Artigo sobre Dan (Previsivelmente Irracional) Ariely na Forbes
Religião e o comportamento econômico
Bebês possuem senso de justiça e comportamento moral muito maior do que se imagina
Sobre débitos e créditos da vida real
A comida pintada por diversos artistas famosos ao longo do tempo, em quadros e murais que retratam a Última Ceia, desperta crescente interesse dos historiadores da alimentação. O estudo mais curioso foi divulgado no final de março, às vésperas da última Páscoa cristã, pela revista científica International Journal of Obesity, dos Estados Unidos. Os americanos Brian Wansink, diretor do laboratório de alimentos e marcas da Universidade de Cornell, e seu irmão Craig Wansink, professor de estudos religiosos da Universidade Wesleyan, da Virgínia, descobriram que o volume dos alimentos atribuídos à derradeira refeição de Jesus aumentou gradualmente entre os séculos 11 e 20. (...)
O Inflacionado Menu da Última Ceia – Dias Lopes – Estado de São Paulo – 6 de maio de 2010 – Caderno Paladar
Na Bíblia, Jesus nunca cometeu excessos na mesa. Pelo contrário, sua comida era frugal.
(...) As igrejas sempre foram consideradas tomadoras de baixo risco, dizem os credores. A coleta semanal geralmente é estável, mesmo durante recessões, e as igrejas em geral sentem um dever moral de pagar suas dívidas. A maioria das 335.000 igrejas dos EUA tem pouco ou nenhum endividamento imobiliário e ocupa imóveis quitados anos atrás.
Mas algumas igrejas, especialmente as não filiadas a denominações poderosas, se endividaram fortemente nos últimos anos para construir novas sedes ou expandi-las. O custo de construir esses imóveis de fé nos EUA aumentou de US$ 3,8 bilhões em 1993 para US$ 6,2 bilhões em 2007, segundo o Censo dos EUA. Agora, os fiéis estão perdendo os empregos e as economias.
Em 2005, a St. Andrew, a igreja leiloada em Easton, tomou US$ 850.000 emprestados para comprar um espaço muito maior que já pertencera a uma igreja católica. Construída em 1868, a nova igreja era grande demais para os 50 fiéis de Johnson.
Mas o sociável reverendo estava confiante de que a congregação e as doações iriam aumentar. Ele abordou imobiliárias, banqueiros e moradores endinheirados — alguns dos quais nem iam à sua igreja — e recebeu promessas de uns US$ 200.000.
Mas as despesas aumentaram demais. Havia ratos no porão e morcegos no campanário. Gastaram-se US$ 45.000 para eliminar uma infestação de mofo negro. Quando a igreja católica local começou a rezar a missa em espanhol, atraiu a maioria dos imigrantes que freqüentavam a St. Andrew. As doações semanais caíram de US$ 1.425 em 2005 para US$ 600, diz Johnson. E muita gente que tinha prometido colaborar com os US$ 200.000 voltou atrás sob o argumento de que precisava adiar as doações por causa da desvalorização da carteira de ações.
Em fevereiro, a igreja não tinha mais como pagar a prestação da hipoteca. (...)
Padre obrigado a restituir cinco mil euros
Teresa Cardoso
Jornal de Notícias - 12/5/2008
O ex-pároco de Aguiar da Beira, Carlos Sousa, terá de devolver à comissão fabriqueira local, até ao final deste mês, cerca de 4500 euros. Dinheiro que corresponde à diferença apurada nas contas dos últimos seis anos à frente daquela paróquia.
O sacerdote terá ainda de restituir alguns objectos, nomeadamente móveis e electrodomésticos, que retirou da casa paroquial de Aguiar da Beira quando, em Setembro do ano passado, foi suspenso das funções paroquiais que ali desempenhava.
A decisão da reposição de fundos e bens na paróquia de Aguiar da Beira foi revelada pelo bispo da diocese de Viseu, D. Ilídio Leandro, que há cerca de dois meses foi chamado a esclarecer denúncias de alegados desvios atribuídos ao sacerdote.
Após passar todos os livros da contabilidade a pente fino e de falar com várias pessoas e entidades de Aguiar da Beira, o prelado concluiu que havia algumas diferenças, na sua maioria relativas a pagamentos pela prestação de serviços religiosos correntes (missas, baptizados e casamentos(, embora o seu montante fique muito aquém dos milhares de euros alegadamente em falta.
Em Janeiro, quando chegou a Aguiar da Beira o novo pároco, a comissão fabriqueira, que se queixava de não ter acesso à maioria das operações financeiras por estarem "concentradas" nas mãos do padre Carlos Sousa, denunciou um desfasamento contabilístico que poderia atingir alguns milhares de euros. O inquérito confirmou apenas uma diferença residual.
O bispo da diocese admitiu já que o sacerdote terá cometido alguns erros nas contas, mas não o terá feito com maldade ou intuito de se apoderar dos bens de forma ilícita, disse, ontem, à Rádio Noar. Mesmo assim, D. Ilídio Leandro determinou a devolução dos valores apurados. Uma deliberação que o visado se comprometeu a respeitar.
O JN tentou ontem, sem sucesso, falar com o padre Carlos Sousa, a residir em Moselos, nos arredores de Viseu, que desde o início do processo garantiu não ter agido com intenção dolosa.
Durante a averiguação, e para que o ex-pároco pudesse viver um período de reflexão, D. Ilídio Leandro decidiu também suspender toda a sua actividade paroquial em Mões, Castro Daire. Esta decisão vigora até Setembro próximo.
El Derecho Canónico podría decidir otra controversia sobre las cuentas de la UCAM
La Verdad - 10/1/2008
Las cuentas de la Universidad Católica se han convertido en otra controversia, en paralelo, entre el obispo de la Diócesis de Cartagena y el presidente de la Fundación San Antonio. Hasta tal punto de que se podría iniciar un proceso canónico para respaldar la pretensión del Obispado de que José Luis Mendoza le informe sobre la contabilidad de la institución académica, cuya gestión está encomendada a la Fundación. Este último no atendió el primer requerimiento de monseñor Reig Plà para entregarle las cuentas, argumentando que la Diócesis está informada puntualmente cada año de la gestión económica a través de la memoria de la Universidad Católica. José Luis Mendoza señaló ayer, al ser preguntado por La Verdad, que no tenía conocimiento de que se hubiera abierto un proceso canónico sobre este asunto, sobre el que no quiso pronunciarse. Apuntó que «las relaciones con el Obispado son cordiales».
Un proceso canónico se abre en el seno de la Iglesia para dirimir cuestiones totalmente internas, que no tienen trascendencia civil. Es una figura recogida dentro del Derecho Procesal Canónico que tiene como objetivo resolver una duda. Los miembros del tribunal constituido al efecto tienen como finalidad adecuarse a la verdad objetiva. El proceso termina con una sentencia. La mayoría de casos que se dirimen están referidos a las nulidades matrimoniales. Ayer no fue posible conocer la opinión de la Diócesis al respecto. Otras fuentes conocedoras del caso apuntaron que dicho proceso se había iniciado a instancias del Obispado.