ 8 bilhões. O grupo francês Schlumberger, da área de petróleo, acumula mais de R$ 150 milhões em títulos. O relatório também expõe a dívida entre as empresas irmãs do grupo X.

A OSX reclama o pagamento de R$ 1,6 bilhão por contratos de locação de equipamentos, como plataformas de exploração. A OGX, entretanto, reconhece dívidas de apenas R$ 770 milhões.

A petroleira de também deixou de pagar serviços básicos da empresa, como o aluguel da sede do grupo EBX. A administradora do Edifício Serrador, no Centro do Rio, cobra uma dívida de mais de R$ 757 mil referentes ao aluguel do espaço. Em função das dívidas, as empresas do grupo começaram a deixar o prédio no início de outubro.

Assembleia. Esvaziada, a assembleia extraordinária de acionistas da OGX, elegeu ontem três membros independentes para o Conselho de Administração. Apenas dois acionistas minoritários foram à assembleia, no auditório do Grupo EBX. A reunião de ontem teve poucos minutos e começou pontualmente ao meio-dia. O presidente da OGX, Paulo Narcélio Simões Amaral, não foi. Eike Batista também mandou um representante.


OGX deve até para fornecedor do cafezinho
Por Mariana Durão, Antonio Pita , Mônica Ciarelli, com colaboração de Vinicius Neder

OGX

Ainda sobre a empresa, mais revelações:

Em julho de 2012, a principal sala de reuniões da OGX, no 19º andar do edifício Serrador, no Rio, foi palco de uma discussão acalorada. Gerentes das áreas de exploração, reservatório e produção não chegavam a um consenso sobre um dado crucial para uma empresa de petróleo: o tamanho de suas reservas. A briga foi provocada por um levantamento feito a pedido de Luiz Carneiro, presidente da OGX. Ele acabava de substituir Paulo Mendonça em um momento delicado para a empresa, que tinha divulgado que os primeiros poços do campo de Tubarão Azul estavam produzindo 5.000 barris/dia, abaixo dos até 20 mil anteriormente previstos

Ou aqui:

Um ano antes de a real situação da empresa vir à tona, estudos feitos a pedido da diretoria da OGX, de Eike Batista, indicavam que as principais áreas de petróleo da empresa na bacia de Campos (RJ) poderiam ter reservas equivalentes a apenas 17,5% do que fora divulgado ao mercado, revelam documentos da petroleira obtidos pela Folha. As projeções pessimistas, fruto de avaliações de técnicos da OGX e confirmadas por uma prestadora de serviços externa, chegaram a provocar uma briga dentro da empresa e não foram tornadas públicas na época.

02 novembro 2013

Rir é o melhor remédio

Jovem, Adulto e Velho, tempo, dinheiro e energia.

Fato da Semana

Fato: OGX pede recuperação judicial.

Qual a relevância disto? A OGX representa a principal empresa do grupo empresarial Eike Batista. Financiado por investidores deslumbrados e por instituições financeiras governamentais (ou seja, nosso dinheiro), o grupo de empresas do empresário representava o símbolo de um país que se dizia emergente, mas que sobrevive à custa de exportação de commodities. Batista é o símbolo do empresário brasileiro, por suas conexões com a burocracia estatal e a grande capacidade de fazer negócios usando estas relações. A sua pretensão de ser o homem mais rico do mundo acabou diante da falta de credibilidade. A corrosão do seu império lembra um esquema Ponzi (uma pirâmide).

A queda da OGX passa por sua contabilidade: a divulgação dos fatos relevantes, a utilização de redes sociais para promoção dos seus negócios, a capacidade de divulgar informações inadequadas sem ser incomodado pelos reguladores e auditores, a demora de agir das empresas de ratings, a insistência do governo em colocar dinheiro público no negócio.

