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07 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

McRib

A contabilidade de custos classifica os custos em variáveis e fixos. Os custos variáveis são aqueles que se alteram quando existe mudança na quantidade de atividade de uma empresa. Os custos fixos correspondem ao oposto, pois não mudam com a mudança na quantidade de atividade desempenhada pela empresa. Assim, os custos totais de uma empresa podem ser expressos como sendo:

Custos totais = Custos Variáveis Totais + Custos Fixos Totais

De uma maneira geral, os gestores focam sua atenção no curto e médio prazo nos custos variáveis. Isto acontece devido ao fato de que os custos fixos são difíceis de serem alterados no espaço de tempo reduzido. O objetivo é reduzir ao máximo os custos variáveis.

No setor de alimentação estes aspectos também são válidos. Para um restaurante um tipo de custo variável é o insumo e um exemplo de custo fixo é o aluguel. O valor do aluguel permanece constante, no curto e médio prazo, se o restaurante estiver cheio ou vazio. Já o custo com a carne aumenta quando existem muitos clientes e por isto é um custo variável.

Usando o mesmo exemplo é possível perceber a razão da atenção ao custo variável. A cada nova compra de um lote de carne, o seu custo poderá variar. Já o custo do aluguel somente será alterado no processo de negociação anual do contrato de locação.

Uma consequência deste fato ocorre quando o preço de um insumo sofre um aumento significativo. O gestor do restaurante irá procurar um produto substitutivo. Assim, se a carne bovina aumenta de preço, utiliza a carne de frango no seu lugar. Isto ajuda a manter os custos compatíveis, sem repassar para o cliente o aumento de preço.

Temos um exemplo de como isto ocorre com o McRib. Este sanduiche foi lançado pela McDonalds em 1981 e ficou no cardápio até 1985. Voltou em 1989 e saiu novamente do menu, nos Estados Unidos, em 2005. Desde então, o McRib aparece eventualmente no cardápio da empresa. O McRib tem 500 calorias sendo feito de carne de porco, pão, molho e cebola.


Observando a composição do McRib pode-se notar que a grande diferença deste sanduiche para os demais é a carne de porco. Os demais componentes estariam presentes em outros produtos da rede.

De 2005 até hoje o McRib voltou ao cardápio cinco vezes: nos finais de ano de 2005 a 2008 e no final de 2010. O gráfico abaixo mostra estes cinco momentos (linhas pretas), assim como a evolução do preço da carne de porco. Observe que o preço deste insumo parece apresentar aumentos sazonais na metade do ano e redução no preço no final de cada período. No momento do preço em queda da carne de porco, a rede McDonald´s volta a colocar no cardápio o McRib.

Isto é bastante razoável já que ocorre no instante em que o principal custo variável do McRib reduz. Menores custos, maiores lucros.

Para ler mais: A Conspiracy of Hogs: The McRib as Arbitrage, Willy Staley | November 8, 2011

Aparência

Uma pesquisa interessante sobre o papel da aparência no nosso julgamento é apresentada numa reportagem da revista Wired (The Psychology of Nakedness).

O estudo comparou a percepção das pessoas a uma série de fotografias. Um dos exemplos encontra-se a seguir. Numa das imagens existia uma mulher, Erin, onde aparecia somente seu rosto. Após olhar esta foto, foi informada aos alunos que participaram da pesquisa uma descrição de Erin. Após ler este perfil de Erin, os estudantes tinham que avaliar a capacidade dela em relação a diversas características.
Para outro grupo de estudantes mostrou outra foto de Erin, agora aparecendo parte do seu corpo (foto abaixo). O mesmo perfil foi apresentado a este grupo de alunos e também foi solicitado avaliar a capacidade dela. Observe que a fotografia é a mesma, mas o resultado foi totalmente diferente.

06 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Desaparecido. Fonte: Aqui

Links

Ciência

A história dos números
Participação da mulher no cinema é exceção
Não faz sentido desligar os celulares numa viagem de avião

Crise

15 países da Europa, inclusive Alemanha, ameaçados de perder seu rating (aqui a reação e aqui o comunicado)

Contabilidade

Partner acusa E&Y de corrupção
Aniversário da Enron
Contador -chefe da SEC disse que é necessário mais tempo para a adoção da IFRS
Brasil para contadores estrangeiros

Videos
Desmontando e montando um jipe em 4 minutos
As piores propagandas de 2011
Estudantes explicam Belo Monte
O fantasma do plágio

Miscelânia

As fotos mais bonitas de 2011 (Reuters) (uma das fotos nesta postagem)
Perda dos EUA com o visto para turista

Pesquisas iludem

Uma extensa reportagem no Wall Street Journal comenta sobre os prejuízos que pesquisas acadêmicas na área de saúde trazem para as empresas comerciais (Pesquisas iludem farmacêuticas e pacientes, Gautam Naik, Wall Street Journal, 4 de dez 2011). Ao anunciarem descobertas em trabalhos acadêmicos, as empresas tentam aproveitar na sua área comercial, mas muitas vezes não conseguem reproduzir os resultados. Este foi o caso de um estudo sobre uma proteína que atacava tumores cancerígenos, descoberta anunciada há dois anos. A empresa Amgen tentou reproduzir os resultados e gastou tempo e dinheiro.

A base dos artigos científicos e a capacidade de temos para reproduzir os resultados. Geralmente os orientadores recomendam a seus orientandos que indiquem claramente na metodologia como os resultados foram obtidos, para que outros pesquisadores possam replicar a pesquisa e chegar a resultado idêntico. Por este motivo, podemos dizer que a possibilidade de reproduzir o experimento é base da pesquisa científica.

