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26 janeiro 2013

Produção de petróleo dos EUA


A produção de petróleo dos Estados Unidos cresceu mais em 2012 do que em qualquer outro ano desde os primórdios da indústria no país, em 1859, e deve crescer ainda mais em 2013.
A produção de petróleo cru no ano passado, de 6,4 milhões de barris por dia em média, foi a mais alta nos últimos 15 anos e apresentou um crescimento recorde de 779.000 barris por dia em relação a 2011, segundo o Instituto Americano de Petróleo (ou API, na sigla em inglês), uma organização do setor.
Everett Collection
Edwin Drake (à dir., de cartola) perfurou o primeiro poço dos EUA em 1859
É o maior salto anual na produção desde que Edwin Drake perfurou o primeiro poço de petróleo comercial em Titusville, no Estado da Pensilvânia, dois anos antes do início da Guerra Civil americana.
A Agência de Informação Sobre Energia dos EUA prevê volumes ainda maiores em 2013, estimando o aumento da produção média diária em 900.000 barris.
Esse surto de produção é resultado de uma combinação de tecnologias: perfuração horizontal e fraturamento hidráulico, ou "fracking", que consiste em bombear água, químicos e areia a altas pressões para quebrar formações rochosas subterrâneas.
Juntas, essas técnicas possibilitaram a produção de depósitos de petróleo e gás aprisionados em formações antes consideradas inatingíveis.
Isso fez ressurgir a atividade em áreas há muito estabelecidas, como a bacia Permiana do oeste do Texas, e também em vastas áreas pouco exploradas no passado, como a formação de xisto Bakken, no Estado de Dakota do Norte.
A produção da Bakken subiu de apenas 125.000 barris de petróleo por dia cinco anos atrás para quase 750.000 barris por dia hoje. Os benefícios desse salto na produção americana de combustíveis incluem o aumento no emprego em algumas regiões e um renascimento da manufatura doméstica.
"Num nível bem elementar, esse surto está criando empregos e riqueza onde antes não havia", disse Michael Levi, um estudioso de ambiente e energia do Conselho das Relações Exteriores. O surto também tornou o país menos vulnerável a agitações externas que podem prejudicar o suprimento de combustíveis.
"Os acontecimentos [recentes] na Argélia, por exemplo, mostram a importância de aumentar a produção nos EUA e outros países", disse Amy Myers Jaffe, diretora executiva para energia e sustentabilidade da Universidade da Califórnia. O boom da exploração de xisto mirou primeiro o gás natural, mas, quando a abundância de gás derrubou os preços deste combustível, as petrolíferas redirecionaram seus recursos para o petróleo.
Diante da lenta recuperação da economia e dos padrões mais rigorosos para o consumo de combustível impostos à frota de carros e caminhões americanos, a demanda por petróleo caiu em 2012 para seu menor nível em 16 anos, segundo a API. As importações totais de petróleo no ano diminuíram 6,9%, para o volume mais baixo dos últimos 15 anos, informou a organização.
As refinarias, que nos últimos dez anos gastaram bilhões de dólares modernizando e ampliando instalações, estão agora com excesso de capacidade, tentando escoar sua produção extra de diesel e gasolina nos mercados da América do Sul e outras regiões.
A petrolífera americana Exxon Mobil Corp. projeta que a América do Norte se tornará um exportador líquido de combustíveis até 2025, graças ao contínuo crescimento da produção de petróleo no Canadá e das exportações de gasolina e diesel.
A continuação dessa tendência ascendente na produção não está garantida, dizem os especialistas, observando que o setor precisa continuar melhorando suas tecnologias de exploração e produção, principalmente nas áreas mais populosas, ou então poderá enfrentar regulamentações cada vez mais rigorosas. As preocupações com o meio ambiente continuam sendo um aspecto crítico na expansão da tecnologia.
Maior produção de petróleo bruto não implica necessariamente gasolina mais barata, pois os preços dos combustíveis ainda são influenciados pelos mercados mundiais.
Mas o aumento na produção doméstica já está tendo um impacto considerável no setor do refino, que no passado havia se concentrado em processar petróleo importado, mais difícil de refinar.
[...]