Positivo ou Negativo? Certamente ainda irá sobrar para a contabilidade. Será negativo também para auditores, reguladores, governança corporativa, entre outros. A OGX só não foi ruim para os executivos, que durantes anos receberam elevados bônus por desempenho que não existiu.

Desdobramentos – Pela análise histórica, a OGX dificilmente irá sobreviver. A grande maioria das empresas brasileiras não sobrevive a recuperação judicial, revelou recentemente o Estado de S. Paulo.

Outros eventos relevantes da semana: a acusação de que a CVM está anacrônica, as noticias sobre a norma de convergência do reconhecimento da receita ou a crítica do Banco Central da Europa às normas são acontecimentos importantes.

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do mundo contábil. As respostas estão ao final.

1. Foi divulgada uma estimativa de que a Receita Federal poderá arrecadar 20 bilhões de reais a mais por ano com este instrumento

Convergência da contabilidade pública
Escrituração Contábil Digital ou Sped
Folha de Pagamento Digital ou eSocial

2. Uma estimativa mostrou que o pagamento da Petrobras pelo campo de petróleo Libra irá representar ____ % do seu caixa

10%
50%
80%

3. Estes funcionários, invejados por muitos, não podem sair do seu país, sob pena de serem presos

Banqueiros suíços
Espiões britânicos do MI6
Funcionários públicos da Comunidade Europeia

4. O parcelamento de dívidas tributárias parece não ser um bom negócio para o governo: recebe somente ___ do valor devido

10%
20%
30%

5. O Brasil não é muito vantajoso para fazer negócios. Um ranking do Banco Mundial colocou o país na seguinte posição mundial

116a posição
45a posição
84a posição

6. Esta entidade foi denunciada como anacrônica por um periódico de negócios brasileiro

CPC
CVM
Ibracon

7. É preciso melhorar os balanços. Refere-se a que setor?

Empresas de capital aberto
Empresas de petróleo
Instituições financeiras

8. É preciso melhorar os balanços. De que lugar?

Brasil
Comunidade Europeia
Estados Unidos

9. Esta empresa de auditoria comprou uma consultoria, a Booz Co, por US$1 bilhão

EY
KPMG
Price

10. Segundo um jornal, o Iasb está preparando para reduzir

As notas explicativas
O relatório de administração
O tamanho do balanço patrimonial

Acertando 9 ou 10 questões = medalha de ouro; 7 ou 8 = prata; 5 ou 6 = bronze

Respostas: (1) Folha de Pagamento Digital ou eSocial; (2) 10%; (3) Banqueiros suíços; (4) 10%; (5) 116ª; (6) CVM; (7) Instituições financeiras; (8) Comunidade Europeia; (9) Price; (10) notas explicativas

OGX: Quem paga a conta

Tudo indica que a conta do calote de Eike Batista vai sobrar para os acionistas minoritários, para os credores estrangeiros e para os fornecedores de suas empresas. O empresário está fazendo de tudo para livrar os bancos e, principalmente, o governo de amargar prejuízos. A OGX entrou nessa semana com o maior pedido de recuperação judicial da América Latina, deixando para trás R$ 11,2 bilhões de dívidas não pagas. Pode causar espanto, mas não há dívidas bancárias envolvidas. A maior fatia - quase R$ 8 bilhões - é com investidores do exterior, que compraram os títulos de dívida da empresa. As únicas dívidas bancárias da OGX estavam na subsidiária OGX Maranhão, que produz gás na bacia do Parnaíba. Se a OGX Maranhão tivesse sucumbido, Itaú BBA, Morgan Stanley e Santander teriam tomado um calote de R$ 200 milhões cada um. Na véspera da recuperação judicial da petroleira, o fundo Cambuhy, do banqueiro Pedro Moreira Salles (Itaú Unibanco) topou injetar dinheiro na empresa.

Fonte: Folha de S. Paulo

Padronização nos Bancos

Os bancos terão que publicar mais informações sobre os riscos, composição de capital e o cumprimento de regras, a partir de 30 de junho de 2014. Essa publicação será padronizada e assim será possível fazer comparação com todas as instituições financeiras no mundo.

