Translate

02 julho 2010

Fisco

RIO - A herdeira da L'Oréal, Liliane Bettencourt, recebeu restituição de 30 milhões de euros em 2008 do Fisco francês, com aval do então ministro do Orçamento e atual ministro do Trabalho francês, de Eric Woerth, revela o site Mediapart.

Bettencourt é suspeita de evasão fiscal depois que gravações entregues à Justiça pela sua filha única apontaram que Liliane mantém 80 milhões de euros em contas na Suíça não declaradas ao Fisco, além de ser a proprietária de uma das Ilhas Seychelles.

Woerth que também é tesoureiro do partido do presidente francês, Nicolas Sarkozy (UMP), é suspeito de conflito de interesses no caso Liliane Bettencourt.

Segundo uma fonte citada pelo site noticioso, os 30 milhões de euros foram depositados em uma conta de Liliane no banco BNP, a pedido dos principais acionistas da L'Oréal entre o fim de janeiro e início de fevereiro 2008

"As restituições feitas pela administração fiscal, quando são superiores a alguns milhões de euros, necessitam do aval do ministro de tutela", de acordo com o site, que cita um funcionário do Fisco que pediu para não ser identificado. Segundo essa mesma fonte, Woerth deu sinal verde para o depósito.

O site noticioso aponta ainda que curiosamente nos últimos 15 anos Liliane Bettencourt não foi objeto de investigação fiscal tanto em relação à sua situação pessoal quanto à verificação de contabilidade da empresa.


Suspeita de evasão fiscal, herdeira da L'Oréal recebeu restituição de 30 milhões de euros do Fisco - O Globo - 1/7/2010

Custos no Setor Público

O governo lança em agosto um sistema de informação de custo e acompanhamento das despesas públicas. Em gestação há mais de dois anos nos Ministérios da Fazenda e Planejamento, o sistema será usado por todos os ministérios para avaliar custo dos programas, atividades e órgãos da administração direta do governo federal. A ideia é dar um salto de qualidade na política fiscal do governo com uma melhor gestão das despesas públicas.

Cerca de 200 técnicos da área orçamentária e de gestão de programas do governo já foram treinados para aplicar nos seus ministérios o novo sistema, que foi construído com tecnologia desenvolvida pelo Serpro (a empresa de processamento de dados do governo federal).

O sistema permite medir os custos de cada atividade do governo, com uma metodologia de contabilidade criada especialmente para cruzar dados financeiros dos gastos (de quanto custou um serviço, por exemplo) e quantitativos (quantidade de bens e serviços adquiridos). A avaliação extrapola a mera contabilização do valor das despesas pagas, como é feito hoje com base apenas na análise das fases do orçamento: dotação, empenho, liquidação e pagamento.

“Vamos transformar em custo a informação que hoje é apenas de despesa orçamentária”, explicou o ministro interino da Fazenda, Nelson Machado, que comanda a implantação do sistema, batizado de Sic-Gov (Sistema de Custo do Governo Federal). Segundo ele, identificar o custo real de todas as despesas públicas é hoje uma necessidade para a administração da política fiscal, prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Despesa é diferente de custo. Precisamos deixar de fazer análise de elevador dos gastos, se diminuiu ou aumentou, que não diz nada para o gestor”, ressaltou Machado. Para ele, a qualidade da política fiscal não pode ser avaliada somente com base na execução de superávit primários das contas públicas.

Remédios. Para explicar a diferença entre custo e despesa, o secretário deu como exemplo a compra de remédios pelo Ministério da Saúde. Em determinado período, o governo compra e paga um R$ 1 bilhão por uma quantidade de remédios, que, no entanto, não chegaram a ser utilizados no ano da compra. Os remédios ficaram no estoque. A despesa é justamente o valor dos remédios e o custo deve se contabilizado quando eles efetivamente forem usados.

Sem aferição dos custos, disse Machado, não tem como o administrador ser avaliado adequadamente. O administrador do ano seguinte ao da compra dos remédios não é mais eficiente do que aquele que não comprou os medicamentos. Dessa forma, explicou ele, o governo terá uma referência mais precisa para poder reduzir seus custos, melhorando sua produtividade.

A vantagem do sistema, destacou Machado, é que não introduz informações novas, mas trabalha de forma mais eficiente com os bancos de dados do governo já existentes.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, antecipou há duas semanas, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o lançamento do sistema, chamando atenção para a necessidade, neste momento de crescimento da economia brasileira, de o governo fazer uma avaliação mais apurada dos gastos públicos.

Além do aumento das despesas correntes, uma das críticas dos analistas econômicos em relação à política fiscal do governo é a de que o governo gasta mal.

O lançamento interno do sistema será feito durante o 1.º Congresso sobre Informação de Custos e Qualidade do Gasto no Setor Público, previsto para os dias 30 de agosto a 2 de setembro em Brasília.


Governo prepara sistema para acompanhar despesas públicas
Adriana Fernandes - O Estado de São Paulo - 2/7/2010

01 julho 2010

Rir é o melhor remédio


Merkel, da Alemanha, recusa o soro da Dívida de Obama. Fonte: aqui

Teste #303


Para compensar os longos dias sem o teste, as questões a seguir são para descobrir se você entende realmente de futebol.

