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25 maio 2009

Rir é o melhor remédio


Enviado por Jomar. Grato.

Teste #78

O teste a seguir apresenta um exemplo de aplicação da análise custo-volume-lucro numa situação diária:

Você pegou um taxi no aeroporto numa cidade que você não conhece. Você deseja ir para o seu hotel. Tem-se aqui um caso de informação assimétrica. A remuneração do taxista depende inclui uma parte mais fixa e uma parte variável. O taxista pode fazer um caminho mais longo ou um caminho mais curto, para fazer mais viagens no dia. Considere que a distância entre o aeroporto e o hotel seja de 5 quilômetros, se o taxista tomar o caminho mais curto, ou 10 quilômetros, se tomar o caminho mais longo. Caso o taxista opte por fazer o caminho mais longo ele terá 15 clientes no dia; se a opção for o caminho mais curto, serão 27 clientes. Suponha também que a parte variável seja R$6,00 por quilômetro. Desconsidere os custos na sua resposta.

a) Admita que não exista uma parte fixa. Qual a decisão do taxista?
b) Suponha que em cada corrida exista uma parte fixa de R$10. Qual a decisão do taxista?
c) Qual o problema associado a questão do taxista? Qual o contrato que reduziria este problema?
d) Existe um ponto de indiferença na cobrança da parte fixa?

Resposta do Anterior: Enron Corporation – 2001; Artur Andersen – 2002; Lehman Brothers – 2008; Chrysler – 2009; Parmalat – 2003; Barings Bank – 1995. Fonte: aqui

O Lado do Passivo

Se a discussão do banheiro na década passada era em torno do lado do ativo do balanço patrimonial, a próxima década nós iremos ver administradores focando o lado do passivo – o montante e a qualidade do capital que eles possuem para proteger contra perdas e a duração e fontes deste financiamento.

The shifting shape of bank balance-sheets – The Economist – 14/5/2009

Dez Experimentos da Psicologia

A internet apresenta um grande número de listas. Algumas são fúteis, mas outras chamam a atenção. Um texto denominado The Ten Most Revealing Psych Experiments mostra dez experimentos na área de psicologia. Para quem nunca escutou sobre isto, vale a pena dar uma olhada.

Entre os experimentos, eu destaco o da prisão de Stanford, onde Zimbardo simulou uma cadeia, com guardas e presos. O resultado ajuda a explicar o que ocorreu com os presos iraquianos sob custódia do exército dos Estados Unidos (acredito que foi Gladwell que disse sobre isto em Blink).

Outro famoso, mas que talvez não possa ser considerado um experimento da psicologia, é a adaptação e transmissão de Orson Wells para o livro A Guerra dos Mundos, em 1938, que causou pânico nas pessoas que assistiam o rádio.

Responsabilidade Social em Tempos de Crise

Em A stress test for good intentions a revista The Economist de 14 de maio discute a questão da responsabilidade social em tempos de crise.

O texto cita uma pesquisa realizada no ano passado pela Business for Social Responsibility que mostrou que quase um terço dos gastos com sustentabilidade deve cair como resultado da crise. E isto deve atingir o orçamento da filantropia, com fundos para caridade e ONG. Além disto, um levantamento entre empresas, gestores de viagens e viajantes de negócios da Association of Corporate Travel Executives de fevereiro deste ano descobriu que somente 17% deles classificaram a sustentabilidade ambiental como uma prioridade elevada. Há um ano através este número era de 29% .

O corte só não será mais elevado em razão da necessidade de algumas empresas em restabelecer a confiança. As empresas que são realmente socialmente responsáveis podem agora provar não estão preocupadas somente com o curto prazo.

As novas necessidades

Uma pesquisa (via Yesterday's Necessities Become Today's Luxuries) com os estadunidenses descobriu quais as suas necessidades básicas. Mais interessante é que a pesquisa comparou com dados de 2006. O resultado mostrou que o carro ainda é considerado uma necessidade para mais de 80% das pessoas pesquisadas. Entre os períodos, perdeu prestígio o microondas, o ar condicionado em casa e a TV a cabo. Mas ganhou pontos a TV de tela plana, a internet de banda larga e o iPod.

As novas Demonstrações Contábeis

Acho interessante que quando falo das novas demonstrações contábeis as pessoas reagem com surpresa. Isto é um sinal de que a discussão conjunta entre Iasb e Fasb sobre o assunto ainda não chegou ao Brasil. As mudanças previstas são significativas e representa uma reformulação do que atualmente é ensinado na graduação. Mais até que a Lei 11638.

