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19 fevereiro 2009

Uma possível solucão para contabilidade da TARP?

Um dos pontos discutidos sobre a ajuda que o governo dos EUA está fornecendo aos bancos através do programa denominado Troubled Asset Relief Program corresponde a transparência no uso dos recursos. Em outras palavras, como a entidade pode mostrar a ajuda que está recebendo do governo (e dos contribuintes).

James Deitrick e Michael Granof (Soup-Kitchen Accounting, 18/2/2009, The New York Times, 27) consideram a possibilidade de usar a contabilidade por fundo, um tipo de contabilidade utilizada em entidades sem fins lucrativos.

Nonprofit accounting is designed to ensure that the recipients of grants from the federal government and other benefactors are held accountable for the funds they receive. Regrettably, the big banks that have been granted billions from the Troubled Asset Relief Program are less transparent in their financial reporting than the local soup kitchen that gets federal support.

Nonprofits use what is known as ''fund accounting.'' Fund accounting requires that a separate set of books be maintained for all grants that are designated for a specific activity. The aim is to ensure that the resources are spent for their intended purpose.

Executives of banks that have received TARP cash have said that it is too hard to account separately for how they spend their federal dollars. Money is fungible, they argue, and therefore they cannot readily distinguish between outlays of their own resources and those provided by the government. But that's the type of doublespeak that would get the head of a town's homeless shelter thrown in jail. If bankers are unable to segregate cash by source and specifically account for expenditures, why are they in charge of banks in the first place?

O problema Fiscal com Madoff

Muitos advogados dizem que aqueles que investiram com o Sr. Madoff pode estar apto a deduzir suas perdas como perdas de roubo, que pode ser usada para reduzir outros lucros. Mas isto não está claro se o IRS [o fisco dos EUA] irá aceitar isto ou outros itens, tais como o que os investidores poderiam fazer sobre impostos que foram pagos em anos anteriores por um lucro que eles pensavam que receberiam no futuro mas que agora parece ilusório.

Madoff Victims Turn to IRS To Get Relief --- 'Theft Loss' Claims May Help Investors Recoup Some Money; 'A Lot of Them Are Desperate', Jane J. Kim & Tom Herman, 18/2/2009, The Wall Street Journal, D1

Comportamento e Fusão

Historicamente, as fusões nos Estdos Unidos tem sido julgadas sob o prima do que alguns chamam de hipótese do Homem Econômico. Sob este pensamento, reguladores tentam determinar o impacto da competição assumindo que empresas irão agir logicamente, racionalmente e no seu próprio interesse – uma variação da mão invisível de Adam Smith.

Mas existe um movimento crescente na comunidade antitruste para mudar esta teoria de escolha racional da economia neoclássica em favor da economia comportamental. Sob esta escola de pensamento – parcialmente apoiada pelo chefe do conselho econômico de Obama, Lawrence Summers, economistas examinam como as pessoas realmente agem fazendo decisões.

Wall Street, prepare for another headache: stepped-up antitrust enforcement.
18 February 2009 - The New York Times - National Edition - 2

Efeitos colaterais da crise

Num artigo muito interessante, Daniel Drezner cita os efeitos colaterais da crise. (The Long Legs of the Crash: 13 Unexpected Consequences of the Financial Crisis):

=> o governo ficará mais esperto, já existe uma grande quantidade de mão-de-obra de boa qualidade que pode ser recrutada no mercado.

=> mas aumentará a corrupção. A Transparência Internacional já notou que em períodos de crise a corrupção aumenta pois a prioridade é sobreviver

=> a poluição irá diminuir

=> os jornais, que esperavam obter receitas na internet, terão dificuldades pois teremos menos anunciantes

=> as igrejas receberão mais fiéis

=> as crianças que nascerão neste período serão mais avessas ao risco

=> as saias das mulheres ficarão maiores (já foi comprovado que em recessão as saias aumentam de tamanho), as coelhinhas da Playboy serão mais velhas e mais pesadas (isto também já provado)

=> haverá um aumento na procura do alistamento militar

=> as escolas públicas terão um aumento da demanda

=> aumentará a idade de aposentadoria

=> aumentará o protecionismo e as barreiras a estrangeiros. Reduzirá o número de estudantes em programas de mestrado e doutorado no exterior

=> Os profetas do apocalipse ganharão muito dinheiro

=> Os livros sobre a Depressão (qualquer uma) estarão na lista dos mais vendidos

Fonte: Aqui

Estoques como indicador econômico

O volume de estoques talvez seja um dos melhores índices para mensurar os efeitos da economia sobre as empresas. Em épocas de recessão, a quantidade de estoques tende a aumentar; em fases de crescimento ou retomada, espera-se que o volume de estoques seja cada vez menor.

