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21 janeiro 2012

Índice Big Mac

O Índice Big Mac é baseado na teoria da paridade do poder de compra: no longo prazo, as taxas de câmbio devem se ajustar para igualar o preço de um cesta de bens e serviços em diferentes países. Esta cesta especial tem um Big Mac, cujo preço ao redor do mundo, é comparado com a média americana de $ 4,20. De acordo com índice de janeiro de 2012, o franco suíço está com valorização de 62% em relação ao dólar . A taxa de câmbio que igualaria o preço de um Big Mac suíço com um americano é 1,55 franco suíço por dólar, atualmente taxa de câmbio é apenas 0,96.

O hambúrguer mais barato é encontrado na Índia, e custa apenas 1,62 dólares. Apesar do Big Mac não ser vendido na Índia, foi considerado o preço de um Mac Maharaj, que é feito com frango em vez de carne. No entanto, o índice sugere a Rupia está desvalorizada em 60% . O euro é negociado a menos de € 1,30 por dólar. Em julho de 2011, a moeda estava 21% sobrevalorizado frente ao dólar, mas agora está apenas 6% sobrevalorizado. Outras moedas européias também têm enfraquecido em relação ao dólar desde 2011,como : a húngara e checa. O Real está com valorização de pouco mais de 30% em relação ao dólar. Veja a tabela:


20 janeiro 2012

Rir é o melhor remédio

Após a vitória da Lusa, campeã da segunda divisão do futebol brasileiro, sobre o Corinthians, da primeira divisão, o prof. Jorge mandou e-mail para seus conhecidos afirmando que a Lusa é o melhor time brasileiro. (Jorge é torcedor da Lusa).

Meu ex-chefe e sempre bem-humorado Gileno respondeu, citando os professores da pós-graduação da UnB:

O senhor não acha que esta é uma hipótese que merece ser investigada e testada ? Afinal, nós, acadêmicos, não podemos aceitar teses lusitanas sem comprovação científica... Se me permitem, posso elocubrar neste terreno pantanoso e propor uma comissão de sábios para discutir o assunto. Eu vi com meus próprios olhos e uma televisão (emprestada) esta vitória épica. E o que foi melhor: sem titebiar nem dar uma segunda Sanchez. Não há dúvidas (salvo para os curintianos) que a Portuguesa prestou um grande serviço ao futebol nacional ao reduzir as ambições do campeão a um itaquerinha.

Quem sabe nosso caro professor Matias Pereira pode detalhar uma proposta de referencial teórico e uma metodologia adequadas, após consultas d!além mar (Portugal e Espanha) para o inicio da pesquisa. O professor Lustosa pode nos emprestar sua visão bancária e financeira. O professor Ivan pode aportar o know-how de sua familia, uma das mais prestigiadas consultorias da informática. A nossa Fátima vai considerar um milagre. E o capitão Rodrigo, ressuscitando os bons tempos do Érico, o Verissimo, completaria a comissão com a presença imprescindivel do nosso Cesar. E vocês sabem, é preciso dar a Cesar o que é de Cesar. Só assim a comunidade acadêmica respeitaria êsse resultado e a tese comprovaria que cão que Lattes não morde.

Saudações acadêmicas,
Gileno

P.S.: O Otávio não participa porque como a Luiza está no Canadá.

Links

Esportes
Destruiu as raquetes e perdeu o patrocínio

Ucrânia deve perder 8 bilhões por hospedar a Eurocopa de futebol

A venda de cerveja em estádios segundo a Fifa. Ela garante

Televisão
Luisa, que está no Canadá, é fenômeno de marketing

Uma cena indiscreta no telejornal da TV escocesa

Endemol (do BB) reestrutura sua dívida

Vida
A estrada mais perigosa do mundo

Os médicos não têm como prever quantos anos de vida você irá viver

Economia
222 anos de taxa de juros

O capitalismo de estado nos BRICs

Balanço e DRE
As dúvidas do resultado do Carrefour

BP e o passivo pelo Golfo do México

Empresa
Quem quer matar o carro elétrico? 

