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28 junho 2012

Mortalidade

O gráfico mostra a mudança na saúde da população nos últimos anos. Em 1990 1900 as pessoas morriam de pneumonia, tuberculose e infecções gastro-intestinais, nesta ordem. Em 2010, coração e câncer são as doenças que mais causam morte nos países desenvolvidos. A medicina evoluiu bastante em um século de história.

02 junho 2012

Mortes e Jenny McCarthy

Jenny McCarthy (foto ao lado) foi modelo da revista Playboy (1993) e já trabalhou no cinema e televisão. Entre suas atuações, filmes como "Pânico 3" e "Todo Mundo em Pânico 3" são suas atuações mais marcantes. Participou de séries como Two and a Half Man e Chuck.

Como celebridade, Jenny tem encabeçado uma campanha contra a vacinação desde 2007. Para ela, vacinas causam autismo. Este papel tem influenciado algumas mães em não vacinarem seus filhos.  Ela frequentemente participa de programas de televisão, onde defende estas ideias.

A ausência de vacinação tem aumentado o número de mortes evitáveis em algumas crianças.

Um endereço está fazendo uma contagem interessante: quantas mortes evitáveis Jenny foi "responsável". A contagem hoje está em 888 mortes. É bom destacar que o endereço destaca que Jenny não é diretamente responsável por cada doença evitável pela vacinação, mas como porta-voz não oficial da campanha contra a vacinação ela é indiretamente responsável por algumas das mortes.

24 dezembro 2011

Rir é o melhor remédio

Rir é o melhor remédio

Dizem que há muita sabedoria nos ditados populares. Esse é um bom exemplo. Todo mundo concorda que uma das melhores coisas na vida é dar umas belas gargalhadas. E em grupo melhor ainda, mesmo porque o riso é contagioso e um fator de agregação social. Todos nós já passamos por situações onde rimos às vezes até as lágrimas e muitas vezes não sabemos nem o porquê. A explicação biológica para a sensação de bem estar advinda do riso seria a liberação de neurotransmissores, em particular a endorfina. De acordo com um estudo recente publicado no Proceedings of The Royal Society, não é o prazer intelectual associado ao humor, mas sim o ato físico de dar risadas que seria o responsável por esse efeito. A pesquisa, realizada por Robert Dunbar junto com cientistas do Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos, comprovou que é quando damos gargalhadas que liberamos endorfinas, aquele mesmo neurotransmissor que liberamos durante o exercício físico, principalmente corridas de grande distância. Além da sensação de bem estar, um dos conhecidos efeitos da endorfina é também aumentar o limiar da dor.
Rir é o melhor remédio

Como saber se liberamos endorfinas?
As endorfinas são produzidas pelo sistema nervoso central (SNC), mas não é possível medi-las no sangue porque elas não atravessam a barreira hemato-encefálica (do cérebro para o sangue). Uma maneira indireta de analisar a liberação de endorfinas é através do seu papel anestésico, ou seja, medir o nosso limiar a dor. Essa propriedade pode ser muito potente. Não é raro ouvir casos de pessoas que sofreram uma fratura durante uma maratona ou perderam as unhas do pé e só perceberam depois da corrida. E foi isso que os pesquisadores avaliaram para concluir o que acontecia como consequência do ato de rir: a tolerância à dor antes e depois do experimento.


Como foi feita a pesquisa?
Sem entrar em muitos detalhes, os cientistas dividiram os voluntários em diferentes grupos que assistiam três tipos diferentes de vídeos: cômicos (tais como Os Simpsons, Friends, South Park ou de comediantes conhecidos), neutros (tais como histórias sobre treinamento de cães ou de golfinhos) e filmes positivos mas não cômicos (geralmente relacionados com a preservação da natureza). Todos os voluntários eram submetidos a um experimento (uma cinta de gelo em torno do braço) e media-se quanto tempo eram capazes de tolerar a dor. Como a tolerância à dor é muito individual, cada um dos participantes foi analisado antes e depois de assistir ao vídeo. E o resultado foi surpreendente. Os indivíduos que haviam visto os filmes cômicos e dado boas gargalhadas tinham aumentado significativamente a sua resistência à dor. Viva os Doutores da Alegria, aqueles profissionais fantásticos cujo papel é exatamente esse: provocar o riso em crianças doentes em hospitais.


