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22 outubro 2010

Pouca relevância da Contabilidade

Um texto da Agência Lusa sobre a contabilidade de um clube de futebol de Portugal mostra a pouca importância da informação para os sócios (e torcedores):

Vila das Aves, Porto 21 out (Lusa) -- Quatro votos bastaram para aprovar por unanimidade o relatório e contas da época 2009/10 do Desportivo das Aves, 13.º da Liga de Honra de futebol, que apresentou um saldo positivo de 26,5 mil euros.

Segundo o presidente da comissão administrativa avense, estiveram presentes na assembleia-geral (AG) apenas quatro sócios.

"Sinto-me muito triste porque esta é a assembleia mais importante de um clube e os sócios parece que não querem saber da vida do Desportivo das Aves, mas eles devem ter consciência de que são tão responsáveis como nós", lamentou.

Em declarações à Agência Lusa, Armando Silva notou que "o clube não tem passivo, não deve nada à Segurança Social, não deve ao fisco nem a nenhum jogador, tem é muito património que tem que cuidar".

O responsável contou ainda à Lusa que "três sócios deslocaram-se hoje à tarde ao gabinete de contabilidade do clube para inteirar-se das contas, quando desde 29 de setembro elas estão disponíveis a todos na secretaria do clube e o que é certo que nenhum deles veio à AG, o local certo para isso", criticou.


Futebol: Desportivo das Aves: Quatro sócios aprovaram saldo positivo da época passada. - 21 Out 2010 - Agência Lusa - Serviço Desporto

21 outubro 2010

Rir é o melhor remédio


Antes e depois, com pinturas conhecidas. Fonte: aqui

Tudo se copia...

Num mundo com tanta informação, é fácil copiar e quase sempre não ser notado. A primeira figura é de uma propaganda em 2001, na Dinamarca. A palavra "sale" compõe o calçado da mulher.



A figura abaixo é de uma propaganda realizada no Kuwait, em 2010.



Acompanhe mais no blog de Joe la Pompe

Golpes financeiros

Não é difícil encontrar as fraudes de investimentos mais sensacionais. É só ler as manchetes das publicações de negócios. O que é ganhar dinheiro? O "quem é quem" dos golpistas não é formado por nomes conhecidos como Bernard Madoff. É formado por sujeitos que operam na internet, vendendo a próxima "tecnologia verde" ou operando tranquilamente esquemas de pirâmides em grupos religiosos. Eles podem até mesmo ser o seu vizinho.

Recebi um e-mail de alguém da Inglaterra que não conhecia, afirmando que havia sido roubado, surrado e abandonado em um lugar estranho. Tudo o que ele precisava era de cerca de US$ 10 mil para voltar para casa! Coincidentemente, também conheci uma pessoa que passou pelo mesmo nas ruas de Baltimore, embora estivesse pedindo bem menos dinheiro.

É sempre difícil identificar essas fraudes porque nosso raciocínio cético é sempre deixado em segundo plano pela confiança e cobiça (de nossa parte), com as quais os pilantras contam quando aplicam seus golpes.

Recentemente, tive a oportunidade de conversar com alguns policiais estaduais especializados em crimes contra o sistema financeiro. Eles detectaram armadilhas que estão pegando investidores de todo o país. Eis algumas delas:

- O mercado de câmbio
Nesse mercado, que é cerca de 50 vezes o tamanho do mercado de ações, são muitos os esquemas envolvendo softwares que prometem superar o mercado. Os maiores bancos e instituições financeiras negociam todos os dias. E você acha que pode superá-los?

- Os fundos com cotas negociadas em bolsas de valores (ETFs, na sigla em inglês)
Esses fundos são pools de dinheiro listados perfeitamente legítimos, mas é ridícula a ideia de que você pode usá-los para ganhar muito dinheiro com ouro, ações estrangeiras ou um único setor. Ninguém possui um produto que consegue superar o mercado de maneira consistente.

- Tecnologias preocupadas com o meio ambiente
A energia solar e a energia eólica parecem muito interessantes no momento, mas as chances de você se envolver desde o princípio com uma tecnologia inovadora por um preço bom são de pequenas a nulas.

- Vizinhos que vendem para vizinhos
As autoridades reguladoras chamam isso de "fraude por afinidade". Eles podem ser parte de uma associação, igreja, grupo ou clube de investimentos. Um desses golpes, chamado "blind real estate pools" (algo como grupos cegos de aplicações no mercado imobiliário), envolve corretores que vendem aplicações em imóveis que, na verdade, eles não têm. Joe Borg, diretor da Alabama Securities Commission, diz que esses esquemas estão pipocando no sul dos Estados Unidos. Famílias de militares que vivem perto de grandes bases também estão sendo vítimas dos esquemas conhecidos como "Iraqi dinar" (dinar iraquiano), onde eles especulam com a valorização da moeda desse país.

