19 dezembro 2007
Concentração nas Mineradoras
Uma reportagem do Wall Street Journal mostra a possibilidade de consolidação das mineradoras. Entre as vantagens apontadas pelo texto está a questão da concentração do poder político. Clique aqui também
Educação Brasileira
Dois gráficos sobre a educação brasileira (aqui e aqui) em duas edições da The Economist.
O primeiro, da edição de 15/12/2007 (Playground Harmony, p. 46) percebe-se a posição do Brasil diante dos países da América Latina e da OECD. A segunda parte do gráfico é também interessante e recebeu pouca atenção da imprensa: mostra a variância entre escolas e dentro das escolas. A primeira informação (variância entre escolas) é interessante já que reflete a desigualdade do ensino: aqueles que têm condições de pagar uma boa escola para seu filho provavelmente terá um desempenho melhor daqueles onde a escola não é adequada. A desigualdade no Brasil é elevada, acima da média da OECD e só não é pior que a desigualdade da Argentina e Chile.
Acredito que o objetivo das políticas públicas na educação seria não somente elevar o nível geral da qualidade do ensino, mas também reduzir esta desigualdade.
O segundo gráfico possui a mesma informação que o primeiro gráfico, mas agora enfatizando os países ricos.
O primeiro, da edição de 15/12/2007 (Playground Harmony, p. 46) percebe-se a posição do Brasil diante dos países da América Latina e da OECD. A segunda parte do gráfico é também interessante e recebeu pouca atenção da imprensa: mostra a variância entre escolas e dentro das escolas. A primeira informação (variância entre escolas) é interessante já que reflete a desigualdade do ensino: aqueles que têm condições de pagar uma boa escola para seu filho provavelmente terá um desempenho melhor daqueles onde a escola não é adequada. A desigualdade no Brasil é elevada, acima da média da OECD e só não é pior que a desigualdade da Argentina e Chile.
Acredito que o objetivo das políticas públicas na educação seria não somente elevar o nível geral da qualidade do ensino, mas também reduzir esta desigualdade.
O segundo gráfico possui a mesma informação que o primeiro gráfico, mas agora enfatizando os países ricos.
IFRS nos Estados Unidos
Sobre a adoção de normas internacionais de contabilidade pelos Estados Unidos veja o seguinte comentário de Jack Ciesielski, do sítio Accounting Observer:
"IFRS (normas internacionais de contabilidade, do Iasb) é mais simples de aplicar pois contém menos detalhes (...) Existem uma série de obstáculos: o sistema contábil norte-americano é mais rico e complexo do que o IFRS, e a adaptação ao IFRS será mais difícil. Existe um sistema de regulação bancária, baseada nas normas norte-americanas e padrões de auditoria, baseado nestas normas também. Existe o treinamento de contadores, que estão "treinados" nas normas norte-americanas."
Fasb
Conforme postagem anterior, o Fasb pretende reduzir o número de membros do seu board. Clique aqui para ler mais
Quem explica? Parte 2
A solução do Quem explica é a seguinte:
a) Situação original => Um passivo de $450 e zero de dinheiro
b) Toma empresatado => Passivo de 450 + 500 e Caixa de 500
c) Paga Casas Bahia => Passivo = $500 e Caixa = 50
d) Paga $20 a cada amigo => Passivo = $480 e Caixa = 30
Sua dívida líquida é de R$450, a mesma dívida que você tinha no início da brincadeira. Ou seja, você não melhorou nem piorou. Basta aplicar as Partidas Dobradas.
a) Situação original => Um passivo de $450 e zero de dinheiro
b) Toma empresatado => Passivo de 450 + 500 e Caixa de 500
c) Paga Casas Bahia => Passivo = $500 e Caixa = 50
d) Paga $20 a cada amigo => Passivo = $480 e Caixa = 30
Sua dívida líquida é de R$450, a mesma dívida que você tinha no início da brincadeira. Ou seja, você não melhorou nem piorou. Basta aplicar as Partidas Dobradas.
18 dezembro 2007
Quem explica?
Recebi o seguinte e-mail:
Apresentarei a solução mais tarde. Mas tente usar as partidas dobradas...
Imagine que eu tenha um dívida de R$450 nas Casas Bahia, porém não tenho dinheiro para quitá-la. O que eu faço então?
Procuro dois amigos e peço emprestado R$250 a cada um e fico com R$500.
Vou até as Casas Bahia e quito minha dívida de R$450 e me sobram R$50.
Vou até a minha casa e deixo lá R$30. E levo R$20 comigo.
Dirijo-me aos dois amigos e devolvo R$10 a cada, e assim fico devendo R$240 a cada um deles.
R$240 + R$240 é igual a R$480. Mas em casa tenho R$30, que somados perfazem R$510.
Então eu ganhei R$10 nesta brincadeira?
Apresentarei a solução mais tarde. Mas tente usar as partidas dobradas...
Compras no Natal
Um artigo da New Yorker comenta sobre compras no Natal. E a facilidade como somos enganados é ilustrada por um exemplo de Finanças Comportamentais:
Pessoas são questionadas se preferem um microondas de $110 feito pela Emerson ou um de $180 da Panasonic. O resultado mostrou que 43% preferem a Panasonic. Quando um novo modelo da Panasonic, que custa $200, é incluído na pesquisa, as pessoas mudam: 60% querem o microondas de $180.
Pessoas são questionadas se preferem um microondas de $110 feito pela Emerson ou um de $180 da Panasonic. O resultado mostrou que 43% preferem a Panasonic. Quando um novo modelo da Panasonic, que custa $200, é incluído na pesquisa, as pessoas mudam: 60% querem o microondas de $180.
Eugene Fama
Em blog anterior, destaquei uma frase de uma entrevista de Eugene Fama. Entretanto, a entrevista comenta outros assuntos interessantes, inclusive os próprios trabalhos deste pesquisador da área de finanças. Tenho lido muitos blogs, de outros endereços que fazem parte do meu Reader, sobre a entrevista. Este aqui comenta sobre o que Fama falou sobre a remuneração de executivos.
Final de Ano e Notas
Final de semestre, nós, professores, temos a tarefa de "premiar" os alunos com as notas. Uma piada de humor negro comum é fazer este trabalho jogando os trabalhos para o alto e a nota sendo distribuída pela aleatoriedade do resultado. Aqui, neste endereço, o método é explicado com detalhes.
Quando, no início de minha carreira acadêmica, escutava estas histórias, achava que eram invenções. Esta pesquisa parece comprovar que talvez não seja.
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