Fonte: aqui

25 janeiro 2013

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Os Cinco Pecados da “Essência e Forma” em Trabalhos Acadêmicos


Muitos professores gostam de dizer que num trabalho acadêmico o importante é o conteúdo. E que um trabalho “bonitinho” não ganha pontos. Usando um conceito muito contábil, o que importa é a essência, não a forma.

Tenho sérias discordâncias sobre este ponto. Como avaliador e orientador sei que a forma também é relevante. Pode não contar pontos, mas se não prestar a atenção o aluno irá perder pontos.

Listei os cinco principais pecados cometidos por um aluno na forma do trabalho.

1 – Letra - A letra escolhida poderá provocar reações diferentes no avaliador. A regra geral é use uma fonte simples. O uso de fontes complicadas torna o texto mais lento de ser lido. Para um trabalho acadêmico, uma letra “Times New Roman” é uma opção razoável. Mas tipos como “Mistral” são cansativas. Veja o exemplo a seguir:

O uso de fonte complicada pode gerar irritação do leitor. Outra observação: a letra geométrica, como a horrenda e muito usada Arial, é cansativa.

2 – Enrolation (Tamanho da letra e do parágrafo) – um dos artifícios mais usados por alunos que fizeram um trabalho pequeno é aumentar o tamanho da letra. Com isto, ocupa-se mais espaço da folha e o trabalho “rende mais”. Parece que o aluno pensa que o professor é bobo e não irá perceber isto. Tradicionalmente o tamanho é o 12, mas em muitos trabalhos de congresso e monografias existem exigências específicas. Observe a regra para não correr o risco de perder pontuação.

Outra maneira de tentar enganar o pouco do texto é mudando a formatação do parágrafo. Isto inclui aumentar o espaço entre os parágrafos, aumentar as margens, aumentar o espaçamento da primeira linha entre outras possibilidades.

3 – Alinhamento – Em geral um processador de texto, como Word ou Google Docs, possui quatro padrões de formação do alinhamento: à esquerda, centralizado, à direita e justificado. Na dúvida, não arrisque: use sempre o alinhamento justificado no trabalho científico.

4 – Tabelas e Gráficos – Um trabalho pode ser prejudicado pela escolha inadequada de um gráfico ou apresentação ruim de uma tabela. Este ponto merece, na verdade, uma postagem específica, que faremos no futuro. Mas observe o gráfico a seguir:

Ele foi construído a partir de uma questão com respostas “sim” e “não”  e o valor total. Não sabendo usar a planilha eletrônica, a pessoa juntou as respostas com o total, não colocou a referência de cada cor, não colocou o título na figura, entre outros pecados. Era muito melhor colocar uma tabela do que um gráfico com esta qualidade de formatação.

5 – Belo Antônio – O Belo Antônio  é um filme italiano com o galã Marcello Mastroianni. Apesar de bonito, Antônio era impotente. Temos o oposto ao trabalho desleixado: um trabalho muito caprichado, mas com conteúdo ruim. A forma tenta disfarçar o problema da essência. Isto funciona quando o professor não lê o trabalho. Mas para o professor que busca qualidade no texto, a frustração pode não compensar. 

SEC

O presidente norte-americano Barack Obama vai nomear a ex-procuradora federal Mary Jo White para liderar a Securities and Exchange Commission (SEC) -- órgão equivalente a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil --, disse a da Casa Branca nesta quinta-feira, restaurando o poder da agência em sua revisão de Wall Street.

Mary irá suceder a atual chairman da SEC, Elisse Walter, que assumiu em dezembro depois que sua antecessora Mary Schapiro se demitiu.

