Translate

02 maio 2007

Para ser rico é preciso ser esperto?

Não, é a resposta de pesquisas realizadas com diferentes pessoas, que não encontraram correlação entre a riqueza e o QI. Inteligência não explicaria a riqueza, e aqueles que não são inteligentes deveriam pensar que podem ser ricos.

Além disto, segundo o blog do Wall Street Journal riqueza e renda não são medidas iguais. Alguém pode ter uma grande renda (Michael Jackson, por exemplo), mas ter uma riqueza acumulada pequena, pois não sabe economizar. Ou o contrário.

ABN: continua a novela

Notícia da EFE informa que o fundo The Children's Investment (TCI), que possui de 2 a 3% da ABN Amro, pediu ao presidente do banco a destituição imediata do conselheiro delegado por não ter agido de má fé no processo de venda do ABN.

Os acionistas minoritários sabem que a proposta do consórcio Santander, RBS e Fortis é mais interessante que a do Barclays. (clique aqui)

Executivo da BP renuncia após escândalo

Notícia da Agência EFE

Perjúrio sobre caso homossexual derruba CEO da British Petroleum

Londres, 2 mai (EFE).- John Browne, diretor-executivo da British Petroleum, renunciou ao seu cargo, após a revelação de que ele mentiu sob juramento quando prestava depoimento a um tribunal sobre uma relação homossexual com um jovem canadense, num caso que encerra uma das carreiras brilhantes do mundo empresarial britânico.

O Barão Browne de Madingley, de 59 anos, membro da Câmara dos Lordes desde 2001, era considerado o símbolo do empresário inteligente e audaz, capaz de reestruturar uma empresa que sofria de diversos problemas para fazer dela uma potência global no setor petroleiro.

(...) Browne se viu obrigado a renunciar quando ficou demonstrado que ele mentiu a um tribunal sobre o lugar em que conheceu seu amante, Jeff Chevalier. Além disso, utilizou recursos e pessoal da BP para ajudar o jovem a montar sua própria empresa no setor da telefonia celular. Com o fim da relação, tentou destruir a reputação do ex-parceiro, a quem chamou de drogado e alcoólatra.

(...) Lorde Browne renunciou seis horas depois de os juízes da Câmara dos Lordes rejeitarem sua tentativa de impedir o jornal "The Mail on Sunday" de publicar detalhes de seus quatro anos de relação com Chevalier. Mas negou as acusações de "conduta imprópria" na BP.

Browne foi nomeado membro da Câmara dos Lordes em 2001 e mantém excelentes relações com muitos dirigentes do Partido Trabalhista. Alguns críticos chegam a chamar a BP de "Blair Petroleum".

O dominical "The Mail on Sunday" defendeu ontem à noite a sua decisão de publicar as revelações sobre a vida privada do empresário. A alegação é de que se trata de "informação econômica com temas de grande importância para os acionistas e empregados da BP".

"Lorde Browne tentou impedir a publicação da informação argumentando ao Alto Tribunal que, como a fonte era seu ex-namorado, a notícia violava seu direito à intimidade segundo a lei de direitos humanos", acrescenta o jornal em comunicado.


Clique aqui para ler mais

Aquisição da Altadis pela Imperial

Uma confusão numa operação de aquisição no setor de tabaco europeu. A empresa Imperial Tobacco, inglesa, acusou a Altadis, franco-espanhola, de privilegiar um concorrente na sua aquisição com informações da sua contabilidade.

A Imperial está solicitando ter acesso a contabilidade da Altadis. Somente após conhecer informações da contabilidade da Altadis, a Imperial deverá fazer uma oferta.

Uma árvore custa R$25,80

Depois da avaliação das árvores (clique aqui) a prefeitura de São Paulo criou um programa para aumentar o número de árvores na cidade. Irá pagar R$25,80 por muda plantada na cidade em calçadas e passeios públicos. Notícia do Estado de S. Paulo (2/05/2007, p. C3)

01 maio 2007

A morte do Aral

O Mar de Aral é um mar interior da Ásia, situado entre o Cazaquistão e o Uzbequistão ao sul.

Em 1960, ele cobria 68 000 km², sendo o 4º maior lago do mundo. Em 2000, sua superfície já estava dividida por dois. A separação entre o Pequeno mar ao norte e o Grande mar ao sul data de 1989. A evolução atual prediz o desaparecimento total do segundo por volta de 2025.

