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06 outubro 2011

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Futebol e Música

As maiores torcidas do Brasil

We´re the Champions, do Queen, é a música mais grudenta

Contabilidade

Receita da Ernst & Young cresce no mundo

Faturamento da Price cresceu 20% no Brasil

Restos a pagar não processados

Depreciação: Rússia decidiu prorrogar o uso de reatores nucleares, de 30 para 45 anos

Tecnologia

Fotografias estranhas do Google Earth

Como a imprensa errou ao anunciar o lançamento do iPhone5

Os executivos do Google não usam o Google+

Ser o Doodle do dia pode ajudar e muito a divulgar determinado tipo de assunto

Valor Justo


Um artigo de Jonathan Weil,  da Bloomberg., e publicado no Valor Econômico (5 out 2011, via aqui) discute a adoção do valor justo. Em 2008 o valor justo foi considerado uma das causas dos problemas bancários. Mas o tempo passou e novamente as instituições financeiras estão com problemas. E não se escuta falar do valor justo.

Weil afirma que o fato dos reguladores terem abandonado a mensuração a valor justo no passado não deixou os bancos mais seguros e ainda cortou um dos suspeitos da lista dos culpados.

Em 2008 a pressão foi tamanha que o Iasb mudou suas regras:

Segundo as regras atuais do Iasb, os ativos financeiros podem ser classificados de quatro formas. Os ativos rotulados sob “valor justo contra [na conta de] resultados” devem ser remarcados a mercado a cada trimestre, e as mudanças devem se refletir na demonstração de resultados. “Disponível para venda” implica que os ativos devem ser remarcados a mercado no balanço patrimonial, mas as mudanças de valor normalmente não afetam os lucros.


As outras classificações, denominadas “manter até o vencimento” e “empréstimos e recebíveis”, permitem que as empresas evitem o uso de valor justo no balanço patrimonial.


Na prática, essas categorias muitas vezes permitem que empresas adiem os prejuízos até muito tempo depois que o valor de mercado de um ativo tenha despencado, especialmente quando se trata de títulos.

Weil apresenta um exemplo didático dos problemas da norma do Iasb:

Tomemos, por exemplo, o maior financiador da Grécia, o Banco Nacional da Grécia, de Atenas. No mês passado, a instituição disse ter registrado uma baixa contábil – conhecida como “impairment” no jargão – de € 1,3 bilhão (US$ 1,8 bilhão) sobre os lucros durante o segundo trimestre para rebaixar o valor de títulos do governo grego. Não foi como se os prejuízos tivessem se materializado repentinamente. Ao contrário, os prejuízos vinham se acumulando há algum tempo – e finalmente foram reconhecidos.


No fim de 2010, cerca de 90% do equivalente a € 12,8 bilhões em títulos do governo grego em poder do banco foram rotulados como “manter até o vencimento” ou “empréstimos e recebíveis”, em grande parte devido a uma reclassificação que os removeu das categorias “disponível para venda” e “valor justo” durante períodos anteriores. Certamente, o futuro trará prejuízos maiores, pois os títulos gregos estão sendo agora negociados em níveis que sugerem que um calote do governo é praticamente certo.

Weil critica também o próprio Iasb, que permitiu, em 2008, que as empresas reclassifcassem os títulos.

Há uma solução simples para isso. Em 2005, quando o Iasb e a americana Financial Accounting Standards Board (Fasb) começaram a discutir como rever as regras para [contabilização de] instrumentos financeiros, eles disseram que um de seus três principais objetivos de longo prazo era o seguinte: “Exigir que todos os instrumentos financeiros sejam mensurados por seu justo valor, sendo todos os lucros e prejuízos realizados e não realizados reconhecidos no período em que ocorrem”.


As duas instituições normativas abandonaram esse caminho. Cedendo a pressões do Congresso e do setor bancário, no início de 2009 o Fasb mudou suas regras para permitir que as empresas mantivessem grandes prejuízos com títulos fora do lucro líquido. Se o princípio geral que as instituições normativas estabeleceram seis anos atrás estivesse em vigor hoje, não seria possível empregar diferentes tratamentos contábeis um mesmo tipo de título nos livros de uma empresa. Haveria apenas um.


Os mercados, por sua vez, sabem que não podem acreditar em balanços do setor bancário. E assim ficamos na situação atual, onde a maioria dos maiores bancos na Europa, entre eles os franceses BNP Paribas e Société Générale, estão com suas ações negociadas por muito menos do que valor de ativos líquido que constam de seus registros contábeis.


O problema com a contabilidade baseada em valor justo, agora, é que os investidores precisam muito mais dela. Os bancos destinados a ir para o brejo irão, com ou sem justo valor.


Imagem, aqui

Frase

Malvino Salvador falou em entrevista à revista "Gol" sobre autoconfiança. O ator da novela das 21h "Fina Estampa" já foi gago e barrigudo, cresceu na floresta amazônica e estudou contabilidade.


Quem - Malvino Salvador sobre gagueira: “Nunca me atrapalhou, eu tirava um sarro"

O texto tenta mostra que o ator superou isto tudo: já não é gago, barrigudo, agora mora numa metrópole e ...

Selic e Avaliação


O governo brasileiro está promovendo um esforço no sentido de reduzir a taxa de juros da economia. Sem entrar na discussão sobre as vantagens e desvantagens desta medida para a economia, a redução da Selic, a taxa de juros básica da economia, pode ter alguns efeitos sobre a avaliação de ativos e a avaliação de empresas.

Em geral a taxa de desconto para determinar o valor atual de um ativo é obtida através de uma estimativa do custo de oportunidade de um investimento sem risco, denominado Rf (retorno do título sem risco, sendo “f” de “free”). Como na prática não existe, em nenhum lugar do mundo, um título sem risco, utiliza-se, como aproximação, o retorno dado por título público. No Brasil existem duas alternativas razoáveis para representar o Rf dos modelos de avaliação: a rentabilidade da caderneta de poupança ou a taxa Selic.

A questão é que quando a taxa de desconto cai, o valor presente obtido aumenta. Assim, a redução da Selic, que compõe o cálculo da taxa de desconto nos modelos de avaliação, faz com que o valor presente obtido nas avaliações seja maior. Isto vai contra o senso comum, já que estamos vivendo momentos onde o risco hoje é muito maior que no passado próximo. E em situações de maior risco, os valores dos ativos tendem a diminuir, não aumentar.

A intervenção do governo na taxa Selic estaria fazendo com que os resultados das avaliações fossem maiores do que o ambiente econômico indicaria.

Duas alternativas imediatas poderiam ser usadas, ambas substituindo a Selic, uma pela caderneta de poupança e outra por um título público estrangeiro. Ambas não resolvem o problema: os juros da poupança também estão reduzindo em razão do aumento da inflação e em outros países a remuneração dos títulos públicos também é menor hoje do que foi há um ano.

A princípio os modelos de avaliação deveriam usar as taxas futuras de desconto. A movimentação do governo hoje teria efeito sobre os resultados obtidos. Na prática a teoria é outra: as avaliações costumam usar uma média histórica não ponderada das taxas passadas, como por exemplo, a taxa média da Selic dos últimos dez anos. Assim, a redução da Selic não teria, a priori, efeito sobre a avaliação das empresas.

Imagem, aqui

Propaganda e Realidade

Fonte: aqui

Governo e Cozinha


O caderno Paladar, do Estado de São Paulo, publicou no dia 29 de setembro um conjunto de reportagens interessantes (veja aqui. Eu resumiria os textos em: “a intervenção do governo e seus efeitos sobre a cozinha brasileira”.