Gargalhadas ao invés de exercicio físico?
Para os preguiçosos de plantão – que são contra qualquer tipo de exercicio aeróbico e não usufruem do prazer da endorfina – essa também é uma excelente alternativa. É claro que há outros benefícios associados à atividade física além da liberação desse neurotransmissor. Mas se você é daqueles que odeia se exercitar, junte uma turma de amigos bem humorados e dê umas boas gargalhadas. Aproveite suas férias e ria muito.

Mayana Zatz - Veja

27 julho 2011

Hábitos financeiros que fazem mal à saúde

Hábitos financeiros que fazem mal à saúde

Existem hábitos que prejudicam diretamente a saúde financeira da conta bancária e ainda da saúde do seu corpo. Comer fora de casa com frequência é exemplo de hábito que pode, além de belo rombo no orçamento, trazer sérias consequências para a saúde. Existem, no entanto, outros gastos que podem impactar negativamente na saúde, mental e física, de uma pessoa. Em reportagem sobre o assunto, o Moneywatch.com conversou com especialistas da área da saúde e listou 9 hábitos financeiros que são prejudiciais à saúde de qualquer pessoa e deu soluções de como contornar o problema sem ter que parar no pronto-socorro ou no divã do analista.

1. Ter dívida no cartão de crédito
Problemas no casamento? Saiba que o tamanho da dívida que carrega no cheque especial pode ser a grande culpada por isso. Uma pesquisa conduzida na Inglaterra, por uma entidade de aconselhamento aos consumidores, revelou que 37% dos participantes citaram “dívidas” como cartão de crédito, pelos problemas nos relacionamento. [...]

2. Guardar recibos e comprovantes na carteira
Notas de dinheiro são sujas e cheias de germes. E sabe quem pode ser a grande fonte de contaminação? Um estudo encontrou evidências de que recibos e comprovantes detém altos níveis de uma substância chamada de BPA, bisfenol A, uma substância química que está ligada a doenças do coração, câncer e infertilidade. O BPA pode migrar dos recibos para as notas, e das notas diretamente para a pele de quem estiver com ela em mãos. Guarde todos os recibos em um envelope, longe do dinheiro. E sempre lave as mãos depois de manipular tanto o dinheiro quanto os comprovantes de compras.

3. Comprar embalagens tamanho “família”
Embalagens enormes podem significar aumento de peso na balança, segundo Brian Wansik, autor do livro "Why We Eat More Than We Think?" (Por que comemos mais do que imaginamos?). Em um dos estudos citados na obra, participantes que se serviram diretamente de embalagens tamanho família comeram até 25% a mais. “Você pode até economizar mais dinheiro ao comprar pacotes maiores. No entanto, pode comer mais que o necessário”, explica o autor. Nunca coma direto da embalagem e tente controlar suas porções sempre servindo em pratos menores. Mantenha pequenas porções do produto em embalagens de tamanho menor.

4. Comprar guloseimas com cartão de crédito
Quem paga a conta do supermercado com cartão de crédito tem maiores chances de colocar no carrinho comidas pouco saudáveis como biscoitos, chocolates e congelados. “As pessoas são menos racionais com as compras quando pagam com cartão de crédito”, diz Kit Yarrow, professora de psicologia e marketing da Golden Gate University. [...]

5. Ganhar pouco
Ter dinheiro diminui as chances de um ataque cardíaco ou doença no coração, pelo menos nas mulheres. Um estudo acompanhou um grupo de mulheres durante cinco anos e percebeu que aquelas com renda acima 100.000 dólares estavam livres de doenças no coração ao contrário de 78% das mulheres com renda inferior a 20.000 dólares. E o que o dinheiro pode comprar? Melhores serviços de saúde complementar. “Mulheres com renda baixa têm menos acesso a serviços de convênios de saúde e menos dinheiro para adquirir medicamentos para problemas cardíacos”, pontua Leslee Shaw, professora de medicina da Emory University. Mulheres com renda mais baixa não devem deixar de lado contratar um plano de saúde e podem aproveitar programas do governo que oferecem medicamentos a preços mais baixos ou mesmo gratuitos.