Em resumo as principais alterações são as seguintes:

a) Exigência da Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo método direto. Apesar das normas atuais insistirem que o método direto é melhor que o indireto, a maioria das empresas utiliza o que não é recomendável. Quem está errado: o regulador ou as empresas? As empresas acreditam que implantar o método direto aumenta o custo de produção da informação. Uma estimativa da CFO para item chega a 5 milhões no primeiro ano de adoção do método direto, mais 2 milhões para os períodos seguintes. Será?

b) Conciliação entre o Fluxo de Caixa e o Comprehensive Income

c) Classificação em Operacional, Investimento e Financiamento - Utilização dos três grandes grupos para as principais demonstrações, incluindo balanço e DRE.

Previsão do Caixa


A General Motors evidenciou ontem que tomou emprestado outros 4 bilhões de dólares do Tesouro, aumentando sua dívida não paga para os contribuintes para 19,4 bilhões.

O The New York Times informou que "GM originalmente disse que iria necessitar de um adicional de 2,6 bilhões do governo para operar até 1o. de junho, mas adiciou 1,4 bilhões ao montante"

Epa! A GM subestimou sua necessidade de caixa em 53,8%!

(...) Se a empresa não consegue estimar com razoável precisão quanto de caixa irá necessitar agora, como podemos acreditar nas outras previsões?


GM lied about how much cash it needed: Should we give them more?
- Zac Bissonnette
Fonte da Imagem aqui

Julgamento humano no poder

Mas a principal razão para se prestar atenção no que Sunstein diz é o posto que ele está prestes a assumir no governo de Barack Obama. Quando for confirmado como diretor do Escritíorio de Informação e Assuntos de Regulamentação, na jurisdição do Escritório de Gestão e Orçamento, Sunstein terá a seu cargo a avaliação das regulamentações que o governo deva fazer. Isso transforma seu novo livro, "Going to Extremes: How Like Minds Unite and Divide", que talvez não passasse de simples tese acadêmica de leitura estimulante (embora às vezes grandiloquente) em uma boa olhada na mente e na filosofia do novo czar da regulamentação nacional.

O que salta do livro é a desconfiança de Sunstein no julgamento humano acerca de tudo, da política aos negócios, especialmente quando as pessoas se reúnem em torno de interesses comuns. Pouco se verá de sabedoria em em multidões - nem muitos indivíduos bem informados. Em vários casos, "as pessoas sofrem de 'aleijão epistemológico', no sentido de que conhecem muito poucas coisas, e o que conhecem é errado", lamenta Sunstein.
(...)


O czar da regulamentação diz o que pensa - 14 /05/2009 - Valor Econômico

24 maio 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

IR e Lei 11638

A pouco mais de um mês do prazo, companhias e contadores pedem prorrogação do limite de entrega

Faltando pouco mais de um mês para o fim do prazo para entrega do imposto de renda das empresas, a Receita Federal ainda não divulgou em seu site o formulário para preenchimento da Declaração de Informações Econômico Fiscal da Pessoa Jurídica (DIPJ). Empresas e escritórios de contabilidade começam a ficar preocupados com o pouco tempo que terão para preencher e enviar as declarações, já que o limite para entrega se encerra em 30 de junho.

Procurada, a Receita Federal informou que não tem previsão para colocar o programa gerador da DIPJ em seu site e que não está prevista a prorrogação do prazo - um pedido feito pelas companhias. Também não quis comentar as críticas a respeito do atraso.

“Na prática, as empresas terão menos de 30 dias úteis para preencher o formulário e enviar a declaração. Com as alterações constantes na legislação, o contribuinte pessoa jurídica acaba prejudicado com o prazo apertado”, diz José Maria Chapina Alcazar, presidente do Sescon-SP, o sindicato das empresas de serviços contábeis de São Paulo.

Há duas semanas, a entidade encaminhou um ofício à Receita Federal solicitando a prorrogação do prazo. “Vamos reiterar o pedido esta semana para que as empresas tenham 60 dias para preencher a declaração, como ocorreu com o IR das pessoas físicas”, diz Chapina.

Um dos prováveis motivos do atraso na divulgação do programa da DIPJ é a mudança na contabilidade das empresas, em razão da Lei 11.638. A nova lei das S/A, como vem sendo chamada, tem o objetivo de fazer com que as empresas brasileiras de adaptem às regras contábeis internacionais. Ela propôs, entre outros pontos, o Regime Tributário Transitório (RTT), que permite às empresas, até 2010, optar entre continuar no sistema de cálculo atual ou adotar os novos métodos. As mudanças na lei estariam atrasando o trabalho dos técnicos da Receita.