Os exemplos são interessantes:

a) como os produtores artesanais devem obedecer as mesmas regras dos outros produtores, o pequeno produtor de alimentos não consegue recursos para comercializar seus produtos. Produtos artesanais, como baunilha do cerrado, grumixama, arroz vermelho e outros deixam de ser descobertos pelos brasileiros

b) a tradicional galinha cabidela, prato que existe na culinária brasileira desde o Brasil Colônia, praticamente não pode ser feita legalmente pois o comércio de sangue fresco é quase proibido

c) o tradicional queijo mineiro não pode ser vendido em outro estado, só podendo ser comido em Minas. A lei não autoriza a circulação feitos a partir do leite cru, exigindo maturação mínima de 60 dias para consumo e a exigência de impureza é mais rigorosa que a existente na Europa

d) A comida feita com colher de pau também está vedada no Brasil, sob a justificativa que a madeira retem resíduos de alimentos.

e) O produto das abelhas indígenas não pode ser chamado de mel, pois a legislação brasileira se baseia nos padrões do mel produzido por abelhas estrangeiras. Assim, o mel de jataí, borás, uruçus e outros não são conhecidos e são clandestinos.

f) o tradicional doce de figo de Araxá mudou de sabor desde que o governo proibiu o uso de tacho de cobre (foto)

Convergência dos EUA


Segundo notícia da Reuters (via aqui), o presidente do Iasb (foto) disse que a SEC, a comissão que fiscaliza o mercado financeiro dos Estados Unidos, ainda teria a palavra final na adoção de qualquer norma do Iasb; isto, caso aquele país adotasse as normas internacionais.

Isto significaria que a SEC permanece com o controle.

"Então não há absolutamente nenhum perigo de importação de padrões diferentes de execução do exterior para os Estados Unidos", disse o ex-ministro das Finanças holandês

IFRS no Brasil

Uma pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Controladoria e Contabilidade da FEA-RP/USP, de Ribeirão Preto (SP), mostrou que a adoção de normas internacionais de contabilidade no Brasil está incompleta. A pesquisa indica que a falta de definição de regras fiscais é o principal causador do problema. Insegurança quanto ao impacto na carga tributária e retrabalho para ajustes na apuração do lucro fiscal levam empresas a não adotarem aspectos da convergência dos balanços fiscal e contábil prevista na Lei nº 11.638/2007.


A dissertação "Avaliação da conexão entre as normas e práticas contábeis e fiscais no Brasil", defendida por Sérgio da Silva Ignacio sob a orientação do prof. dr. Silvio Hiroshi Nakao, venceu o II Prêmio Anefac PwC de Estudos Tributários na categoria pós-graduação.


O estudo avalia a mudança no grau de relação entre as normas contábeis e fiscais antes e depois da publicação da lei, que visa à convergência entre o balanço fiscal (utilizado na apuração de impostos) e o balanço contábil, que passa a seguir os padrões internacionais de contabilidade (IFRS - International Financial Reporting Standard).


Em vigor desde 2008, a lei indica não apenas mudanças nas demonstrações contábeis das empresas de acordo com os padrões internacionais, mas aponta que padrões de contabilidade não servem como base cálculo para tributação. Para resolver as diferenças entre normas fiscais e contábeis, foi instituída uma série de obrigações acessórias transitórias exigindo mais preparo e tempo de trabalho por parte dos contabilistas e aumentando o custo das empresas com sua área contábil.


A complexidade de tratar com duas informações no mesmo exercício, insegurança gerada pela demora na edição das normas fiscais definitivas aliadas à falta de familiaridade dos contabilistas com as novas normas também ampliam o risco de autuações da Receita.


“Enquanto o fisco não auxiliar empresas e contabilistas e mostrar um caminho mais fácil e definitivo não haverá interesse na implantação das normas. O custo será maior que o benefício”, afirma o pesquisador. “Como acontece na implantação de qualquer lei, a adoção do IFRS é institucional e passa pela mudança de comportamento. Estamos justamente neste estágio de sedimentação onde todos os envolvidos precisam captar o conceito, aplicar e aceitar as novas normas”, completa ele.

Adoção de normas internacionais de contabilidade no Brasil está incompleta, aponta estudo - 03-10-2011

05 outubro 2011

Rir é o melhor remédio

Crise do Euro e da Grécia

Links


Emergentes

Apple deve lançar o iPhone para os emergentes

Mercado brasileiro, segundo o Financial Times

Riscos dos BRIC

Bancos em países emergentes é bom, mas é perigoso

Financial Times: O Brasil é hipócrita em querer ensinar a Europa

Notas dos Desenvolvidos

Itália é rebaixada nos títulos da dívida (aqui o comunicado)

Portugal recebe BBB- e pode piorar

História

A história antiga das opções. Ou seja, não foram Black ou Scholes que inventaram

A história da regulação do mercado financeiro dos Estados Unidos

Os maiores impérios do mundo (português entre os dez)

Salesman, filme de 1969 sobre vendedores de bíblia

Listas

Entre as 25 melhores empresas para avançar na carreira (Facebook é primeira), Deloitte é a 25a, PwC é a 23a e KPMG é a 22a.

As melhores cidades da Europa para comer e beber (vinho)

Marcas

As maiores marcas: Coca em 1o

Marcas brasileiras não são destaques mundiais

Marcas: Apple tem maior crescimento

Finanças Comportamentais

Excesso de confiança e a evolução da espécie

Rosie Huntington-Whiteley (foto) tem o efeito de cocaína sobre os homens

A atividade física durante a recessão

No México, a roupa do traficante Barbie é a nova moda entre os jovens

O pequeno empresário não é (nem deseja) ser inovador e crescer, mas quer os benefícios não pecuniários

Citibank


Um artigo publicado no Wall Street Journal (Faxina do Citi fica mais complicada , 5 de outubro de 2011) discute os problemas financeiros do Citigroup. A questão são os créditos imobiliários, considerados de baixa qualidade. O termo crédito foi usado aqui como sinônimo de "ativo".

Tendo por base o custo histórico, maneira tradicional de mensuração dos ativos pela contabilidade, o valor dos "créditos" estariam superior ao valor de mercado. Como o valor contábil é muito superior ao valor de mercado, o "conservadorismo" (atualmente, prudência) recomendaria o uso de um valor menor em termos do balanço do Citi. Entretanto, a redução do ativo deve estar acompanhada pela redução do patrimônio líquido.

O texto prossegue com:

Mesmo encolhida, a Citi Holdings, que é separada do Citigroup, ainda seria o sétimo maior banco dos EUA em ativos, segundo a firma de pesquisa SNL Financial.


A analista Betsy Graseck, do Morgan Stanley, calcula que pode demorar até 2017 para liquidar inteiramente a Citi Holdings. Embora esse prazo seja dois anos antes do que ela previa inicialmente, significa que alguns dos ativos problemáticos do Citigroup continuarão no banco por anos.

É interessante notar que o Citi separou os ativos ruins numa holding. Assim, pela entidade, a contabilidade deve ser separada do banco. Caso os problemas da holding sejam graves, isto pode afetar a própria continuidade da instituição. Isto reduziria o valor do ativo e mereceria, no extremo, um alerta no parecer de auditoria.

Periódicos


Um texto interessante (Of goats and headaches, 26 de maio de 2011), e que ficou no computador a espera de uma leitura mais tranqüila, faz uma análise sobre o mercado editorial de periódicos científicos.

De um lado, as editoras, que lidam com um negócio que cresceu muito nos últimos anos, inclusive com o aumento no preço das assinaturas. Mas as empresas sentem a ameaça vinda da experiência da indústria fonográfica, que perdeu a batalha da internet.

Outro ator importante são as bibliotecas, talvez a principal fonte de receita destas editoras. Com a crise econômica, as universidades tiveram seus orçamentos reduzidos, com conseqüência no dinheiro gasto com a aquisição de periódicos. Algumas bibliotecas cortaram a compra de periódicos, focando naqueles mais relevantes e comprando os artigos específicos demandados pelos pesquisadores. Um pesquisado da University of California desenvolveu um interessante índice, dividindo o preço de subscrição pelo número de vezes que o artigo é citado. Em alguns periódicos a relação pode chegar a alguns centavos por citação, indicando um custo interessante.

Os periódicos abertos, que predomina no modelo brasileiro, não representam uma ameaça as editoras. Aqueles mais bem sucedidos são adquiridos e incorporados ao rol de títulos das grandes editoras. Alguns periódicos, como é o caso do Journal of Finance, existe um acordo onde a editora de distribui (Wiley) mantém o preço reduzido ($40 dólares de assinatura, para seis números anuais, com mais de duas mil páginas de pesquisa).

Fonte: The Economist.