Por esta razão, acompanhar a quantidade de estoques que as empresas possuem passa a ser um exercício interessante de revisão dos conceitos econômicos. Em Inventories Indicate Worsening Economy http://seekingalpha.com/article/120826-inventories-indicate-worsening-economy?source=feed, Bill Conerly (17/2/2009) apresenta o seguinte gráfico:



O gráfico mostra, desde 1992, a relação entre o volume de estoques e a quantidade de vendas. A linha de tendência mostra claramente que a recessão chegou nos Estados Unidos.

Usando dados das empresas de capital aberto no Brasil, de 2002 até 2007, também calculei a relação entre estoques e vendas. Retirei da amostra o setor financeiro e as empresas com estoque zero ou com problemas nos dados. Usei as vendas trimestrais. O cálculo foi realizado entre o primeiro trimestre de 2002 até o segundo trimestre de 2008. O gráfico é apresentado a seguir.


Observe que quanto menor o nível de estoque, menos estoques a empresa possui para “queimar”. Maior índice significa excesso de estoque. Os dois períodos com maiores índices foram o primeiro e o segundo trimestre de 2008.

18 fevereiro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Links

1) Empresas mais admiradas não ajudam aos acionistas

2) Regras contábeis e o conceito de Hayek de ordem espontânea

3) Tempo de parar de subsidiar os acionistas dos bancos quebrados

Teste #23

Grau de dificuldade: ** (médio)

Você deve encontrar uma palavra, com seis letras, usando a tabela de equivalência abaixo (o valor da letra corresponde a ordem do alfabeto) e com as seguintes pistas:

1. É uma palavra de 5 letras, sendo 3 vogais
2. A média da segunda letra e da quarta letra é igual a 21
3. Duas letras são múltiplas de 3 e duas múltiplas de dois. A outra é um número primo
4. Não existe letra repetida na palavra
5. A soma das vogais é igual a 25



Resposta do Anterior: Como é módulo do resultado, a empresa aumentou o prejuízo

Aposta

Em 1980 um cientista e ambientalista da Stanford, Paul Ehrlich , previu que dez anos depois o mundo passaria por uma grave crise nos recursos naturais. Sua crença era tão forte que ele aceito uma aposta com um economista, Julian Simon . Simon propôs que Ehrlich escolhesse cinco commodities e que dez anos depois eles verificariam quanto estava o preço destes produtos. Se o preço da maioria dos produtos subisse, indicando escassez, Ehrlich ganharia; caso contrário, o vencedor seria Simon. As escolhas de Ehrlich foi realizada em produtos minerais, com a ajuda de John Holdren .

Dez anos depois o preço de todos os produtos caíram. E se a aposta tivesse sido com vinte anos, Simon também ganharia. (Simon tentou apostar novamente, mas não conseguiu).

Holders foi nomeado consultor cientifico do presidente Obama.

Fonte: aqui

Aula de pornografia

Uma universidade de Taiwan está oferecendo uma turma de Análise da Pornografia. Os estudantes da The Mass Communication Department of Providence University podem, a partir deste semester, cursar esta disciplina.

A avaliação da disciplina inclui uma análise da reação psicológica a um clipe pornográfico, sob a ótica acadêmica. Um aluno entrevistado pelo United Daily News mostrou uma reação interessante: se ele tiver uma nota boa na disciplina, como explicar isto para seus pais?

Mais de 50 estudantes registraram no curso e muitos deles confessaram que tinham uma experiência anterior com este assunto (vídeos pornográficos).
Fonte: Taiwanese University Offers Porn Analysis Class

Contabilidade e Finanças Pessoais



No Brasil destacamos muito pouco as finanças pessoais. Entretanto, este campo desenvolveu-se muito em outras regiões. Em alguns países, o uso da contabilidade para o controle individual das pessoas é algo corriqueiro e que existe há anos.

Através do estudo da contabilidade pessoal, os historiadores conseguem descobrir muitos aspectos sobre a vida de pessoas importantes nas mais diversas áreas.