Na teoria seria de esperar que os artigos publicados em periódicos pudessem ser replicados pelos avaliadores. Na prática isto é muito difícil pelo tempo necessário para fazer esta tarefa. Assim, a análise é feita baseada na confiança com que o pesquisador deveria agir. Alguns periódicos exigem que aqueles que submetem artigos coloquem sua base de dados a disposição de qualquer leitor. Isto é uma prática boa que deveria ser seguida por todos os periódicos, mas é uma exceção. Apesar desta medida reduzir a chance de que pesquisas não sejam replicadas, isto não impede a fraude.

Para as empresas comerciais a confiabilidade de uma pesquisa pode representar desperdícios de recursos quando se verifica que os resultados anunciados não são confiáveis. Parte do problema pode estar na possibilidade de que os dados podem produzir "erros estatísticos" (os chamados Erro Tipo I e Tipo II). Outras possibilidades são apresentadas no texto do WSJ:

Os cientistas têm várias teorias sobre por que duplicar resultados pode ser tão difícil. Laboratórios diferentes podem usar equipamentos ou materiais ligeiramente diferentes, levando a resultados divergentes. Quanto mais variáveis há em um experimento, mais provável é que pequenos erros não intencionais acabem fazendo as conclusões se inclinarem de uma forma ou de outra. E é claro que dados que foram manipulados, inventados ou alterados fraudulentamente não resistirão a uma futura análise. (...)
"Entre as razões mais óbvias, porém não quantificáveis, há uma competição imensa entre os laboratórios e uma pressão para publicar", escreveu Asadullah e outros da Bayer, em seu artigo de setembro. "Há também uma propensão para publicar resultados positivos, já que é mais fácil conseguir que estes sejam aceitos em boas publicações."
As publicações científicas também estão sob pressão. O número dessas revistas saltou 23% entre 2001 e 2010, segundo a Elsevier, que analisou os dados. Essa proliferação aumentou a competição até mesmo entre as revistas de elite, que podem gerar atenção publicando artigos chamativos, em geral com resultados positivos, para atender à demanda incessante dos meios de comunicação noticiosos.

Corrupção e IDH

O gráfico mostra a relação entre o IDH e a menor percepção de corrupção em diversos países. Quanto maior o desenvolvimento humano, menor o índice de percepção de corrupção. Mas alguns países escapam da curva traçada no gráfico em vermelho. A Venezuela possui um IDH elevado (acima de 0,7) para a percepção de corrupção próxima de dois (quanto menor este índice, maior a corrupção no país). Já Ruanda possui níveis de corrupção melhor que o Brasil, mas seu IDH é um pouco acima de 0,4. O Brasil está próximo a curva, com IDH um pouco acima de 0,7 e uma nota abaixo de 4 para corrupção.

Fonte: Aqui

Padronização

Para que a norma internacional pudesse ser adotada em diversos países, o Iasb fez uma escolha política de permitir um leque razoável de opções em certos tratamentos contábeis. Isto permitiu vencer a resistência de certos países em adotar as normas internacionais. Entretanto isto possui um sério problema: reduz a comparabilidade.

Entretanto talvez seja o momento de começar a reduzir este número de alternativas. Este aspecto é tratado numa reportagem do Valor Econômico (Norma internacional deve ter menos opções, Fernando Torres e Marina Falcão, 5 de dez 2011):

O órgão que escreve as normas internacionais de contabilidade está disposto a discutir a redução de algumas opções que existem em seus pronunciamentos, disse Stephen Cooper, membro da diretoria do Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb, na sigla em inglês) (...)


Membro do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), o professor Eliseu Martins acredita que o mercado, em geral, sente-se mais confortável quando o modelo contábil possui uma regra específica para cada tipo de operação. Por isso, diz, há um constante risco de que a nova norma, baseada na natureza das transações, caia na "tentação" de se transformar num arcabouço de regrinhas. "Foi o que aconteceu com o US Gaap [norma americana] ao longo das décadas." (...)


Outros percalços apontados por Cooper para o processo de globalização contábil são as influências locais.


Segundo ele, os países começam em pontos diferentes do processo de convergência, conforme o grau de solidez da cultura contábil em vigência. (...)


O alerta de Eliseu Martins é bastante pertinente e acredito ser bastante possível que ocorra uma fasbização do Iasb, com criação de regras.

IFRS

Um texto do Valor Econômico de ontem comentava sobre a influência fiscal existente ainda nos balanços das empresas:

Passado praticamente um ano da adoção completa do padrão contábil internacional IFRS pelas companhias abertas do Brasil, prossegue a resistência de se aplicar o preceito da essência sobre a forma nos balanços. "Ainda se nota a influência fiscal nas práticas contábeis", diz Alexsandro Broedel, diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), citando como exemplo o prazo de depreciação de máquinas e equipamentos das empresas.


Mesmo sendo explícito que a perda de valor desses bens deva ser registrada conforme sua vida útil econômica, a maior parte das empresas optou por manter as antigas taxas fornecidas pela Receita Federal. Veículos passam a valer zero no balanço após cinco anos, máquinas e equipamentos duram de cinco a dez anos e imóveis são depreciados a uma taxa anual de 4%. Broedel destaca que a prática foi mantida mesmo com o Fisco tendo deixado claro que as empresas poderiam seguir usando sua tabela só para fins tributários. (...)

Balanços (ainda) pro forma - Fernando Torres - Valor Econômico - 05/12/2011

Apesar do assunto ser interessante é importante ressalvar que o termo "pro forma", em contabilidade, está associado a um tipo de demonstração contábil que não se enquadra nos princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP), mas que a empresa divulga por achar que reflete melhor seu desempenho. Entretanto, com o uso excessivo, as demonstrações pro forma passaram a ter um sentido negativo, próximo a manipulação.

