22 abril 2011
O Kindle e as Bibliotecas Virtuais
Esses dias republiquei no blog o link para uma postagem em que o professor César ponderava sobre as Normas ABNT nesse mundo digital, no qual o Kindle, por exemplo, nem sempre disponibiliza o número de páginas, mas sim a porcentagem de leitura.
Vou aproveitar nesse momento, antes das suas considerações, para avisar que eu sou fã absoluta do Kindle. Na minha visão tablets em geral são computadores bonitinhos e práticos. Já o Kindle...!!! Ah! O Kindle! Ele sim é um LIVRO digital. Posso ficar horas lendo sem o cansaço na vista causado por tablets comuns (ou por encarar uma lâmpada fixamente horas a fio), curtindo a piscina do domingo, além de poupar a minha impressora das cópias sem fim dos artigos utilizados no referencial teórico da minha dissertação.
Pois é, mas vamos ao comentário que quero fazer hoje: li aqui que a Amazon vai deixar que bibliotecas emprestem livros Kindle! Maravilhoso mundo novo!! Por enquanto é só nos Estados Unidos. Mas quem sabe... Aposto que essa atitude será logo adotada por outros países, afinal, não é só uma forma muito interessante de disseminar a cultura, como poupará espaço nas prateleiras, facilitará a conservação e atualização dos acervos. Que tal?
Ok. Ok! Confesso. Essa tecnologia também estará disponível para Android, iPad, iPod touch, iPhone, PC, Mac, BlackBerry ou Windows Phone.
Leia mais sobre o Kindle publicado anteriormente no blog: aqui e aqui.
Desempenho de empresas socialmente responsáveis
Aluguel de jornal
O jornal Garum Tesfaye é um dos maiores grupos de comunicação da capital da Etiópia,Addis Ababa.Este grupo aluga seu jornal por até 30 minutos por menos de 1 centavo de dólar.No entanto, se o leitor passar do tempo ele é obrigado a pagar a um valor extra. Um jornal na capital da Etiópia custa, em média, 35 centavos de dólar.
O público que aluga os jornais é composto majoritariamente por jovens que buscam emprego e não notícias. Desse modo, o tempo exíguo que é preciso para ler os anúncios de emprego justifica o sucesso do aluguel de jornal. Além disso, de certa maneira o valor módico incentiva o hábito da leitura.No entanto, o aluguel não é tão bom para quem publica o jornal.
"For the reading habits it is good," he says of the rental industry, but he quickly adds: "For the publisher it is nothing. If we calculate in terms of income, the publisher gets nothing from such rentals."
Adicionalmente, alguns leitores roubam o jornais:
"There are some readers who ask for papers to read and vanish immediately so we have to turn our neck from the left to the right to check if things are alright," says Tesfaye
Fonte:CNN
As IFRS podem pode evitar a próxima crise?
David Albrecth, que é contrário à adoção das IFRS nos EUA,responde a esta pergunta:
Convergence of accounting standards is a bad idea. The academic theory is that market participants benefit from detailed information tailored to that specific market. Given that capital markets are local (but are linked around the world) it makes sense that local accounting standards (that force companies to disclose as much detail as possible) would provide the greatest value.
Em seguida opina sobre o impacto da auditoria e das normas contábeis na próxima crise:
There is no theory to suggest that audit opinions will be trustworthy. If audit opinions aren’t trustworthy, then there is no effective check on the numbers reported by companies in their financial statemeents.
The two work together. If converged accounting standards are company friendly, and auditors are paid to be company friendly, then it is likely that accounting and auditors will not delay, by even a day, the next financial crisis.
I hope the reporters heard my message.
Desafios e benefícios do IFRS para os EUA
A SEC anunciou que no dia 7 de julho promoverá um encontro para discutir os benefícios e desafios da potencial incorporação do IFRS nos EUA.
Segue parte do comunicado da SEC:
"The July 7 event will feature three panels representing investors, smaller public companies, and regulators. The panel discussions will focus on topics such as investor understanding of IFRS and the impact on smaller public companies and on the regulatory environment of incorporating IFRS.
“We must carefully consider and deliberate whether incorporating IFRS into our financial reporting system is in the best interest of U.S. investors and markets,” said SEC Chief Accountant James Kroeker. “This roundtable will provide an excellent opportunity for investors, preparers, and regulators to provide the SEC staff with valuable information that will help the Commission in its ongoing consideration of incorporating IFRS.”
Trabalho conjunto entre FASB e IASB
O IASB e FASB publicaram hoje um relatório sobre o seu trabalho conjunto para melhorar o IFRS e GAAP’s americanos para trazer a sua convergência. O relatório fornece detalhes sobre o cronograma para a conclusão dos restantes projetos, e está disponível para download no site do IASB e do FASB.
Para mais detalhes clique aqui.
Fonte: Blog do Jomar- Harmonização Contábil
21 abril 2011
Por que a IFRS 8 atraiu tantas críticas?
Por Pedro Correia
Samir Sayed e Gustavo Tancini respondem a esta pergunta:
Vamos às duas últimas questões:
a) Que informações devem ser divulgadas para cada segmento?
b) Porque a IFRS 8 atraiu tantas críticas?
As respostas:
a) As informações divulgadas devem permitir que os usuários avaliem a natureza e os efeitos financeiros das atividades de negócio nas quais se envolve os ambientes econômicos em que opera. Basicamente deve ser apresentado o lucro, ativo total e se fornecido ao tomador de decisões econômicas o valor dos passivos. Todas as informações devem ser baseadas na mensuração utilizada internamente. Podem ser apresentadas informações adicionais como abertura das receitas, resultado financeiro, depreciação entre outras.
b)
1-Abertura de aspectos estratégicos da maneira como o negócio é conduzido;
2-Comparabilidade entre empresas é prejudicada;
3-Baseado em regras (rules based) – limites quantitativos;
4-A seleção dos segmentos divulgáveis é influenciada pela administração; e
5-A mensuração é baseada em métricas internas e não contábeis.