“Houve mudanças no cenário da contabilidade das empresas. E o mais preocupante é que a equipe técnica da Receita não está sendo ágil. As empresas é que terão de correr contra o tempo”, diz Sergio Kubiak, sócio da área tributária da consultoria Terco Grant Thornton.

Kubiak recomenda que as empresas façam um “rascunho” do balanço deste ano tendo como base o formulário da DIPJ de 2008. “O programa da DIPJ 2009 trará alterações no preenchimento, mas boa parte das fichas contábeis, como ativos e passivos e investimentos não devem sofrer mudanças. O contribuinte pessoa jurídica pode antecipar o preenchimento antes da liberação do formulário deste ano”, diz.

MULTA

Outra possibilidade é entregar uma declaração retificadora após o término do prazo para entrega, caso as empresas não tenham tempo hábil para preencher a DIPJ. A multa mínima por atraso na é de R$ 500 e pode chegar a 20% sobre o imposto informado na declaração.

Receita atrasa programa do IR das empresas
Andrea Vialli
O Estado de São Paulo - 23/5/2009

Petrobrás

(...) Ao retomar os trabalhos na Casa Civil após quase dois dias internada em São Paulo, Dilma classificou de "espantoso" o comportamento dos que levantam suspeição em torno da estatal, numa referência à oposição, que insistiu na criação de CPI para investigar a empresa. "Essa história de falar que a Petrobras é uma caixa-preta... pode ter sido uma caixa-preta em 97, 98, 99, 2000. A Petrobras de hoje é uma empresa com nível de contabilidade dos mais apurados do mundo. Caso contrário, os investidores não a procurariam como sendo um dos grandes objetos de investimento. Investidor não investe em caixa-preta", afirmou ela. Para levantar a tese de que, na gestão Lula, a Petrobras seria mais transparente, a ministra citou o fato de a estatal estar submetida à lei Sarbanes-Oxley, criada em 2002 para garantir mecanismos de auditoria confiáveis nas empresas, sobretudo as grandes, que tem operações financeiras no exterior.

"É uma lei que é das mais rígidas no que se refere a demonstrações contábeis, a explicitação para controle do acionista e do investidor das contas estratégicas da empresa."

Dilma voltou a dizer que a estatal "tem de ser preservada" por ser a maior empregadora e contratadora de bens e serviços, e pelo papel ainda maior que terá em virtude do pré-sal. E afirmou que as investigações a serem feitas pela CPI poderiam ser resolvidas no TCU (Tribunal de Contas da União) ou no Ministério Público. (...)

Dilma defende Petrobras e descarta cargo para PMDB
Folha de São Paulo - 23/5/2009
LETÍCIA SANDER

Pesquisa

A Folha de São Paulo conta a história de um dos principais pesquisadores brasileiros (A vida para a pesquisa, Antonio Gois, 24/5/2009):

A partir das histórias de Wladimir Lobato Paraense aprende-se muito sobre a medicina e a ciência no Brasil. Seus 94 anos fazem dele um dos mais velhos cientistas ainda em atividade no mundo.

Diariamente -inclusive aos sábados, domingos e feriados- Lobato vai a pé ou mesmo dirigindo o próprio carro, de sua casa, na vila residencial do campus da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio, para o laboratório onde ainda hoje realiza estudos com caramujos.

Malacologista (profissional especialista em moluscos) de reputação internacional, suas pesquisas foram fundamentais no combate à esquistossomose, doença que, ainda hoje, estima-se que atinja mais de cinco milhões de brasileiros.

"Os estudos do doutor Lobato foram um divisor de águas. Antes, os pesquisadores não sabiam distinguir as espécies de moluscos que transmitiam das que não transmitiam a doença. Foi ele, praticamente sozinho, que identificou quais eram essas espécies", conta Otávio Pieri, pesquisador e especialista em esquistossomose.

Lobato nunca reclamou do trabalho e não pensa em parar: "Vou fazer o que em casa?".

Obstinação

Sua obstinação pela pesquisa científica começou quando ainda era criança, e seu caminho natural foi ingressar aos 16 anos, em 1931, na Faculdade de Medicina do Pará, já que não existiam ainda cursos de biologia no Estado.

Naquela época, o currículo era cópia fiel do que se ensinava nas universidades francesas. Aprendia-se basicamente por livros e, antes mesmo de começar o curso, a faculdade chegou à sua porta, por meio de uma encomenda dos correios com a coleção completa de todos os periódicos de que precisaria.

Foi uma surpresa de seu padrinho, rico fazendeiro paraense, que passara por Paris meses antes e resolveu fazer um agrado a seu afilhado.

