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03 maio 2013

Cartola do Bayern pode ser preso

Uli Hoeness, ex-jogador de futebol alemão e presidente do Bayern de Munique, que recentemente fez 7 gols em dois jogos contra o Barcelona, pode ir para cadeia. Hoeness está sendo investigado por manter uma conta na Suíça e por não ter informado certos resultados realizados no mercado financeiro para as autoridades fiscais da Alemanha. Recentemente Hoeness pagou 3,2 milhões de euros em impostos atrasados. Junto com o presidente do Bayern estão a Adidas, que esteve envolvida nos investimentos de Hoeness, a Volkswagen, que possui parte do clube, patrocinadores e até políticos alemães, que se aproveitaram do bom futebol do clube para promoção pessoal.

Convergência



Numa palestra realizada no Baruch College, Nova Iorque, o contador da SEC, Paul Beswick, deixou claro que o movimento de convergência dos Estados Unidos será um processo de longo prazo. Beswick afirmou que o novo presidente da SEC, Mary Jo White, tem outras prioridades, mas que a convergência é importante. Entretanto, existe uma "fadiga de mudança" nas demonstrações contábeis, que inclui novas normas emitidas pelo Fasb.

Para Beswick, a mudança deverá ser suave, apesar do aumento dos negócios globais. Atualmente cerca de 500 empresas estrangeiras que possuem ações no mercado de capitais dos Estados Unidos fazem relatórios contábeis em IFRS. Além dos Estados Unidos, países como Índia e Japão estão resistindo a ideia da convergência. Segundo Beswick existe um risco real se a abordagem for do tipo "Big Bang", por isto a opção por não adotar as IFRS no curto prazo.

Escrituração Digital

Atelmo Ferreira  notou a instrução normativa da Receita 1353 (30 de abril, publicada no DOU de ontem) em que o leão institui a escrituração fiscal digital do Imposto de Renda Pessoa Jurídica e da Contribuição Social. Isto inclui as empresas que usam o Lucro Real, Lucro Presumido ou Lucro Arbitrado, além das isentas e imunes.

Manchester

Além de vencer o campeonato inglês pela 20a vez, o Manchester United apresentou um aumento na sua receita de 30%, informa a Forbes. Apesar de não ser o clube mais valioso do mundo, as ações do clube aumentaram 50% nos últimos seis meses. É bom lembrar que o Manchester foi o primeiro time de futebol com ações na bolsa, sendo controlado pelo bilionário Malcolm Glazer.

Das receitas trimestrais de 145 milhões de dólares, 56 milhões são de receitas comerciais, que inclui um novo acordo com a seguradora Aon. Receita de transmissão representa 24% do total. Mas os custos operacionais cresceram em razão do aumento salarial para os jogadores.

Custo da placa

Para limitar o uso de automóvel, algumas cidades chinesas adotaram um sistema de cotas. Segundo Bloomberg Businessweek.com (via Freakonomics) uma licença em Xangai pode chegar a 14 mil dólares, valor maior que muitos automóveis. Isto naturalmente prejudica a pessoa que possui poucos recursos para adquirir um veículo. No Brasil temos uma experiência próxima a isto, com o rodízio de placas na cidade de São Paulo.

02 maio 2013

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Governo espião

O mapa mostra, em vermelho e laranja, os países que compraram um software espião vendido pela empresa Gamma International. São 36 países. O produto é vendido exclusivamente a governos e infecta os computadores e celulares, sendo usado para perseguir o crime organizados e os adversários do governo. O uso do software é considerado legal em muitos países.

Auditorias e Cruzeiro do Sul

A KPMG e a Ernst & Young, contratadas pelo Cruzeiro do Sul, foram denunciadas à Justiça pelo Ministério Público do Estado de São Paulo por supostas irregularidades na auditoria das contas do banco entre 2007 e 2012.

É a primeira vez que companhias desse ramo são denunciadas à Justiça no país.

Em 2011, a Delloite --que fez a auditoria do PanAmericano-- foi punida administrativamente pelo Banco Central por falhas na auditoria das contas do banco que pertencia a Silvio Santos e foi interditado após o BC descobrir um rombo de R$ 2,5 bilhões. Na investigação, não houve evidências para incluir a auditoria na denúncia à Justiça.

O Cruzeiro do Sul foi liquidado pelo BC, em setembro do ano passado, com um rombo de R$ 2,23 bilhões.

No relatório final do BC, os interventores atestam que a KPMG "descumpriu normas relevantes de auditoria". Diz ainda que essas falhas levaram a empresa a não identificar "operações insubsistentes, emitindo parecer sem ressalva e induzindo a erro".

A KPMG auditou os balanços do banco entre junho de 2007 e dezembro de 2011. Em março de 2012, ela foi substituída pela Ernst Young, que, ainda segundo o BC, também não cumpriu com "etapas obrigatórias do procedimento de auditoria".