Abaixo, a foto do Aral em 1983.




A diminuição do volume de água no Mar de Aral é considerado um dos maiores desastres ambientais e humanos da história.

Recebendo água de dois rios, o Amu Dária e o Sir Dária, o Mar de Aral vem secando progressivamente há quarenta anos. As nascentes dos dois rios é nas altas montanhas que fazem parte do sistema do Himalaia e que distanciam cerca de 1.000 km da foz. Durante toda esta extensão, sucessivas drenagens feitas pelo governo soviético nas repúblicas da Ásia Central a partir de 1920 fizeram com que o fluxo dos rios no mar diminuisse consideravelmente (90% de vazão no rio Sir Dária). As drenagens feitas com propósitos de irrigação de culturas de algodão no Uzbequistão, e arroz no Cazaquistão, em pleno deserto. Os fluxos acumulados em anos normais dos dois rios passaram de 60 km³; na década de 1950 a 38,5 km³; em 1970, 10 km³; em 1975 e 1,3 km³; em 1986. (...)

Atualmente, o nível do Mar de Aral baixou de 22 m desde 1960 e ele perdeu 60% da sua superfície. Seu volume passou de 1100 km³ a 650 km³ de 1960 a 1990. O litoral recuou mais de 80 km. Em 1990 mais de 90% das terras úmidas ao redor da região secaram.


Abaixo, a foto do Aral em 2003



Fonte do Texto: Wikipedia

Convergência em 2009?

Segundo o Chairman da SEC, Christopher Cox, os Estados Unidos e a Europa terão um único padrão de princípios contábeis geralmente aceitos (GAAP) em 2009. Esta declaração, feita no domingo, indica uma convergência mais rápida do que a esperada.

Palavra-chave

Do Wall Street Journal mostra o valor da palavra-chave num sítio de busca

Palavra-chave na Web vira custo alto para a imprensa
01/05/2007

Por Emily Steel
The Wall Street Journal

A imprensa costumava concorrer pelas melhores reportagens e fotografias. Hoje, porém, uma das concorrências mais ferozes está nas palavras que surgem entre os resultados da busca na internet relacionadas a uma grande notícia.

Com a maior importância da Web para jornais e TV, mais empresas buscam no marketing de busca um meio de aumentar o tráfego em seus sites. Elas fazem lances por palavras-chaves relacionadas a notícias e pagam cada vez que uma pessoa clica seu link.

A concorrência faz o preço das palavras-chave disparar. No dia do recente tiroteio numa universidade, o custo por clique de expressões como "Virginia Tech" chegou a US$ 5, antes de cair na semana seguinte para 6 ou 8 centavos de dólar.

Games: Previsão

Ainda sobre a previsão de quem deverá vencer a guerra dos novos consoles: Wii, 360 ou PS3?

Apesar do bom desempenho do Wii, alguns analistas ainda acreditam que o PS3 deverá vencer e dominar o mercado. Algumas previsões acreditam que a tecnologia BluRay será responsável pelo domínio do PS3.

O simExchange, uma ferramenta de predição de mercados para videogames acredita que o Wii será o líder da nova geração de jogos eletrônicos, com 62 milhões de unidades vendidas. Depois o Xbox 360, com 49 milhões, e o PS3, com 44 milhões. Esta previsão foi realizada antes do lançamento do PS3 na Europa, onde teve um bom desempenho. Mesmo assim, o simExchange acredita que o mercado será dominado pelo Wii (quase 40%).

Estas previsões são baseadas nos participantes do mercado acionário.

30 abril 2007

Links

1. Quem ganhou com a nova Varig?

2. Os acionistas do ABN estão perdendo 7 bilhões de euros

Grant Thornton

Há quinze dias a Grant Thornton fez uma operação de fusão no Canadá (clique aqui). A notícia agora é que a filial inglesa fechou a junção com a RSM Robson Rhodes para criar a 5a. maior empresa de contabiidade inglesa.

O nome a ser usado é Grant Thornton e a aquisição deverá terminar em julho.

Regras ou princípios

O Wall Street Journal discute na edição de 30/04 se, para contabilidade, é melhor regras ou "sentido" (What's Better In Accounting, Rules or 'Feel'? --- European 'Principles' May Get a Place Here, Yet Trickery Will Remain, de David Reilly)

Os regulamentos contábeis produzidos pelos órgãos normatizadores estão cada vez mais longos, sem que isto represente um aumento de qualidade. Uma alternativa, discutina na reportagem, é usar a interpretação.

