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14 janeiro 2008

Por que a administração ignora as escolas de administração

Os três candidatos democratas para presidência dos Estados Unidos em campanha nas primárias são advogados. Mesmos os cônjuges de Barack Obama, Hillary Clinton e John Edwards são advogados. Mike Huckabee e John McCain não são advogados, mas Rudy Giuliani e Fred Thompson são. Esta é uma corrida para o CEO dos Estados Unidos, não para seu conselho geral. Existi um graduado em administração entre os candidatos? Mitt Romney - e ele fez direito junto com o seu MBA em Harvard.

Escolas de administração deveriam pensar sobre advogados. Primeiro, eles parecem mandar nos EUA. Dos 43 presidentes dos EUA, 25 foram advogados. Somente um tem um MBA (o atual, mas talvez seja melhor não falar sobre isto).

Segundo, escola de direito parece ter uma influencia sobre sua profissão que as escolas de administração não possuem. Quando um escola de direito publica um periódico, advogados os lêem. Quando escolas de direito fazem seminários, advogados vão.
Executivos, por outro lado, prestam pouca atenção no que as escolas de administração fazem ou dizem. Em 1993, Donald Hambrick, então presidente da Academy of Management, descreveu a academia de administração numa conferência como um "incestuoso ciclo fechado", em que os professores vão para "falar um com os outros". Muito pouco mudou.
Na atual edição da The Academy of Management Journal, Rita Gunther McGrath da Escola de Administração de Columbia diz: "Muito dos que nós publicamos sequer é citado por outros acadêmicos.
Não é somente as escolas de direito que tem um grande impacto na sua profissão. Escolas de medicina e engenharia também."

Por MICHAEL SKAPINKER Financial Times - 8/1/2008 -Asia Ed1 -Page 11

Quais as razões para isto? Skapinker lista as seguintes possibilidades:

a) Para progredir na carreira acadêmica é necessário a publicação em periódicos de prestígio. E nestas publicações, a legibilidade do artigo não é um aspecto importante

b) Alguns artigos são adornados com tabelas, estatísticas e jargões, o que faz com que o autor pareça um "acadêmico"

c) Dentro do mundo dos negócios, as escolas de administração sofrem de um complexo de inferioridade

Aqui também

Projeção

Na construção de uma estrutura de avaliação, uma das etapas mais sensíveis é a projeção do resultado futuro da empresa. O analista precisa determina como o futuro irá afetar os resultados e, conseqüentemente, o valor da empresa.

Existem diversas formas de fazer a projeção. O uso de métodos quantitativos confere a projeção uma certa cientificidade ao resultado, mas isto não garante, de certo modo, que o valor encontrado seja próximo ao valor que será realizado.

Desde a publicação de certos trabalhos ressaltando a qualidade do "mercado", tem-se buscado o uso de técnicas que poderiam substituir a opinião (ou a "sabedoria") da massa.

Existem bons e maus resultados com o uso desta técnica. Recentemente uma pesquisa foi realizada com dados dos funcionários da Google. Esta empresa está usando a "opinião" de empregados, através de contratos de compra e venda referente ao desempenho de um produto da empresa. O resultado deste encontro entre comprador e vendedor reproduziria o mercado de opiniões sobre determinado produto.

Dois pesquisadores tiveram acesso a estas informações e encontraram algumas conclusões interessantes:

=> os mercados são bons na projeção de quantos usuários o sistema de e-mail a empresa teria ao final de cada período
=> os empregados tendem ao otimismo quanto a esta informação
=> quando as ações da empresa no mercado de capitais estão em alta, os empregados são mais otimistas
=> A existência de afinidade/vínculo entre as pessoas termina por influenciar a projeção.

Fonte: Aqui e aqui

A questão é que o uso do mercado para previsão depende de certas características (diversidade, agregação e incentivos) que nem sempre estão presentes no que queremos medir. Recentemente, o uso do "mercado" sofreu uma derrota na previsão eleitoral dos Estados Unidos. Nesta situação, duas das condições não foram observadas, o que torna difícil afirmar que esta não é uma boa técnica tendo em vista este revés.

13 janeiro 2008

Anpcont

Instruções sobre elaboração de resumos e de trabalhos para o II Congresso ANPCONT já se encontram no sítio www.furb.br/congressoanpcont

Palavreado difícil

Um problema com o banco BCP e sua auditoria externa, a KPMG, produziu um texto interessante da Agência Lusa (BCP: KPMG garante que informou sempre autoridades dos resultados das auditorias, 12/01/2008). Este banco está sendo investigado em Portugal por suspeitas de ter financiado sociedades de paraísos fiscais para comprarem ações do próprio BCP durante o aumento de capital em 1999. As críticas sobre a KPMG provocou uma reação da empresa de auditoria, que escreveu um comunicado

A KPMG acrescenta que se encontra "submetida a estritos deveres legais e deontológicos que a impedem de comentar ou revelar quaisquer factos de que tenha tomado conhecimento no exercício da sua actividade", mas garante que, "no momento oportuno e quando se encontrarem reunidas as condições legalmente requeridas para esse efeito, a KPMG não deixará de defender o seu bom-nome por todas as vias que considere adequadas".

11 janeiro 2008

Rir é o melhor remédio


Propaganda machista

Acabou a conta "Lucros Acumulados"

Observe o que diz o artigo da nova lei contábil:

"d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados."

Onde está a conta "Lucros ou Prejuízos Acumulados"?

Verifique aqui e aqui

Links

1. Mercado em todo lugar: lentes de contato da Hello Kitty
2. Ensinando economia através da música. Uma boa idéia para fazer o mesmo com a contabilidade, não?
3. Ainda sobre a Sanyo e outras empresas que refizeram as demonstrações
4. Medo de perder e vontade de ganhar

As multinacionais dos emergentes


A The Economist da semana traz duas reportagens sobre as multinacionais dos países emergentes (The Challengers). O texto procura entender a razão da expansão destas empresas, usando diversos exemplos conhecidos: Tata, Cemex, Mittal e também empresas brasileiras.

O texto lembra o caso da Embraer que "tornou-se a terceira maior empresa fabricante de aviões do mundo, com especialização em jatos regionais. Metade das vendas da Sadia e Perdigão, duas empresas brasileiras de alimentos, o que equivale a cerca de 6 bilhões de dólares, são exportações."

Para explicar este fato, a The Economist usa a consultoria BCG.

"Seus mercados domésticos oferecem diversas vantagens. O crescimento rápido dá as empresas escala e poupa dinheiro para investir no estrangeiro. Os custos são baixos. As dificuldades de operar em um mercado emergente pode tornar os gestores adaptáveis e flexíveis. Finalmente, liberalização gradual dos seus mercados domésticos - como ocorreu na Índia desde o início da década de 1990, deixou-lhes expostas à concorrência das multinacionais. A ameaça à sua posição dominante doméstica tem incentivado seus gestores em aprimorar suas habilidades, tendo-os expostos às melhores práticas internacionais e impulsionando a buscar o crescimento no exterior para compensar a quota de mercado perdida em casa."

Segundo a BCG são cinco estratégias usadas pelas empresas emergentes.

1) Tornar uma marca local em global - o texto cita o caso da empresa chinesa Hisense
2) Transformar a engenharia local em excelência em termos de inovação global. O caso citado é o da Embraer:

"Apoiada pelo governo brasileiro e mais tarde, em grande parte, privatizada, a Embraer ultrapassou da canadense Bombardier e tornou-se líder mundial de fabricação de jatos regionais. (...) Em 2006, mais de 95% dos R$3,8 bilhões de vendas ocorreram fora do Brasil. É um dos maiores exportadores do Brasil, combinando baixo custo de fabricação com P&D avançada. Além disso, a Embraer possui uma joint venture com a China Aviation Industry Corporation II. "

3) Tornar-se líder numa estreita categoria de produto
4) Tirar partido dos recursos naturais domésticos - O exemplo são as brasileiras Sadia e Perdigão


Elas têm construído vendas em todo o mundo para tirar o máximo proveito dos abundantes recursos para a produção de suínos, aves e grãos no Brasil, complementado pela crescente condições ideais e baixos custos trabalhistas. Outra empresa brasileira, Vale, tem explorado as enormes e baratas fontes de minério de ferro para se tornar um dos principais fornecedores do mundo.

5) Novo modelo de negócios - é o caso da Cemex

Em outro texto (aqui) a revista chama a atenção para o fato de que a teoria econômica não considera a possibilidade de países pobres exportarem capital para países desenvolvidos.

P.S. O Rio de Janeiro possui 100 mulheres para cada 86,4 machos. Esta desproporção pode ter várias explicações. A violência seria uma delas? Esta questão intrigante é objeto de artigo na The Economist

SEC descarta morte rápida do US GAAP

O chairman Christopher Cox afirmou que apoia a existência de um conjunto de normas contábeis globais. Mas também afirmou que o US GAAP não irá morrer rapidamente. Isto talvez afaste uma projeção dos Estados Unidos adotarem a IFRS em três a cinco anos. Isto tranqüiliza alguns especialistas que acham que as normas internacionais são inferiores as normas norte-americanas (e provavelmente são).

Fusões e Aquisições



Os laudos de processos de fusões e aquisições no ano de 2007 foi novamente dominado pelas instituições financeiras norte-americanas, conforme pode ser visualizado na figura. Pelo número de o destaque ficou para Citigroup, Goldman Sachs, UBS e Rotschild. Em valor, os acordos promovidos pela Goldman Sachs chegaram a quase 1,2 trilhões de dólares, seguido pelo Morgan Stanley e o Citigroup.