Exigência de QI

Não, não tem nada a ver com o famoso “quem indica”, tão popular na China. A empresa de outsourcing Bleum, sediada em Xangai, conseguiu chamar a atenção do mundo com outro QI, adotado em seu processo de seleção de empregados. Na primeira etapa, os candidatos devem alcançar um quociente de inteligência mínimo, num teste aplicado pela companhia. A curiosidade é a seguinte: para candidatos dos EUA, a marca a ser batida é 125; para candidatos chineses, é 140. Segundo a Bleum, que emprega cerca de mil pessoas, a diferença de critério se deve ao fato de haver muito mais candidatos chineses do que americanos. “É mais difícil entrar na Bleum do que em Harvard”, disse o executivo-chefe Eric Rongley à Computerworld.

Fonte: aqui


Criatividade

Sempre escutamos que o brasileiro é muito criativo. Será verdade? Aparentemente não. Segundo uma pesquisa realizada pelo Martin Prosperity (dica daqui), a Suécia (foto) é o país mais criativo do mundo. Depois, na ordem, Estados Unidos, Finlândia, Dinamarca, Austrália Nova Zelândia, Canadá, Noruega, Cingapura e Holanda.

O Brasil ficou em 46o. lugar no ranking (aqui, o arquivo em PDF). O país só não foi pior graças ao quesito tolerância (22o. lugar), já que talento (66o. lugar) não é nosso forte.

Aqui um resumo.

Prêmio em Ciências Econômicas em Memória a Alfred Nobel

Por Isabel Sales

O leitor do blog, Alexandre Furtado, fez o seguinte questionamento na postagem "Como é escolhido um vencedor do Prêmio Nobel?”

“Tem uma história que o Nobel de economia não é realmente um Nobel, mas algo como uma premiação similar adicionada no decorrer do tempo. Saberia mais detalhes?”.

Realmente Alexandre, essa história é verdadeira. A premiação inicial, em 1901, considerava 5 categorias: Física; Química; Fisiologia ou Medicina; Literatura; e Paz. De acordo com o livro “The Nobel Prize: The First 100 Years”, em seu 300º aniversário, em 1968, o Banco da Suécia (Sveriges Riksbank) doou uma quantia considerável para a Fundação Nobel e cunhou um comprometimento perpétuo em consequência à criação do “Prêmio em Ciências Econômicas em Memória a Alfred Nobel”, que vem sendo distribuído desde 1969. A Academia Royal De Ciências Suecas é encarregada do papel de Instituição Concessora do Prêmio, de acordo com as regras do Prêmio Nobel. O Conselho da Fundação Nobel subsequentemente decidiu que não seriam permitidos prêmios adicionais aos já existentes.

Investimento Chinês

Aqui um mapa interativo com o investimento chinês no mundo. De 2005 até hoje foram 376 bilhões de dólares, sendo Energia (135) o setor que recebeu mais investimento, depois metal e transporte. Austrália recebeu 38 bilhões, sendo a maioria direcionado para a extração de minérios (27 bilhões). Os Estados Unidos receberam 30 bilhões, a maioria no setor financeiro. Depois, Brasil, com 18,6 bilhões, em especial em energia (11,5 bilhões) e em 2010 (14 bilhões) [O que seria isto? Fiquei na dúvida. Alguém pode ajudar?]

04 outubro 2011

Rir é o melhor remédio

Pergunte-me sobre religião. Fonte: aqui

American Airlines


As ações da American Airlines apresentavam forte queda nesta segunda-feira na Bolsa de Nova York ao final da sessão, com os papeis refletindo rumores de quebra da empresa.


Às 17h30 (14h30 de Brasília), o valor da ação caía 34,46%, cotada a US$ 1,94 por papel.


"Existem especulações sobre o fato de que um número anormal de pilotos se aposentaram nesses últimos meses", disse Basili Alukos, analista da Morningstar, que explicou que os pilotos obtém ações da companhia aérea em seu plano de pensões.


Segundo Alukos, os pilotos tentam deixar a empresa para poder "vender suas ações antes de que o grupo enfrente novas dificuldades financeiras" e eventualmente quebre.


A companhia publicou no final de julho perdas trimestrais de US$ 286 milhões.


(Folha de S Paulo)


O gráfico mostra a cotação da empresa. É interessante que a cotação foi interrompida três vezes pelo rumores do mercado. As dívidas da empresa são de 12 bilhões de dólares, sendo 1,8 de curto prazo. A visão é pessimista devido os custos trabalhista, acima da média do setor.

Nos últimos três anos, o prejuízo acumulado líquido foi de 4 bilhões. A empresa teve prejuízo operacional em 2009 e 2008, mas lucro operacional em 2010. Estes resultados fizeram com que o patrimônio líquido fosse negativo em quase 4 bilhões de dólares.

O total de caixa e equivalentes soma 5,4 bilhões, bastante razoáveis para uma empresa em dificuldades financeiras. Outro aspecto positivo é que a empresa está gerando caixa nas operações (exceto em 2008). O problema tem sido o caixa das atividades de investimento, fortemente negativo.

Câmbio 2


Conhecida a taxa de câmbio que será base para os balanços no terceiro trimestre, as empresas começam a fazer as contas e ver o efeito da alta do dólar em seus resultados do período. A expectativa é que os números sejam impactados negativamente pela variação brusca do câmbio no final do trimestre.


O maior reflexo será no endividamento das empresas, que cresceu 20% na parcela de dívida em moeda estrangeira desde o fechamento dos balanços do segundo trimestre, em junho, segundo estudo da Economática com 241 companhias listadas na Bovespa. Essa dívida atingiu o equivalente a R$ 182,3 bilhões em setembro, tendo como base o dólar fechado nesta sexta-feira, 30, a R$ 1,8455.


Ter dívidas maiores em seus balanços pode representar também alta de custo. Com a alavancagem maior (relação da dívida líquida sobre o Ebitda), muitas empresas podem descumprir cláusulas de compromissos financeiros, conhecidas como covenants, e ter de pagar mais para renegociar a dívida.


Algumas empresas até já anteciparam o resgate de debêntures esta semana. A Providência, fabricante de não tecidos, fez o movimento exatamente para não ver seus covenants descumpridos. O mercado gostou da iniciativa acreditando que, com isso, a empresa se antecipou ao desgaste de renegociação com credores.


Fibria e Suzano, fabricantes de papel e celulose, são dois exemplos de companhias que devem ver suas alavancagens subirem. A relação dívida líquida/Ebitda da Fibria deverá se aproximar de 4 vezes. Já o indicador na Suzano pode se aproximar de 3,5 vezes, números considerados elevados para duas companhias cujas metas são manter essa relação abaixo de 3,5 vezes.


No caso da Fibria, a companhia tem cláusulas contratuais vinculadas a operações de financiamento que determinam que a alavancagem não poderá superar 4,25 vezes ao final do terceiro trimestre de 2011 e 4 vezes entre dezembro de 2011 e setembro de 2012. A Suzano não divulga as condições de cláusulas semelhantes feitas com as instituições financeiras.


Benefícios. Se o impacto da alta do dólar mostra efeitos negativos na dívida, empresas exportadoras, como as próprias Fibria e Suzano, podem se beneficiar com o aumento da receita. O setor de açúcar e álcool mostra bem isso. O impacto da valorização do dólar é minimizado pelo fato de que as dívidas em moeda estrangeira são vinculadas aos contratos de exportação.


"As dívidas são feitas em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) ou pré-pagamentos de exportação, o que transforma a exportação em um hedge natural, não impactando o setor", explicou Alexandre Figliolino, diretor do Itaú BBA. Na Cosan, por exemplo, a valorização do dólar deve gerar saldo líquido positivo de R$ 758 milhões, segundo a analista do Itaú BBA Giovana Araujo.


Lógica parecida vale para a indústria de alimentos e bebida, que tem entre os seus representantes diversas companhias com grande peso nas exportações brasileiras. Luiz Fernando Furlan, membro do conselho de administração da BRF Brasil Foods, lembra que as exportações representam 40% das vendas do grupo. Isso proporciona um hedge natural da ordem de US$ 500 milhões por mês, suavizando os impactos da variação cambial na linha da dívida.


O risco cambial recai mesmo é sobre companhias que têm um descasamento entre despesas e receitas, por faturarem em reais e se endividarem e terem despesas em moeda estrangeira, como ocorre nos setores de saneamento e de aviação civil. Enquanto o primeiro setor tem como característica utilizar recursos de organismos multilaterais para financiar os seus projetos de expansão, o segundo tem parte de seus custos operacionais e financeiros em dólar.