- Fraude com commodities
Cite uma commodity e verá que sempre há um golpe atrelado a ela. Com o preço do ouro atingindo altas recordes, a fraude da mineração de ouro tornou-se popular no oeste dos EUA. Outras podem envolver a extração de petróleo e ouro.

- Acordos "off the books" de colocações privadas ou especiais.
Títulos não listados são sempre um ponto perene de problemas. Acredite em mim, nenhum pequeno investidor vai conseguir um negócio melhor do que os bancos e os profissionais de Wall Street. As únicas pessoas que ficam ricas com essas oportunidades são aquelas que as criam.

- Anuidades variáveis
Assim como os chamados ETFs, tratam-se de produtos de seguros legítimos, embora raramente sejam adequados para a maioria dos investidores.
Como evitar essas fraudes? Faça o teste do olfato. Os retornos anunciados são muito maiores que as taxas do mercado? Promete-se alto desempenho em um curto período?

Quais são as taxas totais e comissões envolvidas antes que um único dólar seja investido?

Faça algumas comparações realistas. Lembre-se de que o índice de ações Standard & Poor's 500 acumula uma desvalorização de 10% nos últimos dez anos, apesar de ter subido 23% no ano passado. Peça também um prospecto e pergunte se o que está sendo vendido é um título listado.

Melhor ainda: verifique as credenciais do corretor ou consultor que está vendendo as aplicações. Ele possui ficha criminal ou registro disciplinar? Você precisa verificar seus registros junto as autoridades reguladoras. (Tradução de Mario Zamariam)

Golpes financeiros vão muito além da pirâmide de Madoff - John F. Wasik Reuters - Valor Econômico - 19/10/2010 (via blog Vladmir Almeida

Gastos com Saúde

O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) ajuizou na última quarta-feira (13) ação civil pública, com pedido de liminar, para garantir que a União desembolse, em ações e serviços públicos de saúde, os recursos mínimos estabelecidos pela Constituição Federal. O MPF/DF afirma que, desde 2000, quando foi criada pela Emenda 29, a meta mínima de investimento na área é descumprida pela União.

A situação, segundo o Ministério Público, é decorrente de manobras contábeis utilizadas pelo governo federal para mensurar os recursos aplicados em saúde a cada exercício financeiro. A prática teria gerado um saldo devedor de mais de R$ 2,6 bilhões, nos últimos dez anos.

O MPF/DF apurou que o déficit da União aconteceu porque, reiteradamente, o governo federal incluiu, no seu cálculo de recursos aplicados em saúde, gastos inicialmente previstos no orçamento, mas posteriormente retirados ou não efetivados, os chamados “restos a pagar” cancelados.

Em liminar, o MPF pede que, daqui para frente, o governo federal seja obrigado a excluir, dos valores computados como gastos em saúde, os restos a pagar que venham a ser cancelados. Pede ainda que a União seja condenada a repor os restos a pagar cancelados entre 2000 e 2009 que tenham sido considerados como gastos em ações de saúde.

Para o MPF, a inclusão desses valores na base de cálculo da obrigação mínima do Estado com saúde é “totalmente irregular, fere a Constituição Federal e confunde os cidadãos”. “Não se pode admitir que os restos a pagar cancelados sejam considerados como numerário investido, aplicado em saúde. Se assim considerarmos, estaríamos sendo levados a erro, induzidos a acreditar que esses recursos foram destinados à saúde quando, na verdade, na prática, não o foram”, diz o procurador da República Peterson de Paula Pereira.

De acordo com assessoria de comunicação da Procuradoria Geral da República no DF, em maio de 2009, o MPF já havia recomendado à União que deixasse de incluir nos seus cálculos sobre o mínimo a ser investido em saúde os restos a pagar cancelados. Em resposta, segundo a assessoria, o Ministério do Planejamento reconheceu a prática, mas negou equívocos na interpretação adotada pelo governo. Agora, o Judiciário definirá a questão. O processo será julgado pela 7ª Vara da Justiça Federal no DF.

Ministério da Saúde nega manobra

A legislação atual determina que o Ministério da Saúde aplique anualmente o valor do orçamento do ano anterior, corrigido pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) nomimal, ou seja, inflação mais o crescimento do país. O cálculo, segundo informa a assessoria do ministério, é aplicado sobre os valores empenhados (reservados no orçamento). “O Ministério da Saúde está cumprindo integralmente o que determina a legislação atual”, informa a assessoria.

Sobre a utilização dos restos a pagar cancelados, o órgão esclarece que atende a uma recente decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que, embora tenha apresentado sugestões de mudanças, afirmou que o ministério de está correto no cálculo que realiza na aplicação orçamentária. Para os ministros do TCU, conforme aponta o ministério, não há como discordar da prática adotada atualmente que se baseia no valor empenhado para aferição do mínimo constitucional de saúde, sem exclusão da base de cálculo dos restos a pagar cancelados.

Na decisão, o tribunal também atesta que essa questão somente será “solucionada” com a edição de uma lei complementar que regulamente o tema. “Para minimizar esse problema, propõe-se que o Poder Executivo Federal adote providências para minimizar os efeitos dessa metodologia, bem como para dar mais transparência à apuração do percentual mínimo correspondentes aos exercícios anteriores", recomendam os ministros.