As novas normas seriam princípios que seriam aplicados nas empresas conforme o sentimento da administração. Entretanto, esta possibilidade significa um maior espaço para julgamentos pessoais de cada empresa, o que poderia aumentar o grau de subjetividade da contabilidade financeira.

Para ler, em inglês, clique aqui

Morreu Otávio Frias

No jornal Valor, um perfil de Otávio Frias, da Folha de S. Paulo.

Na Comgás foi transferido para ser operador de umas complicadas máquinas de contabilidade, nas quais ninguém queria trabalhar. Foi promovido a chefe da seção, com 16 anos, e contratado depois pelo representante dessas máquinas em São Paulo, que ficou impressionado com sua habilidade. Em pouco tempo, era contratado pela Recebedoria de Rendas da Secretaria da Fazenda de São Paulo para trabalhar na contabilidade. Aos 22 anos era diretor da seção.

Procura-se um sucessor

O Wall Street Journal traz uma reportagem muito interessante sobre Warren Buffett e a busca de um sucessor. Apesar do conhecimento do Buffett em selecionar investimentos (clique aqui), existem dúvidas sobre o seu sucesso naquela que talvez seja a sua mais importante decisão de investimento.


Quer suceder a Buffett? Entre na fila
30/04/2007 - Por Karen Richardson - The Wall Street Journal

OMAHA, EUA — No mês passado, Warren Buffett publicou o anúncio dos anúncios de emprego: procuram-se candidatos a substituí-lo como diretor de investimentos da Berkshire Hathaway Inc.

Agora, os currículos estão chegando às pencas à sede da empresa, nesta cidade do Estado do Nebraska. E o processo está se mostrando tão pouco convencional quanto o próprio bilionário investidor. Entre os 600 e tantos candidatos até agora há um especialista em direito talmúdico que seleciona ações a partir de casa, um economista canadense que pratica ioga intensamente e até um menino de quatro anos.

"No final, vamos fazer isso como um American Idol" (a versão americana de Ídolos), brincou Buffett numa entrevista ao Wall Street Journal em seu modesto escritório, decorado com artigos de beisebol e fotos de velhos amigos. Num domingo recente, o investidor, de 76 anos, foi depois do almoço à Berkshire para ler relatórios anuais e abrir a correspondência, parte da qual foi destinada a uma pequena caixa em sua mesa etiquetada como "MUITO DIFÍCIL".

Apesar de todas as brincadeiras de Buffett, esta é uma busca importante, tanto para sua empresa, que tem um valor de mercado de US$ 168 bilhões, quanto para sua legião de admiradores. Durante décadas, as decisões financeiras de Buffett foram tema de conjecturas, análises e imitação. Por isso, ainda que Buffett diga estar em "excelente saúde" e não tenha planos de se aposentar em breve, a nomeação de um sucessor para a direção de investimentos indica para muitos o fim de uma era e um passo num território inexplorado.

Não será fácil ocupar o lugar de Buffett. Graças principalmente a sua lendária capacidade de selecionar ações, o "Oráculo de Omaha" é hoje o segundo homem mais rico do mundo, superado apenas por Bill Gates, da Microsoft Corp. Um investimento de US$ 1.000 em ações classe A da Berkshire Hathaway em 1965, depois que Buffett assumiu o controle, vale mais de US$ 7 milhões hoje.

É preciso ter "um temperamento peculiar" para ser um investidor que consistentemente busca oportunidades longe da multidão, diz Charlie Munger, 83 anos, o vice-presidente do conselho da Berkshire. Buffett diz que Munger, a quem conhece há mais de 40 anos, seria a "pessoa ideal" para o cargo — se ele fosse 30 anos mais jovem.

Em sua carta anual aos acionistas da Berkshire, de 1o de março, Buffett descreveu as virtudes que busca, como "capacidade de pensar de maneira independente, estabilidade emocional e um profundo conhecimento do comportamento humano e institucional".

Casa em ordem

Desde 1965, Buffett tem ocupado as funções de diretor de investimentos e diretor-presidente da Berkshire, sua holding. No momento, ele administra a maior parte da carteira de cerca de US$ 120 bilhões em ações, títulos de renda fixa e derivativos, que inclui participações em empresas como Coca-Cola Co. e American Express Co. A Berkshire também é dona diretamente de uma série de empresas, entre elas a empresa de laticínios International Dairy Queen Inc., a seguradora Geico, a distribuidora de energia MidAmerican Energy Holdings Co. e a resseguradora General Re.