Essa medida, publicada nessa quinta-feira (31) pelo Conselho Monetário Nacional, complementou a regulamentação de Basileia 3, um conjunto de recomendações para a estrutura de capital das instituições financeiras. As regras de Basileia 3 refletem as lições tiradas da crise econômica internacional. A ideia é garantir que as instituições financeiras tenham recursos reservados para absorver choques em momento de crise. As economias integrantes do G20 (as 20 maiores economias mundias) assumiram o compromisso de implementar as recomendações de Basileia 3.

Entre as informações que os bancos terão que divulgar estão as reservas de lucro, os instrumentos de dívidas subordinadas (usadas para reforçar o capital dos bancos) e deduções, como de ágios e créditos tributários, por exemplo.

Segundo o chefe do Departamento de Regulamentação Prudencial e Cambial do Banco Central (BC), Caio Ferreira, o objetivo é dar transparência para que os investidores possam analisar os dados. Segundo Ferreira, o BC já tem acesso a essas informações, de forma até mais detalhada, para fazer a supervisão do setor no país.

Outra medida para complementar a regulamentação das regras de Basileia 3 no país foi a elevação do capital próprio dos bancos nos casos de empréstimos com valor a partir de R$ 100 milhões a grandes empresas.

Nesses casos, o fator de ponderação passou de 75% para 85% usado no cálculo do capital próprio das instituições financeiras. De acordo com Ferreira, a medida foi tomada para equiparar a regra brasileira com o padrão internacional.

Também foram criados critérios para o BC determinar se uma instituição financeira poderá converter instrumentos de dívidas em ações para ampliar capital.

Outra resolução estabelece procedimentos qualitativos para determinar o preço de ativos financeiros pouco negociados no mercado. A ideia é que o banco tenha uma política clara para ditar o valor desses ativos. Além disso, será necessária uma análise de instituição independente sobre os preços dos ativos. Segundo Ferreira, são poucos os ativos dos bancos que têm baixa negociação no mercado. "A maior parte são instrumentos líquidos, amplamente negociados no mercado", disse.

De acordo com Ferreira, outras resoluções estabelecem ajustes que" garantem que os bancos vão continuar seguros em termos de exigência de capital", além de darem esclarecimentos sobre as regras de Basileia 3 às instituições financeiras.


Fonte: Brasil Econômico

01 novembro 2013

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui
Fonte: Aqui

Em defesa das notas explicativas

Existe uma constatação antiga que as demonstrações contábeis estão cada vez maiores. Isto se aplica, aparentemente, a todos os mercados de capitais do mundo. As reclamações parecem que chegaram à entidade que regula as normas contábeis de alguns países do mundo, inclusive o Brasil, o Iasb. Segundo o jornal Valor Econômico (Grupo tenta melhorar e reduzir notas explicativas), existiria um consenso no ASAF de que há muita informação irrelevante sendo divulgada.

Tenho três argumentos contrários à posição daqueles que enxergam que as notas explicativas deveriam ser mais enxutas. Primeiro lugar, a comunicação é um processo de transmissão de mensagem entre dois ou mais indivíduos. Um dos maiores problemas da comunicação é ruído. A redundância é uma forma de resolver o problema do ruído no processo de transmissão de uma mensagem. No livro Informação existe um exemplo muito simples como isto ocorre: na transmissão de mensagens por tambores na África, a comunicação era realizada através de frases longas, já que o som poderia significar muitas coisas. Ao mandar frases longas, o transmissor garantia que receptor entenderia a mensagem.

A linguagem contábil também está cheia de redundância. Quando colocamos subgrupos no ativo e a soma deles corresponde à soma do ativo, Isto é um exemplo de redundância. Como o custo da informação nos dias de hoje é reduzido, há um incentivo para que exista.