Gol e TAM terão impacto negativo do câmbio nos resultados do terceiro trimestre, já que algo entre 50% e 60% dos custos estão direta ou indiretamente atrelados ao dólar. O que salva as empresas, segundo analistas ouvidos pela Agência Estado, é a queda do preço internacional do petróleo e o movimento, já iniciado, de aumento das passagens. Com isso, a expectativa é de melhora nos resultados no segundo semestre, apesar do câmbio.


Para a Sabesp, do setor de saneamento, a alta do dólar tem impacto relevante, tendo em vista que a estatal recorre aos bancos multilaterais para financiar os seus projetos. Hoje, 30% da dívida são denominadas em moeda estrangeira. "Sob este aspecto, não tem como não sermos afetados. Como o dólar não recuou para o patamar antigo na virada do trimestre, é inevitável o impacto da variação cambial", afirma o superintendente de Captação de Recursos e Relações com Investidores da Sabesp, Mario Sampaio. Segundo o estudo da Economática, a empresa fechou setembro de 2011 com uma dívida em moeda estrangeira de R$ 2,89 bilhões, alta de 18,7%. A estratégia para minimizar esse problema é diluir os vencimentos das dívidas em moeda estrangeira no longo prazo, o que diminui a pressão sobre o caixa da companhia.


O levantamento produzido pela Economática não considera as estratégias de hedge adotadas pelas empresas para minimizar os efeitos da variação cambial em seus resultados, nem o hedge natural que companhias com receitas em dólares possuem, como as exportadoras e a holding federal Eletrobras. Além disso, 76 empresas não participaram do estudo por não publicarem em seus ITR as informações sobre as dívidas em moedas estrangeiras, entre elas a Vale, a CSN, a Gerdau, a CCR e a Usiminas. Nesses casos, os dados constam nas notas explicativas dos balanços, cujas informações não são processadas e acompanhadas pela Economática. (colaborou André Magnabosco, Eduardo Magossi e Silvana Mautone)


Empresas abertas fecham balanço com dívida em dólar 20% maior - Estado de S Paulo - 2 out 2011 - Wellington Bahnemann. Imagem, aqui

Câmbio 1


O inferno astral das ações da Petrobras, uma das favoritas dos investidores, continua longe de chegar a um fim. Estrela na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), a companhia apresenta um tombo de R$ 120 bilhões em valor de mercado desde o fim de 2010, exatamente o tamanho de sua megacapitalização, que mobilizou investidores em outubro de 2010. Os analistas seguem extremamente pessimistas com a interferência do governo no reajuste do preço da gasolina vendida pela estatal. E agora começam a manifestar preocupação com a exposição da empresa ao câmbio, o que pode ter impacto sobre o resultado contábil da companhia no terceiro trimestre.


Segundo Oswaldo Telles Filho, analista de petróleo da Banif, a Petrobras tinha uma exposição cambial líquida de R$ 41,1 bilhões em 30 de junho deste ano. Esse valor considera dívidas em moeda estrangeira, ativos no exterior, operações de hedge (contratos no mercado futuro). Uma alta de 15% na moeda americana representaria, segundo ele, uma perda contábil de R$ 6 bilhões no balanço da Petrobras. Somente em setembro, o dólar comercial teve uma alta de 18,14%, para R$ 1,882.


- O impacto pode não ser desse tamanho porque os números da exposição cambial são de 30 de junho e a companhia pode ter percebido a alta da moeda e se protegido. Mas alguma perda ela terá. A Petrobras tem uma dívida grande em moeda estrangeira - explica o analista.


Mesmo com o cenário adverso, corretoras seguem com ações da Petrobras nas carteiras recomendadas aos clientes. Em agosto, a estatal aparecia em seis de dez carteiras para o mês levantadas pelo GLOBO. Mas isso teria mais relação com a necessidade de as carteiras acompanharem de perto o Índice Bovespa (Ibovespa), referência das aplicações, do que propriamente uma aposta no papel.


Fonte: O Globo. Imagem, aqui

Maior Empresa de Contabilidade

A PricewaterhouseCoopers tornou-se a maior empresa de contabilidade do mundo, com o crescimento da receita em 10%, para 29,2 bilhões de dólares para o exercício findo em 30 de junho.

No ano anterior, a Deloitte ocupava o primeiro lugar.

 O plano da PwC é contratar 20 mil "colaboradores" em todo o mundo em 2012. Atualmente ela possui 169 mil. O forte da PwC tem sido os serviços não vinculados a auditoria. Hoje a parte de consultoria possui receita de 7,5 bilhões (versus 14,1 bilhões de auditoria).

 Fonte: Telegraph

Importância da Controladoria

O trecho a seguir foi retirado do artigo Fraude no UBS revela fragilidade dos Bancos (Estado de S Paulo, Barry Ritholtz, The Washington Post, 2 out 2011). Ressalta a importância da controladoria no banco:


O UBS foi incapaz de acompanhar o destino do seu capital tempestivamente, porque o seu operador londrino ocultou prejuízos durante mais de três anos. A prisão de um trapaceiro deste calibre é um sinal vermelho.


A descoberta da fraude significa que a companhia admite que está sendo mal administrada. O conselho de direção deveria fazer com que a alta administração fosse responsabilizada pelos prejuízos tanto quanto o operador.


Compreenda o que isso significa no contexto mais amplo das fraquezas não tão inocentes do nosso setor financeiro: toda empresa que contrata "robôs" para decidir a concessão do crédito é tão incompetente quando uma empresa que tem operadores trapaceiros. Ambas as práticas são uma acusação, uma admissão de fracasso e de incompetência administrativa.


Cada ato ilegal representa um fracasso crucial da administração de risco, de obediência às leis, da capacidade de exercer as próprias funções de maneira segura e dentro da lei. Numa era de operações de ajuda que oneram indevidamente os contribuintes, esse ato aponta para uma realidade: as empresas devem decidir se vão sacrificar o lucro em busca de segurança, ou sacrificar a segurança na busca do lucro.

Corretores de ações têm atração pela destruição

(...) De acordo com um novo estudo da Universidade de St. Gallen, ao qual o Spiegel teve acesso, um dos fatores que contribuem para este padrão pode ser o fato de o comportamento dos corretores de ações ser mais irresponsável e manipulador do que aquele dos psicopatas.


Pesquisadores da universidade suíça mediram a disposição em cooperar e o egoísmo de 28 corretores profissionais que participaram de simulações de computador e testes de inteligência.


Os resultados, comparados ao comportamento dos psicopatas, excederam a expectativa dos coautores do estudo - o especialista forense Pascal Scherrer e Thomas Noll, um dos principais administradores da prisão de Pöschwies, ao norte de Zurique.


Fome de destruição. "Naturalmente, não se pode classificar os corretores como lunáticos", disse Noll ao Spiegel. "Mas eles se comportaram de maneira mais egoísta e se mostraram mais dispostos a assumir riscos do que um grupo de psicopatas que foram submetidos ao mesmo teste, por exemplo."


Para Noll, foi particularmente chocante o fato de os banqueiros não terem como objetivo um rendimento mais alto do que o seu grupo de comparação. Em vez disso, pareciam mais interessados em obter uma vantagem competitiva.


Em lugar de adotar uma abordagem sóbria, objetiva e profissional na busca pelo maior lucro, "era mais importante para os corretores obter um resultado superior ao de seus oponentes", explicou Noll. "E eles investiam muita energia na tentativa de prejudicar os adversários."


Usando uma metáfora para descrever o comportamento deles, Noll disse que os corretores se comportavam como se o vizinho deles tivesse um carro idêntico, "e eles então o atacassem com um bastão de beisebol só para poder dizer que tinham um carro melhor".


Os pesquisadores disseram que não sabiam como explicar esta atração pela destruição.


Corretores de ações têm atração pela destruição, diz estudo - Der Spiegel, publicado no Estado de S Paulo - 2 out 2011

Anuncie aqui – na escola

Crise econômica e cortes no orçamento do governo obrigam escolas americanas a buscar uma nova forma de conseguir dinheiro: vender espaço publicitário em livros, uniformes, ônibus e até no boletim.