O novo diretor de investimentos vai se concentrar em aplicações de carteira e deixar as grandes decisões para o sucessor de Buffett na presidência executiva. Em março de 2006, Buffett anunciou que o conselho havia identificado três candidatos para o cargo de diretor-presidente. Essas pessoas, cujos nomes não foram divulgados, foram escolhidas entre as dezenas de diretores que supervisionam as subsidiárias da Berkshire.

A busca de sucessores parece refletir um esforço maior do patriarca de pôr sua casa em ordem. Em junho, Buffett comprometeu 85% de sua participação na Berkshire, ou US$ 44 bilhões pela cotação atual, à Fundação Bill & Melinda Gates e a quatro organizações de caridade menores. Ele disse que deixaria o resto de seu dinheiro para caridade. Em agosto passado, ele voltou a se casar no dia de seu aniversário.

Buffett terá pouco para julgar os candidatos além das próprias palavras e históricos de investimento deles — e de seu instinto em relação a eles. Buffett diz ter confiança de que encontrará um ou talvez dois bons candidatos. Famoso por comprar empresas depois de curtas reuniões com os donos, Buffett se orgulha de ser capaz de entender rapidamente os outros. Apontando para três pilhas de pastas laminadas, notas rabiscadas e envelopes coloridos que carregam as esperanças de centenas de candidatos, ele diz: "Há um ali."

Com a ajuda de Munger, Buffett vai reduzir os atuais candidatos a umas 20 "possibilidades reais", diz ele, acrescentando que começará a ler as cartas para valer depois da assembléia geral ordinária da Berkshire, no próximo fim de semana. Desses 20, ele vai solicitar registros de investimento pessoal de pelo menos dez anos. Aí, depois de determinar se "o comportamento geral em relação à compra e venda de valores mobiliários é compatível" com a Berkshire, ele preencherá a vaga com uma ou duas pessoas. Ele planeja dar-lhes até US$ 10 bilhões para administrar até que seja a hora de assumirem a carteira toda. A idéia é pagar à pessoa uma certa porcentagem — 10%, digamos — de seu desempenho acima do índice S&P 500 em médias móveis de cinco anos.

Buffett diz que este não será um programa no qual ele vai servir de mentor. Ele diz que não está procurando alguém para ensinar, mas "alguém que já saiba como fazê-lo".

Muitos candidatos parecem não ter entendido isso. Há dezenas de cartas de estudantes, investidores profissionais e um surpreendente número de engenheiros e advogados que gostariam de ser aprendizes do mestre. "Eu lhe garanto", escreveu um estudante universitário de 20 anos, "que embora eu tenha pouca experiência, tenho muito potencial." Um advogado do Oregon recomendou seu filho de quatro anos, caracterizando-o como um "grande negociador" em questões de "tempo para dormir, mesadas, banhos etc".

Recrutadores de executivos são céticos em relação à busca de Buffett. Alguns dizem que sua exigência de ver os registros de investimento pessoal dos candidatos pode repelir os que prefeririam ser julgados pelo histórico de seus investimentos profissionais.

Mente promíscua

De fato, alguns dos nomes mais conhecidos do mundo da administração de recursos que expressaram publicamente admiração por Buffett estão ausentes nas cartas recebidas pela Berkshire.

Buffett reconhece que algumas pessoas, particularmente as que o conhecem pessoalmente, são tímidas demais ou ficam constrangidas em se candidatar. Ele diz que pode acabar procurando algumas delas.

Muitos outros, porém, levantaram as mãos. Quase todos alegam ter gostos modestos e vidas simples, espelhando a de Buffett. E, como ele, orgulham-se de não serem convencionais, ainda que sob o risco de parecerem idiossincráticos.

É o caso de Joseph Weiss, 40 anos, administrador de um fundo de ações de US$ 7 milhões que trabalha principalmente no porão de sua casa em Brooklyn, Nova York. "Trago uma mente de certa maneira virgem, ainda que silenciosamente promíscua", escreveu ele em sua carta. Ele se referia à falta de uma educação universitária convencional, algo que Buffett diz não o impressionar e não ser um requerimento para o cargo de diretor de investimento.