Em segundo lugar, a contabilidade sob a visão do Iasb baseia-se no pressuposto de preparar a informação para o usuário externo. E a informação tem que ser relevante e representar, de maneira fidedigna, à realidade. Entretanto, imagem um contador de uma empresa, preparando as demonstrações contábeis para serem divulgadas. Será que este indivíduo sabe que é o usuário das informações que ele irá divulgar? Será que ele tem conhecimento da informação que é relevante para seu usuário? Provavelmente este contador, através de um processo de tentativa e erro, arrisca a divulgar informações que podem ser relevantes. E uma vez que o usuário dificilmente fornece um feedback sobre a relevância da informação é muito mais cômodo para quem prepara a informação continuar transmitindo a mesma informação do passado acrescida de algo mais.

Finalmente, a grande quantidade de informação divulgada em notas explicativas pelas empresas está sendo julgada pelo Iasb. Mas será que o Iasb é uma entidade suficientemente isenta para fazer esta crítica? Arrisco a dizer que não. A proposta recente desta entidade para reformar parte da estrutura conceitual possui 239 páginas. A atual estrutura possui 40 páginas na versão brasileira do Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Se alguém tiver paciência de ler esta proposta de alteração do Iasb irá perceber muita repetição ou muita explicação sem necessidade. A posição do Iasb lembra um velho dito popular: “casa de ferreiro, espeto de pau”. Antes de exigir uma comunicação mais enxuta das empresas, o Iasb deveria orientar suas normas para seguir esta mesma linha.

Assim, a preocupação com o tamanho das notas explicativas deveria começar na casa do regulador, seja resolvendo a questão do usuário ou fazendo o dever de caso. Dado o exemplo, seria mais fácil cobrar das empresas.

Estrutura Conceitual: Características da informação e Categorias de Mensuração

A representação fiel possui, segundo o Iasb, menor influência sobre a mensuração que a relevância. O Iasb repete o significado da representação fiel e discute o problema de usar medidas diferentes para ativos e passivos relacionados entre si (descasamento contábil ou accounting mismatch). Assim, para estes casos, o Iasb indica usar a mesma abordagem.

Quanto as características de melhoria, destaca-se a compreensibilidade, a tempestividades, a verificabilidade e a comparabilidade. Referindo-se a compreensibilidade, a visão do Iasb é que o número de diferentes medidas usadas deve ser limitado. E que se devem evitar mudanças desnecessárias na forma de mensuração de um item em particular. Além disto, no debate sobre as mensuração é necessário considerar a restrição ao custo: um medida não pode ter um custo muito elevado.

Categorias de Mensuração

O Iasb considera três grupos de mensuração: (a ) baseadas no custo; (b) preços correntes de mercado, incluindo valor justo; (c) outras medidas baseada no fluxo de caixa. O CPC 00 afirma que “um número variado de bases de mensuração é empregado em diferentes graus e em variadas combinações nas demonstrações contábeis. Essas bases incluem o que segue” e indica o custo histórico, o custo corrente, o valor realizável, o valor presente. Assim, a proposta do Iasb reduz a quantidade de categorias de medidas.

A definição de custo é tipicamente uma medida de valor de entrada. Ou seja, refere-se a quantia de dinheiro ou equivalente para adquirir um ativo ou construí-lo. No caso do passivo, seia a quantia de dinheiro ou equivalente recebido no momento que o passivo é incorrido. Esta é uma definição já divulgada nos pronunciamentos do Iasb (IAS 15 e IAS 2) e na própria estrutura conceitual CPC 00.

A medida baseada no custo pode sofrer ajustes ao longo do tempo: depreciação, apropriação de juros, amortização de ágio, imparidade de ativos, entre outras. Além disto, o Iasb admite que medidas baseadas no custo possam refletir as mudanças de preços. Isto inclui a inflação em habientes de elevada inflação (IAS 29) ou mudanças nos preços específicos (custo de reposição).