NO SISTEMA DE SOM E TV
Onde tem:
Todo o país
Quem anuncia: Gillette, M&Ms, Cheetos.
Como é: 8 mil escolas americanas são associadas à Channel One, empresa que distribui gratuitamente aparelhos de TV e DVD – em troca de exibição de um programa de atualidades de 12 minutos, a que os estudantes tem que assistir (e inclui anúncios).

NO ÔNIBUS
Onde tem:
Nova Jersey, Arizona, Colorado, Novo México, Tennessee e Texas.
Quem anuncia: Academias de ginástica, dentistas e empresas financeiras.
Como é: A propaganda é colocada na lataria do ônibus e rende às escolas US$ 2 mil mensais por veículo. O mercado publicitário quer inserir anúncios também na parte de dentro do ônibus.

NO UNIFORME
Onde tem:
West Virginia, Ohio e Pensilvânia.
Quem anuncia: Nike e Adidas.
Como é: As empresas patrocinam os times e, em troca, colocam sua marca nos uniformes esportivos. A iniciativa não é muito bem-vista: apenas 36% dos pais acham a ideia boa – e 31% a consideram inadmissível.

NO ARMÁRIO
Onde tem:
Minnesotta, Califórnia.
Quem anuncia: Parques de diversão e canais infantis como o Nickelodeon.
Como é: O armário é coberto por um adesivo, que rende US$ 200 mil anuais à escola. A pioneira foi a Centennial School de Minneapolis, que teve de buscar essa solução ao perder US$ 3,6 milhões de orçamento.

NO BOLETIM
Onde tem:
Flórida.
Quem anunciou: Mc Donald’s e Pizza Hut.
Como foi: Em 2007, o Mc Donald’s pagou para aparecer nos boletins em Orlando. O anúncio prometia um Mc Lanche Feliz grátis aos estudantes com boas notas. A iniciativa gerou protestos e foi interrompida. A prefeitura se defendeu dizendo que, nos 10 anos anteriores, os boletins eram patrocinados pela Pizza Hut.

Postado por Isabel Sales. Fonte: Superinteressante, ed. 296.

Alibaba quer comprar Yahoo

A empresa chinesa de comércio eletrônico Alibaba pode comprar o seu principal investidor, o Yahoo, que é também o portal mais acessado dos Estados Unidos.

Na última sexta-feira (30), o presidente do Alibaba, Jack Ma, disse em uma conferência a alunos da Universidade Stanford (EUA) que está “muito interessado” em comprar o Yahoo. A informação foi difundida nos principais sites de tecnologia e de finanças, o que levou as ações da companhia americana a subir 5,8% na sexta. Nesta segunda, operavam em alta de 3,7% por volta das 17h.

Há seis anos, a situação era inversa, lembra a Bloomberg. O Yahoo pagou mais de US$ 1 bilhão para comprar 40% do Alibaba. Hoje, a empresa chinesa está avaliada em US$ 32 bilhões, enquanto a americana estaria valendo US$ 16 bilhões, informa o TechCrunch.

“Nós estamos muito interessados no Yahoo porque o nosso Alibaba é muito importante para o Yahoo e o Yahoo é muito importante para nós”, afirmou o presidente da chinesa. Segundo ele, questões políticas, mais do que financeiras, poderiam atrapalhar o negócio.

A compra do Yahoo por uma empresa chinesa não deve ter problemas nos órgãos de regulação da concorrência, mas pode encontrar barreiras na agência que avalia as implicações que fusões e aquisições têm para a segurança nacional dos EUA, segundo um analista ouvido pelo “Wall Street Journal”.

“Ainda que não seja óbvio que o Yahoo possa ser uma empresa crítica para os interesses nacionais americanos, algumas parte podem não querer que um site altamente usado nos EUA seja adquirido por uma parte não americana”, disse ao “Journal” o advogado de uma empresa americana com atuação em Hong Kong.

Segundo o diário americano, existe uma certa resistência nos EUA ao chamado “modelo chinês”, combinação de alguns valores da livre iniciativa com uma atuação forte do Estado. No entanto, o Alibaba, especificamente, não é controlado pelo governo chinês.

Fonte: Aqui.

Biblioteca de pessoas

Não são bons os tempos para as bibliotecas públicas. Além da concorrência com internet e e-books, a crise econômica de 2008-2009 fez estragos. É o caso do Canadá, onde a crise provocou cortes no orçamento dos serviços públicos. Para combater a situação, a cidade de Surrey, na Colúmbia Britânica, resolveu humanizar, literalmente, o contato com livros. A City Centre Library, uma moderna biblioteca inaugurada em setembro, engaja voluntários para participar do que foi batizado de “livros vivos”. Eles ficam disponíveis para conversar com o público, sobre qualquer assunto, em sessões de cerca de meia hora. A ideia é proporcionar algo além da simples pesquisa em livros: acesso a conhecimento e troca de experiências com gente da própria comunidade. Algo que não se encontra no Google.
Surreylibraries.ca

Postado por Isabel Sales. Fonte: Superinteressante, ed. 296.

03 outubro 2011

Rir é o melhor remédio

Abaixo, cartazes contra o direito de voto das mulheres e suas consequências para a família:







Custo dos Tributos 2


As pequenas empresas são as que mais sofrem com a burocracia tributária no Brasil. Os custos para pagar impostos e contribuições têm peso maior comparado às grandes corporações: representam 3,13% do faturamento. As empresas médias desembolsam 1,64% da receita para preparar o pagamento dos tributos e cumprir a legislação. Nas companhias de grande porte, o gasto é de 0,83% do faturamento.


"Uma empresa menor não consegue mais manter equipes internas para contabilidade e encargos trabalhistas", destaca o diretor-presidente da Escovas Fidalga, Manoel Canosa Miguez. Ele conta que a empresa, que tem quase 60 anos de existência, transferiu para um escritório de contabilidade todas as atividades fiscais e de recursos humanos. "Fica mais barato do que manter uma equipe interna."


De acordo com o estudo Carga Extra na Indústria Brasileira, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), só o custo de terceirização dos serviços representa custo anual de R$ 1,17 bilhão para as pequenas empresas, ou 0,75% do faturamento. Nas companhias de médio porte, o gasto é menor: R$ 620 milhões (0,25% das receitas).


Essas empresas ainda conseguem manter um mix de equipes internas e terceirização, diz o advogado tributarista Yun Ki Lee, sócio do escritório Dantas, Lee, Brock & Camargo Advogados.


Os trabalhos de auditoria e de advocacia normalmente ficam com escritórios externos. Na Dimep, por exemplo, além dos funcionários na área de contabilidade e do departamento pessoal, há assessoria externa e auditoria que dedica dois dias por mês para avaliar as operações das companhias. 


Para empresários e especialistas, a reforma tributária tão almejada pela sociedade não pode se limitar a reduzir alíquotas de impostos, contribuições e encargos. "Ela precisa ir mais longe e simplificar o sistema tributário brasileiro", afirma Alfried Plöger, da Melhoramentos. / R.P.


Pequenas empresas são as que mais sofrem - Domingo, Estado de S Paulo, 02 de Outubro de 2011, 03h08


Custo dos Tributos 1




Uma longa reportagem realizada por Renée Pereira (Burocracia tributária leva R$ 20 bi de empresas, Estado de São Paulo, 2 de out 2011, B4) mostra o custo escondido dos tributos:


A cada hora, cinco novas regras tributárias chegam à contabilidade das empresas brasileiras. Para colocá-las em prática, um batalhão de profissionais é acionado, softwares são alterados e planilhas refeitas. No fim do dia, a maratona para ficar em ordem com o Fisco já corroeu 1,16% do faturamento da empresa no período. Em um ano, a conta fica salgada. Levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que as empresas gastam R$ 19,7 bilhões só com a burocracia do sistema tributário.


O custo equivale ao que a indústria de transformação desembolsa por ano com a folha de pagamento e supera em 58% o investimento em pesquisa e desenvolvimento, revela o estudo. Intitulado Carga Extra da Indústria Brasileira, o trabalho mostra o quão pesado é o gasto da indústria para preparar o pagamento de um tributo e honrar outros compromissos com a União, Estados e municípios.