Em vez disso, Weiss tem dois diplomas no estudo do Talmud, os antigos textos hebraicos sobre as leis de Moisés. Weiss diz que sua educação talmúdica o ajuda a "conceitualizar e organizar as coisas".

28 abril 2007

27 abril 2007

Links

1. Marca

2. Bolívia quer ficar com refinaria

3. ABN: a briga não terminou

Manual para evitar vazamento

A Abrasca pretende lançar manual para evitar vazamento (Gazeta Mercantil, 27/04/2007)

São Paulo, 27 de Abril de 2007 - Projeto será a primeira missão de Antonio de Castro, o novo presidente da entidade. O diretor financeiro da Souza Cruz, Antonio Duarte Carvalho de Castro, foi eleito ontem para a presidência da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca)(...)

Segundo Castro, a governança corporativa e a sustentabilidade tem presença fundamental no trabalho da entidade. O primeiro projeto de seu novo mandato na Abrasca será a elaboração de um manual com normas para as companhias evitarem vazamento de informações. O manual deve estar pronto no final de maio.

"A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem agido muito bem nos casos de vazamento ocorridos até agora (o mais estrondoso foi o da venda do grupo Ipiranga). Apesar disso, é necessário criar um conjunto de práticas contra o vazamento", afirmou Castro. Ainda no capítulo informação, a Abrasca vai continuar perseguindo o princípio da transparência no estilo das companhias na sua prestação de contas e divulgação de fatos relevantes ao mercado, acrescentou. (Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Lucia Rebouças)

Sox é problemática?

Permanece a discussão se a lei Sarbanes-Oxley (Sarbox ou Sox) é prejudicial ou não aos negócios. A Gazeta Mercantil de 26/04/2007 afirma que a Sox possui problemas na área de tecnologia:

Adaptação à Sox esbarra em dificuldades na área de tecnologia

São Paulo, 26 de Abril de 2007 - As empresas brasileiras que negociam ADR (recibos de ações) nos Estados Unidos passaram com facilidade pela fase de diagnóstico e identificação dos procedimentos e controles internos necessários para adaptação as exigências da mais rigorosa lei de governança corporativa atualmente em vigor, a Sarbanes-Oxley (Sox). (...)

Os principais problemas estão na integração e acesso a informações da companhia, atualização da base de dados, desenvolvimento de sistemas e contratação de terceiros. Segundo Gonsales, a informação é um dos capítulos fundamentais para a Sox. As empresas têm encontrado dificuldades em conseguir controles para garantir a integridade da informação quando ela passa de um sistema para outro, diz.

(...) Outro ponto crítico é a subcontratação de terceiros. A Sox exige que, nesses casos, os subcontratados também tenham controles internos. Nesse caso o dilema é distinguir o que é mais adequado para a empresa: procurar parceiros que já tenham os controles - o que não é fácil já que se trata de empresas que precisam estar ok com a Sox -; ou impor seus controles a eles.

Já no desenvolvimento de sistemas o maior problema é testar todos os novos sistemas antes de colocá-lo no ar, sem comprometer a operação da companhia, acrescenta.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Lucia Rebouças)


Já o Wall Street Journal (clique aqui) acredita que o mercado norte-americano ainda é interessante. Esta conclusão tem por base estudos acadêmicos.

Um deles concluiu que a SOX não aumentou o apelo pelo mercado londrino. E que os investidores estrangeiros ainda pagam um prêmio para ter suas ações listadas nos Estados Unidos, o que não ocorre em Londres. Este trabalho foi realizado por Andrew Karolyi e René Stulz, dois autores conceituados da área de finanças.

De qualquer forma, a SEC (Securities and Exchange Commission) está procurando fazer o mercado mais flexível. Um exemplo é a recente possibilidade de empresas usarem os padrões do IASB (clique aqui)

26 abril 2007

Liberdade Contábil

La SEC proclama la libertad contable
Juan Llobell - 26/04/2007
Expansión

El órgano regulador propone que tanto las firmas foráneas, como las estadounidenses, puedan aplicar las normas internacionales.