(Continua)

Convergindo as Receitas

Os dois principais reguladores contábeis do mundo, o Iasb e o Fasb, estão chegando a um consenso sobre a norma sobre reconhecimento de receita, informou a Reuters (New Rule to Ring in Costly accounting chance for telcos, Huw Jones).

Este acordo pode ser importante para os defensores da convergência, em razão da importância do tema. A receita é uma das principais informações financeiras de uma empresa. Em entidades que estão em fase de crescimento, que não geram lucro nem caixa, a receita é um parâmetro fundamental para os analistas financeiros por ajudar a projetar o valor da entidade.

Assim, o acordo entre as duas entidades poderá, segundo os otimistas, ajudar no processo de comparação das empresas e ajudar a reduzir o custo de capital. A regra será publicada em 2014 e deverá entrar em vigor em 2017. Segundo um funcionário da EY, entrevistado pela Reuters, as empresas que usam as normas do Iasb deverão sentir mais as mudanças. E entre as empresas, as de telecomunicações, softwares, de terceirização, ciências da vida e da construção terão mais influencia. Estas empresas são conhecidas pelos chamados "multiple elements arrangements". Uma empresa que "dá" um celular a seu cliente, deverá reconhecer esta "receita" do aparelho. Ou seja, a nova regra irá antecipar o reconhecimento de receitas e aumentar a distância entre a competência e o caixa.

As empresas X

Primeiro, a notícia que outra empresa do grupo X poderá também solicitar recuperação judicial:

A OSX Brasil informou nesta quinta-feira, 31, que poderá vir a exercer o direito legal à recuperação judicial, "caso a sua administração verifique ser esta a medida mais adequada para a preservação da continuidade de seus negócios e a proteção dos interesses da OSX e dos interesses de seus stakeholders". O comunicado da companhia de construção naval foi divulgado um dia após outra empresa do Grupo EBX, a petroleira OGX, ter entrado com pedido de recuperação judicial, diante de dificuldades financeiras.

O BNDES, que financiou a expansão das empresas, decide não cobrar a dívida:

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, crê numa "solução" para a OSX, empresa de construção naval de Eike Batista, e sinalizou com a possibilidade de uma nova prorrogação de um empréstimo à empresa. O banco estatal já havia prorrogado para novembro um débito de R$ 548 milhões. Indagado sobre um novo adiamento, Coutinho disse: "Quando há uma perspectiva de solução [para evitar a inadimplência da empresa], nós precisamos estar atentos para que essas soluções possam acontecer." Para o presidente do banco estatal, a OSX possui "muito ativos valiosos", que superam o valor de suas dívidas. Desse modo, avalia, "dar tempo para que as soluções [venda da companhia, por exemplo] possam acontecer é uma estratégia sensata".

E as agências de ratings somente agora perceberam que o papel da OGX não vale muita coisa:

A agência de classificação de risco Fitch rebaixou os ratings da dívida da OGX, de Eike Batista, em moeda estrangeira e em moeda local de "C" para "D", último nível, refletindo o pedido de recuperação judicial feito pela companhia nesta quarta-feira (30). A Fitch informou ainda que manteve o rating da notas de US$ 2,6 bilhões e US$ 1,1 bilhão da OGX em "C/RR5", o que indica que é muito provável que a OGX perca alguma da suas concessões de exploração após o pedido de recuperação judicial. Segundo a Fitch, o futuro do rating da OGX vai depender da habilidade da empresa de manter ativos e cumprir com obrigações da dívida

E os investidores serão os mais prejudicados:

Investidores da OGX devem ser os maiores prejudicados em função da profunda crise pela qual passa a petroleira controlada por Eike Batista. Mesmo que a recuperação judicial não seja aprovada, os acionistas automaticamente irão para a última linha de pagamento. Supostamente vão receber o saldo somente após o pagamento da longa lista de credores, que viria na sequência do acerto com funcionários e a prévia quitação de impostos. Vale lembrar que, mesmo hoje, antes de um possível processo de recuperação, os ativos já estão extremamente desvalorizados. E é justamente da liquidação dos ativos que viria o dinheiro para a quitação da dívida. Ao pequeno investidor, que não tinha participação nas decisões da OGX e tampouco o patrimônio semelhante ao de Eike, resta apenas esperar, porém sem criar grandes expectativas, é preciso dizer.