Fonte: Aqui

Iasb e Fasb juntos


El IASB, el organismo internacional encargado de elaborar las normas contables internacionales aprobó ayer la nueva norma sobre combinaciones de negocios que las empresas que utilicen este tipo de contabilidad deberán aplicar a partir de julio de 2009. Pero la gran novedad es que por primera vez la emisión de esta norma se ha realizado en coordinación con el organismo estadounidense de contabilidad, el FASB, con el objetivo de alcanzar la convergencia entre las normas contables internacionales, las NIC o NIIF y los US Gaap.

Para el socio director responsable de práctica profesional de KPMG, Enrique Asla, el grado de convergencia que se consigue con la publicación de las normas reguladoras de las combinaciones de negocios "es una muestra clara de la voluntad de lograr un lenguaje contable común y de reducir las diferencias que actualmente existen entre las NIIF y los US Gaap". Asla señala que a pesar de que las normas aprobadas no sean completamente idénticas ambos organismos han compartido esfuerzos para lograr un acuerdo no sólo en los conceptos y principios, sino también en la terminología adoptada. El avance hacia la convergencia es uno de los factores que respaldan los cambios propuestos recientemente a las normas de la SEC, que permitirán utilizar las NIIF en los informes financieros presentados por emisores privados extranjeros sin tener que realizar la conciliación a los US Gaap. Pese al avance hacia la convergencia, el presidente de la SEC, Christopher Cox afirmó ayer que la desaparición de la FASB no es "inminente" ya que las normas emitidas por este organismo están "profundamente entroncadas en EE UU". Señaló además que la IASB debe mejorar su buen gobierno antes de que la SEC le otorgue la misma consideración que a la FASB.

La contabilidad de EE UU y la internacional pactan su primera norma
A. Corella Madrid - Cinco Días -11/1/2008

Aqui, uma melhor explicação da nova regra:

(...) One of the most controversial changes has been accounting for acquisition-related costs. Fees paid to investment banks, attorneys and valuation experts will no longer be included in goodwill and have the potential to affect earnings.

Until now, acquisition-related costs paid to third parties have been capitalized as part of the purchase price.

Under the new accounting rules, these fees will be considered an expense as incurred and have to be written off against profits. The move could seriously cut into the profits of companies engaged in major transactions, with bills for advisers sometimes running to hundreds of millions of dollars. Moreover, as deal costs are expensed when they are incurred, the appearance of significant spikes in such expenses could raise questions about potential acquisitions that are still confidential.

Under both regimes, the changes begin taking effect for financials in fiscal 2009.

However, the change is designed to make company financial statement more transparent so investors have a better idea of how funds are parceled out.

Additionally, both sets of standards require that acquirers recognize contingent liabilities (a current obligation that results from a future event, such as a lawsuit settlement) at the acquisition date, and that changes in the value of the liabilities after the acquisition date are recognized in accordance with existing rules governing contingent considerations.

Another change will be in so-called step, or partial, acquisitions. These occur when a company that holds stock in a target company acquires additional shares to take control of the target. Similar to FASB's new merger rules, (FAS 141R) IFRS 3 does not require companies to fair-value every asset and liability at each stage of a step acquisition to calculate goodwill. Instead, goodwill is now measured as the difference (at the acquisition date) between the combined value of the existing holding in the target and the value of shares transferred, and net assets acquired.

But differences between the two sets of rules still remain. While the international standard allows an acquiring company to measure minority interest in a target company either at fair value or at its proportionate share of the target's identifiable net assets, the domestic standard requires minority interests to be measured at fair value.

The two boards also have different definitions of control as it pertains to business combinations. A transaction defined under IFRS as a business combination may not be considered one under FAS. The IASB board expects to address the discrepancy sometime this year.

Another difference the IASB will take on this year is the definition of fair value. IFRS 3 bases fair value on the exchange value of an asset or liability, while U.S. GAAP defines fair value as an exit value. In addition, there is a split between the two boards regarding the threshold for recognizing contingent liabilities. IFRS 3 requires recognition of a liability if it can be reliably measured, while FAS 141R requires management to be more than 51% sure that the contingency is likely. (...)
Merger accounting standards converge - Donna Block - The Deal

10 janeiro 2008

Rir é o melhor remédio


A diferença entre querer e necessitar, segundo a New Yorker

Propagandas do passado





Fonte: Aqui

Links

1. Os melhores e piores comerciais de 2007 nos Estados Unidos e aqui em português
2. Cinco marcas famosas que ajudaram Hitler
3. Carreiras de futuro (e não tem o contador)
4. Abordagem econômica para os problemas diários

Nova lei

Um artigo publicado hoje na Gazeta sobre a nova Lei. É um interessante resumo das mudanças

As implicações da nova lei contábil
Gazeta Mercantil - 10/1/2007

10 de Janeiro de 2008 - Depois de uma longa tramitação no Congresso, foi sancionada pelo presidente da República, em 28 de dezembro, a Lei 11.638, que altera a Lei das Sociedades por Ações em pontos importantes. As mudanças trazidas representam um importante avanço institucional, contribuindo para aumentar o grau de transparência das demonstrações financeiras e, assim, oferecer maior segurança ao investidor.

A Lei coloca como meta a harmonização das normas e práticas contábeis brasileiras às internacionais, com o objetivo não apenas de colocar o Brasil nos trilhos dessa tendência global, mas também de facilitar o acesso das empresas nacionais aos mercados externos e atrair capitais estrangeiros ao País. Outra preocupação fundamental foi a de segregar os princípios contábeis em relação às normas tributárias e legislações específicas; o atendimento dessas normas não eximirá a companhia de apresentar demonstrações financeiras de acordo com as normas aplicáveis às demais empresas.

Adota-se a Demonstração dos Fluxos de Caixa em substituição ao Demonstrativo de Origens e Aplicações de Recursos, aumentando consideravelmente a visibilidade dos fluxos financeiros das companhias. Muitas empresas, voluntariamente, por demanda de mercado, já vêm apresentando demonstrações de fluxos de caixa. A institucionalização, no entanto, vai forçar uma padronização, em benefício dos usuários das demonstrações financeiras.

Dentro do elenco de dispositivos para adequar a legislação brasileira às práticas internacionais, destacam-se algumas outras medidas: (i) a criação da conta "ajustes de avaliação patrimonial", no patrimônio líquido, para incorporar as avaliações a valor de mercado dos instrumentos financeiros; (ii) a obrigatoriedade de realização de avaliações periódicas dos ativos permanentes, a fim de verificar a efetiva possibilidade de recuperação dos valores neles aplicados, assim como para ajustar os critérios para cálculo da depreciação; e (iii) o registro no resultado de doações e subvenções governamentais para investimento.

Nas contas de ativo, propõe-se a criação do grupo denominado intangível: bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia, inclusive o fundo de comércio adquirido. As novas disposições privilegiam a avaliação de ativos pelo valor recuperável, pelo valor de mercado ou pelo valor presente. Dentro dessa perspectiva, a Lei traz também as seguintes medidas: (i) a contabilização a valor de mercado dos ativos e passivos originados em operações de fusão, cisão ou compra do controle acionário; (ii) o ajuste a valor presente dos ativos de longo prazo e de exigíveis de longo prazo.

Algumas exigências aumentam a transparência das demonstrações financeiras, como a contabilização no resultado, como despesa, de remunerações a funcionários realizadas na forma de ações, debêntures, etc.; e a obrigatoriedade da apresentação da Demonstração de Valor Adicionado.

Algo a se lamentar foi a exclusão, durante a passagem do texto pela Câmara dos Deputados, de uma proposta que obrigaria empresas de grande porte (ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões), ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, a publicar demonstrações financeiras. Permaneceu apenas a exigência de elaboração de demonstrações financeiras, que deverão sofrer auditoria independente, por auditor registrado na CVM, nos moldes das companhias abertas.

Inovadoramente, a Lei prevê que a CVM, o Banco Central e demais órgãos e agências reguladoras poderão celebrar convênio com entidade que tenha por objeto o estudo e a divulgação de princípios, normas e padrões de contabilidade e auditoria, podendo adotar suas orientações técnicas. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que já vem atuando, preenche essa finalidade. Idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos de entidades representativas de elaboradores e usuários de demonstrações financeiras, O CPC conta com o apoio dos órgãos reguladores.

A Deliberação 520/07 permite que a CVM coloque em audiência pública conjunta com o CPC as minutas de pronunciamentos técnicos por ele emitidas, podendo aceitar e referendar em ato próprio, no todo ou em parte, os pronunciamentos emitidos pelo CPC.

A aprovação da Lei 11.638 é muito bem-vinda. Embora ainda não traga todas as modificações desejáveis à nossa legislação societária, representa um inegável passo à frente no processo de seu aperfeiçoamento, sendo, assim, importante fator de fortalecimento e de estímulo a nosso mercado de capitais.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Reginaldo Alexandre)

Mais evidenciação

Segundo o Financial Times (Companies could be forced to reveal off-balance sheet vehicles, Jennifer Hughes, 9/1/2008, Europe Ed1, Page 17) o Iasb estuda a possibilidade de exigir das empresas um balanço patrimonial paralelo (a "parallel" balance sheet) para explicar melhor os instrumentos "fora de balanço". Os itens "fora de balanço" são alternativas que entidades encontram e que terminam por não revelar os seus riscos

Recentemente algumas instituições financeiras (Citigroup e HSBC) tiveram problemas com estes itens.