Nomes mais Comuns

1. Maria = 13,3 milhões
2. José = 7,8 milhões
3. Antônio = 3,6 milhões
4. João = 3,0 milhões
5. Francisco = 2,2 milhões
6. Ana = 2 milhões
7. Luiz = 1,5 milhão
8. Paulo = 1,4 milhão
9. Carlos = 1,4 milhão
10. Manoel = 1,3 milhão
11. Pedro = 995 mil
12. Francisca = 854 mil
13. Marcos = 824 mil
14. Raimundo = 821 mil
15. Sebastião = 799 mil

Segue Antônia, Marcelo, Jorge, Marcia, Geraldo, Adriana, Sandra, Luís, Ferando, Fábio, Roberto, Márcio, Edson, André, Sérgio, Josefa, Patrícia, Daniel, Rodrigo, Rafael, Joaquim, Vera, Ricardo, Eduardo, Terezinha, Sônia, Alexandre, Rita, Luciana, Cláudio, Rosa, Benedito e Leandro.

Fonte: Estado de S Paulo, 30 nov 2011, C10 (figura, aqui)


05 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Too Big to Fail

Gatilho Emocional

Em algumas pesquisas científicas é necessário associar o estado emocional de uma pessoa com suas decisões. No passado, para induzir o medo, os cientistas aplicavam choques elétricos nas "cobaias". Nos dias de hoje é difícil imaginar isto acontecendo.

Para resolver este problemas, os cientistas usam vídeos que disparam "gatilhos" emocionais. Após assistirem estes vídeos, as pessoas estarão prontas para submeter a pesquisa.

Em 1995 dois cientistas fizeram uma pesquisa para determinar quais os vídeos eram mais efetivos em produzir emoções, como tristeza ou alegria. O resultado mostrou que para induzir repulsa a recomendação seria um curta metragem sobre amputação. Para disparar alegria nos pesquisados, a cena famosa do falso orgasmo de When Harry Met Sally (no Brasil, Harry e Sally, Feitos um para o Outro, foto acima). Para tristeza, uma cena do filme The Champ (O Campeão, no Brasil), onde o garoto chora sobre o corpo do pai morto (foto abaixo).

Por que o crescimento econômico é importante?

É interessante notar que os governantes e os economistas consideram importante que um país possa ter crescimento econômico. As discussões sobre este fato são ressaltadas como um sinal de desempenho positivo da economia de um determinado país.

Existem diversas razões para acreditar que o fato de um país crescer é bom. Algumas destas razões são apresentadas a seguir.

Em primeiro lugar, o crescimento econômico ajuda a reduzir o número de desempregados numa economia. Embora a taxa de desemprego não dependa somente desta variável, países que passam por uma recessão costumam ter aumento no número de pessoas que não possuem emprego fixo.

Em segundo lugar, uma economia em crescimento permite que o governo possa aumentar suas receitas, em especial aquelas provenientes da tributação. Uma proposição que ficou famosa em finanças públicas, a Lei de Wagner, mostra que as despesas do governo, historicamente, são crescentes. A melhor explicação para esta constatação é de Baumol, que mostrou que as atividades geralmente exercidas pelo governo não conseguem aproveitar dos ganhos de produtividade.

Terceiro, assim como as empresas, o endividamento do governo também é uma medida de desempenho. Também como as empresas existem certo limite no endividamento. Em economia a mensuração do endividamento ocorre através da relação com o tamanho da economia. Quando a economia cresce isto permite que o governo também possa aumentar sua dívida.

Também é importante lembrar a relação do crescimento com a distribuição de renda. Isto ficou muito conhecido no Brasil durante o milagre econômico (década de setenta do século passado), quando o governo optou por uma política de elevado crescimento da produção, deixando de lado a questão de distribuição. A ausência de crescimento gera uma pressão para que a questão distributiva seja resolvida.

Leia mais em Stumbling and Mumbling, Why Governments need Growth

Bancarrota

"Bankruptcy" traduz-se por "falência" ou "bancarrota". Segundo o dicionário Houaiss, a palavra "bancarrota" define-se por "quebra, falência ou insolvência, acompanhada ou não de culpa ou fraude do devedor".

A discussão se torna complicada porque o termo "bankruptcy", em inglês, muda de sentido quando conjugado com as regras do chamado "chapter 11" (capítulo 11), que dá aspectos diferentes ao termo.

O capítulo 11 da legislação americana concede ao devedor um prazo --que pode ser de 60 dias, com exceções dependendo do caso-- para que a empresa possa reorganizar suas contas e atender seus credores. Já outro capítulo, o 7, diz respeito à liquidação judicial --a falência propriamente dita.

Na aplicação das regras, a própria empresa se declara impossibilitada de pagar suas dívidas. É feita, então, a arrecadação, através da Justiça, dos bens para distribuição entre os credores, explica a professora de direito societário Larissa Teixeira, da FGV (Fundação Getulio Vargas) e da Faap (Fundação Armando Álvares Penteado).

Assim, a dificuldade de aplicação do termo usado nos EUA ("bankruptcy") aqui no Brasil ocorre porque a palavra traduzida ("bancarrota") serve para indicar a liquidação de uma empresa, com a noção de reorganização das contas --própria de um outro instrumento jurídico, a chamada recuperação judicial.