A assessoria da Saúde explica ainda que a não utilização de restos a pagar ou o seu cancelamento eventual, envolve, basicamente convênios do ministério com estados, municípios e outras instituições, além de contratos para aquisições de medicamentos, insumos, equipamentos e materiais. “Enquanto os requisitos não são cumpridos pelas instituições conveniadas, o ministério não realiza o pagamento. Há casos, ainda, em que, em função do não atendimento a cláusulas contratuais, por parte dos fornecedores contratados, o ministério não realiza o pagamento previsto no empenho”, conclui.


MPF aponta manobra contábil do governo com saúde; prejuízo seria de R$ 2,6 bi - Leandro Kleber e Milton Júnior - Contas Abertas (Dica de Caio Tibúrcio)

20 outubro 2010

Rir é o melhor remédio


A Economia Americana. Fonte: aqui

Teste #370

(Cerveja + preservativos) e (cerveja + bolinhas de ping-pong) são típicos produtos que na economia recebem o nome de _____________ e por este motivo são dispostos nos supermercados próximos um do outro.

produtos complementares
produtos inelásticos
produtos marginais

Resposta do anterior: Carrefour. Fonte: aqui

Links

Dinamarqueses satisfeitos com carga tributária elevada

Economia do Hamburguer: gráfico

Gráfico: O tamanho da África

Correlação entre Alerta do terror e eleições nos Estados Unidos

Contas Nacionais

A crise econômica revelou que muitas economias européias estavam "gerenciando" os números das contas nacionais. PAra resolver o problema, o presidente do Banco Central da Comunidade Européia, Trichet, propõe a seguinte solução:

à ideia de regular por lei os padrões estatísticos europeus, após pedir a todos os países da zona do euro que sejam honestos ao divulgar os indicadores de suas respectivas economias.

Em uma conferência sobre como a crise financeira influiu na credibilidade das estatísticas europeias, Trichet disse que é preciso que haja "estatísticas confiáveis não só da maioria dos Estados-membros, mas de cada um deles, seja o país grande ou pequeno".

"Vimos que a perda de credibilidade afeta à zona do euro inteira", disse o presidente do BCE, sem mencionar nenhum país específico. "A crise financeira não teve apenas um impacto em economias individuais e grupos de países, teve também uma dimensão global", acrescentou.

Grau de analfabetismo econômico


O melhor país é Cingapura. Seguido de Finlândia e Irlanda. Os piores, África do Sul, Venezuela e Peru. Mas o Brasil está muito perto deles. Fonte: aqui

ISO 26 000

La Cámara de Comercio de Madrid ha celebrado hoy una jornada de responsabilidad social corporativa (RSC) con el objetivo de informar en detalle a las empresas de la región sobre las ventajas de la nueva guía internacional de implantación de sistemas de responsabilidad social corporativa que propone la norma ISO 26.000, aprobada la semana pasada, ha informado hoy la entidad cameral.

Esta jornada ha contado con el patrocinio de Vodafone, la Fundación Madrid Excelente y Fundación Adecco. En ella se dieron cita el presidente de la auditoría Bureau Varitas, Enrique Quejido; el director general de Forética, Germán Granda; y el responsable de Unesa en la Comisión de RSC de la CEOE, Miguel Canales.

"La RSC es una herramienta cuya percepción en la sociedad puede resultar tan importante para una empresa como la percepción de sus productos y servicios", ha explicado el presidente de la auditoría Bureau Varitas, Enrique Quejido.

Mientras que este último y Granda centraron sus intervenciones en los beneficios para las organizaciones de la implantación de un sistema de gestión de la calidad y de autorregular su interacción con el entorno mediante planes concretos de responsabilidad social y códigos éticos de actuación, Canales abordó las novedades de la norma ISO 26.000.

El responsable de Unesa en la Comisión de RSC de CEOE ha explicado al detalle la norma internacional ISO 26.000 para la aplicación de responsabilidad social corporativa. "La ISO 26.000, de uso voluntario, pretende promover un entendimiento común en el campo de la RSC, así como complementar otros instrumentos e iniciativas relacionadas con la responsabilidad social, sin intentar reemplazarlos", ha señalado.

Miguel Canales precisó que la ISO 26.000 es compatible con el Sistema de Gestión Ética y Socialmente Responsable que establece la norma SGE 21 y propone Forética. "Las organizaciones, en función de su tamaño, características o sector, deberán elegir la herramienta o conjunto de herramientas que les ayuden a progresar en sus políticas responsables", ha concluido Canales.

Para Quejido, las empresas socialmente responsables han de incorporar en su modelo de negocio distintos sistemas de gestión que atienden a la calidad, el medio ambiente y la seguridad y salud laboral. "Estos sistemas de gestión pueden variar de una empresa a otra dependiendo del tamaño y tipo de actividad, la complejidad de los procesos y la competencia del personal", ha apuntado.