Some have suggested a form of parallel balance sheet on which entities such as SIVs could be explained in greater detail and the numbers would reconcile directly with those on the main balance sheet. This would mainly affect financial institutions.

Some details of off-balance sheet holdings are disclosed in footnotes to the accounts, but these are scattered throughout long reports and in many cases do not clearly match the actual balance sheet numbers, according to experts. The issue is due to be discussed by the board in the coming months and the full proposals have not yet been drafted. The parallel balance sheet is one possible option.

"At this stage, we're not trying to zero down to an answer. We'll be discussing this with a large number of interested parties," said Sir David Tweedie, head of the IASB. "What we're trying to do is simplify the accounting so banks can say, 'if it all blows up, this is what we face, but here are the reasons it won't'. That way, people have the information."

Auditors are conducting year-end audits of many of the biggest banks and have warned they will be paying particular attention to off-balance sheet activity and fair-value accounting - the practice by which banks mark their assets to current market prices.

Agreeing fair values has been made tougher this year by the complexity of the instruments and the drying-up of markets.

O outro lado da conciliação

A União Européia anunciou que as empresas estrangeiras que fazem negócios na comunidade de países não necessitarão de fazer a conciliação com o padrão europeu (ou seja, do Iasb), sob certas condições.

Recentemente os Estados Unidos tomou uma medida similar quanto ao IFRS. Clique aqui

Violinos como investimento

Kathryn Graddy e Philip Margolis pesquisaram se um violino Stradivarius é um bom investimento.

Apesar não ser um ativo com mercado regular, a raridade do produto e sua qualidade tornam possível fazer um acompanhamento do mercado e verificar o retorno de investir no ativo. Analisando os preços praticados entre 1850 a 2006 os pesquisadores encontraram um retorno médio de 3,3% ao ano.

Este valor é menor que retornos de outros investimentos, inclusive em arte. E este retorno não inclui as comissões, que são mais elevadas. Seria então ruim investir em violinos? Para os autores não necessariamente. A teoria de Markowitz explica um pouco esta contradição: a correlação é inversa em relação a alguns investimentos. Isto significa que o violino pode ser interessante para diversificar investimento.

Observe que mesmo sendo um ativo, potencialmente sujeito a depreciação, a qualidade do produto impede que a contabilidade reconheça o "desgate ou obsolescência".

Direito Canônico e Contabiidade

Uma notícia interessante da Espanha sobre a questão de evidenciação numa universidade católica da Espanha. O bispado solicitou que uma pessoa informasse a contabilidade, que não atendeu. A Igreja abriu um processo canônico.

El Derecho Canónico podría decidir otra controversia sobre las cuentas de la UCAM
La Verdad - 10/1/2008

Las cuentas de la Universidad Católica se han convertido en otra controversia, en paralelo, entre el obispo de la Diócesis de Cartagena y el presidente de la Fundación San Antonio. Hasta tal punto de que se podría iniciar un proceso canónico para respaldar la pretensión del Obispado de que José Luis Mendoza le informe sobre la contabilidad de la institución académica, cuya gestión está encomendada a la Fundación. Este último no atendió el primer requerimiento de monseñor Reig Plà para entregarle las cuentas, argumentando que la Diócesis está informada puntualmente cada año de la gestión económica a través de la memoria de la Universidad Católica. José Luis Mendoza señaló ayer, al ser preguntado por La Verdad, que no tenía conocimiento de que se hubiera abierto un proceso canónico sobre este asunto, sobre el que no quiso pronunciarse. Apuntó que «las relaciones con el Obispado son cordiales».

Un proceso canónico se abre en el seno de la Iglesia para dirimir cuestiones totalmente internas, que no tienen trascendencia civil. Es una figura recogida dentro del Derecho Procesal Canónico que tiene como objetivo resolver una duda. Los miembros del tribunal constituido al efecto tienen como finalidad adecuarse a la verdad objetiva. El proceso termina con una sentencia. La mayoría de casos que se dirimen están referidos a las nulidades matrimoniales. Ayer no fue posible conocer la opinión de la Diócesis al respecto. Otras fuentes conocedoras del caso apuntaron que dicho proceso se había iniciado a instancias del Obispado.

09 janeiro 2008

Rir é o melhor remédio

Depois do pacote fiscal (que o governo disse que não faria), esta propaganda mostra o homem da receita (com fundo musical Taxman, The Beatles) e informa que em Liechtenstein não é assim.

Da Superinteressante

Na revista superinteressante de janeiro uma pergunta: Por que tantas empresas aéreas vão à falência no Brasil? A explicação da revista é interessante:

"Basicamente, porque voar é um troço caro pra caramba - seja por aqui, seja em qualquer outro lugar do mundo. Tudo é caro, do combustível às taxas para pousar e decolar, dos gastos com pessoal superespecializado (pilotos e técnicos de manutenção) à própria compra ou leasing das aeronaves. Um exemplo concreto ajuda a entender o preço da aviação. Para manter seus 65 aviões no ar, a Gol gastou, em 2006, R$3,1 bilhões. Isso dá nada menos que R$47 milhões por aeronave! Claro que, se tiver bastante gente disposta a voar pela companhia, o custo compensa. (...) Com 74% dos assentos ocupados e aeronaves no ar por 14 horas diárias, a empresa conseguiu embolsar R$569 milhões - um lucro de R$8,7 milhões por aeronave. (...) Como os custos não caem, um pequeno desequilíbrio vira um buraco sem fundo (...)"


Podemos então traduzir o texto para uma linguagem mais apropriadas (a contábil):

"a Gol gastou" = custo do serviço prestado mais despesa administrativa e despesa operacional da empresa
"Conseguiu embolsar" = obteve um lucro. Este número não consegui achar nas demonstrações financeiras
"como os custos não caem" = custo fixo

Links

1. Depois do “[Ivar] Kreuger crash” em Wall Street, o Securities Act foi aprovado em 1933 exigindo mais evidenciação
2. Sobre Ivar Kreuger e o impacto da falsa contabilidade no crash
3. Ciência e Fé
4. Como nascem as grandes idéias
5. Tamanho no banheiro masculino
6. Música sendo usada por traficantes para lavar dinheiro no México

Convergência nas normas européias

Principios contables de terceros países y de UE se equipararán desde 2009
Agencia EFE - Servicio Económico - 8/1/2008

Bruselas, 8 ene (EFECOM).- Los principios de contabilidad financiera que se utilizan en el extranjero podrán equiparse a los aplicables en la UE a partir de 2009 gracias a una nueva normativa que pretende crear un marco común de normas contables para las empresas que cotizan en Bolsa.

El objetivo de la normativa, adoptada el pasado 21 de diciembre, es eliminar los costes derivados de la existencia de sistemas distintos, informó hoy el Ejecutivo comunitario.

La Comisión podrá, a partir de la definición de equivalencia y del mecanismo previsto en el nuevo reglamento, presentar propuestas concretas para que los principios contables aplicables en terceros países se consideren equivalentes a los de la UE desde 2009.

El comisario europeo de Interior, Charlie McCreevy, destacó que el reglamento "contribuye de manera decisiva al objetivo de promover la eficacia de los mercados de capitales a través del establecimiento de un lenguaje contable mundial común".

El nuevo reglamento permitirá además a Bruselas autorizar a reguladores de terceros países a utilizar sus principios contables en la UE durante un periodo transitorio que finalizará a más tardar en 2011, siempre que esos Estados converjan hacia las normas internacionales de información financiera (IFRS) o tengan intención de adoptarlas.
La UE fue en 2005 el primer lugar en el que las normas IFRS se hicieron obligatorias para las empresas que cotizan en bolsa.

Escrituração digital

Escrituração fiscal digital é adiada
Valor Econômico -8/1/2008

A obrigatoriedade da escrituração fiscal digital (EFD) para os contribuintes de ICMS e de IPI foi prorrogada para o ano que vem pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O Ato Cotepe/ICMS nº 20, de 2007, publicado no Diário Oficial da União (DOU) em 28 de dezembro do ano passado, adiou a entrada em vigor do sistema, prevista para 1º de janeiro deste ano, em um ano, mas o assunto ainda depende dos Estados para ser tirado do papel pela Receita Federal do Brasil (RFB).A nova forma de escrituração fiscal, vinculada ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) da Receita Federal, unificará informações fiscais de todos os contribuintes do ICMS e do IPI e substituirá a escrituração em livros fiscais como o registro de entradas, de saídas, de apuração do ICMS e do IPI e o de inventário, que hoje devem ser impressos e encadernados.

O objetivo do fisco com a mudança na escrituração fiscal é o de facilitar a detecção de fraudes e sonegação, segundo Flávio Araújo, coordenador geral de fiscalização substituto da Receita. Mas, além dos contribuintes que participam dos testes de implantação da escrituração fiscal digital, os Estados, responsáveis pela arrecadação do ICMS, também pediram ao Confaz uma prorrogação do prazo de início da nova obrigatoriedade para poderem adequar seus sistemas, segundo Araújo. Isto porque, entre os Estados, somente Minas Gerais tem um projeto-piloto para testar o sistema. Em dezembro, a Superintendência de Arrecadação e Informações Fiscais da Secretaria de Fazenda mineira fez contato com a Federação das Indústrias do Estado (Fiemg) convidando fabricantes dos setores de tabaco, veículos e siderurgia a participar do projeto. Nos próximos dias a secretaria publicará uma portaria formalizando a medida. De acordo com Araújo, outros Estados já estão programando projetos para este ano.