Num longo artigo do New York Times de 15 de fevereiro de 2009 (Tough Times Call for Shrewd Artists, Arts and Leisure Desk, p. 26), Dorothy Spears conta um pouco da história do pintor estadunidense do século XIX Thomas Sully.

Parte das escolhas realizadas por Sully na sua pintura (ao lado) tem motivação financeira. Num determinado momento de sua vida, Sully sofreu as conseqüências de um crise que ocorreu nos Estados Unidos. Para sobreviver, ele teve que sujeitar as vontades do mercado.

Estudando os diários de Sully e suas finanças pessoais tornam-se possível comprovar que muitas telas foram pintadas para permitir sua sobrevivência. Isto afetou o estilo e os temas escolhidos pelo pintor.

A racionalidade dos presentes

Alguns trabalhos já analisaram os presentes sob a ótica da racionalidade econômica (aqui e aqui e aqui, por exemplo). A conclusão destes trabalhos, para os economistas clássicos, é que dar presentes não é racional. Na realidade, o ato de presentear introduz, na economia, ineficiência. O mais adequado seria dar o dinheiro para quem desejamos agradar e esta pessoa decidiria aquilo que gostaria de comprar.

Em certo sentido, a instituição da vale presente por algumas lojas resolve um pouco este problema, desde que o objeto necessário esteja no estoque da empresa.
Entretanto, apesar da posição da teoria, as pessoas continuam usando o ato de presentear em diversas ocasiões: aniversário, casamento, natal, dia das mães e dias dos namorados.

Suponha, por exemplo, um presente para a namorada. E se em lugar de comprar um vestido ou uma jóia o namorado desse o valor corresponde, digamos R$200, em dinheiro?
Isto provavelmente seria classificado com um gesto não romântico. Mas existem algumas razões para que o ato de presentear seja “racional”. Em primeiro lugar, presentear representa uma sinalização por parte do namorado. É como se ele pudesse dizer: “eu posso oferecer mais para você”. É um gesto remoto aos tempos da caverna, mas que ainda é válido nos dias de hoje.

Segundo, certos presentes podem ser considerados, cinicamente, um investimento. Considere a escolha entre o convite para o jantar num restaurante caro ou, como alternativa, o dinheiro que seria consumido na refeição. Mas sair representa mais do que o consumo de um serviço. Existe também o tempo gasto e isto pode ser considerado como um custo de oportunidade: em lugar de assistir a um futebol na televisão, o jantar romântico.

Terceiro, existe uma norma não escrita que se deve presentear nestes dias. Por isto as pessoas usualmente o fazem. Caso você rejeite esta norma social, isto pode comunicar que você também seria capaz de rejeita outras normas sociais.
Finalmente, ser uma pessoa “racional”, sob a ótica econômica, é comunicar ao parceiro que você observa a relação sob uma ótica utilitarista e interesseira. Para a outra pessoa, isto significa comunicar que você deixaria a relação quando não seria mais interessante.

Esta é mais uma situação onde a análise dos modelos de racionalidade da economia não funciona.

Para ver mais, aqui, aqui e aqui.

Comportamento no restaurante

As pessoas tendem a comer mais em grupos do que quando estão sozinhos, pois imitam os hábitos alimentares de outros. Mas há alguns indícios de que a quantidade de comida que alguém consome é uma função linear do número de pessoas sentadas com eles.
Fonte: Aqui

17 fevereiro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Teste #22

Grau de Dificuldade: * (Fácil)

Uma análise comparativa do resultado de uma empresa mostrou um crescimento no módulo do resultado líquido. Sabe-se que no período a única movimentação registrada na DMPL da empresa foi decorrente do resultado da empresa. No entanto o patrimônio líquido diminuiu. Como isto é possível?

Resposta do Anterior: Eliane – Manaus – Gerencial / Daniela – JP – Tributária / Carlos – Natal – Ensino / Antonio – Brasília – Auditoria

Guerra e Balanços

Se você quiser saber realmente como salvar a economia da armadilha da dívida, observe um dos maiores programas públicos de empregos, também conhecido como Segunda Guerra Mundial, que pôs fim à Grande Depressão. A guerra não apenas gerou empregos para todos, mas também levou a um rápido aumento de renda e inflação significativa, tudo isso sem que o setor privado precisasse se endividar. Em 1945, a dívida do governo havia subido vertiginosamente, mas o quociente da dívida do setor privado em relação ao PIB era apenas a metade do que era em 1940. E isto ajudou a preparar terreno para o grande boom do pós-guerra.