O presidente também planeja renomear Richard Cordray Para continuar a liderar o Escritório de Proteção Financeira ao Consumidor (CFPB, na sigla em inglês), órgão de regulação dos Estados Unidos para produtos ao consumidor como hipotecas e empréstimos estudantis, disse o porta-voz da Casa Branca Jay Carney


Fonte: Aqui

A SEC será a entidade que irá emitir a decisão sobre a adoção das IFRS nos EUA.

Balanço das elétricas 2

O custo novo de reposição [1] não é uma novidade para as empresas elétricas. As maiores delas, incluindo Cesp, Cemig e Copel, já haviam recalculado recentemente o valor de suas barragens, turbinas, subestações, máquinas e equipamentos, especialmente os mais antigos, usando esse mesmo método. Isso ocorreu no fechamento do balanço de 2010, ano da adoção integral do padrão contábil IFRS no Brasil.

Mas apesar de usarem o mesmo conceito, as empresas não chegaram a valores próximos aos calculados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para os ativos não amortizados.

Isso se deve aos critérios da Aneel, conforme a nota técnica 388 de 2012. Não entraram na conta da agência gastos com financiamento da obra (quando ela foi custeada com empréstimos), nem investimentos em reformas, melhorias, ampliações e modernizações. A Aneel também calculou a depreciação considerando que todos os equipamentos das usinas começaram a operar no dia zero, mesmo quando houve intervalo de tempo relevante entre a instalação de um equipamento e outro.

No processo de prorrogação dos contratos, a Aneel também deixou claro que considera correto usar as taxas de depreciação regulatórias vigentes em cada época - o índice era de 3% por ano para todos os equipamentos até 1999, quando foi alterado, sofrendo novas modificações em 2007 e 2012.

Na visão do órgão regulador, ao contrário do que vale para a contabilidade dentro do IFRS, não importa para o cálculo da depreciação a perspectiva de vida útil futura da barragem ou da turbina, mas sim as taxas históricas determinadas pelo governo.

Outra mudança que deve haver no balanço das elétricas é que as geradoras que aceitaram as condições de prorrogação propostas pelo governo deverão ficar sujeitas à regra contábil que trata de contratos de concessão, conhecida como Ifric 12, ou ICPC-01. Isso significa que, em vez de ativos imobilizados, o registro contábil será feito como ativo financeiro ou intangível, como ocorre com transmissoras e algumas distribuidoras.

Um ponto ainda não explicado diz respeito ao registro da indenização prometida pelo governo. Até agora, a Receita Federal não disse se os valores pagos pelo Tesouro às empresas serão tributados, caso sejam registrados como receita. O Fisco também não disse se a baixa contábil que será feita será dedutível do imposto a pagar.

Mesmo conceito leva a valores diferentes para ativos - Fernando Torres - Valor Econômico - 24 de janeiro de 2013

Balanços das elétricas

Sobre os efeitos da MP 579 no setor elétrico

Os balanços das companhias do setor elétrico darão muito mais trabalho para os auditores, que neste momento estão debruçados sobre os números de 2012. Os especialistas terão de averiguar como e se foram aplicados os novos critérios para avaliação dos ativos, bem como as projeções feitas pelas companhias para seus fluxos de caixa, após a publicação da Medida Provisória 579, em setembro.

Transformada na Lei 12.783, que foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff no dia 11 de janeiro deste ano, a MP estabeleceu as regras para a prorrogação ou extinção das concessões e definiu um novo marco regulatório para o setor elétrico.

Segundo Guilherme Valle, sócio da PwC no Brasil, todas as empresas do setor elétrico, e não apenas as afetadas pela renovação das concessões, terão de reavaliar seus ativos. A lei, diz o executivo, estabeleceu como critério o Valor Novo de Reposição (VNR) para indenização dos ativos ainda não amortizados ou depreciados, algo que, até o momento, não havia ainda sido definido.