A dificuldade ocorre porque o fisco receberá as informações eletrônicas em um formato determinado, o que obrigará os contribuintes a adaptarem seus softwares de controle de vendas e de contabilidade - os chamados ERPs - aos formatos definidos pela Receita. Para o consultor da Trevisan Outsourcing, Alessandro Mendes, que assessora empresas na adaptação de softwares para o Sped, as empresas médias e pequenas terão mais dificuldades com a escrituração fiscal digital, pois não têm o suporte de grandes empresas de tecnologia e, assim, arcarão com custos mais altos na mudança de sistema.Para Werner Dietisch, diretor da empresa de softwares fiscais Lumen IT, que assessora uma das empresas convidadas pela Receita para os testes do Sped, ainda não é possível desenvolver softwares que atendam às exigências da Receita porque os detalhes técnicos ainda não foram divulgados. "Há inúmeras adequações necessárias, como o registro de dados de leituras de contas de luz para o crédito de ICMS", afirma.

A escrituração fiscal digital é uma das partes do tripé que compõem o Sped - as outras duas são a escrituração contábil digital (ECD), que substituirá a impressão dos livros diário e razão das empresas, e a nota fiscal eletrônica. A escrituração contábil digital entrou em vigor este ano para 12 mil grandes contribuintes cadastrados no programa de acompanhamento diferenciado da Receita. Eles serão comunicados até o fim deste mês que estão incluídos no programa e que, por isso, ficam obrigados a transmitir suas informações contábeis à Receita em formato eletrônico até junho de 2009 - ou seja, precisarão organizar suas informações eletronicamente durante este ano.Já a nota fiscal eletrônica está em funcionamento, mesmo sem a obrigatoriedade. Hoje 84 empresas já emitem notas fiscais por meio eletrônico, e a partir de abril quase 600 empresas dos setores de cigarros e combustíveis estarão obrigadas a utilizar somente este sistema - obrigatoriedade que se estende aos fabricantes de automóveis, cimento, metalurgia, medicamentos e bebidas, além de frigoríficos e distribuidores de energia elétrica em setembro deste ano.

Efeito da lei contábil

Novas regras contábeis afetarão ganho de investidor
Graziella Valenti - 08/01/2008

Esse ano promete agito para as empresas abertas e seus acionistas quando o assunto for contabilidade. A mudança da legislação brasileira afetará, além das companhias abertas, seus investidores. Serão diversas as alterações a serem absorvidas e nem todas foram percebidas ainda. E muitas companhias terão de acelerar a familiarização com o padrão internacional IFRS.

A Lei 11.638, promulgada em 28 de dezembro, abre o caminho para a convergência das regras brasileiras ao IFRS. Muitas mudanças foram feitas no próprio texto da lei. Essas terão de ser respeitadas já no balanço anual de 2008, que será publicado em 2009. Porém, grande parte das modificações depende de normalização pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Elas virão aos poucos e terão cronogramas específicos, conforme sua divulgação.

A despeito de uma adoção gradual das modificações necessárias para os balanços individuais das empresas, o investidor poderá se familiarizar com a nova realidade por meio das demonstrações financeiras consolidadas - que não têm efeito fiscal. Há dois cronogramas principais para isso. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco Central (BC), no esforço pela convergência, determinaram que empresas abertas e bancos publiquem balanços consolidados rigorosamente de acordo com o IFRS a partir de 2010.

Além disso, há situações em que o prazo é mais curto. As companhias que abriram capital ou migraram para o Novo Mercado têm de apresentar balanço consolidado em padrão internacional - IFRS ou o americano US Gaap - após dois exercícios completos listadas no espaço de governança diferenciada criado pela Bovespa, ou antes disso.

Com o processo acelerado, não demorará para os investidores perceberem que terão de se preparar para as alterações, que representarão uma revolução na contabilidade nacional. Na prática, no entanto, os reflexos só virão quando a contabilidade doméstica estiver plenamente adequada nos balanços individuais: que balizam dividendos e projeções de resultados das companhias.

Fábio Cajazeira, sócio e especialista em mercado de capitais da PricewaterhouseCoopers (PwC), afirma que haverá, por exemplo, ajuste na remuneração dos acionistas. Como a nova lógica afetará os balanços e, com isso, os lucros das empresas, haverá impacto nos dividendos - já que são pagos com base no desempenho.

Quando a realidade contábil brasileira estiver plenamente modificada, Cajazeira acredita que, além da participação dos acionistas nos lucros, haverá reflexos até mesmo sobre o valor das ações listadas na bolsa. "A cotação é, muitas vezes, produto de múltiplos baseados no resultado da companhia. " Em alguns casos, há ganhos e, em outros, perdas.

A reconciliação dos números do padrão nacional com o IFRS do Banco Itaú dá uma mostra do tamanho do impacto. Enquanto o lucro líquido do banco pela legislação societária foi de R$ 4,3 bilhões, em 2006, o ganho em IFRS somou R$ 6,4 bilhões. Já o patrimônio subiu de R$ 23,5 bilhões para R$ 27,5 bilhões, com a adequação dos parâmetros.

As diferenças de resultados geradas da transição de regras não são exclusividades das empresas brasileiras. As companhias européias, quando passaram por esse processo entre 2001 e 2005, também sofreram ajustes bilionários. Henri Fortin, especialista em administração financeira do Banco Mundial, afirmou que as mudanças no Brasil são de grande relevância para melhor inserção do país no contexto global dos mercados financeiros, cada vez mais complexos e interligados.

Apesar da possibilidade de as empresas listadas no Novo Mercado escolherem entre IFRS e US Gaap é de se esperar um aumento da opção pelo padrão internacional, no lugar do americano - até poucos anos, o mais difundido. A mudança no Brasil está em linha com a evolução global do tema. Vem aumentando o número de países que toma como base o IFRS e, em novembro, até o órgão regulador americano, a Securities and Exchange Commission (SEC), passou a permitir que as companhias estrangeiras listadas lá apresentem apenas os números no padrão internacional, sem necessidade de reconciliação com o US Gaap.

A preferência pelo IFRS por parte das empresas com governança diferenciada deverá facilitar a adaptação do investidor, na medida em que já demonstrará quais serão as companhias mais afetadas e as linhas do balanço que sofrerão os ajustes mais significativos. Cajazeira conta que cerca de 70% das empresas com nível de transparência diferenciado já estavam inclinadas a usar o IFRS. As demais consideravam ainda alguma chance de optar pelo americano em razão do padrão ser usado pelas concorrentes internacionais.

O superintendente de relações com empresas da Bovespa, João Batista Fraga, diz que não há intenção de mudar a regra. Ou seja, as empresas não serão obrigadas a escolher o IFRS. Elas poderão usar o US Gaap, se assim desejarem. Aquelas que já seguem o modelo americano também poderão continuar com essa opção. No entanto, admite que tanto as mudanças no Brasil quanto a decisão da SEC devem influenciar a predileção pelo padrão internacional.

Valor Econômico


Enviado por Ricardo Viana

Externalidades

Externalidade é um conceito muito importante da economia. Diz respeito aos efeitos, positivos ou negativos, gerados por um agente econômico que atinge outros agentes. Os agentes atingidos não têm condições de impedir estas externalidades. (aqui e aqui) Um exemplo simples é a construção de uma estrada, que terá como externalidade negativa o desmatamento da região.

No mundo moderno é comum escutar a expressão que um determinado produto não possui custo. Por exemplo, este blog, tanto para o autor, quanto para o leitor, "não possui custo". Mas esta afirmação não é correta pois estamos deixando de considerar as "externalidades". A Google, que possibilita a existência deste espaço, ganha com ele (toda vez que vou colocar uma postagem, aparece a mensagem perguntando se eu - e a Google - não gostaria de ganhar dinheiro com o blog). Quando usamos a Wikipedia sem pagar nada, alguém precisa financiar este "custo" que aparentemente não existe (no caso da Wikipedia, são os doadores. Você já percebeu que existe um convite para você doar para a Wikipedia continuar seu trabalho?)

Neste ponto, não custa lembrar de uma máxima de finanças: não existe almoço grátis.

O vínculo entre economia e guerra

Desde o fim da segunda guerra mundial, o mundo já conviveu com mais de uma centena de guerra civis. O resultado destes conflitos foi mais de 16 milhões de vidas. Uma possível explicação para a existência deste tipo de conflito é a economia. Os países menos desenvolvidos geralmente dependem de poucos produtos para obter divisas. Quando o preço destes produtos reduz no mercado mundial, a chance de um conflito é maior. Markus Brückner e Antonio Ciccone (aqui) analisaram esta questão e encontraram alguns vínculos. No período entre 1997 e 2000 o preço internacional do café caiu em 50%. Três países da África que dependem da exportação do produto, Burundi, Ruanda e Uganda, iniciaram uma guerra logo após (em 2000, 2001 e 2002, nesta ordem).

Periódicos e Fator de Impacto

Uma forma de verificar se um periódico é importante para uma área é através do fator de impacto. Entretanto, esta medida tem uma série de problemas. O principal é a mensuração. Clique aqui e aqui

08 janeiro 2008

Rir é o melhor remédio


Fonte

A nova lei

Temos algumas mudanças na lei 6.404 (aqui, a lei 6.404 como ficou). Sabemos que o presidente Lula vetou a questão dos resultados dos exercícios futuros por questões tributárias (aqui). Como diria o grande filósofo Neto, "é brincadeira".

Quando analisamos o que era necessário fazer em termos de lei (leasing, classificação do ativo, publicação de informações para empresas fechadas, extinção das reservas do patrimônio e do REF) ficamos frustados com o resultado final. Pelo visto, teremos mais várias décadas com uma lei que já não atende as necessidades de um país moderno.