"Custa caro manter o complexo sistema tributário brasileiro. Não bastasse a elevada carga de impostos e contribuições, que na indústria chega a 40,3% dos preços dos produtos, as companhias também têm de arcar com essa despesa adicional", afirma o diretor do departamento de competitividade e tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, coordenador do estudo. Segundo ele, até chegar ao consumidor final, considerando a cumulatividade da cadeia produtiva, os gastos com o sistema podem chegar a 2,6% do preço dos produtos industriais.


O maior custo das empresas é com pessoal. De acordo com o estudo, são dez funcionários para realizar cada atividade, como folha de pagamento, escrituração fiscal e contabilidade. "Na minha empresa, há um batalhão de pessoas trabalhando pra valer nessas áreas", afirma o diretor Saulo Pucci Bueno, membro do conselho de administração do Grupo Amazonas, que produz solados e saltos de borracha. Ele conta que só na contabilidade são 15 pessoas, que gastam quase 30% do tempo de trabalho preenchendo papéis.


Além disso, como o sistema tributário é complexo e suas regras mudam diariamente, a empresa mantém outros seis funcionários para auditar o trabalho feito pela contabilidade. Apesar de a maioria das atividades serem eletrônicas, Bueno diz que ainda há muita coisa em papel. "Exemplo disso é que mantemos um prédio só para o arquivo morto e dois funcionários para organizar toda papelada. E eles trabalham bastante." 


Não falta serviço também para o pessoal de tecnologia da informação (TI). A cada mudança, os programas precisam ser revisados e alterados, afirma o superintendente da Dimep Sistemas, Delfim Ferreiro. "Pelo menos um terço do tempo de um profissional de TI é dedicado para às áreas ligadas a encargos e tributos." A empresa, que trabalha com relógios de ponto, tem nove filiais. Na prática, isso representa se enquadrar em todas as regras estaduais e municipais onde estão localizadas. Para cada uma delas, há espelhamento da parte fiscal.


"Todo mundo quer mais recursos e criam regras distintas para ficar com uma fatia da arrecadação", diz Rinaldo Dini, dono da Metalzilo, que há 60 anos fabrica armações de óculos. O empresário conta que, além de auditoria, mantém contrato com um escritório jurídico para assessorar a equipe interna em relação às mudanças da legislação em todas as regiões e interpretação das regras. "Se houver algum errinho, serei notificado e pagarei multa."


Multas. Esse é outro custo do sistema tributário que atormenta as empresas e provoca gastos de R$ 1,41 bilhão por ano. Em alguns casos, é o Fisco que recorre à Justiça para cobrar débitos que supostamente as empresas não pagaram. Outras vezes são elas que contestam cobranças indevidas. "Grande parte das regras não é clara, deixa dúvidas e acaba aumentando os questionamentos judiciais", avalia Alfried Plöger, da Melhoramentos.


Na avaliação dele, a quantidade de leis, normas e instruções nos Estados, municípios e federação é tão grande que não há ser humano que conheça todas as regras. Por isso, diz o empresário, as empresas precisam de equipes robustas para executar e fiscalizar as operações. "É um burocracia interna fantástica."


A percepção de Plöger também está estampada nos dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT): em média, cada empresa no Brasil tem de respeitar 249.124 normas tributárias.


Segundo a vice-presidente do instituto, Letícia Mary Fernandes do Amaral, a maior parte (137.017) se refere a regras municipais. "Isso representa obrigações extras, que se não forem atendidas podem resultar em multas para as empresas."


Em outros países, diz ela, o sistema é muito mais simplificado. A comparação já foi feita algumas vezes pelo empresário Jorge Gerdau. Segundo ele, enquanto nos Estados Unidos apenas duas pessoas são responsáveis pela área tributária, no Brasil são necessárias centenas de pessoas para calcular os impostos pagos ao governo.


A grande preocupação para executivos e empresários é que a situação está se deteriorando, em vez de melhorar. Em 1988, eram 29.713 normas tributárias - agora são 249.124.


E vem mais por aí, diz Saulo Pucci Bueno. Na semana passada, por exemplo, o Congresso aprovou as novas regras para aviso prévio, que poderá chegar a 90 dias, dependendo do tempo de trabalho do funcionário.


Há ainda a decisão sobre o cartão de ponto eletrônico, que terá de fornecer um comprovante de entrada e saída para o funcionário e para a empresa. A regra entra em vigor amanhã em todo País. A empresa que não tiver o sistema poderá ser autuada e multada. "Ainda vivemos no País do carimbo e do papel."


Foto: aqui

Custo de Defender Patentes


Uma pesquisa realizada pela Universidade de Boston mostrou que o custo de defender patentes supera a 500 bilhões de dólares desde 1990. Sem levar em consideração as indústrias químicas e farmacêuticas, o custo de litígio das patentas já é maior que os benefícios desde 2000. E isto piorou nos últimos anos.

Os valores estão se aproximando das despesas com pesquisa e desenvolvimento.

Fonte: aqui

Briga na Consultoria


Os consultores mineiros Vicente Falconi e José Martins de Godoy tiveram uma relação amistosa na maioria dos 38 anos em que trabalharam juntos. Os dois foram professores de metalurgia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na década de 1970. Ambos, hoje com 71 anos,  prestaram também consultoria na Fundação Christiano Ottoni, ligada à instituição. Nos anos 1990, deixaram a academia e criaram a Fundação de Desenvolvimento Gerencial (FGD), que depois foi rebatizada de Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG). Sob o comando dos professores Falconi e Godoy, como são conhecidos no mercado, o INDG se transformou na mais influente consultoria de gestão do Brasil. Ao longo do tempo, os dois foram elevados à condição de gurus de alguns dos mais importantes empresários brasileiros, como Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, da AB InBev, Jorge Gerdau Johannpeter, da Gerdau, e Edson de Godoy Bueno, da Amil – Telles, Sicupira e Bueno, inclusive, fazem parte do conselho do INDG. 


Atualmente, os mais de mil consultores da firma  atuam em 360 projetos em empresas e em governos estaduais, como os de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, o que rendeu um faturamento de R$ 307,8 milhões em 2010. Nessa parceria de quase quatro décadas, Falconi sempre foi a face mais visível do INDG, palestrante requisitado e autor de sete livros que venderam mais de 1 milhão de exemplares [E participante do Conselho da Sadia, na época dos Derivativos]. Godoy, por sua vez, era o homem administrativo, avesso à exposição. No dia 13 de setembro deste ano, no entanto, essa aliança foi rompida.  Godoy, que dividia o controle da consultoria com Falconi, vendeu sua participação e deixou a empresa. Para quem acompanhava o dia a dia do INDG, o fim da sociedade não chegou a ser uma surpresa. Até as calçadas do bairro da Savassi, em Belo Horizonte, sabiam que a relação dos dois fundadores estava desgastada há tempos. (...)

A história continua aqui. Imagem: Falconi.

A criação do Prêmio Nobel

Um dos primeiros magnatas do petróleo, o químico sueco Alfred se tornou famoso graças invenção da dinamite. Imediatamente incorporado pelos exércitos do mundo todo, o explosivo se transformou em item obrigatório nas guerras no final do século XIX.

Certo dia, porém, um jornal francês noticiou por engano a morte de Alfred. Com o título “Morre o gênio do mal”, a matéria destacava o poder destruidor de sua criação, capaz de causar morte e sofrimento numa proporção nunca antes vista na história da humanidade.

Alfred ficou chocado: ele não tinha ideia de que era esta a imagem que o mundo fazia dele. A partir desse fato, mudou radicalmente sua forma de pensar e passou a apoiar os movimentos a favor da paz.

Um ano antes de morrer, deixou um testamento determinando que toda a sua riqueza fosse distribuída na forma de prêmios para quem defendesse a paz ou contribuísse para o avanço do conhecimento humano nas áreas de física, química, medicina e literatura.

Nascia assim o Prêmio Nobel. Hoje, mais de um século depois da morte de Alfred Nobel, a premiação continua forte e prestigiada como nunca. Em 2007, o valor distribuído para o vencedor em cada uma das 14 modalidades foi cerca de US$ 1 milhão.

Graças ao Nobel, Alfred conseguiu o que queria: mudar sua imagem para a posteridade.


Postado por Isabel Sales. Trechos do livro “oportunidades disfarçadas” de Carlos Domingos. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.