"Como há um novo parâmetro, todas as empresas terão de fazer uma avaliação, mesmo as que não foram atingidas [pela MP 579] ", afirma Valle.

Os auditores, porém, não arriscam prever se todas as empresas serão obrigadas a realizar baixas contábeis em seus balanços. "As empresas terão de testar os valores. Se houver indícios de que o valor a ser recuperado [no futuro] será menor que o previsto, as empresas precisarão fazer o impairment [baixa contábil]", afirma Vânia Souza, sócia da área de energia elétrica da KPMG. "As empresas, com certeza, estão se preparando", acrescenta.

"Existe um fato novo, está lá", diz Ramón Jubels, sócio do departamento técnico da KPMG, sobre o estabelecimento do VNR como critério de cálculo dos ativos. Segundo Vânia, a regra é clara a respeito da obrigação das companhias de reconhecer a diferença contábil nos valores de seus ativos, se ficar comprovado que essa divergência existe.

É praticamente certo que as empresas que aceitaram renovar antecipadamente suas concessões, como a Eletrobras, farão baixas contábeis em seus balanços de 2012. E as cifras tendem a ser bilionárias. A dúvida é se as empresas que não aceitaram os termos propostos pelo governo também irão fazê-lo. Neste time estão a Cesp e a Cemig.

"A Cesp entende que seus números contábeis estão corretos, mas necessitam ser anualmente testados por força de mudanças conjunturais (preços de energia, taxas de retorno etc). Vale destacar, também, que a companhia tem até meados de março de 2013 para fechar os números", respondeu a companhia, controlada pelo Estado de São Paulo, por e-mail.

Procurada, a Cemig afirmou que "está fechando os números do balanço de 2012" e, por isso, empresa não comentaria o assunto.

"Os balanços [das elétricas] serão bem mais complexos e bem menos objetivos que os anteriores", afirma Valle, da PwC. A firma de auditoria, que assina os balanços das empresas do grupo Eletrobras e da Neoenergia, precisou envolver mais especialistas em determinados assuntos neste ano para realizar os trabalhos.

E todos estão correndo contra o relógio. "Tudo foi muito rápido. A MP 579 só foi convertida em lei há poucos dias. O tempo é pequeno para a complexidade que o processo requer", diz Valle. As empresas têm até o dia 31 de março para divulgar suas demonstrações financeiras.

O fato de o governo ter definido o VNR como metodologia, porém, não indica que as avaliações dos ativos pelas empresas serão objetivas. Pelo contrário, os auditores esperam que, neste ano, o grau de subjetividade será ainda maior. Durante as discussões envolvendo a renovação das concessões, cujos contratos foram assinados em dezembro pelas empresas que aceitaram os termos propostos, as empresas acusaram o governo de não agir de forma transparente por não ter detalhado os cálculos feitos para cada uma das concessões. Nos bastidores, as empresas levantam suspeitas sobre os números.

Segundo Vânia, o que precisará ser levado em conta pelos auditores será a melhor estimativa feita pelas empresas. "Os auditores terão de conversar com a direção das companhias. Não há uma regra geral. Não é algo automático, preto no branco ", afirma a executiva. "Será um processo que envolverá muita discussão, muito debate", afirma Valle.

Caso o auditor verifique que uma regra contábil não tenha sido seguida, ele tem a obrigação de fazer ressalvas ao balanço.

Balanços de elétricas ficam mais difíceis para auditores - 24 de Janeiro de 2013 - Valor Econômico - Claudia Facchini

O texto é interessante, mas peca num ponto: o teste de impairment já existia antes da MP. O que alterou foi um parâmetro. Portanto, a rigor, o volume de trabalho não deveria "aumentar muito" ou a situação tornou-se "mais complexa", como insiste o texto. O que mudou é que diante da possibilidade de baixa, o auditor deve estar mais atento.