Links

1. Para quem toma Coca-cola Um vídeo interessante que mostra o efeito da Coca
2. Empresa mais odiada entre seus pares
3. Tortura chinesa a moda antiga Antigo manual chinês de tortura
4. Arte fractal

Vídeo

Um dica de vídeo, sobre contabilidade, enviada por Saulo Augusto (aqui). Comédia inglesa.

Brasil no futuro

Seremos a fazenda do mundo?

"If China was becoming the world's workshop and India its back office, Brazil is its farm -- and potentially its center of environmental services." Michael Reid no seu livro "Forgotten Continent", citado por Roger Cohen em New Day In The Americas New York Times, 6/1/2008 (Este artigo foi traduzido e publicado no Estadão)

Pagando bons dividendos

Entre as empresas que mais pagam dividendos, a primeira colocada, segundo o critério do Dividend Yield (a relação entre dividendo e o valor da ação) é a Transmissão Paulista (14,23%). Depois, Eletropaulo (13,71%) e Telesp (10,60%). Fonte: Aqui

Blog em Contabilidade

É raro um blog que discute contabilidade. Aqui tem um link para o blog do Moises Ávila.

Dez Lugares Mais Poluídos do Mundo

1. Sumqayit, Azerbaijan
2. Chernobyl, Ukraine
3. DzerzHinsk, Russia
4. Kabwe, Zambia
5. La Oroya, Peru
6. Linfen, China
7. Norilsk, Russia
8. Sukinda, India
9. Tianying, China
10. Vapi, India

Fonte: Aqui

Sears acusada de expor dados dos clientes



O cliente é convidado a participar de uma comunidade na internet, com a possibilidade de ganhar prêmios, sem saber que a empresa está usando os dados obtidos no computador do inocente de forma invasiva e sem permissão. Um especialista de Harvard descobriu o esquema e denunciou. Veja notícia aqui , aqui e aqui

Conforme pode ser notado, o preço das ações da empresa recuaram.(Fonte: AOL)

Parece comédia

Lisboa, 04 Jan (Lusa) - A análise dos documentos de contabilidade da Air Luxor de 2003 a 2005 indica que existiam bens no imobilizado que, entretanto, "desapareceram pura e simplesmente", afirma o relatório do administrador de insolvência da companhia de aviação.

O relatório, hoje apresentado à assembleia de credores da Air Luxor, que se reuniu no Tribunal de Comércio de Lisboa, acrescenta: "continuamos a não perceber onde se encontram esses bens nem quem os tem, pelo que cremos estar perante uma situação de crime de roubo".

Na apresentação do relatório à assembleia de credores, o administrador de insolvência assinalou que "não teve acesso a elementos credíveis de contabilidade que lhe permitissem elaborar um parecer fundamentado".

O administrador indicou que conseguiu localizar e apreender alguns activos da Air Luxor e que aguarda oportunidade para apreender mais alguns.

Depois de um trabalhador referir a existência de alguns activos da empresa e indicar os locais para onde foram deslocados, a juíza apelou a todos os presentes que conhecessem activos da empresa e a sua localização que o comunicassem ao administrador de insolvência.

A juíza indicou que o avião Falcon apreendido tem um valor atribuído de 500 mil euros.

Na sua apresentação, o administrador de insolvência afirmou que o seu trabalho "tem sido um romance", adiantando que primeiro não sabia onde era a sede da Air Luxor e quando lá foi já estava alugada por outra empresa.

Afirmou que havia documentos de contabilidade empacotados para seguir para um armazém e parte deles já tinha seguido, observando que está a negociar com os proprietários do espaço onde se encontram os documentos a utilização desse espaço para se fazer a auditoria decidida pela Comissão de Credores.

Uma auditoria que, segundo a juíza, pode demorar meses.

O administrador de insolvência disse à agência Lusa que não se sabe ainda quanto tempo demorará este processo de liquidação da Air Luxor, admitindo que face á situação existente possa prolongar-se por três ou quatro anos.


Aviação: Bens da Air Luxor "desapareceram pura e simplesmente" - administrador de insolvência - Agência Lusa - Serviço Economia - 4/1/2008

Jogo do Giro

Conforme a CFO Magazine (Playing Games, 10/12/2007), uma pesquisa nas demonstrações contábeis de 145 grandes empresas européias mostrou que estas entidades fazem operações para melhorar seu capital de giro. No final do ano, as empresas aumentam o desconto, devolvem estoques para fornecedores etc para reduzir o dias de vendas a receber (DVR ou DSO). O dia de vendas em estoque também reduz no período.

Sendo Simples e Fazendo Sucesso

O sucesso do Nintendo Wii diante dos complexos concorrentes mostra que a simplicidade pode ser importante nos dias de hoje. Em lugar de hardware com muitas funções, a Nintendo optou com o game simples e acessível para quem não quer passar o dia inteiro jogando. Mas o sucesso maior da empresa está no

Nintendo DS, que ainda vende muito, apesar de ter três anos de idade. O DS não possui nada muito complexo. Leia mais aqui

Ensino a distância

O ensino a distância possui características peculiares que podem ajudar na eliminação do Dilema de Baumol. (Relembrando, Baumol é um economista norte-americano, ainda vivo, que propôs que em certos setores, inclusive educação, não é possível ter uma redução do custo em virtude do aumento da produtividade). Algumas instituições de ensino, como a University of Phoenix, nos Estados Unidos, e algumas universidades no Brasil, possuem uma estrutura produtiva diferente do ensino tradicional.

Os cursos ofertados possuem estruturas para reduzir custos, incluindo a redução de infra-estrutura no campus (prédios, bibliotecas etc), economia de escala (centralização dos cursos e padronização dos conteúdos) e redução no atendimento on-line com redução na interação entre aluno e professor. Além disto, este modelo reduz a possibilidade de inovações e alterações substanciais de conteúdo.

Os modelos mais tradicionais de ensino à distância, como o praticado pela Universidade Aberta do Brasil, não consegue obter esta estrutura de produção. Usam uma relação tutores/aluno baixa, um material produzido por especialistas da área, promovem encontros presenciais, entre outros aspectos. Por um lado, isto serve para melhorar a qualidade deste ensino. Mas por outro, não se consegue obter uma economia de escala tão elevada.

Clique aqui para ler mais

Mapa Interessante 2

Aqui, neste texto , é elogiado um bom gráfico. É interessante a história de três dos melhores mapas. O mapa da guerra da Criméia, considerado um dos melhores da história, consegue mostrar 6 informações ao mesmo tempo, de forma didática.

Mapa Interessante

Este mapa apresenta de maneira didática os maiores produtores de petróleo e os maiores consumidores, além do caminho do petróleo no mundo. Didático e Simples

07 janeiro 2008

Rir é o melhor remédio

2007 em revista. Um vídeo de 108 segundo sobre o ano de 2007

Alfa e Warren Buffett

A importância do "alfa" na indústria de fundos. Clique aqui para ler (em inglês). E outra, da mesma The Economist, sobre Buffett

Mercado


Em 2007, o mercado acionário brasileiro foi o 5o. do mundo, conforme a The Economist. Valorização um pouco acima de 40%.

Os mais vendidos de 2007

1. Harry Potter and the Deathly Hallows - J.K. Rowling
2. The Secret - Rhonda Byrne
3. Eat, Pray, Love: One Woman's Search for Everything Across Italy, India and Indonesia- Elizabeth Gilbert
4. Harry Potter und die Heiligtümer des Todes -J.K. Rowling
5. A Thousand Splendid Suns - Khaled Hosseini
6. The Dangerous Book for Boys - Conn Iggulden & Hal Iggulden
7. Deceptively Delicious: Simple Secrets to Get Your Kids Eating Good Food - Jessica Seinfeld
8. Good to Great: Why Some Companies Make the Leap...and Others Don't - Jim Collins
9. Water for Elephants: A Novel - Sara Gruen
10. StrengthsFinder 2.0: A New and Upgraded Edition of the Online Test from Gallup's Now, Discover Your Strengths - Tom Rath

Fonte: Amazon e The Economist

Canal de Tempo por 5 bilhões

Um canal de tempo deverá ser negociado por 5 bilhões. Duas possíveis razões para este preço absurdo: a existência de poucos canais a cabo independentes; e o fato de ser um bom ponto de venda para anunciantes. Geralmente o Weather (e seu endereço Weather.com) é muito visitado, em especial por viajantes. Clique aqui e aqui

Como se faz lavagem de dinheiro

O traficante lavava o dinheiro num lava-jato.

Um dos dez filhos do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, é apontado pela delegada federal Luciana de Castro Ribeiro como sucessor dele no comando da quadrilha de tráfico internacional de drogas. (...)

Ele também é acusado de lavar o dinheiro do tráfico por meio da empresa Gás Aceso - com nome fantasia Chama Gás, na Favela de Duque de Caxias -, da qual é sócio ao lado de um cunhado de Beira-Mar, Carlos Wilson Portela Wanderley, e de Wilson Messias do Nascimento. Na contabilidade da empresa não apareciam as despesas reais, criando lucro fictício a ser distribuído entre os sócios. Assim, segundo peritos federais, o dinheiro do tráfico ganhava aparência legal. O mesmo acontecia na JJ Lava a Jato, também na favela, que pertence a Jaqueline e a Jorge Ribeiro Júnior, preso na Operação Fênix. O responsável pelas contas das empresas e de seus sócios, o contador Humberto Marcelino Ferreira, foi indiciado por lavagem de dinheiro. (...)