Según el presidente de Bureau Varitas, en la empresa es conveniente implantar un sistema de gestión por porque lo imponen los clientes y para asegurar la mejora sistemática y continua de la organización, "ya que es la manera estandarizada en el mercado de implantar la cultura de la calidad y la excelencia, cuyos beneficios reconocen por igual clientes e inversores".

"La implantación de un sistema de gestión es un proyecto estratégico de la empresa que establece claramente su compromiso con la responsabilidad social corporativa", ha apuntado Quejido. NORMA EUROPEA PARA TODOS LOS PROPÓSITOS

El director general de Forética, Germán Granda, ha centrado su intervención en la conveniencia de certificar los sistemas de gestión de la calidad, de responsabilidad medioambiental y social, así como de prevención de los riesgos laborales conforme a la norma SGE 21.

"En la actualidad, un total de 68 pequeñas y grandes empresas han optado por incorporar voluntariamente la norma SGE 21 para certificar su responsabilidad social empresarial y casi un centenar utilizan este estándar para gestionar internamente sus políticas de responsabilidad social", ha indicado Granda.

La SGE-21 es la primera norma europea que establece los requisitos que deben cumplir las empresas para garantizar la integración de la responsabilidad social en su estrategia global de negocio. La norma, permite gestionar de manera eficiente la RSC y evaluar y certificar el grado de aplicación y compromiso de las organizaciones.

"Gracias a esta norma, las pymes encontrarán una solución integral para implantar un sistema de gestión de la calidad, de responsabilidad medioambiental o de prevención de riesgos laborales, entre otros aspectos derivados de su compromiso y su responsabilidad social, sin necesidad de acudir a procesos de certificación por separado", ha afirmado Granda.

El SGE 21 establece unos requisitos para nueve áreas de gestión empresarial, que promueven una actuación responsable: ética y buen gobierno (áreas de alta dirección y relaciones con los inversores), aspectos sociales (área de recursos humanos y entorno social), ambientales y, por fin, aspectos económicos y de mercado (relaciones con los clientes, proveedores, competencia y administraciones públicas). PRÓXIMAS CONVOCATORIAS

Hasta la fecha, la Cámara de Comercio de Madrid ha celebrado tres de los ocho seminarios dedicados a aproximar a las empresas madrileñas a distintos aspectos de la responsabilidad social corporativa.

A la jornada celebrada hoy en la sede de la entidad cameral, le seguirá un seminario sobre herramientas de gestión el viernes 29 de octubre y otras cuatro en el mes de noviembre, que abordarán los siguientes aspectos: grupos de interés (lunes 8 de noviembre), recursos humanos (lunes 15), comunicación (lunes 22) y plan estratégico de RSC (lunes 29).

Hace aproximadamente dos años que la Cámara de Madrid creó un departamento específico de Responsabilidad Social Corporativa, que tiene por objetivo sensibilizar a las empresas madrileñas, sobre todo a las pymes, de la importancia de integrar la gestión empresarial responsable y los principios de Naciones Unidas para la triple contabilidad en sus estrategias de negocio. En estos dos años de funcionamiento de este departamento de la Cámara han participado más de 3.000 empresas en las diversas acciones de formación en RSC.



La Cámara informa a la pymes de las ventajas de las normas internacionales para la gestión ética de empresas - 18 Out 2010 - Europa Press

Gardel


Carlos Gardel foi o grande nome do tango. Agora, em comemoração aos 120 anos do nascimento, um livro de 300 páginas apresenta documentos inéditos, incluindo fotos, cartas e documentos contábeis:

El libro reúne además contratos originales con la cinematográfica Paramount y la discográfica RCA-Victor, así como la contabilidad de los giros de dinero del artista desde Estados Unidos a Buenos Aires, "unos documentos indispensables para conocer al verdadero Gardel", aseguró [Enrique Espina Rawson, autor do livro]

Publican cartas y fotos inéditas de Gardel a 120 años de su nacimiento

Informação

Que la sanidad sea gratuita e universal en España no quiere decir que no tenga un coste. Lo tiene, y alto. En Andalucía, por ejemplo, de cada tres euros del presupuesto de la Junta, uno va a parar a la cobertura sanitaria. Para que la población tome conciencia del valor del sistema, a partir del lunes los centros públicos entregarán junto al alta médica una factura con el importe de lo que ha supuesto la asistencia. Solo a título informativo, el paciente no habrá de pagar nada, pero conocerá el precio. (...)

La consejera insistió mucho en que la factura en la sombra busca la transparencia y la corresponsabilidad del ciudadano y no debe interpretarse como un paso hacia el pago compartido en el futuro. Y aún menos como una forma de presionar a los profesionales para que gasten menos mediante la comparación del coste de diferentes centros.