GM é novamente a maior vendedora de automóveis do mundo

O problemas com as rachaduras no avião Airbus 380

Internet
O protesto da internet (Wikipedia e Google, entre outros) alterou a posição dos parlamentares quanto ao SOPA e PIPA 

O maior 404 de todos os tempos

10% dos trabalhos oferecidos do LinkedIn foram no Brasil

Resultado por área de negócios

Uma das grandes evoluções da contabilidade moderna é a publicação de resultados por área de negócios. A informação pode ser muito, mas muito interessante. Veja o gráfico abaixo, sobre o resultado operacional da Microsoft para a área de negócio "online". Desde 2006 a empresa colhe prejuízo nesta área, que inclui o buscador Bing, concorrente do Google, e MSN.

Estabilidade financeira

Uma das mais severas críticas a contabilidade moderna é que suas regras estão contribuindo para agravar a crise financeira. Isto tem sido continuamente apresentado, em especial por pessoas vinculadas ao mercado financeiro.

Agora o diretor de estabilidade financeira (director of financial stability) do Banco da Inglaterra (foto) - correspondente ao Banco Central do Brasil - volta a criticar a contabilidade. Para Haldane, as normas contábeis pode ter agravado a crise financeira, ao permitir que os bancos enfatizem os lucros durante os períodos de bonança.

Como a Inglaterra adota as normas internacionais do Iasb, a crítica está voltada para as normas desta entidade, denominadas de IFRS. Mais especificamente, a questão do valor justo.

Além dos efeitos sobre os períodos cíclicos da economia, o valor justo torna-se uma problema para os auditores, impedindo que os passivos sejam adequadamente revelados. Para Haldane, o valor justo não é um abordagem prudente.

Ascensão e Queda

O gráfico mostra a história do computador, de 1975 até hoje. O PC domina desde a década de 80, mas surgem três concorrentes: iPad, iPhone e o Android, que pela tendência do gráfico deverá ultrapassar o PC este ano.

Variação do PIB per capita

É interessante observar a variação real do PIB per capita de algumas países pouco antes da crise financeira de 2008. Segundo as previsões do Economist Intelligence Unit, os indivíduos da Grã-Bretanha, Estados Unidos, França e Japão estarão numa situação pior que em 2007. Na Grã-Bretanha, o PIB per capita real vai cair em mais de 5% em relação ao seu nível pré-crise. Já a Alemanha e os países emergentes estão se saindo melhor. O PIB per capita da Índia é previsto para ser 34% maior este ano do que em 2007, o aumento da China será de 50% , e do Brasil de pouco mais de 10%.


19 janeiro 2012

Rir é o melhor remédio

O produto de beleza revolucionário. Usado pelas principais atrizes de Hollywood. Capaz de revolucionar a forma das mulheres e torná-las mais jovens. É o que promete (e cumpre) o produto abaixo:



Dica, aqui

Links

Respondemos os e-mails dos nossos amigos primeiro

Atletas mais populares no Twitter: um brasileiro em primeiro

Iugoslávia planejou levar o homem à lua

Anúncio com Júlia Roberts é proibido por excesso de photoshop

Serial killer mata conforme a lei da potência

Imóvel vende como “menos Luíza, que está no Canadá”

Uma surpresa no lucro do Goldman Sachs

PanAmericano e Alagoas

Em outubro divulgávamos a estranha relação entre o PanAmericano e o governo de Alagoas. Agora, o Valor Econômico informa (E-mails sugerem que PanAmericano fez doações irregulares ao PSDB em AL, 18 Jan 2012) que o banco pode ter feito doações políticas.

diretores do PanAmericano avaliam uma suposta proposta feita pelo governo de Alagoas para negociar uma dívida do Estado com o banco em troca de uma "taxa de intermediação" de 25% sobre o valor devido - retorno que poderia ser pago por meio de doação para a campanha do partido (veja reprodução ao lado).A dívida de Alagoas com o PanAmericano data de 2006. Entre os meses de fevereiro e dezembro daquele ano, o Estado recolheu, via folha de pagamento, parcelas de empréstimos consignados feitos por servidores, mas não repassou os valores aos bancos. Naquela época, Alagoas era governada por Luís Abílio de Sousa Neto (PDT), que assumiu em março de 2006, quando o então governador Ronaldo Lessa (PDT) licenciou-se para concorrer ao Senado. Em valores históricos, a dívida de Alagoas com a instituição era de R$ 2,7 milhões. Com a correção monetária, somava R$ 3,3 milhões em agosto de 2010.