Filho assume império de Beira-Mar CRIMINALIDADE Aos 21 anos, Felipe Alexandre da Costa virou chefe da quadrilha após prisão de Jaqueline, mulher do traficante
Marcelo Auler - Estado de S. Paulo, 6/1/2008

Golpe da Formatura

FORTALEZA. O baile de formatura da turma de Agronomia da Universidade Federal do Ceará (UFC), marcado para amanhã, era o momento mais esperado pelos 44 alunos que concluíram o curso em dezembro. Mas a festa e a confraternização com as famílias não acontecerão. Eles foram vítimas de um golpe estimado em quase R$5 milhões, praticado pela empresa de eventos Academia da Formatura. Os donos desapareceram com o dinheiro de cerca de três mil alunos que haviam pago integral ou parcialmente os custos para a organização das solenidades de colação de grau, missas e festa.

Gilson Louzado, de 25 anos, um dos integrantes da comissão de organização da formatura do curso de Agronomia foi ontem à tarde à Delegacia de Defraudações e Falsificações registrar ocorrência. Encontrou outras dezenas de pessoas, de diferentes cursos e universidades, também vítimas do golpe. Em média, cada estudante pagou cerca de R$1.500. O baile de Gilson e sua turma aconteceria num dos mais caros buffets de Fortaleza.

Não há ainda o número preciso de alunos lesados. A estimativa é de que cerca de 300 cursos de cinco universidades tenham sido afetados. A Academia de Formatura existe desde 2001 e era muito conhecida na cidade. Os eventos aconteceram normalmente até a semana passada. O delegado titular da Delegacia de Falsificação e Defraudações, Andrade Júnior, disse que já pediu a prisão preventiva de Geraldo Guerra e Ana Cristina Ribeiro Lopes, donos da empresa.


Alunos sofrem golpe de R$5 milhões - O Globo - 4/1/2008

Jargão

Um texto interessante do Financial Times (Sharp reminder of how auditing jargon can hurt, escrito pela Jennifer Hughes, 2/1/2008, Ed1, Page 17) comenta sobre o jargão de auditoria. A autora coloca que os investidores aguardam, todo ano, as demonstrações contábeis e o parecer de auditoria se os negócios estão em processo de continuidade. Este ano, a consideração da "continuidade" será crítica para os investidores como um sinal. Conforme lembra Hughes, tecnicamente "estar em continuidade" significa que um negócio é considerado viável. Caso contrário, existindo um opinião adversa, isto significa problemas.

In auditing standards, cause for the emphases are preceded by dire-sounding phrases such as "significant level of concern" and "material uncertainty."

"The wording is horrid. There is a danger the market will react and that the words become a prophecy that is self-fulfilling," said Martyn Jones, national audit technical partner at Deloitte. "There clearly needs to be a lot of early work by companies to make sure the going concern area is dealt with properly."

Auditors have good reason to worry about professional liability. After the meltdown of so many dotcom companies in 2001, a wave of lawsuits followed.

Coréia Perdoa fraudador

Segundo o Financial Times (President pardons Daewoo fraudster, por Song Jung-A, 2/1/2008, Asia Ed1,Page 13), o ex-dirigente do Daewoo Group, Kim Woo-choong, foi perdoado, no dia 1o. de janeiro, da sentença de 10 anos recebida em 2006. O executivo foi preso por fraude e outros crimes, depois que a Daewoo entrou em crise financeira com dívidas acima de 80 bilhões de dólares. O perdão é um procedimento tradicional na Coréia do Sul e incluiu outros executivos. Mas o tamanho do perdão gerou críticas no país.

Enquanto isto, nos Estados Unidos, o ex-executivo da Waste James E. Koenig foi condenado. Aqui e aqui

Nova Lei

Foi sancionada pelo Presidente da República a Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, que altera e revoga dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei n o 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras.

A supracitada lei pode ser acessada através do seguinte endereço


Grato, Eliedna Barbosa (Edinha)

A seguir uma reportagem sobre o assunto:

Nova lei deve provocar correria nas empresas
Gazeta Mercantil 3/1/2007

São Paulo, 3 de Janeiro de 2008 - A reforma da lei contábil brasileira deve provocar correria entre as empresas que serão atingidas pela mudança, segundo instituições do mercado de capitais. Sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última quinta-feira, dia 28, o texto da lei n 3741/00 determina a publicação dos demonstrativos financeiros individuais de acordo com os padrões contábeis internacionais (IFRS, na sigla em inglês) já no exercício de 2008.

Na prática, os balanços de todas as companhias abertas e as de capital fechado com ativos acima de R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões terão que seguir as diretrizes estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A autarquia avisou que pretende acatar os pareceres do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), órgão independente criado em 2005 para liderar o processo de convergência do padrão de contabilidade brasileiro ao IFRS, já adotado por 107 países.

Até agora, o CPC emitiu apenas um pronunciamento técnico, que diz respeito à redução do valor recuperável de ativos. Outros cinco pareceres estão em audiência pública e podem ser aprovados em breve de forma conjunta com a CVM. "À medida que forem divulgados, esses pareceres se tornarão obrigatórios", explica Vânia Borgerth, vice-presidente do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri) no Rio de Janeiro. A CVM já avisou que o balanço consolidado das empresas do exercício de 2010 deverá estar totalmente enquadrado ao padrão internacional.

Para o presidente do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon), Francisco Papellás Filho, a pressa das empresas para se enquadrar às novas regras vai provocar uma corrida por profissionais especializados em contabilidade internacional. "Não vai ter contador suficiente para atender a demanda", prevê. "Não há profissionais formados em número suficiente para conduzir essa transição com tranquilidade", concorda Vânia, do Ibri.

Segundo ela, as companhias que apostavam na postergação da mudança são as que mais têm a temer, já que trata-se de uma transição complexa e custosa. "Foi por isso que as autoridades regulatórias européias deram alguns anos de prazo para as companhias da região se adaptarem".

Para tentar compensar a falta de formação no assunto nas universidades, grandes empresas como Itaú, HSBC, Petrobras e Odebrecht vêm realizando cursos intensivos de IFRS in company para seus funcionários. Simultaneamente, as grandes firmas de auditoria (Ernst & Young, Price, Deloitte e KPMG) estão vendendo programas de treinamento.

Para Reginaldo Alexandre é diretor técnico da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec-SP), a mudança é bem vinda e abrirá a porta para a chegada de mais investimentos estrangeiros em ações de empresas domésticas. "Por outro lado, a pressão de prazo vai obrigar as companhias a se movimentarem mais rapidamente", avalia.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 3)(Aluísio Alves)

Fundos quantitativos


Máquinas do lucro
Por Angelo Pavini, de São Paulo
04/01/2008

A maioria dos fundos quantitativos, que usam sistemas automáticos de decisão de investimentos com base em modelos estatísticos e matemáticos, se saiu bem no ano passado. De uma amostra de 12 fundos acompanhados pelo Valor com base em dados do site Fortuna, oito conseguiram superar o CDI de 11,82% em 2007. Apesar disso, a estratégia parece não ter ainda caído nas graças dos investidores, com um resgate líquido de R$ 95 milhões, fechando dezembro com um patrimônio de R$ 630 milhões. Esse valor está concentrado em cinco carteiras - Santander Dinâmico, SLW Volatilidade, ABN Amro Quant e os dois fundos que o Itaú herdou do BankBoston, Quant IB e Expert IB. Muitas carteiras têm menos de R$ 10 milhões.

Um dos destaques do ano é a novata Vector Investimentos, cujo fundo Vector Quantitativo acumulou 16,70% no ano, o melhor desempenho da amostra. A gestora foi criada em 2006 por um grupo de ex-executivos do Garantia/Credit Suisse e do Unibanco que resolveu criar uma carteira quantitativa dentro do projeto de uma encubadora de fundos do Banque Safdié. "A idéia era receber aplicações dessa encubadora, mas o Safdié desistiu do projeto", explica Moacir Kang, sócio da Vector. Assim, o fundo acabou sendo criado com recursos dos sócios e conhecidos, acumulando R$ 3,5 milhões.

Kang - que foi responsável pela área de derivativos da Unibanco Asset Management e da tesouraria do banco - e seu sócio Marcelo Chilov tiveram sua primeira experiência com gestão quantitativa na AAA Asset Management, em 1999. O fundo quantitativo voltado para estrangeiros acabou fechando com a crise da Nasdaq. "Mas essa experiência nos ajudou a montar um dos melhores bancos de dados de cotações do mercado brasileiro, ferramenta fundamental para os modelos quantitativos", diz.

Segundo Kang, o Vector Quantitativo usa o sistema de caixa preta, onde o modelo decide o que fazer, sem interferência humana. "O gestor só entra se há algum evento corporativo, algum anúncio de uma empresa", diz. Nesse caso, normalmente a ação é retirada da carteira, que é, então, recalculada pelo modelo.

O desempenho do Santander Dinâmico, o maior da categoria, foi bastante errático ao longo de 2007, explica Alexandre Silverio, superintendente de gestão de fundos da Santander Asset Management. O fundo, que completou quatro anos em 2007 com retorno médio anual de 114% do CDI, foi razoável no primeiro semestre e ganhou bastante no segundo, chegando a acumular 125% do referencial até outubro. Em novembro e dezembro, porém, a carteira teve perdas no mercado de dólar e fechou o ano com 104,5% do CDI. "Gosto de indicar esse fundo para diversificação, pois ele não se vincula às decisões da equipe de gestão", diz Silverio. O Dinâmico fechou com uma volatilidade razoável, de 7,6% ao ano, para 12% dos multimercados mais agressivos ou 30% de um fundo de ações.