O capítulo 11, assim, viabiliza a recuperação da empresa. A intenção da lei americana é dar um respiro ao devedor --ou seja, no período da reorganização os credores não podem cobrar judicialmente o devedor, e as cobranças que eventualmente sejam feitas ficam em suspenso, explica o advogado Guilherme Abdalla.(...)

Pela lei [brasileira], uma empresa brasileira em dificuldades deve, após permissão da Justiça, apresentar um estudo de viabilidade econômica com um plano detalhado de recuperação de suas finanças, que deve ser aceito pela maioria dos credores. Enquanto isso, as ações contra a empresa ficam suspensas por 180 dias.

A concordata era uma relação que havia entre o devedor e apenas um tipo de credor, o quirografário --aquele credor que tem nas mãos uma dívida sem garantia real, ao contrário de dívidas ou financiamentos como hipotecas ou penhores.



Fonte: Aqui

Qualidade da Exportação

Anteriormente o blog publicou sobre a qualidade da exportação brasileira. O texto a seguir, da Folha de S Paulo, apoia esta ideia:

No mês passado, 49,3% das exportações brasileiras foram de produtos básicos, segundo o Ministério do Desenvolvimento. Para a entidade internacional [OMC], o percentual é de 60,4%.


É o que mostra levantamento feito pela Folha, com base nos padrões seguidos pela OMC, nos produtos exportados que constam da balança comercial divulgada pelo ministério.


O Brasil, que sofreu críticas à participação excessiva de commodities nas exportações, adota desde os anos 60 um padrão que valoriza o peso dos manufaturados.


Há uma lista de pelo menos 15 produtos que o governo brasileiro classifica como industrializados (divididos entre manufaturados e semimanufaturados), mas que, para a entidade internacional, são básicos.

Pablo Escobar

No seu apogeu, o traficante Pablo Escobar gastou 2.500 dólares por mês em ligas de borracha, usadas para prender o dinheiro.
Cada quilo da droga custava a Escobar 2 mil dólares, que era transportado em blocos de 400 quilos para Flórida, onde os traficantes pagavam 60 mil dólares por quilo. Isto significava um lucro de mais de 20 milhões, em 1978. Parte deste valor era repartido entre os distribuidores e despesas, incluindo suborno. Na rua esta quantidade de droga significava 210 milhões de dólares, já diluído com bicarbonato de sódio.

Melhores de 2011 do Ibovespa


Enquanto o Índice Bovespa acumula queda de 20,79% no ano até sexta-feira, um pequeno e seleto grupo de ações ainda consegue dar alegrias aos investidores. E não se trata de papéis de baixa liquidez, que negociam uma vez ou outra no pregão. São ações que fazem parte da carteira do Ibovespa e que, portanto, respondem por mais de 80% do número de negócios e do volume financeiro registrados no mercado à vista da BM&FBovespa.

Fonte: Valor - Os sobreviventes do pregão -Por Luciana Monteiro e Daniele Camba, de São Paulo

04 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Pós-graduação no Brasil

De acordo com relatório da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), lançado semana passada, de 2006 a 2009 houve aumento de 20,1% no número de programas de pós-graduação. Os números também mostram aumento do corpo docente e discente no mesmo período. Na UnB, de 2006 a 2010, os cursos de doutorado cresceram 24% e os de mestrado 22%. João Luiz Martins, presidente da Andifes, atribui o crescimento ao processo de expansão das universidades federais desde 2008, ano de implantação do programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).

Para atender a essa demanda, avalia o presidente e reitor da Universidade Federal de Ouro Preto, foram contratados técnicos e professores. Como consequência, aumentou a procura por programas de pós-graduação para qualificação do corpo docente. O aumento da procura pela pós-graduação, especialmente pelos novos professores, permitiu aquecer a produção científica das universidades. Noventa e três por cento das pesquisas nacionais são desenvolvidas pelas universidades públicas.

"No Brasil, as universidades públicas têm função dupla, de formar graduação em volume e gerar conhecimento na pós-graduação. Já tínhamos docentes importantes, e a chegada desses novos docentes acabou favorecendo uma série de áreas de conhecimento que até então não tinham o quadro necessário para construir novos programas e ampliar a pós-graduação", explica João Luiz. "Áreas foram fortalecidas, ampliadas e intensificadas. Houve crescimento na aprovação de programas de pos na maioria das universidades", completa.
Fonte: Ana Grilo/UnB Agência (com adaptações)

Como, por causa do REUNI, houve acréscimo de alunos e consequentemente da demanda por professores qualificados, pode-se inferir que atualmente os processos seletivos para a pós-graduação estão voltados para quem possa contribuir com a academia e não necessariamente com o mercado.

Frase

"Nossos parceiros internacionais têm apoiado o processo de convergência atual entre o IASB eo FASB como uma forma de facilitar melhorias nos relatórios financeiros e sua adoção global. Ao mesmo tempo, muitos já indicaram que não apoiará a continuação indefinida." (Hans Hoogervorst, numa palestra na Austrália, 25 de novembro de 2011)

Em "Should U.S. Adopt International Accounting Standards?" Rehm, Barbara. American Banker [New York, N.Y] 01 Dec 2011

Caixa da Apple

A figura a seguir apresenta parte do balanço da empresa Apple:

Os valores estão em US$Mil e são de setembro de 2011. De um ativo de 116 bilhões, 45 bilhões (39%) são de curto prazo. Entre os ativos de longo prazo existe o item "investimento de longo prazo", com 56 bilhões (ou 48% do ativo). Observe que a empresa possui 9,8 bilhões em caixa e aplicações de curtíssimo prazo. Somado a 16,1 bilhões de investimentos de curto prazo, isto representaria 25,9 bilhões ou 22% do ativo. 