O curso, no entanto, só foi concluído anos mais tarde no Recife (PE). Para isso, foi preciso que ele vendesse o único bem de que dispunha: um anel que ganhara após concluir o curso de contabilidade, feito paralelamente ao de medicina.

Seu objetivo era chegar ao Rio de Janeiro, mas o dinheiro era suficiente apenas para uma passagem até o Recife, na terceira classe do Ita, barco que ligava o Rio ao Norte do país.

O sonho de se instalar no Rio só viria a se concretizar anos depois, e por influência de Assis Chateaubriand, que procurava talentos no Nordeste e financiava -com o dinheiro de outros empresários- seus estudos no Sudeste.

Ao receber Lobato e outros cientistas em seu escritório, o maior empresário de telecomunicações do Brasil logo se encantou com a história dos rapazes, pegou o telefone e ligou para vários empresários determinando que concedessem a eles uma bolsa de estudos.

A de Lobato foi paga pelas indústrias de papel Klabin. "O valor era de um conto de réis. Um bocado de dinheiro na época."

Inicialmente, Lobato foi para São Paulo, onde estudou na USP. Depois, morou no Rio, em Belo Horizonte e em Brasília, até voltar ao Rio e se instalar definitivamente no campus da Fiocruz, em 1977, onde mora e trabalha até hoje.

"Ele poderia perfeitamente parar de trabalhar e morar em uma casa em frente à praia. Mas prefere viver dentro do campus, pois isso permite que vá ao laboratório até aos sábados e domingos", diz o cientista José Rodrigues Coura, amigo de Lobato há 40 anos.

Coura diz que seu colega é conhecido pelo rigor acadêmico. Quando foi vice-presidente de pesquisa da Fiocruz (de 1976 a 1978), queria reformular o instituto contratando jovens talentosos. Fez questão de elaborar as questões da prova.

"É verdade que o nível havia caído muito ao longo dos anos devido à massa de estudantes que se formava nas áreas médicas, mas ele foi tão rigoroso que, de 200 vagas oferecidas, apenas dois candidatos passaram", lembra Coura.

Além de se dedicar ao trabalho, um dos poucos hobbies do cientista é dirigir. Mas sua mulher, Lygia dos Reis Corrêa, conta que só o deixa pilotar dentro do campus.

"Ele tem, aos 94 anos, o mesmo fascínio por carros que um menino que ganha um automóvel de brinquedo. Mas não deixo que ele dirija fora do campus de jeito nenhum. Aqui, todos dão passagem", diz ela.

23 maio 2009

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui e aqui

Aula de Custo

Dar aula de Contabilidade e Custos não é privativo de contador e não se submete ao CRC

A atividade de professor da disciplina Contabilidade e Custos não é privativa de contador e não está sujeita à ingerência do Conselho Regional de Contabilidade. A conclusão, por unanimidade, é da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao negar provimento ao recurso especial do Conselho Federal de Contabilidade, que pretendia impedir a inscrição de um candidato graduado em Administração de Empresas e Economia em concurso público para ministrar aula em curso técnico de contabilidade.

Em mandado de segurança contra ato da secretária de Estado de Educação, o Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul alegou nulidade do edital n. 1/99 de abertura de inscrições para o concurso público de provimento de cargo professor do quadro de carreira do magistério público do estado do Rio Grande do Sul, para educação básica – ensino fundamental – séries finais e ensino médio.

Em primeira instância, a ação foi julgada improcedente. Ao julgar a apelação, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) negou provimento, mantendo a decisão. “Dentre as atribuições do Conselho de Contabilidade, não se encontra a de fiscalizar o ensino das disciplinas inerentes aos cursos de formação de contador ou técnico em contabilidade, mas tão somente o de fiscalizar o exercício das profissões de contador e guarda-livros, conforme dispõe o artigo 10 do Decreto-Lei nº 9.295/46”, diz um trecho da decisão.

Em recurso especial para o STJ, o Conselho Federal de Contabilidade protestou contra a admissão da inscrição do candidato formado em outro curso, afirmando que o exercício do magistério da disciplina Contabilidade e Custos seria privativo dos contadores devidamente registrados no Conselho, nos termos do DL nº 9.295/46 (artigo 12, artigo 25, "a", e artigo 26).

A Primeira Turma discordou por unanimidade, negando provimento ao recurso especial. “A avaliação da formação do profissional incumbe exclusivamente ao Ministério da Educação, razão pela qual ao Conselho de Classe resta vedado negar registro a profissionais formados em cursos de especialização oferecidos por entidades legalmente autorizadas pelo MEC”, observou o ministro Luiz Fux, relator do caso, ao votar.