Os modelos dos fundos quantitativos tiveram de ser ajustados à nova realidade do mercado criada pela crise das hipotecas de alto risco ("subprime"), diz Aristides Jannini, diretor-executivo de Asset Management do banco WestLB. Uma das mudanças foi fazer com que os modelos trabalhassem com menor risco e volatilidade, que assustavam os investidores. "Fizemos isso evitando que os fundos 'dormissem' com posições em aberto, mesmo abrindo mão de alguns ganhos", diz. "Isso corrigia a grande falha dos fundos quantitativos, que é não detectar o fato novo, que não está no modelo", diz. O resultado foi bom para o WestLB Absolut, que terminou o ano com retorno de 15,68%. "Foi um retorno muito bom se levarmos em conta que muitos fundos multimercados tiveram perdas", diz. "Nosso trabalho neste ano, que também deve ter forte volatilidade, será reduzir ainda mais a oscilação dos modelos e mostrar para o cliente que essas aplicações devem ser vistas no longo prazo."



No começo do ano, o Principia Hedge também não foi muito bem. O período foi de "spreads" (diferenças de cotações) altos e as distorções de preços demoraram mais para se ajustar, reduzindo os ganhos dos modelos, explica Marcelo Paixão, sócio da Principia Capital Management. Mas, quando o mercado começou a cair em agosto, com liquidez, os modelos começaram a ir bem. "Nos pares de long/short (arbitragem de ações) e no mercado de volatilidade tinha muita distorção e, com a liquidez maior e 'spreads' menores, o custo de transação caiu e tivemos mais resultados", diz. Paixão lembra que, para o modelo quantitativo, não importa muito se o mercado cai ou sobe, mas que oscile bastante e tenha muita liquidez para os "spreads" não se alargarem. Para este ano, Paixão espera que mercado continue com liquidez abundante e muita volatilidade, o que deve beneficiar os modelos quantitativos. "Pode ser um quadro semelhante ao do segundo semestre do ano passado", diz.

Valor Econômico

Enviado por Ricardo Viana

Novo periódico

A Revista de Contabilidade e Organizações aparece com uma série de artigos interessantes. Temas como princípios de contabilidade (com Sérgio de Iudicíbus), Teoria de Agência (Flávia Dalmácio e Luiz Corrar), Evidenciação de Informações (Marcelle Oliveira), Métodos quantitativos em Auditoria (José Maria Dias Filho e Joselito Ribeiro), Privatização (Rogério Reis, Ariton Teixeira e Mirian Pires), Situação Financeira dos Estados Brasileiros (Gilmar Mello e Valmor Slomski) e Professor Universitário (Vilma Slomski). Além disto, um artigo internacional de Merchant, sobre orçamento.

Vale Brinde

Sobre o crescente mercado de vale brinde, em especial nesta época do ano, este artigo ilustra o crescimento exponencial e faz uma análise sob a ótica econômica. Aqui e aqui mais sobre isto. No livro de Teoria da Contabilidade, em co-autoria com o prof. Jorge Katsumi, analisamos o sentido contábil do vale brinde.

Links

1. Efeito janeiro
2. Reversão à média em mercados emergentes?
3. Igreja de resultados
4. Agências de desenvolvimento gostam de grandes agendas, pois não podem ser mensuradas

Um resumo da Contabilidade Internacional

A seguir, um breve relato da história recente da contabilidade:

El paso definitivo hacia una normativa contable global
Manuel García-Ayuso Covarsí
Miembro del European Financial Reporting Advisory Group, Catedrático de Contabilidad y Economía Financiera de la Universidad de Sevilla y Consejero de ACIF
Expansión - 07/1/2008

¿Se imagina un futuro en el que todos los ciudadanos del mundo hablasen el mismo idioma? Eso, que en el plano de la comunicación humana se nos antoja como pura utopía, parece ahora un objetivo al alcance de la mano en el ámbito de la Contabilidad.

La armonización contable internacional, que ya se había planteado como un objetivo deseable desde el ámbito académico, comenzó a reclamarse con fuerza en el ámbito empresarial en la última parte del siglo XX. Las grandes empresas europeas aspiraban a contar con un cuerpo normativo único que les permitiese formular sus cuentas anuales de modo que fuesen aceptadas en todos los mercados de valores en que cotizaban. El acuerdo firmado por el Comité Internacional de Normas de Contabilidad (IASC) y la organización mundial de reguladores de los mercados de valores (IOSCO) en 1995, que condujo a que el 17 de mayo de 2000 se produjese la aceptación de las normas del primero por los segundos, hizo que las empresas de todo el mundo volvieran los ojos hacia las normas del IASC como modelo contable de referencia a nivel internacional, con la esperanza (por parte de las más importantes) de que su aplicación les permitiese reducir los elevados costes de preparación de sus cuentas anuales de conformidad con diferentes cuerpos normativos y, particularmente, les eximiese del requisito de reconciliación establecido por la comisión reguladora de los mercados de valores estadounidenses (SEC) para las sociedades extranjeras cotizadas en ese país.

La presión ejercida por las multinacionales europeas sobre los órganos de la Unión Europea (UE) y la consolidación del IASC (rebautizado como IASB) como organismo independiente emisor de normas contables, llevó a la UE a modificar su estrategia contable en noviembre de 1995 mediante la emisión de una comunicación en la que, si bien defendía la utilidad de las Directivas como herramienta para mejorar la calidad de la información contable en la UE, reconocían su incapacidad para la resolución de algunos problemas relevantes a los que se enfrentaban las empresas de sus estados miembros. A nadie escapa que, en la práctica, las Directivas no lograron una verdadera armonización, es decir, no condujeron a la elaboración de cuentas anuales comparables por las empresas en el seno de la UE, por lo que ante la tesitura de modificar las Directivas o adoptar un cuerpo normativo ya desarrollado, la Comisión Europea emitió en 2000 una nueva comunicación en la que declaraba su firme propósito de requerir a todas las sociedades con valores admitidos a cotización en alguno de los estados miembros de la UE, la formulación de sus cuentas anuales de conformidad con las normas del IASB. Inmediatamente después se promulgó la Directiva 2001/65/CE del Parlamento Europeo y del Consejo de 27 de septiembre de 2001, por la que se modificaron las Directivas 78/660/CEE, 83/349/CEE y 86/635/CEE en lo relativo a las normas de valoración aplicables en las cuentas anuales consolidadas de determinadas formas de sociedad, así como de los bancos y otras entidades financieras. Mediante esta Directiva (DOCE nº 283, de 27 de octubre de 2001), se impuso a los Estados miembros la exigencia de introducir la posibilidad de reflejar determinados activos y pasivos financieros en el balance de las empresas atendiendo a sus valores razonables.

La convergencia a las normas del IASB se hizo realidad con la aprobación del Reglamento (CE) Nº 1606/2002 del Parlamento Europeo y del Consejo, de 19 de julio de 2002, por el que las NICs, NIIFS y sus interpretaciones se convertían en el cuerpo normativo obligatorio para los grupos cotizados en la UE a partir del 1 de enero de 2005. Simultáneamente, la Comisión Europea establecía un filtro técnico a cargo del EFRAG (European Financial Reporting Advisory Group) y otro de carácter político a cargo del ARC (Accounting Regulatory Committee).

En el marco de su estrategia tendente a convertirse en el organismo emisor de normas contables dominante en el mundo, el IASB sumó a la alianza establecida con la IOSCO otra que consolidaría posición dominante. Como resultado de una reunión mantenida en Norwalk en septiembre de 2002, el organismo emisor de normas contables en Estados Unidos (FASB) y el IASB, alcanzaron un acuerdo en virtud del cual ambos se comprometían a desarrollar conjuntamente normas contables de calidad y compatibles, que pudieran ser utilizadas para la elaboración y la publicación de información contable, tanto a nivel nacional como a nivel internacional. En concreto, los dos organismos reguladores se comprometieron a realizar los máximos esfuerzos con el fin de: (i) hacer que sus normas contables en vigor resulten compatibles tan pronto como sea posible, (ii) coordinar sus programas de trabajo para el futuro de modo que se garantice que, una vez alcanzada, la compatibilidad se mantenga en el tiempo.

El 27 de febrero de 2006, FASB e IASB publicaron un breve documento conjunto, denominado Memorandum of Understanding (MoU), en el que exponían que la eliminación del requisito de reconciliación con los principios y normas contables estadounidenses al que siempre han estado sometidas todas las empresas extranjeras por la SEC, sería posible a partir del 1 de enero de 2009 si las NIIF se aplican de manera efectiva por un gran número de empresas en un gran número de países y se logra un apreciable avance en el proyecto de convergencia desarrollado conjuntamente por FASB e IASB. En consecuencia, la eliminación en un plazo relativamente corto del requisito de reconciliación por parte de la SEC, se configuraba como el objetivo último del proceso de armonización contable internacional.

Animados por este movimiento hacia la convergencia, un buen número de países han decidido recientemente adoptar el modelo contable del IASB para su aplicación, cuando menos, por las sociedades cotizadas en bolsa. Así, por ejemplo, China manifestó el pasado 15 de febrero su intención de hacer converger sus normas de contabilidad hacia las NIIF y, Chile, la economía más desarrollada de América al sur de los Estados Unidos ha decidido adoptar las normas del IASB para su aplicación por las sociedades cotizadas con efectos el 1 de enero de 2009, contando para ello con el respaldo del Banco Mundial y el asesoramiento de un equipo de académicos españoles entre los que he tenido el honor de estar, junto a los profesores Esteo Sánchez, Laínez Gadea y Monterrey Mayoral. Como consecuencia de todo ello, las normas del IASB y las interpretaciones que de ellas hace el IFRIC se han configurado como el cuerpo normativo que en un futuro no muy lejano constituirá el lenguaje universal de la Contabilidad.