O legado de uma época de ilusões - Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 13 - Paul Krugman - The New York Times


Vide também no Marginal Revolution sobre esta afirmação de que a guerra limpou os balanços.

SEC e CIA

Em SEC Should Adopt CIA Methods, Lawyers Say, David Katz, da CFO.com (13/2/2009) informa que algumas pessoas acreditam que a Securities and Exchange Commission deveria aprender com a CIA, o serviço de inteligência dos EUA.

A ideia gerou algumas ironias. Jay Eisenhofer, um advogado dos acionistas, afirmou que pode ter algum apelo popular pois "envolve rendição e tortura dos banqueiros de investimento".

Basileia e a Crise Financeira

Banco Central propõe normas controversas
Valor Econômico - 17/2/2009

A crise financeira mundial não mudou o cronograma de implantação no Brasil da chamada Basileia 2, um acordo internacional que visa garantir maior solidez ao sistema bancário. Ontem, o Banco Central divulgou três minutas de circulares e, nos próximos dois meses, estará aberto para receber sugestões de especialistas do setor privado.

Uma das normas estabelece os critérios para o uso dos modelos internos desenvolvidos pelos bancos para avaliar os riscos de mercado. No cenário internacional, esses modelos têm despertado controvérsia. Analistas mais críticos da desregulamentação financeira dizem que eles deixam nas mãos dos próprios bancos a tarefa de medir e separar capital para cobrir os seus riscos. Outra crítica comum é que esses modelos são excessivamente dependentes de ferramentas estatísticas, que usam dados passados e são incapazes de capturar as mudanças de tendência na economia, como as que levaram à crise financeira atual.

Os bancos são obrigados a separar capital próprio para cobrir os riscos de prejuízos com a oscilação de preços no mercado, como taxas de juros, cotação de moedas, preços de ações e de "commodities". Hoje, no Brasil, existe um modelo padrão estabelecido pelo BC que determina quanto de capital próprio os bancos devem separar para cobrir perdas nesses riscos. Com a norma proposta pelo BC, que implanta Basileia 2, os bancos poderão usar os seus próprios modelos internos para determinar o volume de capital adequado para cobrir riscos.

A regulamentação proposta, explica uma fonte do BC, não tem esse viés de desregulamentação. Um ponto fundamental é que, para usar seus próprios modelos de avaliação de risco de mercado, os bancos terão que primeiro validá-los junto à autoridade monetária. Ou seja: os modelos que avaliam os riscos serão desenvolvidos pelo bancos, mas quem dará a palavra final será o BC.

Assim, o capital exigido pelo BC não será, necessariamente, o valor apontado pelo modelo da instituição financeira. A norma estabelecer, por exemplo, o chamado "fator M", que será um fator de ajuste para o capital requerido. Modelos de avaliação de risco que não forem bem avaliados nos testes de eficiência, conhecidos como "backtests", terão um "fator M" maior, o que significa que o banco terá que separar mais capital próprio para cobrir os riscos de mercado. O mesmo acontece se o banco não tiver bom conceito na avaliação qualitativa feita por fiscais do BC.

Embora os modelos estatísticos de avaliação de risco estejam sendo bastante rediscutidos no cenário internacional, a avaliação do BC é que eles cumprem sua função, desde que usados para o que foram feitos. No Brasil, a tradição tem sido aceitar os limites desses modelos, exigindo garantias adicionais para cobrir riscos que os modelos não medem. Essa abordagem, informa o BC, deverá ser mantida em Basileia 2.

Um modelo popular entre bancos e reguladores é o chamado "Value at Risk", conhecido pela sigla VaR. É uma ferramenta estatística que, a partir de dados históricos sobre a variação de preços, como a cotação do dólar ou os juros vigentes nos últimos anos, tenta prever o que poderá acontecer com essas séries no passado. Um das críticas é que o VaR não consegue prever ocorrências extremas, como os da atual crise. Por exemplo: um VaR que usasse dados do mercado americano de hipotecas das últimas décadas não seria capaz de prever um aumento extremo da inadimplência como, de fato, acabou por acontecer.