Vazamento


Os processos internos de uma das três maiores agências de classificação de risco financeiro "permitem" vazamentos sobre as decisões de classificação das instituições que analisa, segundo um relatório da Securities and Exchange Commission (SEC) publicado neste sábado.


"Em uma das grandes agências de classificação, os procedimentos referentes à divulgação de uma decisão de nota parecem permitir em alguns casos uma divulgação restrita da decisão antes do comunicado público", afirmou o documento, que analisou o período de 2009-2010.


Fonte: aqui. Imagem, aqui

As 10 empresas com a melhor Customer Experience

O estudo faz parte do 2011 Global Customer Experience Management Survey e mostra quais são as empresas que proporcionam a melhor experiência para seus consumidores em qualquer um de seus pontos de contato entre consumidor e marca.

Segundo a pesquisa, uma boa percepção de marca depende diretamente da habilidade da marca em avaliar e entender o que as pessoas pensam e sentem sobre ela. Ainda segundo o estudo, empresas de tecnologia são as melhores na hora de entender esse sentimento.

O Top 10 segundo a pesquisa:

1.Apple
2.Amazon
3.Zappos
4.Starbucks
5.Disney
6.Tesco
7.Virgin Atlantic
8.Vodafone
9.Nordstrom
10.First Direct

Postado por Isabel Sales. Indicado por André Andrade, a quem agradeço.
Fonte:
Aqui.

02 outubro 2011

Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui

V Fórum de Contabilidade :Os rumos da pesquisa em contabilidade

V FÓRUM DE CONTABILIDADE:OS RUMOS DA PESQUISA EM CONTABILIDADE.

Objetivo: Discussão do desenvolvimento recente da pesquisa contábil brasileira e com os resultados alcançados influenciam nas práticas contábeis de mensuração, reconhecimento e evideciação das empresa com atuação no país e, ainda os reflexos na formação dos contadores.

Programação:

Data: 05/10/2011 (quarta-feira)

19h00 - 19h30 – Solenidade de Abertura

19h30 - 20h30 – Palestra com Prof. Msc. Idalberto José das Neves Júnior –UCB

20h30 – 21h00 – Debate

21h00 - 22h00 – Palestra: Pesquisa na graduação: desafios para a formaçãodos contadores. Palestrante: Prof. Msc. Cláudio Moreira Santana – UnB

22h00 – 22h30 – Debate

Coordenador da Mesa: Prof. Msc. José Lúcio Tozetti Fernandes - UnB

Dia: 06/10/2011 (quinta-feira)

08h30-09h30 – Palestra: Responsabilidade Social, Repuração Corporativa e aPercepção do Mercado de Capitais no Brasil. Palestrante: Prof. Dr. Rodrigo de Souza Gonçalves – UnB

09h30-10h00 – Debate

10h00 - 10h15 – Intervalo

10h15-11h15 Palestra com a Profa. Dra. Ilse Maria Beuren – FURB

11h15 - 11h45 – Debate

Coordenadora da Mesa: Profa. Msc. Francisca Aparecida de Souza

19h00-20h00 Palestra com o Prof. Dr. Amaury José Rezende – USP RP

20h00-20h30 – Debate

20h30 - 20h45 – Intervalo

20h45-21h45 Palestra com o Prof. Msc. Bruno Vinícius Ramos Fernandes

21h45 -22h15 – Debate

22h15 - 22h30 – Encerramento do Evento

Coodenador da Mesa: Profa. Msc. Danielle Montenegro Salamone Nunes

Inscrições: 19 de setembro a 03 de outubro de 2011 pelo site http://www.semanauniversitaria.unb.br/ ou no Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais – Prédio da FA –Campus Darcy Ribeiro Local de Realização do Fórum: Auditório Joaquim Nabuco – Prédio da FA – Campus Darcy Ribeiro

O que você faz de meia noite às seis da manhã?

Quando eu estava no ensino médio, sempre que retrucávamos que não haveria tempo para estudar isso e aquilo ou fazer as tarefas, o professor de física, com muita graça, respondia: O que vocês fazem de meia noite às seis da manhã? Bom. Eu durmo. =) E um estudo sugere que, enquanto dormimos, aprendemos. (O que é ótimo porque desde que defendi a minha dissertação ando dormindo mais que urso no inverno).

Segundo pesquisadores, as pessoas podem estar aprendendo enquanto dormem, uma forma inconsciente de memória que ainda não é bem entendida. “Nós acreditamos que estamos estudando uma forma separada da memória, diferente dos sistemas tradicionais de memória”, disse a professora de psicologia e principal pesquisadora do projeto, Kimberly Fenn.

“Há evidências substanciais de que, durante o sono, o cérebro processa informações sem sua consciência, e essa habilidade pode contribuir para a memória em um estado de vigília”, explica.

No estudo com mais de 250 pessoas, os cientistas sugerem que as pessoas têm efeitos muito diferentes desta “memória do sono”, com algumas memórias melhorando drasticamente e outras não. Esta habilidade é uma forma nova e previamente indefinida de memória.

Segundo Fenn Hambrick, também autora do estudo, a maioria das pessoas mostrou melhora na memória, mas não todas. “Você e eu poderíamos ir para a cama ao mesmo tempo e obter a mesma quantidade de sono, mas enquanto a sua memória pode aumentar substancialmente, pode não haver nenhuma mudança na minha”, esclarece.

Fenn disse que acredita que esta capacidade de memória potencial não está sendo capturada por testes de inteligência e de aptidão tradicionais. “Este é o primeiro passo para investigar se este novo potencial de construir memória está relacionado a resultados como a aprendizagem em sala de aula”, disse ela.

Os pesquisadores dizem que o estudo também reforça a necessidade de uma boa noite de sono. “Basta melhorar o seu sono para melhorar seu desempenho em sala de aula”, afirma Fenn.

Simples, não?

Postado por Isabel Sales. Fonte: ScienceDaily e HyperScience

01 outubro 2011

Rir é o melhor remédio




Cartoons: mercado para spray de pimenta
A China servindo a Europa
 A crise grega
 A eleição russa

Como é escolhido um vencedor do Prêmio Nobel?

Postado por Isabel Sales. Fonte: Mundo Estranho, n. 116

Ontem o tema foi o IgNobel. Hoje a pergunta é: como é escolhido um vencedor do Prêmio Nobel?
Com base em um processo rigoroso de seleção. Quatro instituições ficam responsáveis por escolher os vencedores em cada categoria. Entre elas, a Academia Real de Ciência da Suécia, a cargo dos prêmios de Física, Química e Economia; a Adademia Sueca de Letras, que indica os ganhadores de Literatura; o Instituto Real Médico-Cirúrgico de Karolinska, que julga os trabalhos de Medicina; e o Parlamento Norueguês, que define o Nobel da Paz. São criados omites julgadores, formados por especialistas, que analisam os projetos enviados pelos indicados aos prêmios. E fazer parte da lista célebre de pesquisadores não é pra qualquer um, já que só entra quem for convidado. São mais de 300 inscrições para cada categoria todos os anos. Os vencedores são anunciados em outubro, recebendo o prêmio no dia 10 de dezembro – data do aniversário do criador do prêmio, Alfred Nobel. O cientista sueco ficou conhecido pela invenção da dinamite e por ter deixado parte de sua fortuna para financiar uma fundação que premiasse pessoas que prestem grandes serviços à humanidade.

- Os vencedores do Nobel recebem uma medalha de ouro, um diploma e US$ 1,3 milhão para dar continuidade aos trabalhos. -

QUASE LÁ... Os brasileiros que por pouco não levaram a láurea milionária

CARLOS CHAGAS
Indicado ao prêmio de Medicina em 1921 e 1925, pela descoberta da doença de Chagas. Não levou o Nobel porque o Brasil tinha pouca influência na época e poucos médicos reconheciam o seu trabalho.

CÉSAR LATTES
Foi codescobridor da partícula subatômica “méson pi”, que liga as partículas nucleares. A pesquisa ganhou o Nobel de física em 1950, mas quem levou todo o mérito foi o seu colega, Cecil Powel.

ORLANDO VILLAS-BOAS
Na década de 1970, foi indicado duas vezes ao Nobel da Paz pelo trabalho com civilizações indígenas. Junto com os irmãos, o sertanista foi um dos idealizadores da Fundação Nacional do Índio (Funai).