Ao negar provimento ao recurso especial, o ministro destacou, ainda, que o concurso público realizado para o exercício profissional de magistério deve observar, primordialmente, o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e seus regulamentos.

O relator observou também que a qualificação do profissional deve ser aferida mediante os certificados que atestam a conclusão da especialização, não tendo o Conselho Profissional atribuição para analisar a vida acadêmica da instituição de ensino e, muito menos, a partir dessa análise, ampliar ou restringir o campo de atuação do profissional.

“Quem ministra aula em curso técnico de Contabilidade, devidamente licenciado e também habilitado pelo Ministério da Educação para tanto, ainda que não seja bacharel em Contabilidade ou inscrito no Conselho de Contabilidade, não exerce atividade de contador”, concluiu Luiz Fux.

Fonte: Aqui

22 maio 2009

Rir é o melhor remédio





Fonte: aqui, aqui e aqui

Teste #77

As grandes falências. Associe a data com a empresa:

Falências e Concordatas:
Artur Andersen
Barings Bank
Chrysler
Enron Corporation;
Lehman Brothers
Parmalat

Ano
1995
2001
2002
2003
2008
2009

Resposta do Anterior: Fonte: Aqui, exceto o simpático Professor Larry, físico de Numb3rs.

Nota Fiscal Eletrônica promete revolucionar Contabilidade Tributária


Uma revolução digital está acontecendo na tecnologia da informação com a implantação da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), o que interfere diretamente na Contabilidade. A vida das empresas, em nível nacional, será impactada por uma verdadeira mudança em relação à emissão de nota fiscal, trazendo integração entre as Administrações Tributárias federal, estadual e municipal. Com a adoção da escrituração digital surge uma grande discussão referente aos benefícios esperados com a implantação desse novo modelo de escrituração, e o problema a ser abordado neste artigo é: quem de fato será beneficiado com o projeto da NF-e: o Fisco ou as empresas?

A Tecnologia da Informação, juntamente com a Contabilidade, permitiu que fossem dadas novas características às transações e análises econômicas e financeiras das empresas, com a introdução de novos modelos gerenciais, fazendo com que, atualmente, a Contabilidade possa utilizar-se de documento eletrônico que oferece mais rapidez e agilidade no trânsito das informações.

O projeto da Nota Fiscal Eletrônica foi inspirado num modelo chileno. Teve início em abril de 2005, no Encontro Nacional de Administradores Tributários Estaduais (ENCAT). Consiste na implantação de um modelo nacional de documento fiscal eletrônico que vem substituir a sistemática atual de emissão do documento fiscal em papel. A NF-e tem validade em todos os estados brasileiros e substituirá as Notas Fiscais Modelos 1 e 1-A em todas as hipóteses previstas na legislação em que esses documentos possam ser utilizados.

A NF-e reduz drasticamente custos com formulários contínuos e obrigações acessórias, mas traz outras implicações que não se resumem em emissões eletrônicas, e sim em um processo maior, o Sistema Público de Escrituração Digital - SPED, que praticamente permite à Administração Pública acompanhar online a atividade fiscal do contribuinte, o que extingue a prática comum de ajuste de balanços e estoques. Esta nova sistemática de escrituração fiscal irá unificar informações fiscais dos contribuintes obrigados, substituindo a escrituração de livros fiscais no formato físico, trazendo uma surpresa já no primeiro momento: o cruzamento de entradas e saídas nos últimos cinco anos, revelando o inventário real do contribuinte.
Teremos então e-entradas, e-saídas, e-inventário e e-lalur, enfim, uma contabilidade totalmente digital e online. O sistema extingue a Autorização para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF), que é a autorização para o contribuinte confeccionar blocos ou formulários contínuos de Nota Fiscal, mas, na prática, a cada emissão de nota fiscal haverá o acompanhamento do Fisco. Verdadeiro Big Brother Fiscal.

O SPED, numa análise maior, permite que o contabilista se modernize e se capacite em relação à nova tecnologia, tendo, portanto, mais tempo para atuar como parceiro de negócio da empresa, com visão crítica da atividade que realiza.
As vantagens para as empresas com a NF-e são: redução de custos de impressão, aquisição de papel, envio de documento fiscal, armazenagem de documentos fiscais; eliminação de digitação de notas fiscais; redução de erros de escrituração e simplificação de obrigações acessórias, e dispensa de AIDF. Por outro lado, as desvantagens também existem: gastos com impressão do DANFE e investimentos com equipamentos de informática para adaptação do sistema. Não existe hoje agilidade no processo de escrituração do DANFE, portanto, o retorno financeiro será possível apenas em longo prazo e o tempo de emissão da NF-e não será menor do que o tempo gasto com a nota em papel.