6. Ser pão duro na compra de presentes
Não participar do rateio do presente daquele colega de trabalho ou “esquecer” o aniversário do melhor amigo pode impactar diretamente na saúde mental de uma pessoa. Uma pesquisa da University of British Columbia revelou que pessoas que gastam mais com elas mesmas que com os outros, são menos felizes que aqueles que gastam. [...]

7. Habituée da mesa de jogos
Perder dinheiro em Las Vegas pode causar dores emocionais em quem tem de deixar as fichas na mesa. Um estudo registrou quais os níveis de atividade em uma região do cérebro humano conhecido como “corpo estriado”, e que é onde o sentimento de dor se manifesta, naqueles que perderam dinheiro na jogatina. E concluiu que a pessoa pode não sentir dores agudas no estômago quando perde, no entanto, perder dinheiro desencadeia sensações similares às da dor física. [...]

8. Gastar com bens materiais
Vários estudos já mostraram que pessoas que gastam com bens materiais, como artigos eletroeletrônicos ou artigos de luxo, são menos felizes que aqueles que optam por gastar em experiências como uma viagem, por exemplo. Mas é bom tomar cuidado, pois da mesma maneira, outros estudos revelam que experiências negativas, como serviços ruins em hotéis ou empresas aéreas, podem trazer sentimentos de insatisfação para a experiência. [...]

9. Viver em uma casa que custa mais do que se pode pagar
Com o estouro da bolha imobiliária nos Estados Unidos, percebeu-se um tempo depois que os impactos atingiram também, não apenas o bolso dos americanos, mas a sua saúde mental. Estudos revelaram que proprietários de casas com hipotecas mais caras do que podem bancar deram sinais de depressão grave, com sintomas de insônia e irritabilidade, por exemplo. “A crise das hipotecas também é uma crise de saúde”, escreveu Craig E. Pollack, líder de um grupo de pesquisas da Universidade da Pensilvânia e que entrevistou mais de 250 proprietários em todo o país. Caso esteja buscando uma casa para comprar, capriche o quanto puder no valor da entrada e financie o mínimo possível. Para a reportagem o ideal é que não se gaste mais de 30% da renda mensal para as parcelas.


Fonte: Gabriela Ruic, Exame.com

Postado por Isabel Sales. Indicado por Ednilto Tavares Júnior, a quem agradeço.

11 março 2010

Eficiência em Saúde

Este trabalho teve por objetivo levantar, medir e explicar as variações de desempenho dos Municípios Paulistas quanto à eficiência econômica na aplicação de recursos públicos nas ações de atenção básica à saúde em função do perfil de financiamento dos gastos gerais e específicos de tal área. A eficiência econômica reflete a capacidade de uma entidade obter máximos outputs ao menor custo e foi medida com o uso da técnica Data Envelopment Analysis (DEA): modelo em dois estágios. Por sua vez, a eficiência econômica é um dos parâmetros de avaliação de desempenho do setor público e é influenciada pela forma como os políticos e burocratas lidam com as restrições orçamentárias. Tais restrições podem ser mais suaves ou mais fortes em função do perfil de financiamento das políticas públicas, conforme determina a literatura sobre o federalismo fiscal. Para verificar a relação de dependência entre eficiência econômica e perfil de financiamento dos gastos com saúde foi usada a análise de regressão. Os resultados indicaram que seria possível aumentar, consideravelmente, a quantidade de serviços prestados à população sem a necessidade de novas dotações orçamentárias na maioria dos Municípios. Além disso, verificou-se que a maior proporção de idosos em uma jurisdição torna a prestação de serviços mais cara, o contrário acontecendo com maiores densidade populacional, grau de urbanização e escala dos estabelecimentos de saúde. E, principalmente, as transferências não-condicionais e sem contrapartida geram um efeito negativo no escore de eficiência, enquanto os repasses de recursos do Sistema Único de Saúde, tanto os não-vinculados quanto os vinculados, efeito positivo.