Los hospitales empiezan a informar al paciente de lo que cuesta su atención - ISABEL PEDROTE - 20 Out 2010 - El País - Nacional

Pelé


Com a voz suave e pausada, dona Neli vem se desdobrando nos últimos dias para agradecer – e declinar – quem lhe telefona em busca de uma entrevista com o chefe. Na mesa do escritório, estão anotados mais de 238 telefonemas – entre eles o do presidente de Israel, Shimon Peres, e do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que gostariam de homenagear o chefe de dona Neli no sábado 23, quando ele completa 70 anos.

“Tem pedido de entrevista do Japão, da França, de Hong Kong e até dos Estados Unidos, onde o futebol masculino nem é tão forte assim”, diz Neli Cruz, que, há dez anos, é a secretária particular de Edson Arantes do Nascimento.

Já faz mais de 30 anos que Pelé pendurou as chuteiras e neste período o mundo viu surgir novos craques do futebol – dos franceses Michel Platini e Zinedine Zidane ao argentino Diego Armando Maradona, passando por Ronaldo Fenômeno –, mas nenhum deles alcançou o patamar do eterno camisa 10 do Santos.

Pelé não foi apenas uma máquina de fazer gols. Foram 1.284 no total, sendo 95 só com a camisa da Seleção Brasileira. Ao longo da vida, o Rei do Futebol associou sua imagem a uma centena de produtos e fez de si próprio uma das marcas mais valiosas do mundo.

O mercado publicitário e os especialistas nesse tipo de avaliação dizem que quem quiser explorar a marca Pelé por 20 anos terá de desembolsar nada menos que R$ 600 milhões. Detalhe: isso depois de 30 anos de aposentadoria do craque.

Ao longo da vida, o ex-jogador já emprestou sua imagem para mais de uma centena de marcas e produtos. Vendeu de tapetes a refrigerantes. De aparelhos de tevê a remédio para disfunção erétil. E até hoje Pelé ilustra campanhas publicitárias, participa de eventos e dá palestras. Só com esse tipo de atividade, o empresário Edson Arantes do Nascimento fatura R$ 30 milhões por ano. Segundo DINHEIRO apurou, Pelé não faz propaganda por menos de R$ 2 milhões.

Neste cachê estão incluídos dois dias de filmagens e fotografias para seis meses de veiculação. Se a empresa quiser tê-lo em algum evento ou que ele participe de palestra, há um adicional de 10% sobre o valor total da campanha publicitária. O que explica tamanho apelo publicitário tanto tempo depois de o craque ter deixado os gramados?


“Ele está num patamar em que nenhum outro esportista está. Talvez Mohamed Ali. São marcas acima do bem e do mal e o que explica é o fato de ele ter construído mais coisas boas do que ruins na carreira”, diz o publicitário Washington Olivetto, que também já escalou o jogador para ilustrar as campanhas da lã de aço Bombril.

O publicitário tem razão. Se Pelé foi uma unanimidade dentro de campo, não se pode dizer o mesmo de Edson Arantes do Nascimento. Ele se envolveu em algumas confusões que, fosse outra sua trajetória, poderiam ter minado sua imagem. Quando seu filho Edinho foi preso sob acusação de envolvimento com tráfico de drogas, o próprio Pelé disse que foi um pai ausente.

Nas ruas, porém, o que se ouvia eram frases de solidariedade ao sofrimento do pai que descobre o filho viciado. Pelé também se recusou a reconhecer a paternidade de Sandra Regina Machado – fruto de um romance na década de 60. O caso ganhou as manchetes dos jornais e, por anos, Pelé se negou a dar o sobrenome a Sandra.

A moça morreu em 2006 e Pelé nem sequer foi ao funeral. “Ele sabe usar todos os recursos da mídia para se manter em evidência e o fato de referir-se a si mesmo na terceira pessoa, cria uma barreira natural entre o homem e o mito”, diz o consultor Jaime Troiano.

Num país com carência de ídolos, Pelé vai se safando das confusões de Edson Arantes do Nascimento como se não fosse com ele. “É como teflon, nada cola”, diz Troiano. Não é só no Brasil.


Contratado pela Mastercard desde 2004 para participar de eventos, Pelé nunca tinha estrelado uma campanha publicitária para a marca. No início deste ano, porém, foi a principal estrela da propaganda criada pela empresa para a Copa do Mundo.

No filme, um rapaz tira foto do ídolo e leva para o pai completar um álbum de figurinhas. A Mastercard passou meses pensando em quem poderia fazer o papel de ídolo. Foi o então chefe do marketing global da marca, Laurence Flanagan, quem sugeriu: por que não Pelé? “Precisou um americano, que não entende nada de futebol, falar o óbvio”, lembra Cristina Paslar, diretora de marketing da Mastercard no Brasil.

Poucas empresas que utilizam o craque como garoto-propaganda o fazem na intenção de aumentar as vendas, segundo elas mesmas explicam. “Estamos em busca dos atributos que ele tem como personalidade mundialmente reconhecida”, afirma Hugo Janeba, vice-presidente de marketing da Vivo.