Alguns analistas consideram que o investimento de longo prazo também deveria ser incluído neste total para se ter o volume total de recursos da empresa em caixa e equivalentes. Seria, portanto, um conceito mais amplo deste termo, incorporando todas as aplicações financeiras realizadas. Isto representaria 81,5 bilhões ou 70% do ativo. 

Apesar dos investimentos de longo prazo serem passíveis de conversão em dinheiro, a maior parte deste dinheiro encontra-se no "caixa" de subsidiárias no exterior. Caso o dinheiro seja repatriado estará sujeito a uma tributação de 35%, pelas leis dos Estados Unidos. Ou seja, não podem ser considerados como caixa. 

Brasil tem participação tímida no IASB

O Brasil encaminhou pelo menos três comentários para o International Accounting Standards Board (IASB), que edita as normas internacionais de contabilidade (IFRS), durante a audiência pública sobre a agenda futura do órgão, encerrada quarta-feira.

Os comentários foram enviados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), pela Petrobras e por uma pessoa física, segundo revelou Amaro Gomes, único representante da América do Sul no Iasb.

“Os números ainda são preliminares, mas acho que dão uma dimensão de que nossa participação ainda está sendo tímida”, disse em palestra durante o 8º Seminário Internacional CPC.

Embora o período de audiência pública já tenha sido encerrado oficialmente, o Iasb ainda está recebendo comentários para avaliação. Por enquanto, toda a América Latina só responde por seis sugestões.

Fonte: Marina Falcão Valor Economico

03 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Leitura acadêmica


Quando a professora Peg Boyle (e autora do livro “Demystifying Dissertation Writing”) ministra aulas sobre a leitura acadêmica e o fundamento de uma dissertação, ela afirma que se os alunos não tomarem notas sobre o livro ou artigo, que nem se preocupem em ler. Aliás, ao invés disso, que leiam um romance!

Isso porque o propósito da leitura acadêmica não é apenas aprender, como também possibilitar que isso seja usado como um tijolo para construir a parede, que é o seu trabalho. A professora, em estilo agradável, compartilha que se um artigo acadêmico não é interessante o suficiente para que ela tome notas, então não o lê. Simples. Ela preferiria, no lugar, reler alguns dos livros do Harry Potter. Sejamos honestos e diretos ao invés de ficar se enganando para amenizar a consciência.

As brincadeiras dão o tom para que se perceba que a leitura acadêmica tem um propósito distinto. A meta é que você estabeleça a compreensão de uma discussão, as ferramentas que fornecem evidências que você está na discussão e a base com a qual você poderá contribuir com a tal da discussão. Legal, não? Melhor que fingir que entende de contabilidade financeira nos países anglo-saxônicos é realmente entender. Dá menos trabalho. Acredite.

Anabell Lee

Não, não tem mesmo nada a ver com contabilidade, ou com pesquisa e finanças. Mas hoje é o primeiro sábado do último mês do ano (né?!) e eu senti a obrigatoriedade de colocar o meu poema favorito nesta postagem. A gente sempre precisa de um pouco mais de romance em nossas vidas. Essa é a minha contribuição.

O original é do Edgar Allan Poe. Mas o Fernando Pessoa fez uma digna tradução aqui.

It was many and many a year ago,
In a kingdom by the sea,
That a maiden there lived whom you may know
By the name of Annabel Lee;
And this maiden she lived with no other thought
Than to love and be loved by me.

I was a child and she was a child,
In this kingdom by the sea;
But we loved with a love that was more than love-
I and my Annabel Lee;
With a love that the winged seraphs of heaven
Coveted her and me.

And this was the reason that, long ago,
In this kingdom by the sea,
A wind blew out of a cloud, chilling
My beautiful Annabel Lee;
So that her highborn kinsman came
And bore her away from me,
To shut her up in a sepulchre
In this kingdom by the sea.

The angels, not half so happy in heaven,
Went envying her and me-
Yes!- that was the reason (as all men know, In this kingdom by the sea)
That the wind came out of the cloud by night,
Chilling and killing my Annabel Lee.

But our love it was stronger by far than the love
Of those who were older than we-
Of many far wiser than we-
And neither the angels in heaven above,
Nor the demons down under the sea,
Can ever dissever my soul from the soul
Of the beautiful Annabel Lee.
For the moon never beams without bringing me dreams
Of the beautiful Annabel Lee;

And the stars never rise but I feel the bright eyes
Of the beautiful Annabel Lee;
And so,all the night-tide, I lie down by the side
Of my darling, my darling, my life and my bride,
In the sepulchre there by the sea,
In her tomb by the sounding sea.

02 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

"Eu odeio o meu trabalho" - Fonte: aqui

Links

Auditoria e Europa

PwC: Proposta da Europa irá reduzir a qualidade da auditoria
Para Albrecht foi uma boa ideia

Mundo
As fronteiras arbitrárias da África
Na Austria você pode diplomar-se em Sexo
Os países mais corruptos do mundo
Quem controla os negócios no mundo? Uma crítica a pesquisa

História

Os primeiros exercícios de matemática da história do homem
O que aconteceu com os empregados da Enron
Descobriram o segredo de um livro de 250 anos

Teste 533

Casey Mulligan, professor da Universidade de Chicago, estuda a fortuna de ditadores. Recentemente ele fez um cálculo sobre a pretensa fortuna do ditador líbio Kadafi. Segundo ele, “em minhas pesquisas eu estimo que, em média, os ditadores pegam cerca de 3% da riqueza do seu país”. Ele fez o seguinte cálculo:

A Líbia tem reservas estimadas de 46 bilhões de barris. Cada barril está cotado a cerca de US$ 100 dolares. Isto significa que a fortuna dele é de 3% x 46 bilhões x 100 = 200 bilhões. (É isto mesmo).

a) Considere que os valores estejam corretos. Quais os problemas da estimativa de Mulligan?

b) Suponha que em lugar dos barris de petróleo seja usado o PIB daquele País. Segundo a Wikipedia, o PIB da Líbia era de 67 bilhões de dólares. Qual seria a fortuna de Kadafi?

c) Existe um estado, num determinado país democrático da América Latina, que há mais de 40 anos é governado por uma família ou seus amigos. Seu PIB foi estimado em 40 bilhões de reais. Aplicando o índice de Mulligan, qual seria a fortuna estimada deste clã? (Aqui é um mero exercício fictício para os leitores)

Resposta do Anterior:

a) 35 x 5,3 milhões x (100% - 71%) = 53,795 milhões de reais; b) 45 x 5,3 milhões x 26,4% = 63 milhões, aproximadamente; c) 372,5 / 5,3 = 70 reais; d) Não, já que existe os isentos. Como a receita é de 54 milhões e o contrato é de 372,5 milhões, a diferença entre eles corresponde ao subsídio. Ou seja, 318,7 milhões.

Ebitda

A elaboração de uma nova regra para que as empresas divulguem seu Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) está em fase final na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), segundo Alexsandro Lopes, diretor da autarquia. O período de audiência pública para avaliar a nova regra terminou e agora o regulador está ajustando os últimos detalhes para lançar a instrução que exigirá o cálculo padrão.


“Nossas avaliações estão bem adiantadas e já estamos nas considerações finais”, afirmou Lopes, que não deu um prazo para que a nova regra entre em vigor.


Para Clodoir Vieira, economista da corretora Souza Barros, a mudança faz sentido pois hoje cada empresa divulga seu Ebitda de uma forma, o que dificulta a análise do mercado. “Como não há padronização, as companhias divulgam o que é melhor para si.”


Lopes afirma que a nova instrução irá corrigir isso. “Hoje o Ebitda é muito usado e extremamente relevante. Tínhamos essa demanda do mercado.”


Segundo ele, a CVM pode observar durante a audiência pública que a mudança será muito bem recebida. “O caso do Ebitda teve muitos comentários, que foram surpreendentemente favoráveis”, disse.


Fonte: aqui

OPA

O gráfico mostra o número de ofertas públicas de ações no mercado brasileiro nos últimos anos. Em 2009, quando a bolsa teve um bom desempenho, o número de oferta caiu em relação a 2008, ano de melhor desempenho no número de ofertas, mas de uma queda na bolsa. Já em 2011, quando da bolsa não teve um bom desempenho, o número aumentou. Nos últimos anos não parece existir uma relação entre o desempenho da bolsa e a disposição das empresas em fazer ofertas de ações. 

Valor

O levantamento feito pela Pluri Consultoria mostra que o time do Santos possui valor de mercado de R$ 345 milhões.

Já no ranking mundial, a equipe do técnico Muricy Ramalho assume a 27º posição.

Na lista das Américas aparece em segundo lugar o São Paulo, avaliado em R$ 225 milhões, seguido pelo Internacional (R$ 197 milhões), Corinthians (R$ 172 milhões) e Vasco da Gama (R$ 160 milhões).

No ranking mundial, em primeiro lugar aparece o Barcelona com o preço de mercado em R$ 1,5 bilhão, seguido por Real Madri (R$ 1,3 bilhões) e Manchester City (R$ 1,08 bilhão).



Fonte: aqui

Necessidade Psicológica

Eu acho que é bastante obviamente um viés cognitivo para contar histórias. Da mesma forma, na década de 1930 o Alfred Cowles concluiu que os relatórios financeiros não ajudam os seus leitores a "ganhar do mercado", mas ele também assumiu que esses relatórios persistiria. Havia uma necessidade psicológica por eles.


(...)É claro que os jornalistas políticos que se dedicam a análise ainda tem um papel a desempenhar. Não têm os jornais seções de horóscopos e de estilo? 


Fonte: Aqui

Voto

Um lado pouco conhecido do capitalismo: as empresas de tecnologia garantem aos fundadores uma parcela desproporcional de poder. Cada ação dos criadores do Google dão o direito a dez votos; isto também ocorre no Facebook e no LinkdIn. Mas no Zynga e no Groupon este direito é mais injusto: 70 votos e 150, na ordem, para cada ação. Eles querem o dinheiro, mas não a interferência na gestão.

Receita analisa regime de transição

Por Laura Ignacio De São Paulo
Valor Econômico - 29/11/11

Com a demora da Receita Federal em revogar o chamado Regime Tributário de Transição (RTT) - criado para não ocorrer impacto fiscal a partir da aplicação das normas contábeis internacionais (International Financial Reporting Standards - IFRS) -, as companhias continuam buscando respostas da fiscalização para não serem autuadas.

Em consulta à Superintendência Regional da Receita Federal da 10ª Região Fiscal (Rio Grande do Sul) uma empresa do Estado buscou esclarecimentos sobre a incidência do Imposto de Renda (IR), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) na compra de máquinas com o uso de financiamento bancário. Por meio da Solução de Consulta nº 60, publicada no Diário Oficial de ontem, a Receita respondeu que não há impactos fiscais com as alterações contábeis trazidas pelas normas internacionais.

"Com as novas regras, o custo do ativo imobilizado passou a ser contabilizado de acordo com o preço de mercado", explica o advogado Júlio Augusto Oliveira, do escritório Siqueira Castro Advogados. "Mas para fins fiscais, ainda que considerando os juros do financiamento, continua a valer a interpretação antiga", acrescenta. Assim, para o cálculo do Imposto de Renda, CSLL e Cofins, deve ser usado o valor de custo do ativo imobilizado, o que inclui os juros bancários.