Frase

Slow Economic Growth Is the ‘New Normal’ – Fannie Mae

Obesidade e liderança

Boa forma é documento.

Novas pesquisas sugerem que uns quilinhos a mais ou uma cintura um pouco maior afeta a percepção que as pessoas têm sobre a liderança de um executivo e sua energia no trabalho.

Treinar para maratonas e fazer exercícios de madrugada ainda não são partes explícitas da descrição do cargo de um diretor, mas especialistas em liderança e recrutadores de executivos dizem que se manter em forma hoje é um requisito virtual para quem quer chegar ao topo da pirâmide corporativa.

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Tim McNair, gerente geral da Martin Guitar, está tentando perder 15 quilos através de um programa de exercícios

"Como as demandas para liderança podem ser extenuantes, o aspecto físico é tão importante quanto todo o resto", diz Sharon McDowell-Larsen, uma fisiologista de exercícios que dirige um programa de condicionamento físico para executivos no Center for Creative Leadership, uma organização sem fins lucrativos dedicada à preparação de profissionais para cargos de liderança.

Executivos que têm cintura larga e altos índices de massa corporal tendem a ser vistos como menos eficientes no trabalho, tanto em desempenho quanto em relacionamentos interpessoais, segundo dados compilados pelo CCL. O IMC, uma medida comum de gordura do corpo, é baseado em altura e peso.

Embora o peso continue sendo um assunto tabu no trabalho, ele é difícil de se ignorar. Um executivo pesado é considerado menos capaz por causa de presunções sobre como o peso afeta a saúde e a estamina, diz Barry Posner, um professor de liderança da Faculdade de Administração Leavey da Universidade Santa Clara, nos Estados Unidos. Ele diz que não sabe de nenhum diretor-presidente com excesso de peso nas empresas do ranking Fortune 500. "Nós temos estereótipos sobre gordura", acrescenta, "então, quando vemos um diretor acima do peso, nossa reação inicial não é positiva".

O pessoal do CCL detectou uma correlação depois de coletar centenas de revisões de desempenho entre colegas e resultados de exames físicos de diretores-presidentes e outros executivos de alto escalão que participaram de seu workshop de uma semana no Colorado. Dois pesquisadores universitários, usando dados de 757 executivos coletados entre 2006 e 2010, concluíram que o peso pode, de fato, influenciar as percepções de subordinados, colegas e superiores.

Tim McNair, um gerente geral da fábrica de violões C.F. Martin & Co., na Pensilvânia, diz que ele se motivou a fazer algumas mudanças quando viu sua barriga num vídeo durante um exercício recente de apresentações em público no workshop da CCL.

Ele se perguntou se seus colegas tiveram a mesma reação à sua aparência, diz ele. "Será que eles pensaram: 'Se ele não consegue [controlar seu apetite], como pode fazer seu trabalho?'"


Assim, o executivo de 44 anos que diz que as avaliações dele feitas por seus colegas foram um tanto duras, voltou recentemente para uma academia local, passando a frequentá-la depois do trabalho pelo menos três dias por semana para correr na esteira, fazer bicicleta ou alongar. Ele também parou de comer x-burguers duplos, filés, sorvete, coca-cola e bolos, optando por uma dieta mais saudável de grãos e legumes. Ele diz ter perdido cerca de 12 quilos em quatro meses.

A necessidade de manter a forma é algo relativamente novo para executivos, diz a brasileira Ana Dutra, diretora-presidente da consultoria de liderança Korn/Ferry . Já foi o tempo em que um líder executivo passava cada minuto do dia no trabalho, sacrificando exercício, férias e família em nome da firma. Esperava-se que empregados admirassem e imitassem sua devoção. Agora, o que se espera dos executivos é que tirem folga para "se revitalizar", diz Dutra.