Para o Fisco, as vantagens são o aumento na confiabilidade da Nota Fiscal, a melhoria no processo de controle fiscal, a redução de custos no processo de controle das notas fiscais capturadas pela fiscalização e a inibição de atos ilícitos fiscais. Mas o Fisco também esbarra com a falta de estrutura de hardware, comunicação e software.

O investimento em tecnologia é essencial para garantir o pleno funcionamento do novo processo de contabilidade tributária e a NF-e é apenas o primeiro passo para a modernização principalmente das pequenas e médias empresas, já que o investimento em softwares de gestão, além de agilizar este processo, permite o controle e o gerenciamento completo de todos os processos e departamentos da empresa.
Segundo Fábio Vieira, diretor da APEC (Associação dos Escritórios Contábeis do Brasil), este novo processo de escrituração fiscal muda também o trabalho do Contador, que precisa estar sempre atualizado em relação à legislação tributária, aumentando cada vez mais suas responsabilidades no gerenciamento da atividade, que deixa para trás os talões de notas fiscais em papel e dá espaço ao registro da operação por meio do processamento eletrônico e online dos dados. Ele aconselha que as empresas invistam em um sistema de gestão empresarial onde o Contador possa ter acesso às informações em tempo real dentro ou fora do escritório do cliente.

Vale ressaltar, como conclusão, que, como o projeto ainda não é obrigatório em todos os segmentos, estão previstos benefícios a princípio para o Fisco e, em longo prazo, para as empresas. Mas o primeiro passo já foi dado. Estamos caminhando, empresa e Fisco, para uma modernização importante na Contabilidade Tributária no Brasil, com benefícios de redução de custos e agilidade operacional e de processos, que esperamos revolucionar as nossas operações comerciais.

*Marcio Sanson, diretor da Uno Soluções Integradas
www.unosolucoes.com.br

Imparidade

Continuação do anterior

Já a estimativa do Valor em Uso geralmente é mais complicada. Conforme destacado na figura apresentada anteriormente para obter esse valor é necessário estimar os fluxos de caixa futuro e a taxa de desconto apropriada.

No exemplo apresentado anteriormente, referente ao computador, foi usado um único valor para os fluxos de caixa de cada período e uma única taxa. A norma do CPC 01 denominada esta abordagem tradicional. Uma das vantagens desta abordagem é a sua facilidade de aplicação. Entretanto, segundo a norma, esta abordagem pode não ser adequada em situações mais complexas.

Como alternativa mais viável, a norma propõe a abordagem do Fluxo de Caixa Esperado. Como é de se esperar, o uso desta ferramenta é mais eficaz. Assim, em lugar de uma estimativa para os fluxos de caixa, são calculadas previsões com a respectiva probabilidade.

Considere o exemplo do computador. O valor estimado dos fluxos de caixa foi de R$1.000. Suponha que a empresa esteja trabalhando com três cenários: mais provável, com fluxo de R$1.000; pessimista, com fluxo de R$800; e otimista com fluxo de R$1.400. Alem de estimar o fluxo, é necessário estimar as probabilidades de cada cenário, que neste caso são de 50% (provável), 30% (pessimista) e 20% (otimista). Com estas informações é possível calcular os fluxos de caixa esperado multiplicando o valor dos fluxos com as probabilidades:

Fluxo de Caixa Esperado = 50% x R$1.000 + 30% x 800 + 20% 1.400 = R$1.020

Observe que neste caso o fluxo de caixa é um pouco superior ao montante usado anteriormente. A razão disto é o uso de probabilidade. É interessante notar que apesar do cenário intermediário ser o mais provável, deve-se usar o valor obtido anteriormente.

Com respeito a esta parte técnica da norma, duas criticas podem ser apresentadas. A primeira é que apesar do incentivo a uma abordagem não tradicional, a proposta do CPC ainda é muito simplista. O CPC 01 apresenta situações onde a distribuição de probabilidade é discreta e não contínua. Uma distribuição de probabilidade contínua, como é o caso da curva normal, apresenta um grau técnico de qualidade na estimativa muito mais elevada.

A segunda critica é que o fluxo de caixa esperado pode não ser a única, e em alguns casos a melhor, técnica. Técnicas como opções reais, CFROI ou simulações são alternativas disponíveis e interessantes.

A estimativa da taxa de desconto deve visar o valor temporal do dinheiro mais riscos específicos do ativo, não devendo ser considerado os riscos que não são relevantes. A norma afirma que se deve levar em consideração o risco país, o risco da moeda e o risco de preço.