Até meados daquele ano, com as finanças de Alagoas em crise, nenhuma negociação estava em curso. Mas e-mails trocados entre o então presidente do PanAmericano, Rafael Palladino, seu diretor financeiro, Wilson Roberto de Aro, e o gerente de consignado, Luiz Carlos Perandin, sugerem que havia uma proposta em avaliação.

Fitch e a Convergência

A agência de rating Fitch divulgou um comunicado sobre o processo de convergência contábil dos Estados Unidos:

A Fitch Ratings espera que os EUA continuarão a avançar com planos para incorporar às International Financial Reporting Standards (IFRS) nos US GAAP, embora de forma prolongada, cautelosa e incremental, de acordo com um novo relatório.

A agência lembra que muitos projetos prioritários, cuja conclusão estava prevista para junho de 2011, talvez só serão concluídos em 2013.

Qualidade do lucro

Aqui um texto interessante sobre a qualidade do lucro. Como as empresas são muitas vezes pressionadas a ter determinado desempenho esperado pelo mercado, "jogos" contábeis, muitos deles legais, são feitos para aumentar o lucro.

O índice consiste basicamente em comparar o lucro obtido pelo regime de competência em relação ao seu fluxo de caixa. Empresas com valores elevados tendem a ter problemas no seu resultado no futuro, incluindo surpresas negativas nos lucros.

Ou seja, é um índice para indicar quais empresas você deve evitar ao fazer o investimento.

Nome em Estádio

Para as empresas que pretendem comprar o direito de nomear um estádio de futebol no Brasil (incluindo o Itaqueirão)


Victor Niederhoffer analisou o desempenho de empresas que compram direitos de nomeação [de estádios entre] 1990 a 2001, em seu livro Practical Speculation. Estas empresas perdiam do S & P 500 uma média de 8% no ano em que era nome de um estádio e uma mediana de -27% três anos mais tarde.

Niederhoffer atribuí a "maldição do estádio" a arrogância [das empresas].


Fonte: Aqui

Foto do Enron Field, que a empresa Enron comprou os direitos por 30 anos, por 100 milhões de dólares, em 2000! Dois anos mais tarde revendeu por 2 milhões.


Custo de Oportunidade

Os economistas compreendem o conceito de custo de oportunidade? Veja este artigo:

Abstract: Ferraro and Taylor (2005) asked 199 professional economists a multiple-choice question about opportunity cost. Given that only 21.6 percent answered “correctly,” they conclude that professional understanding of the concept is “dismal.” We challenge this critique of the profession. Specifically, we allow for alternative opportunity cost accounting methodologies—one of which is derived from the term’s definition as found in Ferraro and Taylor— and rely on the conventional relationship between willingness to pay and substitute goods to demonstrate that every answer to the multiple-choice question is defensible. The Ferraro and Taylor survey question suggests difficulties in framing an opportunity cost accounting question, as well as a lack of coordination in opportunity cost accounting methodology. In scope and logic, we conclude that the survey question does not, however, succeed in measuring professional understanding of opportunity cost. A discussion follows as to the concept’s appropriate role in the classroom.

Por que o Ocidente é melhor que o mundo Islãmico?