El 24 de octubre de 2007, Robert Herz, Presidente del FASB, compareció ante la Subcomisión de Valores, Seguros e Inversiones del Comité del Senado de Estados Unidos para asuntos de Banca, Vivienda y Urbanismo, en el marco de una sesión sobre "Normas Internacionales de Contabilidad: Oportunidades Retos y Aspectos relacionados con la Convergencia". En su declaración, Herz expuso que el FASB considera la supresión por SEC del requisito de reconciliación de la información contable, es congruente con el compromiso de todas las partes implicadas en el proceso de convergencia, para hacer realidad la transición hacia un modelo contable global basado en las NIIF. Entre las medidas necesarias para lograr esa transición, citó expresamente (i) la reducción o eliminación de los procesos de endorsment que dan lugar a adopciones incompletas de las NIIF, (ii) el fortalecimiento del IASB como organismo emisor de normas contables independiente y de ámbito global, garantizando su estabilidad y la suficiencia presupuestaria y de medios humanos, (iii) el desarrollo de las NIIF en áreas insuficientemente reguladas (seguros o empresas extractivas) y su mejora para mejorar la relevancia y comprensibilidad de la información (marco conceptual, instrumentos financieros, etc.) y (iv), la mejora de la coordinación de los mecanismos de revisión de las normas y los de carácter coercitivo. Nunca hasta ahora, habíamos tenido una manifestación expresa y tan palmaria del interés del regulador estadounidense por converger hacia las NIIF, haciendo que las normas del IASB se conviertan en el modelo contable global y único: "…aunque hemos hecho firmes progresos en nuestro programa de convergencia, con nuestra estrategia actual nos llevará muchos años más alcanzar el objetivo de la convergencia total. Consiguientemente, y a la luz del creciente uso de las NIIF en muchas otras partes del mundo, creemos que este puede ser el momento adecuado para considerar vías que nos lleven a acelerar el esfuerzo de convergencia y la transición a las NIIF en los Estados Unidos. Para ser verdaderamente internacional, cualquier conjunto de normas contables debe ser adoptado y utilizado en el mayor mercado de capitales del mundo, los Estados Unidos".

El último escollo para hacer realidad la armonización contable internacional ha sido superado hace sólo unos días. En concreto, el pasado 15 de noviembre la SEC hizo pública su decisión de eximir a las empresas cotizadas en las bolsas estadounidenses del requisito de reformular o reconciliar sus cuentas anuales con las que hubieran resultado de la aplicación de las normas del FASB.

Así pues, en el futuro, las grandes empresas multinacionales hablarán un lenguaje único. Sin duda, las sociedades cotizadas en los mercados internacionales, los participantes en esos mercados y todos cuantos vivimos en contacto con la información contable estamos de enhorabuena.

02 janeiro 2008

Rir é o melhor remédio

CARDÁPIO CANIBAL
Viajando por uma região de canibais, o antropólogo chega a uma lanchonetezinha escondida no meio da selva.

O cardápio chama atenção:

Missionário frito = R$ 30,00
Guia de safári ao molho pardo = R$ 25,00
Político brasileiro ao forno = R$ 275,00

Intrigado com a disparidade de preços, ele pergunta ao dono da espelunca a razão pela qual "político ao forno" era um prato tão caro.

- Além de ser muito difícil de ser caçado e levar horas e horas cozinhando, o senhor por acaso já tentou limpar um deles ?

Enviado por Matias

Desempenho em 2007

Este blog encerra 2007 com 1.679 postagens. Isto representa cerca de 4,6 postagem por dia. Foram 14.119 visitas e 25188 pageviews. O tempo médio gasto pelo visitante foi de 1 minuto e 49 segundos. 121 visitantes passaram pela página mais de 200 vezes. Isto indica que existe um pequeno número de leitores fiéis. Grato a todos.

Espero que os leitores habituais indiquem o blog para um colega ou amigo.

Aproveito para comunicar que nos próximos dias, por motivo de viagem pessoal, a postagem pode-se tornar inconstante.

Contabilidade como Surpresa

Para a CFO Magazine a contabilidade foi o destaque do ano. A revista questiona o prazo para implantação da IFRS ; questiona se o LIFO (último a entrar, primeiro a sair) poderá ser adotado algum dia na Europa; e discute a questão da consistência da IFRS.

Candidatos ao Doutorado

O segundo programa de doutorado em Contabilidade, do qual faço parte, teve, na sua primeira seleção, a inscrição de 30 candidatos para 8 vagas. Apesar das "pedras" colocadas no caminho (um projeto com no mínimo 10 mil palavras, por exemplo, e a ênfase acadêmica do Programa), o número é interessante. Aqui uma notícia de que existe um excesso de demanda nos programas de PhD em contabilidade.

Links

1. O Modelo SWOT, muito usado em administração, pode estar errado

2. Accounting is not boring

3. Google Earth mostra a poluição

Ranking da Produção Científica no Brasil

Na área de administração e contabilidade, as melhores instituições em termos de produção científica são:

1. FEA-USP
2. FGV-EAESP
3. UFRGS
4. UFBA
5. FGV-EBAPE

Fonte: WOOD Jr. Thomas; CHUEKE, Gabriel. Ranking de Produção Científica em Administração de Empresas no Brasil

É bem verdade que existe um problema de corte (somente alguns poucos periódicos foram analisados), mas o resultado reflete aproximadamente a realidade.

Enquanto isto, nos Estados Unidos, os períodos com maior impacto são:MIS Quarterly (Fator de impacto = 4.978. Quanto maior, mais importante é o periódico) e Academy of Management Review (fator = 4.254). Fonte Aqui

Crescimento econômico e poluição

Nos últimos trinta anos, enquanto o valor real da produção de manufatura nos Estados Unidos aumentou mais de 70%, o total de ar poluído emitido pelas indústrias norte-americanas declinou substancialmente, em 58% para a soma dos quatro mais comuns poluidores do ar.

Uma explicação (...) é que graças ao livre comércio, os Estados Unidos agora importam produtos poluentes que eram produzidos domesticamente, e concentram em produzir internamente produtos com menos possibilidade de incorrer em custos ambientais. É claro, existe uma explicação alternativa: graças a melhoria tecnológica (...) as indústrias dos Estados Unidos podem agora produzir mais usando menos poluição.

(...) Aumento nas importações de produtos poluentes representa 70% do declínio da poluição (...)

Clique aqui para ler mais

01 janeiro 2008

Lei aprovada e assinada (mas com veto)

Presidente Lula sanciona nova Lei Contábil
Grandes empresas de capital fechado também serão obrigadas a publicar balanço
Fábio Graner
O Estado de São Paulo -1/1/2008

ATUALIZAÇÃO - Nova lei vai permitir atrair investimentos, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a nova Lei Contábil, aprovada em dezembro pelo Congresso Nacional após sete anos de tramitação. Com apenas um veto presidencial, a nova legislação, que atualiza uma lei de mais de 30 anos de idade e com origem no período ditatorial, introduz a contabilidade brasileira nos padrões internacionais, o que deve facilitar a entrada de investimentos estrangeiros no Brasil. Com a padronização de regras com o mercado internacional, diminui-se o chamado custo-Brasil, especialmente para o investidor externo, que tinha de criar departamentos exclusivos para preparar e analisar os balanços das empresas estabelecidas no País.

Pelas novas regras, os ativos e passivos das sociedades anônimas brasileiras serão registrados não mais pelos seus custos de aquisição, mas pelo valor a eles atribuído pelo mercado, o que garante mais realismo na análise das condições de solvência das companhias.

As empresas de capital aberto terão ainda de divulgar com regularidade demonstrações de fluxo de caixa e outra de valor adicionado, o que vai permitir aos investidores conhecerem melhor o fluxo de dinheiro na empresa e o quanto elas produziram de riqueza ao longo do ano.A renovada lei contábil obriga grandes empresas de capital fechado - que têm ativos totais acima de R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões -, que não têm ações negociadas em bolsa, a divulgarem seus balanços, o que aumenta a transparência na economia.

O veto presidencial ao projeto aprovado pelo Congresso foi feito no trecho que modificava o artigo 181 da Lei 6404/76, que define o que pode ser classificado como "Resultado de exercícios futuros". Esse conceito é utilizado para operações como o pagamento antecipado de um aluguel, que, no ano seguinte, será transformado em lucro da empresa.


Grifo meu

Imagem Bonita



O homem caminhando no espaço

Como nascem as idéias


Fonte Aqui

Importância da educação



Educação e PIB per capita

A figura diz tudo. A relação entre o número de anos na escola e o PIB é significativa. Fonte: Aqui

Desenho


Um desenho estranho

São Silvestre


Quenianos vencem a São Silvestre. A polêmica da bandeira, aqui

Instinto de sobrevivência

Para reduzir custos de produção e ganhar competitividade, empresários brasileiros têm procurado cada vez mais o exterior. A Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet) pesquisou esse movimento e com o resultado do trabalho está lançando o livro Internacionalização das Empresas Brasileiras.


Custo alto leva empresas a optar pela globalização - Fernando Nakagawa
O Estado de São Paulo -1/1/2008