FLEXIBILIZAÇÃO DAS RESTRIÇÕES ORÇAMENTÁRIAS E EFICIÊNCIA ECONÔMICA DOS MUNICÍPIOS PAULISTAS: UMA AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE - Patrícia Siqueira Varela; Gilberto de Andrade Martins; Luiz Paulo Lopes Fávero - USP

27 novembro 2009

Teste #185

David Beckham, Michael Owen, Joe Cole, Brad Pitt, Angelina Jolie, Michael Jackson, Naomi Campbell & Denzel Washington. O que estas pessoas têm em comum?

Resposta do Anterior: Economia de escala. O elevado número de cirurgias, mesmo num procedimento delicado como a cirurgia coronária, permite uma substancial redução de custos. Fonte: aqui

21 setembro 2009

Turismo médico

A questão do turismo médico revela a possibilidade de redução nos custos pessoais com certos tipos de tratamento. Recentemente postamos sobre o assunto.

Alguns dados mostram como é vantajoso, para o doente, usar os serviços médicos de países do terceiro mundo. Uma ponte de safena custa, nos EUA, cerca de 144 mil dólares. Se o paciente desejar conhecer Costa Rica enquanto se recupera da operação gastará 25 mil dólares. Mas este valor é caro. Por menos da metade, 10 mil dólares, a operação pode ser realizada na Jordânia. Ou por 8,5 mil dólares na Índia.

Uma angioplastia sai por 57 mil nos EUA. Na Jordânia, dez por cento deste valor, ou 5 mil dólares.

A vantagem também é encontrada nas operações de plástica, como implante de seios. Nos EUA custam dez mil dólares. Na Colômbia, 2,6 mil.

Para tratamentos dentários a diferença é significativa: um implante dentário custa de dois a dez mil dólares nos EUA. Com $500 você paga este implante no México.

18 setembro 2009

Turismo Médico

O turismo médico é um setor de elevado crescimento no mundo. A facilidade dos deslocamento aéreo e o custo crescente da medicina em certos países incentivou, nos últimos anos, que pacientes de diversos países deslocassem em busca de um tratamento mais vantajoso.

Além disto, o turismo médico permite que o paciente tenha acesso a tratamentos que, de outra forma, não obteria no local onde vive.

Os países que mais "exportam" turistas que demandam tratamentos médicos são os EUA e a Inglaterra. O local do destino é geralmente escolhido em razão do custo e da qualidade do tratamento médico.

Este endereço recomenda diversos países para destino, inclusive o Brasil.

05 agosto 2009

Complexidade em Saúde

Este estudo parte da premissa de que hospitais com alto nível de complexidade incorrem em maiores custos quando comparados com hospitais com médio e baixo nível de complexidade. A lógica econômica que sustenta esse raciocínio é que a resolução de diagnósticos mais complexos exige mais investimentos tanto em ativos quanto na capacitação do seu corpo clínico e administrativo. Diante disso, este estudo teve como objetivo verificar se os preços dos serviços hospitalares praticados por hospitais privados junto à operadoras de planos de saúde seriam capazes de discriminar os hospitais de acordo com seu nível de complexidade (alto, médio e baixo). Foram coletados dados relativos a oito serviços em cinqüenta e quatro hospitais privados localizados na cidade de São Paulo. A amostra não é aleatória e foi obtida mediante a análise das faturas de 648 pacientes internados nesses hospitais no período de 2006 e 2007. A Análise Discriminante foi realizada e os resultados indicam que, para a amostra objeto deste estudo, os preços praticados pelos hospitais privados pelos serviços prestados junto a operadoras de planos de saúde não discriminam os hospitais de acordo com seu nível de complexidade, ou seja, há indícios de que, para a amostra selecionada, os planos de saúde não estejam atribuindo importância para o nível de complexidade dos hospitais privados no momento de pactuar os preços dos serviços.