Veja a opinião de Ibn Warraq, em seu novo livro: Why the West is the best : A Muslim Apostate's Defense of Liberal Democracy

Western superiority in relation to the Islamic world in ingenuity, morality, technological and cultural achievement is the direct result of freedom of thought. The ability to examine, criticize and adjust in an endless cycle, both individually and en masse, is crucial to progress. A culture which stifles curiosity, forbids cultural or religious criticism and requires all individual and social adjustment to be toward conformity to stagnant cultural forms will inevitably fossilize. This is seen in numerous ways. The numbers of books printed in the Muslim world is miniscule in comparison with the huge output of the West. And while there is no Islamic objection to scientific or technological advance per se, the Muslim contribution to that advancement is practically non-existent. Without oil as a major export, the gross domestic product of the Muslim world would be negligible and even with the immense revenues brought in by oil, Arab states have by and large failed to develop fully functioning, self-sustaining economies, and so forth and so on.

Facebook

O Google Trends mede a tendência da internet. Veja os gráficos e o termo Facebook (de azul) em diversos países: 





Estes gráficos foram obtidos nos seguintes locais: no mundo todo; nos Estados Unidos; na França; na Índia; e no Brasil. Para nós, o fenômeno Facebook foi procedido do Orkut (linha vermelha, no último grafico) e somente em 2011 o FB decolou no país. No mundo, o FB passou a dominar já em 2009.

18 janeiro 2012

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Links

Grécia por estar insolvente em março, afirma Fitch

Estudo na Suécia mostra que homens com trinta anos são péssimos investidores

Existem 42 milhões de prostitutas no mundo: mapa

Os piores logotipos do mundo (figura abaixo: Kids exchange ou Kid  Sex Change?)

Universidade para Strippers

Volei: um rally impressionante

A importância da Teoria Contábil: palestra (dica Blog do Lino)

Magnus Carlsen,  melhor enxadrista do mundo: ter preferência é ter fraqueza

Empresas: vilãs?


Hanson apresenta uma discussão interessante sobre a razão pela qual as pessoas amam as cidades, mas odeiam as empresas. Será verdade? Hanson argumenta que existem muitos filmes que pregam o amor às cidades (Woody Allen e seus filmes sobre Nova Iorque é um exemplo; no Brasil temos, por exemplo, O Casamento de Louise e Brasília). Os compositores cantam as suas cidades (Tom Jobim e o Rio, por exemplo), mas não cantam as empresas. Mas o cinema produz muitos filmes onde as empresas são vilãs (Erin Brockovich, com Julia Roberts, é um dos muitos casos).

Uma razão é que a cidade não demite você, mas uma empresa sim. Outra é que as empresas são consideradas como “dominadoras ilícitas”.

Mas uma pesquisa recente mostra que diversas empresas gozam de boa reputação. Veja a figura abaixo, onde aparecem dez empresas com notas acima de oitenta em termos de reputação, sendo a Google a primeira no ranking, com nota 84.


Andrew Gelman não concorda com Hanson e mostra que grandes empresas também são admiradas. A figura abaixo foi postada por Gelman no seu sítio de estatística.

Apesar de a pesquisa ser de 2007 é impressionante saber que uma empresa igual a J&J possui uma imagem favorável para 95% dos pesquisados. Para Gelman esta seria uma boa razão para acreditar que as empresas não são consideradas vilãs pela população.

Olympus e auditor

Segundo o New York Times, a empresa Olympus, fabricante de máquinas fotográficas japonesa que está envolvida num escândalo contábil, afirmou que seus auditores, KMPG e Ernst& Young, não são cúmplices da fraude contábil, embora estas auditorias estejam sob investigação.

Para o NYT, a posição da empresa é no sentido de se manter com ações negociadas na bolsa de Tóquio. Assim, brigar contra o atual auditor, a E&Y, pode fazer com que a empresa fique sem uma auditoria, colocando em risco a listagem na bolsa.

Apesar da posição da empresa, ainda é questionável o fato de que a fraude tenha ocorrido desde os anos noventa sem o conhecimento de sua empresa de auditoria. Um professor de auditoria da Aoyama Gakuin University opinou que é difícil acreditar na inocência dos auditores.

A complacência da empresa com os auditores externos não se repete com os internos. Segundo o jornal, a empresa abriu um processo contra cinco destes auditores.

Mais sobre a Olympus aqui e aqui