Ela associa a mudança à morte repentina de executivos famosos, como o diretor-presidente da McDonald's Corp. Jim Cantalupo, que morreu de um ataque do coração em 2004, 16 meses depois de assumir o cargo. Seu sucessor, Charlie Bell, morreu menos de um ano depois, de câncer, aos 44. Em 1997, o presidente da Coca-Cola Co., Roberto Goizueta, um fumante, morreu semanas depois de ser diagnosticado com câncer de pulmão.

Os diretores de hoje também são figuras mais públicas do que seus antecessores e precisam estar prontos para as câmeras, bem apanhados ao cortejar investidores e preparados para responder a uma emergência da companhia. Excesso de peso pode transmitir fraqueza ou "falta de controle", diz Amanda Sanders, uma consultora de imagem que já trabalhou com altos executivos de empresas da "Fortune 500".

"É a imagem de liderança que você projeta", diz Mark Donnison, um executivo de 47 anos membro do conselho da Canadian Blood Services, que já perdeu mais de 10 quilos desde que começou uma rotina de exercícios cardiovasculares, peso e ioga no ano passado. "As pessoas reparam no seu modo de viver."

Empresas buscam líderes com resistência física para melhor dirigir negócios mundiais e resolver problemas complexos, diz Posner, que deu consultoria à Dow Chemical Co. sobre treinamento de líderes globais de grande potencial em 2010 e 2011. Esses líderes foram instruídos a reservar tempo regularmente para se exercitarem, algo que ajuda a suportar as constantes viagens e demandas de um cargo internacional. O treinamento incorporava até coisas como aulas de Zumba, Pilates, tai chi e ioga, diz Dawn Baker, diretor global da Dow para gestão de talentos.

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Em geral, os executivos do estudo do Center for Creative Leadership já eram mais saudáveis do que o americano médio. Eles bebiam e fumavam menos e eram mais propensos a se exercitar com frequência. Cerca de metade foi considerada acima do peso ou obesos, ou seja, com um IMC maior que 25. Os executivos mais esguios da amostra, assim considerados por terem um IMC abaixo de 25, eram vistos mais favoravelmente pelos colegas, obtendo média de 3,92 por desempenho em tarefas numa escala de cinco pontos; líderes mais pesados obtiveram média de 3,85. Membros do grupo mais magro também tiveram notas melhores no quesito habilidades interpessoais.

O estudo foi ponderado por fatores como idade, raça, sexo, cargo e traços de personalidade. Os resultados foram semelhantes em setores diferentes, diz Eden King, um dos pesquisadores do estudo e professor associado de psicologia na Universidade George Mason.

Claro que a percepção de competência não se iguala a uma medida de sucesso de liderança. Executivos que participaram do estudo dizem que é difícil dizer quanto da percepção deriva de seu peso físico e quanto vem da insegurança que eles mesmos projetam.

Fonte: WSJ







Calouro em Contábeis

Nathaly Gomes Tenório, de 14 anos, e Deoclides Maciel Oliveira, de 89, são calouros da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Ela optou por Artes Visuais e ele, por Ciências Contábeis, e os dois já fizeram a matrícula em Campo Grande e Três Lagoas, respectivamente. A mãe de Nathaly, a advogada criminal Edelária Gomes, afirma que a filha "não é nenhum super Q.I., mas tem maturidade". Ex-pracinha da Força Expedicionária Brasileira, Oliveira comemorou: "Sou um jovem velho. Adoro a vida".

(...) Assim como Nathaly, Oliveira também começa o ano com perspectivas animadoras. Segundo amigos do ex-funcionário da antiga Estrada de Ferro Nordeste do Brasil, Oliveira concluiu o ensino médio e foi aprovado no Enem. Levará para a universidade a experiência do tempo em que fazia trabalhos internos nos escritórios da Nordeste do Brasil.

CALOUROS TERÃO DE 14 A 89 ANOS - 23 de janeiro de 2013 - João Naves de Oliveira - Estado de S Paulo

Parabéns Deoclides !!

24 janeiro 2013