Um ponto de partida para estimar a taxa de desconto é apurar o custo medio ponderado de capital (CMPC). A expressão deste custo médio é a seguinte:

CMPC = % Divida x Custo da Divida + % PL x Custo do PL

Esta formula é bastante conhecida nos livros de finanças e deve ser calculada considerando o valor de mercado da divida. Na pratica, erroneamente, usa-se o valor contábil.

De forma acertada a CPC 01 afirma que “as taxas de juros [sic, o correto seria taxa de desconto] utilizadas para descontar fluxos de caixa não devem refletir riscos pelos quais os fluxos de caixa estimados foram ajustados”. Entretanto, a norma estimula incluir o risco país, da moeda e de preços, que provavelmente já deveriam estar refletidos nas probabilidades, caracterizando uma dupla contagem.

A norma faz diversas considerações de caráter técnico sobre o valor em uso, algumas delas de forma repetida, entre as quais destaca-se

a) se a empresa usar fluxos de caixa nominais, ou seja, considerando o efeito da inflação, deve também usar uma taxa de desconto nominal. Caso a opção sejam fluxos de caixa reais o desconto deve ser feito por uma taxa sem os efeitos da inflação futura;
b) o ativo deve ser avaliado na sua condição atual, sem levar em conta futuras alterações;
c) não deve computado no fluxo de caixa os valores correspondentes ao caixa derivado das atividades de financiamento ou pagamentos e recebimentos de tributos sobre renda; e
d) os fluxos de caixa em moeda estrangeira devem ser inicialmente trazidos a valor presente usando uma taxa de desconto adequada a moeda. Encontrado o valor em moeda estrangeira, deve ser feita a conversão usando a taxa de cambio à vista na data do cálculo do valor em uso.

Com respeito ao processo de mensuração do valor em uso é possível fazer três críticas. Em primeiro lugar, o processo de mensuração do valor em uso envolve estimativas mais subjetivas. E maior subjetividade representa maiores possibilidades de manipulação dos resultados da empresa. E neste caso, como o processo depende de uma série de pressupostos, torna-se, na maioria das situações, difícil de contestar os valores obtidos.

A segunda critica refere-se a possibilidade de erro na mensuração. Fernandez demonstrou que em situações práticas se cometem muitos erros, que afeta e reduz a qualidade da informação. Alguns dos problemas apontados por este autor, mas não todos, estão contemplados no CPC 01, como é o caso do uso de valores contábeis para estimar o custo do capital.

Finalmente, algumas das opções de cálculo do CPC 01 são questionáveis ou restritivas demais. O CPC 01 enfatiza a necessidade de utilização dos fluxos de caixa operacional antes de impostos. Entretanto, Fernandez demonstra que é possível usar outros fluxos, como os fluxos de caixa para o acionista, e obter o mesmo resultado. Além disto, a ênfase no uso de valor presente, como defende o CPC 01, impede que outras técnicas de avaliação, que conduz ao mesmo resultado numérico, sejam usadas.

Continua

Alerta

Advertência da S&P ao Reino Unido deixa mercados em estado de alerta
Stephen Fidler e Neil Shah, The Wall Street Journal, de Londres
The Wall Street Journal Americas - 22/5/2009 - 1

O governo britânico recebeu uma dura advertência quando a agência de classificação de risco Standard & Poor's afirmou que o país pode perder sua cobiçada nota de crédito AAA. Isso ressalta os desafios monumentais que o Reino Unido e outros países desenvolvidos enfrentam agora que eles assumem pesadas dívidas para tentar tirar seus bancos e economias da crise.

A advertência — a primeira vez em que a nota de crédito máxima do Reino Unido passou a ser ameaçada desde que a S&P começou a avaliar o país, em 1978 — é outro golpe para o primeiro-ministro Gordon Brown antes das eleições que devem ocorrer até junho de 2010.

O anúncio da S&P repercutiu do outro lado do Atlântico. Os investidores inicialmente derrubaram os títulos públicos britânicos e a libra esterlina, buscando a relativa segurança dos papéis do Tesouro dos Estados Unidos. Mas em questão de horas preocupações com uma enxurrada de novas emissões de títulos americanos e com a segurança da própria nota AAA dos EUA derrubaram os treasuries.

O rendimento do título referencial de dez anos, que se move em sentido oposto ao da cotação, subiu para 3,355%, seu nível mais alto em seis meses. Oscilações dessa magnitude normalmente ocorrem apenas quando há grandes notícias sobre as taxas de juros ou a economia.