Especialistas tem defendido o uso de modelos que olham para frente, prevendo cenários extremos que normalmente não são capturados pelos modelos VaR. Tem ganhado corpo a defesa dos chamados testes de estresse, em que os gestores de risco avaliam o que aconteceria se, por exemplo, houvesse uma crise de grandes proporções, como o aumento que de fato aconteceu na taxa de inadimplência.

O Brasil, diz a fonte do BC, sempre exigiu um pouco mais de capital dos bancos para fazer frente a riscos extremos de mercado. Além disso, ao contrário de economias mais maduras, o Brasil sofreu grandes choques nos últimos anos, como movimentos exagerados da cotação do dólar e altas súbitas dos juros básicos. De qualquer forma, a norma colocada ontem sob consulta pública está sujeita a alterações, acompanhando eventuais aprimoramentos que sejam feitas em Basileia 2 nos fóruns mundiais.

Outra norma editada pelo BC trata do chamado Pilar 3 de Basileia 2, que é a exigência dos bancos divulgarem mais dados sobre suas estruturas de gestão de risco. Para os bancos que usarem modelos internos de avaliação de risco, o conjunto de informações a ser divulgado será maior.

Também vão ter que detalhar sua estrutura de capital. De um lado, terão que mostrar quanto capital precisam para cobrir os riscos de perdas inesperadas em suas operações, como crédito e investimentos em títulos e outros papéis. De outro, terão que mostrar exatamente seu volume de capital, discriminando o que é dinheiro dos próprios acionistas e o que são captações feitas no mercado por meio de divida subordinada e instrumentos híbridos de capital e dívida.

A terceira norma colocada sob consulta pública pelo BC estabelece as regras para os bancos validarem seus modelos internos de avaliação de risco de mercado.

Os diversos significados da palavra contabilidade

Na busca por notícias para atualizar este blog descobri um texto do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, sobre o clube de futebol Atlético Paranaense.

O texto chamou a atenção pelo significado que o jornalista deu para palavra contabilidade:


(...) Tema recorrente durante o processo eleitoral no fim do ano passado, a saúde financeira do Atlético voltou à tona. A informação é de que Marcos Malucelli, presidente do Conselho Administrativo do Rubro-Negro, teria “ganho de presente” da antiga diretoria uma dívida estimada em R$ 16 milhões. A pendência até ganhou um apelido: herança maldita. (...)

O atual presidente diz poder falar apenas sobre o que já tomou ciência em relação ao caixa do Furacão. De acordo com Malucelli, a contabilidade do clube “não é confortável, mas está em ordem”.

“Com muito sacrifício, nada está atrasado”, explicou, emendando na sequência uma frase bastante comum no futebol brasileiro: “Não tem dinheiro sobrando”. (...)

Malucelli investiga se há “herança maldita”
Gazeta do Povo - 17/2/2009

Regra Ortográfica e Empresas

A Azaleia decidiu aderir ao novo acordo ortográfico:

Apesar de o acordo ortográfico não legislar sobre nomes próprios ou marcas, o grupo Vulcabras resolveu alterar a grafia de sua marca de calçados femininos Azaleia para se adequar à nova norma. A empresa retirou o acento agudo da marca.

A atual regra indica que os ditongos abertos "ei" e "oi" das palavras paroxítonas deixam de ser acentuados. O acordo está em vigor em oito países que adotam o português como língua oficial desde 1º de janeiro e concede o prazo de até 31 de dezembro de 2012 para a adaptação.

Em nota, a gerente de marketing institucional do grupo, Nádia Krisch, explica que, pelo acordo ortográfico, o grupo poderia "manter a grafia original por se tratar de uma marca", mas decidiu aderir às novas regras "para garantir uma imagem moderna e atual".

A partir de agora, os materiais de comunicação produzidos terão as marcas atualizadas - ponto-de-venda, embalagens, papelaria, cartões de visitas, assinaturas de e-mails etc. A empresa não revelou quanto investirá para ajustar sua comunicação nem o tempo necessário para completar o trabalho.

A companhia calçadista Vulcabras conta com mais de 35 mil colaboradores no Brasil e exterior. A marca Azaleia atua no segmento feminino no País e na América Latina e está presente no mercado desde 1965.

Azaleia passa a adotar novo acordo ortográfico
Gazeta Mercantil - 17/2/2009 - Caderno C - Pág. 10