Segundo o BC, uma das diversas falhas cometidas pela KMPG foi não ter feito procedimentos adicionais para "atestar a existência das operações de crédito". Mesmo com uma amostra acima de 88% de divergência, a empresa optou por emitir parecer, sem ressalvas no balanço.

Na ação apresentada ontem à 2ª Vara de Falências de São Paulo, a Promotoria pede a penhora de bens das duas empresas incluídas na lista de responsáveis pelo rombo na instituição.

Procuradas, KPMG e Ernst Young preferiram não se pronunciar porque não foram notificadas.

COBRANÇA

A denúncia feita pelo Ministério Público tem o objetivo de ressarcir os cofres públicos pelos danos causados na esfera cível pelos ex-controladores do Cruzeiro do Sul Luís Felipe e Luís Octavio Indio da Costa. Na esfera criminal, os acusados respondem à Justiça Federal após denúncia feita pelo Ministério Público Federal, em São Paulo.

No total, foram 17 os denunciados pelo Ministério Público Estadual. Entre eles, está a Cruzeiro do Sul Holding Financeira -que pertence aos ex-controladores-, cujos bens não tinham sido bloqueados pela Justiça Federal. Também estão na lista 12 ex-diretores do banco.


KPMG e Ernst & Young são denunciadas por irregularidades no Cruzeiro do Sul - JULIO WIZIACK e TONI SCIARRETTA - Folha de S Paulo - 1 de maio

01 maio 2013

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Financial Intelligence


É sempre adquirir livros que estão na fronteira do conhecimento, mas também ler obras que se propõe ensinar o leigo. Para este segundo caso, a obra pode ser útil em situações de docências. Geralmente procuro nas obras de divulgação de conhecimento técnicas alternativas para ensinar os conhecimentos.

O livro Financial Intelligence foi feito para o público leigo que deseja usar a informação produzida pela contabilidade. Seu interesse é ensinar a arte de usar dados limitados para ter uma descrição do desempenho de uma empresa. O que representa uma filosofia interessante quando desejamos transmitir conhecimento para o usuário da informação contábil, sem preocupação com o didatismo das partidas dobradas.

A obra possui trinta e um capítulos, dividido em oito partes. Em nenhuma parte do texto comenta-se sobre o débito e crédito, mas os autores trabalham com indicadores, capital de giro, demonstrações contábeis e outros assuntos. O grande problema do livro é que seu escopo talvez seja amplo demais e a pretensão de ser didático prejudica o rigor necessário para o leigo. O capítulo de capital de giro é muito pouco profundo e apresenta somente alguns poucos conceitos, sem uma explicação adequada.

Em geral gosto de riscar meus livros, destacando as passagens mais relevantes. Sendo um livro para leigos, estes riscos seriam ideias que poderia usar em sala de aula. Infelizmente, ao final da minha leitura, fiz somente três anotações, sendo uma delas questionando uma afirmação dos autores.

Vale a pena? Mesmo para o leigo, a obra deixa a desejar.
BERMAN, Karen; KNIGHT, Joe; CASE, John. Financial Intelligence. Boston: Harvard, 2006. 

Benetton



A Benetton sempre foi conhecida por ser uma empresa moderna, ligada aos movimentos sociais e culturais de nossa época. Mas o acidente no Paquistão, onde morreram mais de trezentas pessoas, mostrou que a realidade pode ser diferente. Fotos realizadas no local mostraram vestígios de roupas da marca Benetton. A empresa negou a existência de vínculo com qualquer empresa.

Os trabalhadores ganhavam 38 dólares por mês, trabalhando sob condições inseguras.

Educação Financeira e Custo do Financiamento

Este artigo mostra que um cidadão norte-americano com pouco conhecimento de finanças elementares está mais propenso a realizar financiamentos mais caros, como: cheque especial, antecipação da restituição do IR, agiotagem.

In this paper, we examine high-cost methods of borrowing in the United States, such as payday loans, pawn shops, auto title loans, refund anticipation loans, and rent-to-own shops, and offer a portrait of borrowers who use these methods. Considering a representative sample of more than 26,000 respondents, we find that about one in four Americans has used one of these methods in the past five years. Moreover, many young adults engage in high-cost borrowing: 34 percent of young respondents (aged 18–34) and 43 percent of young respondents with a high school degree have used one of these methods. Using well-tested questions to measure financial literacy, we document that most high-cost borrowers display very low levels of financial literacy, i.e., they lack numeracy and do not possess knowledge of basic financial concepts. Most importantly, we find that those who are more financially literate are much less likely to have engaged in high-cost borrowing. Our empirical work shows that it is not only the shocks inflicted by the financial crisis or the structure of the financial system but that the level of financial literacy also plays a role in explaining why so many individuals have made use of high-cost borrowing methods.

Fonte: Financial Literacy and High-Cost Borrowing in the United States.