Preços e Níveis de Complexidade dos Serviços Praticados por Hospitais Privados junto à Operadoras de Planos de Saúde - Reinaldo Rodrigues Camacho & Welington Rocha (Universidade de São Paulo)

Este trabalho foi apresentado no Congresso USP de Contabilidade. Os autores usaram efetivamente a análise fatorial, uma vez que existia multicolinearidade entre as variáveis. Depois do cálculo da análise fatorial, os dois fatores encontrados foram usados na análise discriminante.

Confesso que fiquei na dúvida quanto a forma como os níveis de complexidade (alta, média e baixa) foram quantificados (1; 0,5 e 0?, por exemplo).

Talvez o problema esteja na classificação de complexidade.

04 março 2009

Turismo hospitalar

Os custos elevados da medicina de alguns países deu origem ao turismo hospitalar. Neste caso o doente visita outro país e aproveita para fazer o tratamento. O turismo hospitalar é uma fonte de entrada de recursos em moeda forte para alguns países, mas pode sobrecarregar o sistema.

A seguir uma relação dos 10 melhores países em turismo hospitalar:

10. Lituânia
9 . Turquia
8 . Índia
7 . Israel
6 . Costa Rica
5 . Hungria
4 . Egito
3 . Africa do Sul
2 . Malasia
1 . Indonésia

13 janeiro 2009

Turismo saúde

O Brasil começa a entrar na rota dos turistas da saúde

(...) Os países que são destinos turísticos de saúde também têm criado incentivos tanto para facilitar a vinda dos pacientes como para os hospitais melhorarem seu padrão de atendimento. A Índia, por exemplo, permite a importação de equipamentos médicos de última geração sem barreiras burocráticas e criou um visto especial com permanência de um ano para os turistas-pacientes.
No Brasil, o turismo de saúde ainda é um segmento incipiente. Segundo dados do Ministério do Turismo, nos últimos três anos, 180 mil pacientes vieram realizar tratamentos médicos no País.(...)

(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 3) OTÍLIO FERREIRA FILHO* - Diretor comercial da Det Norske Veritas (DNV) Healthcare no Brasil ) - 13/01/2009

12 junho 2008

O que é melhor para o sono?

Segundo pesquisadores da Loughborough University. (ver aqui, em Naps vs. caffeine vs. more night sleep e aqui) a soneca de alguns poucos minutos é a melhor forma de passar o sono. O estudo comparou cafeína, sono pela manhã e um soneca de 20 minutos para verificar quanto tempo o voluntário demorava a dormir. Quem tinha optado pela "soneca" levou o dobro de tempo para conseguir dormir.

07 maio 2008

A questão da forma

A figura abaixo mostra a percentagem de pessoas em diferentes países que aceitam doar seus órgãos depois da morte. A diferença entre os quatro primeiros países e os seguintes é enorme. O que provoca essa diferença? Certamente não é o aspecto cultural, pois Dinamarca e Suécia possuem origens próximas e a diferença é substancial.



A razão da diferença está na forma como as pessoas comunicam para a saúde pública se são ou não são doadores. Nos quatro primeiros países a forma de comunicação é no sentido "opt-in", ou seja, se a pessoa não informar ao governo ela não será considerada doadora. Nos outros países a forma é "opt-out", onde o default é a doação. Ou seja, se a pessoa não informar nada, assume-se que ela é doadora.

Dan Ariely considera esse um exemplo de como pequenas mudanças podem trazer enormes efeitos sobre as pessoas. Por coincidência, Ariely comenta um trabalho de Slovic que pergunta qual a razão do impacto da morte de um bebê chamado Jessica enquanto 800 mil pessoas foram mortas em Darfur em cem dias e isso não trouxe impacto na opinião pública. (Parece com o drama da morte de Isabella, atualmente no Brasil).