Saiba mais sobre informações por segmento: Aqui, aqui e aqui.
Remuneração e desempenho
As dez maiores empresas em remuneração média aos diretores foram:
Itaú Unibanco = 14,4
OSX = 13,3
HRT = 11,6
Vale = 11,3
OGX = 9,9
Ultrapar = 9,1
PDG = 9,1
MPX = 6,2
AmBev = 5,3
ABC Brasil = 4,9
Entretanto, comparar somente os dados brutos pode ser enviesado. Para se ter uma idéia melhor, fiz um confronto entre a remuneração média e a agregação de valor. Os valores estão no gráfico abaixo. (Fiz uma simplificação de somente considerar as empresas que tinham valor de mercado no final de 2009 e 2010; isto significa que não computei os dados da OSX e da HRT. Além disto, considerei somente um ano de desempenho. Outra simplificação da análise a seguir é que estamos falando de remuneração média: uma empresa poderá ter 20 diretores e outra 3, por exemplo)
Observe que a melhor relação é da Ambev. Esta empresa agregou 46 bilhões de reais de valor e remunerou seus diretores em 5,3 milhões no ano. A seguir, destaca-se a Vale, que agregou 32 bilhões de valor e remunerou seus diretores em 11,3 milhões. Os dois piores desempenho foram da MPX e da ABC.
A importância da contabilidade e da previsão para o capitalismo
20 abril 2011
Links
Brasileira Maria Helena irá presidir o Iosco
Vídeo: Contabilidade na China
Vídeo: o segredo dos bancos suíços
Pringles, desenho do produto e Einstein explicando seu sucesso
A psicologia da fraude: justifica-se quando a pessoa se sente injustiçada
Encontre o sítio onde a imagem foi publicada TinEye
A força do pensamento negativo
Os maiores exércitos do mundo
O valor de um comercial no programa da Oprah
Celebridades com problemas com o fisco
Uma tenista com QI de 175
A lógica do Valor justo
valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.Uma das críticas ao valor justo diz respeito a mensuração do valor justo. Um exemplo interessante apresentado por Tom Selling de um leilão de uma pintura de Picasso.
Num leilão de um quadro de Picasso, o lance inicial é de 25 milhões de dólares. Cada novo lance aumenta o valor em 1 milhão. Quando o lance chega a 29 milhões, existem somente dois interessados. Um deles aumenta o lance para 30 milhões e o outro desiste. Qual o valor da pintura?
A princípio a resposta seria 30 milhões, o valor obtido na transação. Entretanto, uma das condições para existência do valor justo é a presença de mercado. Neste sentido, o mercado só existiu quando a pintura estava com um preço de 29 milhões. Faz sentido? Aparentemente não, mas esta é a posição do Fasb e, por conseqüência, das normas contábeis, que usam o conceito do Fasb na avaliação.
Internet no Brasil
Conselhos de adminstração têm efeito manada
Segundo o professor Alexandre Di Miceli, esse tipo de comportamento pode se repetir em conselhos de administração, assim como o de obediência a um líder.
Isso pode ser verificado, segundo ele, no teste de Milgram. No experimento, pessoas comuns são requisitadas a acionar uma máquina que dá choques em outro indivíduo – no caso um ator – quando ele erra em um teste de memória. A intensidade do choque aumenta a cada erro. Orientadas por um cientista – também ator – cerca de dois terços das pessoas são capazes de dar choques letais no outro, apenas por confiarem no “especialista”.
Fonte: Catherine Vieira e Fernando Torres, Valor Economico
Liberdade na Internet
Fonte: The Economist
JIT e ROI
19 abril 2011
Teste 463
Resposta do Anterior: 29 milhões.
Informações Financeiras segmentadas em Relatórios Externos
Segundo Garrison, Norren e Brewer:
"O FASB exige atualmente que empresas que operam nos EUA incluam todos os dados financeiros e outras informações segmentadas em relatórios anuais, e que os relatórios segmentados elaborados para a distribuição ao público externo usem os mesmos métodos e definições que as empresas adotam em relatórios segmentados internos elaborados como ajuda à tomada de decisões. Esta é uma exigência incomum. As empresas não são totalmente obrigadas a divulgar os mesmos dados a usuários externos que são distribuídos internamente para fins de tomada de decisão. Pode paracer uma exigência razoável do FASB, mas apresenta algumas desvantagens importantes:
1º- Os dados segmentados geralmente são de importância para crítica, e as empresas relutam em divulgá-los ao público, pelo simples motivo de que seus concorrentes passarão a ter acessos a esses dados. [1]
2º- As demonstrações segmentadas que são elaboradas de acordo com USGAAP não distinguem entre custos fixos e custos variáveis, e entre custos vinculáveis e custos comuns."
[1] O comentário de Paul Sutcliffe, sócio de auditoria da Ernst & Young Terco, mostra esta desvantagem na prática:"Nunca vi um cliente comentar: ‘Essa informação por segmento é muito legal e vai ajudar o meu acionista’. O mais comum é ele dizer que não quer divulgar porque o concorrente vai se aproveitar dessa informação”.
Leia mais sobre Informações por Segmento: Aqui e aqui.
Ontem o blog IFRS Brasil postou uma excelente explicação teórica do IFRS 8. Confira.