O dólar baixou a seu nível mais baixo diante do euro em mais de quatro meses e fechou o dia no nível mais baixo diante da libra em seis meses. (Leia mais abaixo.)

Os problemas do Reino Unido refletem o pesado custo que os esforços de reanimar economias em declínio e salvar bancos em perigo estão tendo para as finanças do mundo desenvolvido. Nos últimos meses tanto a Irlanda como a Espanha perderam sua classificação AAA, enquanto a Islândia caiu, em outubro, de A+ para BBB+.

Analistas dizem que a advertência da S&P ao Reino Unido pode prenunciar coisas semelhantes para outros países cujas dívidas públicas estão crescendo a níveis não vistos desde a Segunda Guerra Mundial. A S&P prevê que a proporção entre dívida e PIB do governo americano vai subir para 77% até 2013, ante 44% em 2008. No Japão, subirá de 110% para 120%, e na Itália de 102% para 116%.

Ela prevê que na França e na Alemanha o endividamento aumentará mais devagar, para 69% e 72% do PIB, respectivamente, até 2013.

A pressão vendedora de ontem nos títulos dos governos americano e britânico ressalta os riscos que os dois países enfrentam no combate à recessão. Ambos os governos esperam que todo o dinheiro que estão tomando emprestado estimule tanto o crescimento que a dívida acabará encolhendo em relação ao total da economia. O risco é que o crescimento seja fraco, deixando as economias ainda em dificuldades mas com enormes dívidas. Esse é o argumento feito por outros países, particularmente a Alemanha, que estão adotando um caminho mais conservador, na esperança de que suas economias se recuperem sem que se aumentem demais as dívidas.

As bolsas britânicas também caíram ontem depois que a S&P anunciou pela manhã que havia alterado a perspectiva para a classificação de risco do Reino Unido para negativa — indicação de que um rebaixamento, embora não iminente, poderá acontecer em algum momento nos próximos dois ou três anos. A S&P informou que vai reexaminar a classificação do Reino Unido depois das eleições.

"É uma arma apontada para a cabeça do próximo governo para que consiga recolocar as finanças públicas em ordem", disse Russell Silberston, diretor mundial de taxas de juros da Investec Asset Management, de Londres.

Um rebaixamento iria exacerbar as dificuldades financeiras do Reino Unido, cujo déficit público tem aumentado, obrigando o governo a pagar juros mais altos para futuros empréstimos. Seria um grande revés para um país que nunca deixou de pagar suas dívidas desde 1693, e cuja moeda já foi a preferida do comércio mundial.

A S&P informou que a dívida pública do Reino Unido vai provavelmente quase dobrar, e chegar a 97% da produção econômica anual do país até 2013. É um nível que, se sustentado, seria inconsistente com a classificação AAA, e que contrasta com a estimativa governamental de uma proporção entre dívida e PIB de 79% no fim do ano fiscal de 2013-14.

A S&P prevê que o custo do socorro britânico aos bancos pode chegar a quase três vezes a estimativa do governo de 50 bilhões de libras (US$ 78,76 bilhões).

O Partido Conservador, de oposição, aproveitou a oportunidade para criticar o Partido Trabalhista de Brown e a maneira como este vem governando a economia. "Agora está claro que a reputação econômica da Grã-Bretanha estará em jogo nas próximas eleições gerais", disse George Osborne, porta-voz dos conservadores para assuntos econômicos. O Partido Conservador, que fez da responsabilidade fiscal um de seus principais temas de campanha, lidera no momento as pesquisas de opinião, com vantagem de cerca de 19 pontos porcentuais sobre os rivais trabalhistas.

Stephen Timms, secretário financeiro do Tesouro, disse que o governo já elaborou planos para cortar pela metade o déficit ao longo dos próximos quatro anos e trazer as finanças públicas de volta ao equilíbrio a médio prazo. "É essa disciplina que é necessária no momento, e é essa a disciplina que estamos pondo em prática", disse. Mas ontem o governo informou que seu déficit orçamentário tinha atingido 7 bilhões de libras em abril — quase dez vezes o nível de um ano antes. Com isso a dívida pública britânica está a caminho de exceder as previsões governamentais.

A advertência da S&P ao Reino Unido levou alguns analistas a temer que os EUA venham a ser o próximo, embora o status do dólar como moeda de reserva dê ao país muito mais capacidade de arcar com uma dívida pesada. "É o ritmo da deterioração das finanças o fator principal aqui", disse Huw Worthington, da Barclays Capital.

(Colaboraram Alistair MacDonald, de Londres, e Min Zeng, de Washington)