La Comisión de Valores de Estados Unidos (SEC) parece decidida a hacer la vida más fácil a las empresas extranjeras que cotizan en Estados Unidos. O, lo que es lo mismo, quiere impedir que muchas de ellas plieguen -o piensen en plegar- velas. El órgano regulador bursátil dijo ayer que propondrá que las compañías internacionales puedan presentar sus estados financieros con las reglas de contabilidad internacional -conocidas como Ifrs o Niif-. Es decir, las firmas podrían ahorrarse el costoso y enrevesado proceso de verter la información financiera a las normas contables norteamericanas -denominadas Gaap-. Los europeos han solicitado insistentemente el fin de esta dualidad metodológica y 2009 es la fecha límite para eliminarla. Paralelamente, la SEC también sopesará la posibilidad de que las empresas estadounidenses puedan aplicar las reglas de contabilidad internacionales. De este modo, muchas multinacionales de la primera economía mundial podrían servirse de unos parámetros globales que utilizarían sus filiales regionales y que facilitarían las comparaciones más homogéneas.

La medida, curiosamente, se produce semanas después de que el órgano regulador anunciase que suavizará las reglas que impiden a las empresas foráneas retirarse del país si lo consideran oportuno. Ayer, British Airways dijo que dejará de cotizar en los mercados de capitales estadounidenses, aduciendo -como el resto de firmas que pretenden abandonar la superpotencia- la pesada losa de los costes. En la actualidad, las autoridades políticas y empresariales de Estados Unidos están tomando conciencia de la pérdida de competitividad del país por el asfixiante y oneroso corsé jurídico de la Ley Sarbanes-Oxley, aprobada en 2002 para poner coto a los escándalos de la era postEnron.

Pros y contras

A partir del verano, el órgano capitaneado por Christopher Cox solicitará opiniones para sopesar los pros y los contras de la propuesta y estudiar cuándo convendría que entrase en vigor. De eliminarse la regla de la armonización obligatoria, la contabilidad norteamericana -que está quedando al margen del proceso de convergencia mundial- podría encaminarse a su desaparición. En todo caso, Cox dice que eliminará "la obligación de homologación" en 2009, como está previsto en la hoja de ruta de la SEC esbozada en 2005, que busca la reciprocidad en el reconocimiento de la información financiera entre norteamericanos y europeos.

Las normas internacionales de contabilidad son obligatorias para los grupos cotizados en la Unión Europea desde 2005. El año 2009, sin embargo, queda demasiado lejos, sobre todo en un momento en el que Nueva York está perdiendo atractivo, en favor de otras plazas financieras como Londres o Hong Kong, menos costosas y mucho más profundas que en el pasado. El fin de la dualidad contable podría espolear las inversiones transatlánticas y devolver parte de la competitividad perdida a EEUU.

Recientemente, la SEC ha decidido que bastará con que menos de un 5% del volumen de negociación mundial se haga en territorio americano para que sea posible dejar de cotizar. Algunas compañías ya han anunciado su salida, entre ellas, Adecco y SGL. Hasta un 60% de las empresas europeas, entre ellas la escasa representación española, cumplen el nuevo requisito. No se espera, sin embargo, una huida masiva del tercio de 1.200 entidades foráneas registradas que cumplen con el criterio del 5%.

Los extranjeros se quejan del prohibitivo coste de cotizar en los parqués americanos, tras la irrupción de la polémica ley Sarbanes-Oxley. La norma, que buscaba frenar la histeria inversora tras los escándalos Enron y WorldCom, tiene en la sección 404 su punto más criticado. Ésta exige la evaluación del control interno financiero, que tiene que ser valorado, documentado y certificado por la dirección de la sociedad y auditado por el auditor de cuentas. El año pasado, las empresas norteamericanas gastaron cerca de 6.000 millones de dólares (4.417 millones de euros) en el cumplimiento de la Ley Sarbanes-Oxley. SGL, por ejemplo, dice que la aventura legal de cotizar le ha costado un desembolso adicional de 3 millones de euros.

La convergencia entre las normas del Consejo de Normas Internacionales de Contabilidad (Iasb) y las reglas norteamericanas es un proceso necesario para asegurar una mayor eficiencia económica y no confundir a los inversores, según los expertos. El resto de países industrializados y muchos en desarrollo -como Brasil, China o India- también han sabido ver las bondades de los estándares internacionales que ofrecen una mayor flexibilidad que los norteamericanos, al poner el acento en los principios generales y no en los detalles más minuciosos.

La SEC proclama la libertad contable (4233279) | Página p14


Venda do ABN

A venda do ABN aconteceu num período de grandes negociações. Entretanto, uma oferta agressiva indica que a venda ainda não está finalizada