1. Este famoso treinador tem preferência por jovens talentos. Por este motivo, o seu clube vende jogadores quando estão com idade próxima dos trinta anos, desde que a oferta seja vantajosa (Thierry Henry, por $30 milhões; Petit, por 10,5 milhões; Overmars, por 37 milhões)

a. Arsene Wenger
b. José Mourinho
c. Luiz Felipe Scolari

2. O futebol é uma atividade conhecida pelo mau gerenciamento financeiro e, consequentemente, péssimo resultado financeiro. Qual destes conjunto de clubes foram lucrativos em 2008?

a. Chelsea, Manchester United e Newcastle
b. Manchester City, Liverpool, Lyon
c. Watford, Reading e Arsenal

3. É um exemplo de como os clubes são mal geridos financeiramente

a. Até a década de 70, os clubes compravam os uniformes
b. O número de clubes falidos na história do futebol é muito elevado
c. O público médio nos estádios caiu nos últimos anos nos principais campeonatos

4. “Você não precisa ter sido um cavalo para ser um jóquei”. Esta frase é de um treinador importante, que foi vitorioso, apesar de não ter sido um jogador de futebol:

a. Arrigo Sacchi
b. Rubens Minelli
c. Vanderlei Luxemburgo

5. Clube europeu de maior torcida:

a. Barcelona
b. Inter de Milão
c. Zenit da Rússia

6. A relação entre pessoas que jogam futebol americano e pessoas que jogam futebol é de:

a. 1:104
b. 1:12
c. 1:265

7. Existe uma elevada correlação entre:

a. A lucratividade do clube e a quantidade de vitórias obtidas
b. O tamanho da cidade e a chance do clube vencer a Liga dos Campeões
c. O volume de gastos com despesas de salários e a posição num campeonato

8. Para que países como a Inglaterra possam aumentar suas chances de tornarem campeões do mundo, a economia sugere a seguinte medida:

a. Aumentar a quantidade de dinheiro pago aos clubes locais pelos canais de TV
b. Não restringir a participação de jogadores estrangeiros nos campeonatos locais
c. Restringir o mercado de jogadores estrangeiros nos campeonatos locais

Resposta do Anterior: 0,8 x 0,8 x 0,8 x 0,8 = 41% aproximadamente. Para 70%, a chance de ganhar a copa diminui para 24%.


Fonte da figura, aqui

G20 insiste na Convergência

O grupo dos países denominado G20, reunidos no final de semana em Toronto, insistiram na convergência das normas de contabilidade. Diante da declaração conjunta do Iasb e do Fasb de que não conseguirão cumprir o prazo de junho de 2011, os líderes do G20, no documento oficial da reunião afirmaram

“We re-emphasized the importance we place on achieving a single set of high quality improved global accounting Standards.


A seguir o documento enfatiza a necessidade de concluir a convergência até o final de 2011:

We urged the International Accounting Standards Board and the Financial Accounting Standards Board to increase their efforts to complete their convergence Project by the end of 2011.


Segundo o blog Accounting Principles, a declaração aliviou a pressão sobre a convergência.

Ver mais em LAMOREAUX, M. G-20 Reiterates Call for Convergence. Journal of Accountancy, 30 jun 2010

Auditor e a Crise

O papel do auditor durante a crise econômico foi questionado pelo Financial Services Authority (FSA), órgão regulador do Reino Unido, segundo informou o Financial Times (Auditors censured by UK regulator over crisis, Rachel Sanderson & Brooke Masters, 30 de junho de 2010; e Auditors under fire for role in bank crisis, também de Rachel Sanderson & Brooke Masters). O estudo, de 80 páginas, enfatiza as falhas das empresas de auditoria, em especial das quatro grandes.

Remuneração de executivos na União Européia

Os executivos de instituições financeiras só poderão receber parte de seus bônus anuais à vista, de acordo com novas regras da União Europeia.

Os governos e parlamentares da UE fecharam ontem acordo para limitar esse tipo de pagamento. As regras devem passar a valer em 2011.

Os executivos passarão a receber no máximo 30% (ou 20% no caso de bônus muito grandes) imediatamente; o resto deve ser pago posteriormente desde que a empresa tenha bom desempenho. (...)


Executivos de bancos só poderão receber parte dos bônus à vista - Folha de São Paulo
1 de julho de 2010

Mudança no Iasb

Segundo uma declaração do Iasb (IASC Foundation to become IFRS Foundation on 1 July 2010, 30 June 2010), a partir de hoje deixa de existir o IASC Foundation. Em seu lugar passa a existir a IFRS Foundation.

Duas outras mudanças: a International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) recebe a denominação de IFRS Interpretations Committee; e Standards Advisory Council (SAC) transforma em IFRS Advisory Council.

Divergências entre Fasb e Iasb

Em GAAP and IFRS: Six Degrees of Separation, Marie Leone, da CFO, listou as principais divergências entre o Fasb e o Iasb. São seis, segundo Leone:

1. Correção de erros - Para o Iasb, não é necessário republicar as demonstrações. Para o US GAAP, a republicação ocorre em muitos casos

2. Morte a UEPS, que é permitida nos Estados Unidos, mas proibida pelo IAS 2

3. Reverter os impairments, que é banida no US GAAP

4. Reavaliação de imobilizado (terrenos, máquinas e equipamentos).

5. Depreciação - No IAS 16 as empresas pode reconhecer e depreciar os componentes dos equipamentos separadamente.

6. Custos de desenvolvimento - podem ser capitalizados pelo IAS 38. No U.S. GAAP são despesas

Camiseta criativa


Realismo

Bancos: maiores lucros, maiores prejuízos


Na esquerda, os maiores lucros. Na direita, os maiores prejuízos

Fonte: The Economist, via aqui

Ranking da Economia Digital

Posição 2010/2009:

1 2 Suécia
2 1 Dinamarca
3 5 Estados Unidos
4 10 Finlandia
5 3 Holanda
6 4 Noruegua
7 8 Hong Kong
8 7 Cingapura
9 6 Australia
10 11 Nova Zelândia

...
28 28 Portugal
. . .
42 42 Brasil

Fonte: Aqui