HERBERT DE SOUZA (BETINHO)
O sociólogo concorreu ao prêmio da Paz em 1994 pelo combate à fome com uma campanha que mobilizou a sociedade a distribuir alimentos aos mais necessitados.


ALGUNS DOS GRANDES NOMES DA HISTÓRIA QUE JÁ FORAM PREMIADOS

NELSON MANDELA
Ano: 1993. Categoria: Paz.
Juntamente com o então presidente da África do Sul, Frederik Willem de Klerk, Mandela ganhou o reconhecimento por seus esforços contra a apartheid – regime de segregação racial -, lutando pela nova democracia do país.

JOSÉ SARAMAGO
Ano: 1998. Categoria: Literatura.
Foi o primeiro autor de língua portuguesa a receber o prêmio. O comitê julgador o escolheu por ser um escritor “cujas parábolas, respaldadas por imaginação, piedade e ironia, nos permitem aprender de forma contínua uma realidade ilusória”.

BARACK OBAMA
Ano: 2009. Categoria: Paz.
Recebeu o prêmio pelo trabalho de redução do estoque mundial de armas nucleares. Obama é o terceiro político do Partido Democrata a ganhar o Nobel, sendo sucessor de Jimmy Carter (2002) e Al Gore (2007).

Além dos premiados citados pela revista, acrescentamos alguns laureados em Economia:

2010: professores americanos Peter Diamond e Dale T. Mortensen e cipriota Christopher Pissarides. Os acadêmicos foram escolhidos por suas teorias sobre o efeito das políticas econômicas no combate ao desemprego – problema que, desde a eclosão da crise financeira internacional de 2008, tornou-se preocupante em muitos países desenvolvidos. Mais: aqui

2009: a americana Elinor Ostrom e o americano Oliver E. Williamson por causa de suas análises sobre gestão econômica e os limites das empresas. Mais: aqui e aqui.

1991: Ronald H. Coase. Aqui.
1990: Harry M. Markowitz, Merton H. Miller, William F. Sharpe. Aqui.
1985: Franco Modigliani. Aqui.
1976: Milton Friedman. Aqui e aqui.
1970: Paul A. Samuelson. Aqui e aqui.


Previsão para o Nobel de Economia de 2011: aqui.

Doutorado em Administração na PUC-SP

Segundo o portal da Capes:

"A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulga nesta sexta-feira, 30, os resultados da apreciação de propostas de cursos novos de 2010 e 2011. As propostas foram analisadas e recomendadas durante a 129ª Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), realizada nos dias 27 e 28 de setembro de 2011, em Brasília.

As fichas, com os pareceres das propostas recomendadas e das não recomendadas, encontram-se disponíveis às instituições proponentes na página da Capes. Outras propostas ainda estão em processo de análise."

Para ciências contábeis não houve novidades. Mas em administração consta o doutorado da PUC-SP. O resultado está disponível aqui.

Gestão de custos na administração pública

Gestão de custos na administração pública: estudo de casos do governo da Bahia e do Banco Central do Brasil

Hong Yuh Ching
Henrique Flavio Rodrigues da Silveira
Fátima de Souza Freire

Resumo :

Alguns fatores, entre eles a edição da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e novos instrumentos de gestão, migrados do setor privado, têm motivado empresas e órgãos do setor público no Brasil a adotarem uma nova gestão dos recursos públicos e de avaliação dos seus resultados. Esse artigo tem como objetivo relatar as experiências com a implantação de um sistema de custos pelo Governo da Bahia e pelo Banco Central do Brasil, seus diferentes formatos, análises e relatórios produzidos. A metodologia utilizada foi a do estudo de caso com relato das etapas envolvidas, benefícios esperados e resultados alcançados, bem como das dificuldades encontradas. As análises conduzidas nesse artigo indicam que os aperfeiçoamentos que aumentem a utilização gerencial do sistema de custos e a aderência do sistema ao plano teórico não são apenas possíveis como são necessários. A contribuição desse artigo é demonstrar como vem sendo implantado o sistema de custos em organizações públicas em geral no Brasil e, em particular, nas duas organizações objeto desse artigo. O relato desses dois casos não deve ser visto apenas como forma de compartilhar seus resultados, mas também como oportunidade de oferecer a outras organizações públicas, em qualquer esfera governamental, motivação e informações para o empreendimento de ações semelhantes.

Amazon poderá perder US$ 50 com cada Fire vendido

No dia 29 vocês leram aqui sobre as diferenças de custos entre o iPad e o Kindle Fire. Ontem [30/09] a Reuters publicou uma reportagem declarando que os analistas estão preocupados com a Amazon. Leia abaixo:

O preço baixíssimo do novo tablet Kindle Fire está despertando questões sobre a capacidade da Amazon.com para atender à demanda pelo aparelho e seu possível efeito sobre as margens de lucros já baixas da empresa. Jeff Bezos, o bilionário presidente-executivo da Amazon, mostrou o Fire na quarta-feira, anunciando preço de US$ 199 dólares, inferior ao esperado.

Bezos anunciou que a companhia estava produzindo "milhões" de unidades do novo aparelho, sem acrescentar números mais específicos. Mas instou os consumidores a fazerem pré-encomendas do produto o mais cedo que pudessem. "Quando Bezos disse que as pessoas deveriam pedir o mais rápido possível, não estava apenas promovendo as vendas", disse Brian Blair, analista da Wedge Partners. "Estava também anunciando às pessoas que os estoques do Fire vão se esgotar."

Quando o primeiro Kindle foi lançado, em 2007, a Amazon não produziu o aparelho em volume suficiente e o estoque inicial se esgotou em menos de uma semana. Isso implicou em vendas perdidas e em colocar o aparelho nas mãos de menor número de clientes, prejudicando a adoção rápida.

"Espero que tenham aprendido a lição que isso ensinou", disse Vinita Jakhanwal, analista da IHS iSuppli, que estuda as cadeias de suprimentos do setor de eletrônicos. Porta-vozes da Amazon não responderam a pedidos de comentários na quinta-feira.

A Amazon encomendou entre quatro milhões e cinco milhões de telas para o Fire no quarto trimestre, um volume "bastante significativo," disse Jakhanwal. Mas a tecnologia usada nas telas do Fire já está em circulação há pelo menos um ano, e vem sendo produzida em volume elevado, o que reduz a chance de uma escassez de componentes, disse Jakhanwal.

Um dos componentes que enfrentava escassez de oferta no primeiro semestre de 2011 eram as telas de 10 polegadas, em larga medida devido ao iPad, de acordo com Bradley Gastwirth, do grupo de pesquisa de tecnologia ABR Investment Strategy. "Essa deve ter sido uma das principais razões para que a Amazon começasse com o formato de sete polegadas", disse.

O preço de US$ 199 também causa preocupações aos analistas quanto às margens de lucros da Amazon. A companhia sempre concorre agressivamente em termos de preços, e muitas vezes absorve prejuízos ao ingressar em novos mercados. Gene Munster, analista da PiperJaffray, estima que a companhia possa perder US$ 50 dólares com cada Fire vendido.

Listas


A revista Forbes apresenta algumas listas interessantes. Inicialmente, as atrizes de televisão mais bem pagas:

Tina Fey = 13 milhões de dólares
Eva Longoria = 13
Marcia Cross = 10
Mariska Hargitay = 10
Marg Helgenberger = 10
Teri Hatcher = 9
Felicity Huffman = 9
Courteney Cox = 7
Ellen Pompeo = 7
Julianna Margulies = 6

Os homens mais bem pagos em entreterimento:

Tyler Perry = 130 milhões de dólares
Jerry Bruckheimer = 113
Steven Spielberg = 107
Elton John  = 100
Simon Cowell =90
James Patterson = 84
Dr. Phil McGraw = 80
Leonardo diCaprio = 77
Howard Stern = 76
Tiger Woods = 75

As mulheres, e mães, mais bem pagas:


Bethenny Frankel = 55
Gisele Bundchen = 45 (que também aparece na lista dos casais mais poderosos) (foto)
Juíza Judy Sheindlin = 45
Danielle Steel = 35
Angelina Jolie = 30
Sarah Jessica Parker = 30
Reese Witherspoon = 28
Jennifer Lopez = 25
Janet Evanovich = 22
Pink = 22