E ele não vê nenhuma contradição entre usar um senhor de 70 anos em campanhas de um segmento tecnologicamente avançado como o de telefonia celular. “Pelé tem 70 anos, mas não pode dizer que não seja moderno”, completa Janeba.

No início do ano, a Vivo produziu um vídeo no qual o último gol do craque é marcado com a camisa da Seleção Brasileira. Resultado: o filme teve mais de dois milhões de page views na internet.

“Agora vamos fazer uma versão de três minutos dando parabéns pelos 70 anos”, diz Janeba. E prossegue. “Pelé é um exemplo de vida, é um cara muito simples e sincero. O índice de rejeição a ele é um dos menores do mundo entre as celebridades e os esportistas.”

É o que mostra o levantamento exclusivo feito pela agência de publicidade Y&R para DINHEIRO sobre a percepção dos consumidores sobre a marca Pelé (confira no quadro). “Ele hoje não é um esportista.

É avaliado na categoria das celebridades e, por conta disso, pode-se associá-lo a qualquer produto, de qualquer marca, de qualquer setor”, explica Marcos Quintela, presidente da agência.

Dos 48 atributos avaliados no trabalho da Y&R, Pelé está acima da média das demais celebridades em 39, como inteligência, originalidade, gentileza, simplicidade, entre outros.

Para profissionais de marketing, Pelé reúne as qualidades que toda marca quer ter. “Pelé é único”, dizem os consumidores. E é isso que a Vivo vai buscar para se diferenciar em um mercado em que tem concorrentes ferozes do calibre de uma Oi ou de uma TIM.

Dona Neli diz que Pelé vai comemorar os 70 anos só com a família, em Santos, onde construiu sua sólida carreira. Uma solidez que vem de longa data. Em 1969, Pelé excursionava com o Santos pela África e parou uma guerra civil que acontecia no Congo. As duas forças rivais anunciaram o cessar fogo enquanto o rei do futebol estivesse por lá. Não é para qualquer um, entende?


O rei do marketing - Por Eliane Sobral - Isto é Dinheiro

19 outubro 2010

Rir é o melhor remédio


AIG prometendo devolver o dinheiro do contribuinte. Fonte: aqui

Teste #369

Esta empresa multinacional demitiu seu executivo da filial brasileira. Circula no mercado que a razão foi um rombo descoberto pela empresa de auditoria KPMG. Esta empresa é:

Carrefour
Tim
Volkswagen

Resposta: Gisele. Veja, A Guerra das Calcinhas, 20 de out 2010, p. 145. "Antes de assinar o contrato Gisele pediu para ver os balancetes da empresa. "Ela queria saber se estávamos com as contas em ordem e se podíamos pagar o valor dela"". Além de bela, interessa por contabilidade. Gisele para musa da contabilidade!!

AICPA quer mais prazo

A AICPA, entidade que reúne os contadores certificados dos Estados Unidos, pediu a SEC, que cuida da regulação do mercado acionário daquele país, tempo para adotar as normas internacionais de contabilidade. A AICPA entende que é necessário um tempo mais longo para que a transição seja realizada de forma adequada. Baseado em pesquisas realizadas pela própria entidade, a AICPA acredita que as empresas irão necessitar de cinco anos de preparação antes de adotar a IFRS, se forem exigidos dois anos de demonstrações contábeis comparativas.

A SEC já tinha deixado claro que 2015 é a data mínima para a utilização da IFRS por empresas dos Estados Unidos.

Defesa da Privatização

“Não é função do governo fazer um pouco pior ou um pouco melhor o que os outros podem fazer, e sim fazer o que ninguém pode fazer” (Lord Keynes)

(...) A ideia de um Estado-empresário vem de longe, mas não é difícil entender por que as estatais acabam mais ineficientes que as empresas privadas: faltam-lhes os mecanismos adequados de incentivo. As empresas privadas precisam oferecer bons produtos para sobreviver, e isso coloca o consumidor no topo das prioridades. O escrutínio dos sócios em busca de bons retornos garante a eterna busca por eficiência.

O mesmo não ocorre nas estatais. Seus recursos vêm da “viúva”, e as empresas acabam atendendo aos interesses dos políticos e seus aliados. Costumam virar palco de infindáveis casos de corrupção. Enquanto os acionistas privados focam no longo prazo, pois seu patrimônio depende da capacidade futura de lucro, os políticos pilham as estatais de olho nas próximas eleições. Como Erenice Guerra sabe, o loteamento das estatais é prática recorrente no país.

Quem lava um carro alugado? Cuidamos melhor daquilo que é nosso. É natural que as empresas privadas, portanto, sejam mais bem administradas que as estatais. O histórico delas oferece farta evidência disso: empresas paquidérmicas, ineficientes, deficitárias, verdadeiros cabides de emprego. As raras exceções comprovam a regra.