Em agosto, por meio do Parecer Normativo nº 1, a Receita Federal manifestou o entendimento de que, durante o processo de adaptação das companhias às normas contábeis internacionais, não haverá mudanças nas regras sobre a depreciação do ativo imobilizado

BRIC

O gráfico compara os mercados dos BRICs com os mercados mundiais. O desempenho no ano é decepcionante, a ponto de sugerirem um novo significado para sigla: Bloody ridiculous investment concept

01 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio



Brincando com a maçã

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Auditorias

Sobre a questão do oligopólio no setor de auditoria, James Peterson lembra que estas empresas juntas devem ter uma receita de 102 bilhões de dólares, quase o dobro da Petrobras. Este volume de receita é uma garantia para resolução de litígios em razão dos problemas apresentados nas auditorias de empresas. Peterson observa que as multas que as empresas receberam são relativamente reduzidas: US$ 24 milhões por Countrywide, 45 milhões por New Century e 18,5 milhões por Washington Mutual.

Foster, do sítio Big 4, lembra que a atenção do papel das auditorias na crise é dos legisladores europeus. Albrecht considera que a proposta da Europa é mais suave que a dos Estados Unidos no que diz respeito ao rodízio: nove anos versus cinco.

A Reuters apresenta um aspecto interessante da proposta de Barnier: as grandes empresas afirmam que a proposta não irá melhorar a qualidade da auditoria e as pequenas acusam Barnier de recuar na proposta original:

Os políticos têm questionado os auditores, que deram um atestado de saúde para muitos bancos e que pouco depois foi necessário resgatá-los pelos contribuintes, quando a crise financeira começou a ocorrer.

Evidenciar é uma vantagem?

Sempre lemos que evidenciar mais é uma vantagem para a empresa. Mas vejam o seguinte trecho de uma reportagem do Wall Street Journal sobre a possibilidade do Facebook abrir o seu capital (Perto de Abrir Capital, valor do Facebook é de US$100 bi, Shayndi Raice, publicado no Valor Econômico de 30 nov 2011, grifo nosso):

O Facebook será obrigado a divulgar suas informações financeiras em abril, pois a empresa vai ultrapassar do limite de 500 acionistas até o fim do ano. A SEC exige que as empresas com mais de 500 acionistas divulguem publicamente suas informações financeiras.


O Facebook pode divulgar seus dados financeiros em abril, mesmo sem abrir o capital, mas membros do conselho e executivos do alto escalão já reconheceram, em particular, que isso deixaria a empresa em grave desvantagem, pois ela ficaria com a maior parte das responsabilidades inerentes a uma empresa negociada em bolsa, mas não teria os benefícios de captação de recursos em uma oferta pública, disseram as pessoas.

Gestão Universitária

Ideias e soluções para melhorar o ambiente de trabalho da universidade. É a proposta dos dois volumes do livro “Gestão Universitária: Estudos sobre a UnB”, editado pela Editora UnB neste ano e com previsão de lançamento para o começo de 2012. A obra compila os trabalhos de conclusão dos dois primeiros anos do curso de especialização em gestão universitária, oferecido desde 2005 para servidores técnico-administrativos da UnB. São 37 textos que discutem aspectos cotidianos da universidade, como a segurança dos estacionamentos e questões administrativas, como a morosidade das compras governamentais.

(...) O professor de ciências contábeis César Augusto Tibúrcio Silva e a professora Nair Aguiar-Miranda são os organizadores da obra. César coordenou o curso por seis anos, experiência que aponta como a “mais prazerosa” de sua vida acadêmica. “Alguns alunos tinham mais de 35 anos de trabalho na UnB e era a primeira vez que a universidade oferecia um curso de pós-graduação. Eu sentia que era algo importante para eles e para a universidade", lembra.

César explica que os resumos das monografias reunidos no livro são voltadas para solucionar os problemas da universidade. “É um livro extremamente útil e prático”, diz. “Mesmo que haja dificuldade em implantar as propostas, os funcionários acabam entendendo melhor a universidade e tentam resolver os problemas que eles encontram no seu dia-a-dia”.



Fonte: aqui

Entidade

Um dos empresários mais ricos de Portugal, Américo Amorim (foto), está sendo acusado pelo fisco daquele país de colocar despesas pessoais na contabilidade de uma de suas empresas. Isto ocorreu nos anos de 2005 a 2007 e entre as despesas estão viagens de lazer, massagens, festas de aniversário, tampões higiênicos e mercearia. O total de despesas foi de 3,1 milhões de euros e, por isto, a multa deverá ser de 750 mil euros (24%).
A reação foi considerar que ocorreram "lapsos marginais na contabilidade".

É o conceito de entidade na prática. 

Desmatamento na Amazônia

Fiz a experiência descrita por Fernando Reinach no livro A Longa Marcha dos Grilos Canibais (Cia das Letras, 2010, Desmatamento em Ariquemes). Usando o Google Earth foi possível visualizar a cidade de Ariquemes a 100 km de altura em 1975. A imagem é a seguinte:



A próxima imagem disponível através do satélite é de 1989. A área desmatada aparece claramente no mapa.

Um novo salto no tempo, agora para 2010 e a visão é impressionante: 
Cem quilômetros ao redor de Ariquemes a mata é uma exceção.

Consolidação

A definição sobre a forma de consolidação dos resultados de uma companhia alvo de aquisição, normalmente, afeta sensivelmente as negociações.