BIC é vendido para chineses

O gigante Banco de Construção da China fechou a compra do BibBanco, instituição financeira pertencente à família Menezes de Bezerra e que atua no financiamento de pequenas e médias empresas. O valor do negócio foi de R$ 1,621 bilhão, o que embute um ágio de 18,6% sobre o valor das ações na Bolsa, pelo equivalente a 72% do capital do banco. A compra sela a entrada de um dos maiores bancos do mundo no Brasil, que inicialmente entra em um setor desprezado pelos bancos brasileiros.

Fonte: Folha de S Paulo

A concentração do mercado e a crise dos bancos médios nos últimos anos tornaram difícil a sobrevivência de instituições como o BicBanco

Corrupção e fraudes

As fraudes e a corrupção são "reais e um perigo presente no Brasil", avaliou hoje o sócio da PricewaterhouseCoopers (PwC) Martin Whitehead, especialista da consultoria em investigações sobre os temas. "Eu trabalhei na África, achava que lá havia corrupção, mas aqui é mais, pois o tamanho é maior, o setor público é muito grande, muitas comissões são pagas e você precisa de licença e autorização para tudo", disse ele, durante o evento "Compliance: o desafio da conformidade à nova Lei Anticorrupção brasileira", organizado pela Fundação Dom Cabral, em São Paulo. Whitehead lembrou que a complexidade do sistema fiscal brasileiro facilita a corrupção no País.

Para ele, a percepção de corrupção é comum para muitos clientes da PwC que têm intenção de investir no Brasil. "Apesar de no levantamento da percepção de corrupção da Transparência Internacional o Brasil aparecer no meio da lista, como quinta ou sexta economia do mundo isso é ruim. A nova lei é um ótimo caminho, mas o Brasil deve pensar no nível da Europa."

O sócio da PwC elogiou a criação de várias legislações recentes anticorrupção em países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), como a lei brasileira (12.846/2013) deste ano, a do México (2012) e a de outros países como Chile, Índia, Indonésia e Rússia. "Quase todos os países da OCDE estão criminalizando a corrupção por conta da necessidade de ampliar o comércio."

Whitehead citou uma pesquisa de 2011, a qual aponta que o crime mais comum em companhias é a apropriação de ativos e avaliou que muitos clientes da consultoria estão "acordando" para as investigações e o monitoramento de fraudes internas, "especialmente na área de compras", onde há mais delitos segundo ele.

"Há softwares disponíveis para essa apuração", exemplificou. "O mapeamento de riscos é importante para prevenir e um programa interno de compliance, com uma due diligence, é fundamental porque auditorias externas não são suficientes para apontar fraudes", afirmou.


O título do texto é "Sistema fiscal facilita fraudes no Brasil, diz consultor". Mas o texto dá a entender que a crítica vai além da questão tributária.

Comida brasileira para gringo

O Buzz Feed fez uma lista de 24 comidas brasileiras que todo gringo deve experimentar. A lista inclui o que é, como o que se parece, a receita e uma conclusão.

Coxinha
Brigadeiro
Pão de Queijo
Farofa
Feijão Tropeiro
Açaí
Pastel
Mousse de Maracujá
Feijoada
Bolinho de Chuva
Moqueca de Camarão
Beijinho de Coco
Vatapá
Bauru
Creme de Papaia
Acarajé
Romeu e Julieta
Misto Quente
Requeijão
Mandioca Frita
Salpicão
Pavé
Empadão
Quindim