Os maiores gargalos da economia estão justamente nos setores dominados pelo Estado: portos, aeroportos, estradas. Coincidência? Claro que não. Para quem ainda não está convencido, o livro “A guerra das privatizações”, de Ney Carvalho, é leitura bastante recomendável. Mostra as origens do estatismo e como as privatizações a partir de 1990 foram essenciais para o avanço do país. Geraram mais empregos, riquezas e impostos. Só a Vale pagou quase R$5 bilhões de imposto de renda em 2009, o suficiente para meio Bolsa Família.

(...) O que explica, então, esta aversão à privatização? Usiminas, CSN, Embraer, Banespa, Telebrás, Vale, a lista de casos de sucesso é extensa, e ainda assim não são poucos os que sentem asco ao escutar a palavra. Ideologias demoram a morrer, e conquistam seguidores mais pelas emoções que pela razão. O tema assumiu um tom dogmático, alimentado por uma intensa propaganda enganosa digna de Goebbels. O PT explora isso.

O casamento entre o nacionalismo e o socialismo pariu esta idolatria ao atraso. O uso do termo “estratégico” alimenta a retórica dos que lutam contra o progresso. Todo setor passa a ser estratégico, só não se sabe para quem. Além disso, controle estratégico não é sinônimo de gerência governamental. Costuma ser o contrário.

(...) A recém-nascida OGX, de Eike Batista, já vale a quinta parte da Petrobras, que perdeu mais de 30% de seu valor este ano. É o custo político afetando milhares de investidores que apostaram na estatal por meio do FGTS, por exemplo. Enquanto isso, o presidente da empresa parece mais preocupado em fazer campanha eleitoral, deixando transparecer a apropriação partidária da estatal. Os petistas levaram a sério o slogan “o petróleo é nosso”. O povo, entrementes, paga um dos preços mais altos do mundo pelo combustível.

Privatizar não é pecado; ao contrário, é crucial para uma economia dinâmica e moderna, liberando o Estado para focar em suas funções precípuas. O mal do PSDB não é ser privatista, mas ser pouco privatista!


Em defesa da privatização - 19 Out 2010 - O Globo - RODRIGO CONSTANTINO (economista)

Cisco

Na manhã de 16 de outubro de 2007, a Cisco, maior empresa de equipamentos de redes do mundo, se tornou a primeira multinacional a cair nas garras da Polícia Federal brasileira.

Suspeita de sonegação em importações fraudulentas por meio de um dos seus distribuidores (a Mude), a gigante norte-americana foi alvo de uma operação que prendeu 41 pessoas, incluindo o vice-presidente para a América Latina, Carlos Carnevali, e o presidente no País, Pedro Ripper, libertado cinco dias depois.

Passados três anos, o caso voltou a assombrar a filial brasileira, como uma pedra no meio do caminho que a empresa não consegue remover. Em 13 de setembro deste ano, a Justiça bloqueou cautelarmente os bens da Cisco, da Mude e de executivos supostamente envolvidos na operação.

A ação é consequência de uma multa de R$ 3,3 bilhões aplicada pela Receita Federal, uma das maiores da história do País. O caso tornou-se público apenas na semana passada.

Em nota enviada à DINHEIRO, a Cisco diz que já recorreu dessa ação e conseguiu a liberação dos ativos financeiros da companhia. Informou ainda que “o bloqueio dos ativos financeiros da companhia foi inadequado porque o caso está relacionado ao ex-distribuidor Mude e não à Cisco”.

Garantiu também que os escritórios e operações continuam a realizar negócios normalmente. “O Brasil é um mercado importante para a companhia”, conclui a nota. Segundo o Ministério Público Federal, Carlos Carnevali, responsável pela vinda da Cisco para o Brasil, seria o arquiteto do esquema de fraude e sócio oculto da Mude. Carnevalli foi também presidente da Cisco no País e vice-presidente da empresa para a América Latina, entre 1994 e 2007.

Entre 2002 e 2007, o esquema teria trazido para o Brasil R$ 724 milhões em produtos importados, segundo o Ministério Público Federal. O lucro obtido com a fraude teria sido de US$ 50 milhões, dinheiro que a PF procurou no E xterior, mas não encontrou.
Gigante na área de redes, a Cisco fatura mundialmente US$ 36 bilhões e conta com mais de 70 mil profissionais. A notícia do bloqueio dos bens no Brasil e da multa bilionária da Receita Federal pouco influenciou na cotação de suas ações, comercializadas na Nasdaq, bolsa eletrônica dos EUA. Elas, na semana passada, mantiveram-se estáveis. Algo semelhante ao que aconteceu há três anos.


Pedras ainda no caminho - Isto é Dinheiro - Bruno Galo

Aqui outro texto sobre a empresa

Desafios do contador na adoção da IFRS

O contador tem sua atuação como profissional, quase que, totalmente influenciada pelo ambiente onde atua. Nesse contexto, podemos observar, no que diz respeito ao processo de convergência aos padrões internacionais de contabilidade (IFRS), sem embargo, a grande vantagem que estão levando, os contadores que prestam serviços às sociedades anônimas de capital aberto, cujo órgão regulador é a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Esta vantagem decorre do enfoque dado à contabilidade nestas sociedades, ou seja, o usuário da informação contábil. É como numa corrida de cavalos desigual: os jóqueis das sociedades anônimas de capital aberto saem com alguns corpos de vantagem, entenda-se que a corrida é desigual; desleal, jamais. A afirmação tem como base, alguns trabalhos de comparação da contabilidade praticada no Brasil com as Normas Internacionais de Contabilidade. Os trabalhos citados utilizaram como referência para comparação, em sua maioria, as deliberações da CVM.