(...) Dentro do padrão contábil internacional IFRS, usado no Brasil desde 2010, a consolidação de 100% da receita e dos ativos só pode ser feita por um sócio que detenha mais de 50% das ações e caso nenhum outro minoritário tenha direito de veto nas decisões.


Já o registro por equivalência patrimonial - em apenas uma linha no balanço e em uma linha na demonstração de resultado - ocorre quando a investida é considerada uma coligada. Isso se configura quando a investidora exerce "influência significativa" na administração da investida, mas não a controla. Grosso modo, se presume essa influência quando a fatia no capital votante fica entre 20% e 50%, embora ela possa existir com percentuais menores.


Há um terceiro modelo, permitido pelo IFRS para joint ventures (e obrigatório no Brasil, por enquanto), que é a consolidação proporcional. (...)


Uma nova regra do IFRS, que passará a valer em 2013, determina que todas as joint ventures sejam registradas apenas por equivalência patrimonial. (...)

Consolidação de Brasil afeta negociações - Graziella Valenti, Fernando Torres, Daniele Madureira e Denise Carvalho - Valor Econômico - 30/11/2011

Redução de Custos na Toyota

Com a alta do iene, a Toyota, fabricante de carros japonesa, passou a ter prejuízo nas suas operações japonesas. Para contornar este problema, a empresa fez algumas adaptações interessantes na linha de montagem para redução de custos. A figura mostra três destas adaptações:

Vale

A Procuradoria Geral da Fazenda Nacional deve iniciar em até 30 dias uma cobrança de R$ 25 bilhões da Vale por tributos sobre lucros das coligadas e controladas da empresa no exterior.

(Fonte: aqui)

A empresa informa que:

Vale comunica ao mercado que a decisão judicial não produz impacto econômico e financeiro imediato.


A procuradoria deve iniciar em até 30 dias a cobrança da Vale por tributos sobre lucros das coligadas e controladas da empresa no exterior.


A mineradora informa que tomou ciência da decisão judicial do Tribunal Regional Federal da 2ª Região na tarde desta segunda-feira (28/11).


"Os débitos relativos a esse assunto são objeto de autos de infração atualmente discutidos na esfera administrativa, nos quais foram proferidas decisões recentes favoráveis à Vale e que a decisão judicial não produz efeitos diretos sobre esses valores, não havendo, portanto, impacto econômico e financeiro imediato", informou a empresa por meio de nota.


A Vale pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça e ao Supremo Tribunal Federal. Segundo o procurador regional da Fazenda, Agostinho do Nascimento Netto, a União não precisa esperar uma decisão definitiva para iniciar a cobrança.

Impacto da adoção da IFRIC 13 na contabilização de programas de passageiros frequentes

Tendo em vista a internacionalização da contabilidade, é oportuno estudar a influência dessas normas nas informações nacionais. A International Financial Reporting Interpretation 13 (IFRIC 13) trata da contabilização dos programas de fidelidade de clientes, amplamente utilizado pelo setor de transporte aéreo. As companhias aéreas têm influência considerável na economia, mas são poucos os estudos contábeis que focam os dados por elas gerados. Outrossim, o presente artigo tem por objetivo analisar o impacto da adoção da IFRIC 13 nas demonstrações contábeis das companhias aéreas presentes na Bolsa de Valores de São Paulo: Gol e TAM. Para isso foram utilizadas as informações anuais de 2009 e 2010. De tal modo, foi possível observar que, quanto à mensuração dos pontos de milhagem, ambas as empresas utilizavam anteriormente à norma o custo incremental, sendo que em 2010 houve a alteração para a contabilização com base na receita diferida, registrada ao valor justo, como sugerida pela IAS 18. Adicionalmente observou-se que em 2009 não houve antecipação da adoção da referida norma pelas empresas. Em 2010, com a obrigatoriedade de se contabilizar com base na IFRIC 13, as duas companhias apresentaram o consequente ajuste nos dados de 2009. Isso possibilitou concluir que as informações ajustadas destacaram a alteração da composição patrimonial, no resultado e em indicadores financeiros decorrente das novas regras. Não obstante, o impacto foi maior na TAM.

BARBOSA, G. C.; SALES, I. C. H.; PAULO, E.

RECADM

30 novembro 2011

Rir é o melhor remédio



Humor com objetos. Fonte: Aqui

Bernier

Michel Bernier (foto abaixo) é o comissário europeu para serviços financeiros. Desde 2010 Bernier vem indicando que o “status quo não é a solução” para o setor de auditoria. Segundo o Financial Times, Bernier acionou o alerta vermelho das empresas de auditoria.

Anteriormente, no ínicio de 2010, Bernier propôs reformar o Iasb, colocando em cheque a independência deste organismo. Mais ainda, ameaçou cortar a ajuda concedida pela Comunidade Européia ao Iasb. Ele chegou a ser candidato a vaga de David Tweedie.

Mas sua grande luta é com respeito ao monopólio das Big Four. Em fevereiro voltou a ameaçar estas empresas. Em setembro comentava-se sobre um projeto que seria apresentado em novembro para o setor. O projeto previa auditoria compartilhada, rodízio e proibição de venda de serviços de consultoria. Já em novembro, anunciou-se um atraso no projeto, em razão da crise. O atraso colocou em alerta as empresas de auditoria que queriam a reforma, com receio de um recuo na proposta diante da pressão das Big Four.

Os chefes das Big Four fizeram pressão e conseguiram, por enquanto, que a auditoria conjunta fosse voluntária. Caso não exista esta auditoria conjunta, haverá um rodízio obrigatório a cada nove anos.