Aos contadores que atuam nas demais sociedades, que, diga-se de passagem, é a esmagadora maioria, os esforços para adequar-se ao novo modelo serão redobrados, isso porque, a contabilidade brasileira sempre teve um enfoque "pró-Fisco". Além de ter que assimilar conceitos totalmente novos, os contadores terão que passar por um vasto processo de mudança cultural. Mudar aspectos culturais que estão enraizados em nossas mentes não é tarefa das mais fáceis. O vinho novo terá que ser colocado em um odre novo (Marcos 2:21-22). São muitos paradigmas que terão que ser quebrados.

Durante muitos anos estivemos presos aos grilhões do Regulamento do Imposto de Renda, sem poder questionar seus mandamentos sagrados. A partir da promulgação das Leis nº 11.638, de 2007 e nº 11.941, de 2009 - conversão da Medida Provisória nº 449, de 2008 - e criação do Regime Tributário de Transição (RTT), que separou a contabilidade para fins fiscais da contabilidade para fins societários, tornamo-nos escravos libertos. E agora? O que fazer? Como viver? Como trabalhar? Como processar tantas informações que antes eram processadas por meio de uma cartilha (RIR/99)?

Por muitos anos, o Conselho Federal de Contabilidade tentou, por meio de diversas resoluções, mostrar aos contadores uma outra face da contabilidade, que em muitos aspectos é diferente da face dada pelo Fisco, mas infelizmente as amarras da legislação fiscal impediam que o contador sequer cogitasse a adoção de qualquer prática diferente da sua cartilha (RIR/99).

Por fim, com o comodismo que acabou se impondo a maioria da classe contábil, hoje estamos às voltas com um profundo despreparo no que diz respeito ao processo de adoção das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). Para nossa sorte, é conveniente lembrar que o método das partidas dobradas enunciada na obra do frade franciscano Luca Pacioli, em nada foi alterado, permanece incólume, apesar de seus mais de 500 anos. O cenário dessa grande peça teatral foi bruscamente alterado, mas a obra e seus atores continuam os mesmos.

Além de todas as mudanças conceituais no processo de reconhecimento, mensuração e divulgação dos fenômenos patrimoniais, o contador ainda encara desafios na compreensão de conceitos na área de TI (tecnologia da informação), na implantação, supervisão e validação de arquivos digitais (Sped Fiscal, Sped Contábil, Nota Fiscal Eletrônica, e-LALUR, Manad, IN 86, FCONT etc.), sem contar com os desafios de acompanhar diariamente a complexa legislação tributária reinante em nosso país.

A legislação fiscal, na ânsia de tributar, reduziu a contabilidade a um mero instrumento para atingir seus objetivos. Os esforços do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) para dar à contabilidade o seu verdadeiro significado sempre foram em vão.

Quando pesquisamos a literatura relacionada à contabilidade internacional produzida em solo brasileiro, podemos observar a tremenda escassez de produção literária ligada a esse assunto. Também temos que levar em consideração, o fato de que as normas internacionais de contabilidade estão em constante processo de mudança, em função de uma realidade cada vez mais volátil.

Vivemos um momento, em que mais do que nunca, o contador deve estar consciente da necessidade de se relacionar com outras áreas do conhecimento humano, relacionadas à contabilidade. A interdisciplinaridade com direito, economia, administração e a matemática é urgente e vital para que o contador possa ter sucesso na administração de sua carreira neste novo cenário que se faz presente.

A grande vantagem das normas internacionais de contabilidade que estão sendo adotadas no Brasil é o fato de se tratar de um conjunto completo de normas, tanto para as sociedades anônimas de capital aberto e sociedades de grande porte - artigo 3º da Lei nº 11.638, de 2007 -, como para pequenas e médias empresas, CPC PME (aprovado pela Resolução CFC nº 1.255, de 2009). Sua adoção deve ser integral, não há espaços para adaptações, ou se adota integralmente ou não. Esse raciocínio vale para todas as empresas brasileiras.

Num determinado momento dessa história, todos os agentes envolvidos resolveram começar a cumprir os seus verdadeiros papéis. Estamos nos referindo ao governo Federal, à Receita Federal do Brasil, ao Conselho Federal de Contabilidade, aos vários órgãos reguladores. Cabe a cada um de nós, agora, dar a nossa parcela de contribuição ao sucesso dessa grande empreitada, sem esquecer que, em muitos atos, somos os atores principais.


Texto de Paulo Atadaine Sobrinho publicado no Valor Econômico em 18/10/2010, via blog Claudia Cruz